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Processo de reparo tecidual

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cicatrizaçã�
Após a lesão, a arquitetura e a função do
tecido é restaurada.
Existem dois tipos de reparo celular:
- Regeneração
Proliferação das células residuais (não
lesadas) e maturação das
células-tronco tesiduais.
Para lesões superficiais e com poucos
danos.
- Cicatrização
Deposição de tecido conjuntivo para
formar uma cicatriz.
Ocorre quando há lesão em tecido
conjuntivo, em que haja muito dano.
Começa em até 24 horas após o evento que o
desencadeia o processo de reparo. Migração de
fibroblastos e células endoteliais.
Do terceiro ao quinto dia, o tecido de
granulação especializado, característico do
reparo, já é evidente.
Proliferação celular
A forma de reparo dos tecidos é determinada,
em parte, por sua capacidade de proliferação
intrínseca. Com base nisso, os tecidos do
corpo são divididos em três grupos:
a) Tecidos lábeis ou instáveis
(continuamente se dividem). Exemplo:
células hematopoiéticas.
b) Tecidos estáveis (são capazes de se
dividir, mas somente em resposta)
c) Tecidos permanentes (não possui
capacidade de regeneração, atingiram
o ciclo celular). Exemplo: neurônios e
células do miocárdio.
No processo de reparo, há mediação de
diversos fatores, como os fatores de
crescimento e divisão.
● Fatores de crescimento se ligam a
proteínas de membrana das células
saudáveis e estimulam a divisão.
● Grau de destruição: quanto maior a
histólise, menor é a possibilidade de
regeneração e maior a de cicatrização.
● A lise do estroma dificulta a
regeneração, já que este funciona
como guia e suporte.
Vários tipos de células se proliferam durante o
repato tecidual. Elas incluem:
1) o tecido lesado remanescente
2) as células endoteliais vasculares
3) fibroblastos
Quanto maior a duração do processo
inflamatório, menor a possibilidade de
regeneração. A presença de infecção e/ou de
corpo estranho diminui as chances de
regeneração e inclusive complica a
cicatricação.
Regeneração
Ocorre em tecidos que conseguem substituir os
componentes danificados e retornar sua função
normal. Tem que haver a degradação do
microorganismo e e capacidade do tecido de se
dividir. Quem faz? Células que sobreviveram a
lesão e que conservaram sua capacidade de se
proliferar. Ex: pele, intestinos, fígado. Células
tronco dos tecidos podem contribuir para a
restauração tecidual (capacidade limitada).
Regeneração Hepática
Proliferação dos hepatócitos remanescentes e
repovoamento a partir das células
progenitoras. Em caso de hepactomia de até
90%, o fígado consegue se regenerar. Fatores
que participam: citocinas e fatores de
crescimento polipeptídico.
Célula lesionada libera citocinas como a IL-6
(primeira fase) e sofre influência do fator de
crescimento HGF e TGF-alfa. O TGF-Beta é
terminal.
Cicatrização
Ocorre quando o tecido não é capaz de se
restituir por completo. Se as estruturas de
suporte tecidual estiverem severamente
lesadas. Como ocorre o reparo? Deposição de
tecido conjuntivo fibroso. Fornece estabilidade
pro tecido funcionar.
Fibrose: Grandes áreas de deposição de
colágeno: pulmões, fígado, rins e outros
órgãos (após inflamação crônica) e no
miocárdio após necrose de infarto.
Etapas na formação de cicatriz:
1) Angiogênese
Formação de novos vasos sanguíneos
para trazer mais oxigênio e nutrientes
para que o reparo aconteça. Fatores de
crescimento e VEGF (fator de
crescimento do endotélio vascular)
2) Formação do tecido de granulação
Migração e proliferação dos
fibroblastos. Quando o macrófago M1
identifica que os neutrófilos
fagocitaram o que deveria ter sido
fagocitado, ele identifica que a
inflamação cessou. Logo, ele se
diferencia em macrófago do tipo M2 e
libera estímulos no tecido lesionado
para que os fibroblastos possam
chegar lá.
3) Remodelamento do tecido conjuntivo
(maturação e reorganização do tecido
conjuntivo).
Importância dos macrófagos:
Fagocitose, fornece fatores de crescimento,
secreta citocinas que estimulam a proliferação
de fibroblastos e a síntese e deposição de
tecido conjuntivo.
Cicatrização de 1° intenção (feridas limpas:
faca, tesoura, incisão, ocorre por aproximação
das bordas); 2° intenção (perda extensa de
tecido. ex: grandes feridas, ulcerