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AULA 3 AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA INSTITUCIONAL Profª Ana Paula Picheth 2 CONVERSA INICIAL Esta aula tem a intenção de aprofundar sobre um instrumento fundamental para o processo de diagnóstico psicopedagógico institucional, que é o cone invertido. O cone invertido é uma forma de análise que situa tecnicamente as observações e hipóteses sobre uma pessoa ou grupo enquanto realiza-se uma tarefa. Ele traz em seu conteúdo a possibilidade de evidenciar os movimentos aparentes e latentes do grupo em relação à tarefa principal que os reúne. Após o entendimento sobre como usar o cone invertido para diagnóstico operacional, seguiremos com as etapas práticas da avaliação, que sucedem a primeira entrevista, técnicas de observação e enquadramento (aula 2). CONTEXTUALIZANDO Quando o psicopedagogo se organiza para uma ação institucional, se depara com um momento inicial de entrevista, quando ouve sobre a queixa, a partir da qual pautará suas próximas ações. A queixa traz em si o sintoma de uma causa que pode estar vinculada a um ou mais aspectos de ordem funcional, de estrutura, de interação ou de conhecimento. Na técnica da observação temática e dinâmica, há elementos para subsidiar o olhar e as percepções em todo o processo avaliativo, definindo um enquadramento com a instituição, que garanta a efetividade de suas ações avaliativas e posteriormente de intervenção institucional. Antes de realizar a primeira ação diagnóstica, que gerará também o primeiro levantamento de hipóteses sobre os entraves que dificultam os bons resultados daquela instituição, é preciso dominar o conhecimento sobre o cone invertido, um instrumento que organiza as observações e hipóteses levantadas, trazendo informações relevantes que vão delimitar o diagnóstico que está sendo constituído. TEMA 1 – CONE INVERTIDO O teórico responsável pela criação dos estudos sobre grupos operativos foi Pichon Rivière. Segundo Rivière (2009), o processo grupal se caracteriza por uma dialética, na medida em que é permeado por contradições – a tarefa principal, aqui, é justamente analisar essas contradições. O autor utiliza uma representação para mostrar o movimento de estruturação, desestruturação e reestruturação de 3 um grupo, que é o cone invertido. O cone invertido é então esse instrumento que, por meio de uma representação gráfica, considera a análise de seis vetores de estudo articulados entre si e que possibilitam verificar os efeitos de uma mudança, objetivo de crescimento de todo grupo em tarefa. O cone invertido busca identificar os entraves que prejudicam o desenvolvimento da tarefa, para posteriormente levar os participantes a aprender a pensar e operar – isso é, desenvolver a capacidade de resolver contradições dialéticas, que são situações conflitantes que imobilizam o crescimento do grupo. Figura 1 – Cone invertido 1 Figura 2 – Cone invertido 2 4 O cone é um esquema constituído por vários vetores, na base dos quais se fundamenta a operação no interior do grupo. A partir da análise inter-relacional desses vetores, chega-se a uma avaliação da tarefa que o grupo realiza. A eleição do desenho do cone invertido se deve a que, em sua parte superior, estariam os conteúdos manifestos e, em sua parte inferior, a fantasia latente do grupo. Os vetores da esquerda apresentam uma característica cumulativa, o que indica que não é possível para um grupo ser eficaz na realização de uma tarefa se não tiver adquirido a capacidade de cooperar e de pertencer ao grupo. Os vetores da direita são indicadores qualitativos do grau de pertença, de cooperação e de eficácia. (Barbosa, 2010, p.166) Pichon propõe que o movimento de espiral é que vai fazer explícito o que é implícito, além de atuar ante medos básicos subjacentes, permitindo enfrentar o temor à mudança. TEMA 2 – PERTENÇA, FILIAÇÃO, PERTINÊNCIA E COOPERAÇÃO Quando um grupo se constitui, independentemente de sua finalidade, seus integrantes estão afiliados. Todo filiado busca uma aproximação com a tarefa, mesmo que como observador do processo de aprendizagem. Já a pertença indica um sentimento de fazer parte do grupo, de agir como uma pessoa importante nesse grupo para a realização da tarefa. Alguns indicativos de pertença podem ser o cumprimento ou não de combinados, a entrega de materiais, o pagamento de compromissos em dia, a organização de substituição em caso de faltas, entre outros. No momento de análise do comportamento de um grupo, é importante considerar que as expressões advindas de qualquer dos vetores do cone invertido vão revelar vínculos ainda a se estabelecer – vínculos negativos (limitadores da mudança) e vínculos positivos, que resultarão na mudança em prol dos objetivos da tarefa. Um exemplo que esclarece uma situação de não filiação é quando um aluno de uma escola não se sente apto para começar uma atividade esportiva, por exemplo, o basquete. Ele não se matricula na modalidade disponível na escola, mas vai assistir todos os treinos e joga sozinho nos intervalos em que a quadra está disponível. Ou seja, ele tenta a aproximação com a tarefa, mas ainda não se filiou ao grupo. 5 Para exemplificar a situação de pertença: quando um aluno do time de basquete não falta aula, chama os colegas para treinos extras e, se vai faltar, avisa a todos os envolvidos. Ele sente-se integrante da equipe. Agora, vejamos a ideia de cooperação: A cooperação aparece depois da pertença. Percebe-se a cooperação quando existe movimento em direção à realização da tarefa. Isto é, o indivíduo coopera com o grupo, para que caminhem numa mesma direção. Significa que o aprendiz disponibiliza suas competências e talentos em favor da realização da tarefa grupal. A cooperação, portanto, pressupõe a capacidade de se colocar no lugar do outro, podendo ser percebida quando cada integrante do grupo colabora com os demais de forma complementar, desempenhando papel específico atribuído pelo grupo e assumido pelo participante. (Barbosa, 2001, p. 195) Ainda usando o exemplo do basquete. Uma situação que ilustraria bem a cooperação seria quando um integrante não domina determinada técnica e outro colega o chama para treinos fora do horário com o intuito de ajudá-lo. Uma demonstração de não cooperação é o aluno que monopoliza a bola (o "fominha") e que critica e aponta o erro dos outros o tempo todo. Segundo Rivière o vetor de pertinência ou eficácia está relacionado às ideias de “utilidade e centralidade”: A eficácia do grupo é medida pela energia despendida para realizar a tarefa. O que significa se o resultado final se adequa aos objetivos planejados. Na pertinência ou eficácia observa-se além da energia utilizada, também a relação entre criatividade e produtividade do grupo. (Barbosa, 2001, p. 163) Um exemplo que demonstra o sentimento de pertinência e eficácia seria o bom resultado num campeonato de basquete entre turmas. Mesmo não sendo vencedor, tem eficácia a equipe que não somente quis vencer, mas a que se dedicou, se integrou e participou de um desejo grupal de vitória, de superação. A não pertinência ou eficácia se daria, nessa situação, caso o time entregasse o jogo a cada ponto adversário marcado, se não analisasse com o treinador novas estratégias ou se não as aplicasse na jogada, ou se facilitasse a perda das bolas, entre outras coisas. TEMA 3 – APRENDIZAGEM E COMUNICAÇÃO Pichon Riviére (2009) descreveu o vetor aprendizagem como o ato de conhecer a realidade, intencionando transformá-la. Para Pichon, aprender refere- se às relações sociais e aos papéis que representamos nessas relações, pois esse movimento promoverá de forma adequada, ou não, as transformações 6 esperadas pela aprendizagem. A aprendizagem pode ser observada em três fases: 1. A pré-tarefa é a fase anterior à realização da tarefa. Pode ser observadaquando um grupo aborda assuntos que não se relacionam diretamente com a atividade proposta, falando de temas desconexos e sem relação direta com a tarefa, evitando ou protelando sua execução. Na pré-tarefa, predominam os mecanismos de resistências à mudança; aqui, é latente a tentativa de iludir o medo e a perda (posição depressiva). Todos os mecanismos da pré-tarefa são dispositivos de segurança que tratam de salvaguardar o sujeito dos sentimentos de ambivalência e culpa relacionados à situação depressiva. 2. A tarefa é representada pela atividade propriamente dita, pelo “fazer”. É o momento em que as ansiedades e a emergência do grupo são trabalhadas para que a tarefa possa ser elaborada. Este processo de elaboração implica que o grupo está a caminho do seu projeto, ou seja, de seu propósito original. 3. O projeto de um grupo de aprendizagem aparece na forma de novos objetivos de aprendizagem que ultrapassam o momento presente. É a abertura para outras possibilidades e interesses no processo de aprender. Busca-se superar a situação de perda em razão da finalização do grupo e da consequente separação. Esse vetor relaciona-se “ao processo de comunicação, com a tríade emissor, mensagem e receptor. Com processo de codificação e decodificação de mensagens, que resultam em informação” (Rivière, 2009, p. 269). Há diversas maneiras de se estabelecer a comunicação entre os membros: De um para todos (líder); De todos para um (bode expiatório); Entre dois ou mais entre si, excluindo os demais (subgrupos); Entre todos mutuamente, sem se escutarem (caos); Entre todos, mas com escuta e respeito às intervenções de cada um (boa comunicação). A comunicação constitui basicamente o intercâmbio de informações entre membros do grupo. Para não haver obstáculos no entendimento das mensagens 7 de cada um, é importante que não haja “formação de ruídos” na comunicação, o que causaria dificuldades para enfrentar a tarefa. A existência de ruído na comunicação vai obrigando emissor e receptor a modificarem seu código, fato que pode levar à formação de subgrupos no interior de um mesmo grupo. A comunicação oral, identificada por Enrique Pichon com a fase oral estudada por Sigmund Freud, pode levar o grupo a uma relação de dependência, através da qual fica clara a comunicação de um que sabe para outros que não sabem e usufruem desse saber. Um exemplo seria o professor que procura sua coordenação correspondente para perguntar se o planejamento está sendo feito corretamente, a cada página/dia que escreve. A comunicação anal é aquela que denigre o outro, que humilha e desqualifica. Um exemplo é o diretor que chama a atenção de um funcionário em uma reunião com todos os integrantes da equipe. A comunicação fálica foi vista como aquela que impõe seu ponto de vista, quando não há espaço pra discussões. Um exemplo é o coordenador que decide por uma atividade específica durante um evento e, quando questionado por algum professor, o ameaça (direta ou indiretamente), dizendo que pode passar no RH se não estiver satisfeito. Na comunicação genital, é permitida a troca de opiniões e a alteração do rumo inicial do que foi comunicado. Um bom exemplo para explicitar essa comunicação é quando se está numa reunião pedagógica que visa decidir sobre o tema da Feira de Ciências e a coordenação dá sua sugestão e a embasa, mas diz que quer ouvir outras sugestões. TEMA 4 – TELE Tele é um conceito usado por Moreno na sociometria. Trata sobre o quanto um indivíduo sente-se motivado e disposto a trabalhar em grupo, e sobre as relações entre seus integrantes. O conceito foi ressignificado por Rivière (2009, p. 270): “para Teoria de Grupos Operativos, na qual tem relação com os vínculos afetivos estabelecidos pelos diferentes envolvidos no processo de aprendizagem”. Vínculo do aprendiz com o objeto de aprendizagem, com o coordenador da atividade ou tutor, como os demais participantes do grupo de aprendizagem. Quanto maior a vinculação afetiva entre os protagonistas do processo de aprender, maior será a disponibilidade de cooperação, de aceitação das diferenças e mais favorável é o clima para a aprendizagem. (Corrêa; Iahn, 2013) 8 Esse vetor refere-se ao clima relacional que permeia um grupo em diferentes momentos. É o vetor que revela o grau de empatia positiva ou negativa que acontece entre os integrantes do grupo. Quando num grupo há afastamento e aproximação entre as pessoas, isso não significa que a “indisposição” aparente tenha a ver com a pessoa presente. Muitas vezes o contexto real remete à recordação de outras pessoas e outras situações. Um exemplo que bem representa que a análise da tele pode sinalizar um impeditivo para a aprendizagem é um aluno cujo pai é autoritário, injusto e agressivo. Ao se deparar com algum coordenador ou professor de atitudes mais impositivas, que use o grito ou ameaça como forma de se impor, com certeza o aluno sentirá angústia, medo e insegurança – como o que sente com o pai. Esse contexto relacional se tornará um obstáculo para a aprendizagem. TEMA 5 – MUDANÇA Quando pensamos num grupo institucional, podemos vislumbrar constantes oportunidades de aprendizagem, que todos são convidados a experimentar a cada dia. Toda aprendizagem implica em deparar-se com uma situação nova, apresentada na forma de tema ou assunto desconhecido, vivência de um novo papel na vida pessoal, aluno desafiador, mudança de série de trabalho, nova formação continuada. O desconhecido desperta fantasias e inseguranças, desestabiliza, tira da zona de conforto e gera tensão. É a partir dessa tensão que se inicia um movimento de aprender e mudar, o que passa necessariamente por um processo de resistência, pois o grupo tentará sentir-se seguro e manter o equilíbrio. Segundo Pichon Rivière, a aprendizagem passa por três momentos vinculares: confusional, dissociado e integrado. Em cada momento vincular citado acima, há o surgimento de condutas de defesa, que se definem como medo à confusão, medo ao ataque e medo à perda. No momento confusional, o aprendente (aqui qualquer pessoa em condição de desenvolvimento e aprendizagem) se depara com algo que não domina, uma situação indiscriminada em que não ficam claros os limites do conhecido e não conhecido, da pessoa e do outro. As valências do positivo e negativo se misturam e ele não sabe o que fazer, acreditando que alguém ou algo precisará ajudá-lo. É um vínculo que gera conduta dependente e que é facilmente percebido quando um integrante do grupo não caminha em favor da tarefa sem fazer perguntas o 9 tempo todo, sem se retroalimentar das informações que busca, para sair da confusão. É o estágio que desencadeia o medo à confusão. No momento do aprender dissociado, o aprendente começa a delimitar sua compreensão com dados específicos. É quando as valências positivas e negativas começam a ser discriminadas. Percebe o que sabe e o que não sabe, se sabe mais ou menos que o outro. É um momento do aprender que gera condutas de proteção, por medo ao ataque. São muitas as condutas decorrentes desse estágio, que é também onde as pessoas mais ficam fixadas. Algumas condutas típicas dessa fase são evitação, medo, isolamento, mania de perseguição, sedução, histeria, obsessão. Os integrantes do grupo que, durante a realização de alguma tarefa, apresentarem essas condutas, revelam que saíram da confusão, compreenderam as polaridades e objetivos da tarefa final, mas precisam de apoio, de uma liderança operativa, para encarar o terceiro e último momento da aprendizagem, que é o momento integrativo. O momento de aprender integrado é quando o sujeito compreende que toda aquisição de aprendizagem é a aceitação do positivo e negativo do ato; é perder a referência do que dominava até então para incorporar uma nova ideia ou conhecimento. Essa sensaçãomuitas vezes impede o aprendiz de sair do vínculo dissociado, por medo à perda. É uma etapa que gera, mesmo que brevemente, condutas reflexivas e depressivas. Constatamos que a situação de aprendizagem criada por essa operatividade grupal gera nos sujeitos três ansiedades básicas: medo de confusão, medo de perda e medo de ataque. Esses medos coexistem e cooperam na operatividade do grupo, uma vez que mobilizam tipos de conduta em prol do alcance dos objetivos propostos. Não importa qual o tipo de grupo operativo, há sempre, sob uma tarefa, outra implícita que aponta para a ruptura, que decorre do esclarecimento das pautas estereotipadas que dificultam a aprendizagem e a comunicação, o que resulta em obstáculos frente a toda situação de progresso ou mudança. Pensando num trabalho psicopedagógico institucional, é relevante perceber que a transformação (a mudança, a melhoria e o crescimento) se cumpre nesses três momentos, por meio de um processo de esclarecimento que vai do explícito ao implícito. A unidade de trabalho que permite a realização de tal esclarecimento é integrada pelo existente (material trazido pelo grupo através de um membro qualquer, que nesse momento cumpre a função de porta-voz), pela 10 interpretação realizada pelo coordenador, líder ou copensor do grupo, e pelo novo emergente – conduta derivada da organização de elementos distintos que surgem como resposta a essa interpretação. Mudar exige ir além dos "medos". Conhecer como se dá esse movimento, nos integrantes do grupo e em seu funcionamento geral, mune o psicopedagogo de informações para o diagnóstico e principalmente para que seja possível partir para a ação posterior, de intervenção. FINALIZANDO Em um grupo, seja ele qual for, sempre haverá uma tarefa em comum a ser realizada. A tarefa é a trajetória que o grupo percorre para atingir seus objetivos; ela está relacionada ao modo como cada integrante interage a partir de suas próprias necessidades. Compartilhar essas necessidades, em torno dos objetivos comuns do grupo, pressupõe flexibilidade, descentramento e perspectiva de abertura para o novo. Quando o grupo aprende a problematizar as dificuldades que emergem no momento da realização de seus objetivos, podemos dizer que ele entrou em tarefa, pois a elaboração de um projeto comum já é possível, e assim o grupo pode passar a operar um projeto de mudanças. Cada integrante do grupo comparece com sua história pessoal consciente e inconsciente, isto é, com sua verticalidade. Na medida em que se constituem em grupo, passam a compartilhar necessidades em função de objetivos comuns, e assim criam uma nova história – a horizontalidade do grupo, que não é simplesmente a somatória de suas verticalidades, afinal há uma construção coletiva resultante da interação de aspectos de sua verticalidade, que hera uma história própria, inovadora, que dá ao grupo sua especificidade e identidade grupal. No trabalho com grupos, toda resistência à mudança se revela de maneira discreta e implícita. Esse “escondido” tem que vir à tona e ficar em evidência, para que o medo da perda e do ataque deixem de ser situações perigosas, que não podem ser vividas e superadas – enfim, para que ocorra a aprendizagem. É justamente a explicitação do implícito que faz o grupo caminhar em direção à tarefa, como no movimento de uma espiral dialética. A técnica de grupo operativo acarreta na presença e intervenção de um coordenador, que indaga e problematiza, estabelecendo articulações entre as falas e os integrantes, sempre direcionando o grupo para a tarefa comum. No caso 11 da instituição escolar, esse coordenador pode ser o psicopedagogo. Afinal, esse profissional é conhecedor dos obstáculos que influenciam a aprendizagem, das técnicas de observação e do cone invertido; poderá, então, dar início ao processo prático de diagnóstico institucional, que será apresentado na aula 4. LEITURA OBRIGATÓRIA Texto de abordagem teórica BARBOSA, L. M. S. Psicopedagogia em grupo, no grupo e com o grupo: para além da patologização. Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, v. 26, ed. 80, 2009. Disponível em: <http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/260/psicopedagogia-em- grupo--no-grupo-e-com-o-grupo--para-alem-da-patologizacao>. Acesso em: 24 ago. 2018. Texto de abordagem prática PSICOPEDAGOGIA Institucional: uma práxis em construção. Ppol, 2017. Disponível em: <https://www.psicopedagogia.com.br/index.php/opinioes/2825- psicopedagogia-institucional-uma-praxis-em-construcao>. Acesso em: 24 ago. 2018. 12 REFERÊNCIAS BARBOSA, L. M. S. A psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente, 2001. _____. (Org.). Intervenção psicopedagógica no espaço da clínica. Curitiba: IBPEX, 2010. BARBOSA, L. M. S.; CALBERG, S. O que são consignas? Contribuições para o fazer pedagógico e psicopedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2014. BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, prática e vivências. 4. ed. Campinas: Alínea, 2010. BLEGER, J. Psicologia da conduta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. CALBERG, S. Psicopedagogia: uma matriz do pensamento diagnóstico no âmbito clínico. Curitiba: InterSaberes, 2012. CORRÊA, L. B.; IAHN, L. F. Avaliação da aprendizagem em grupo na visão operativa: uma possibilidade para o processo de avaliação em EaD. CONGRESSO INTERNACIONAL ABED, 19., 2013, Salvador. Anais... Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/227.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2018. FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. FREIRE, M. Observação, registro e reflexão: instrumentos metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. GASPARIAN, M.C. A psicopedagogia institucional sistêmica. POLITY, E. (Org.). Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. São Paulo: Empório do Livro, 1998. GONÇALVES, C. S. Lições de Psicodrama: introdução ao pensamento de J. L. Moreno. São Paulo: Ágora, 1988. HALL, C.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. R. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2006. MAYER, C. O poder da transformação: dinâmica de grupo. Campinas: Papirus, 2007. MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Mestre Jou, 1999. 13 OLIVEIRA, M.A. C. Intervenção psicopedagógica na escola. 2. ed. Curitiba: Iesde, 2009. PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. São Paulo: Difusão, 1986. RIVIERE, H. P. O processo grupal. Tradução Marco Aurélio Fernandes Velloso e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. VISCA, J. Clínica psicopedagógica: a epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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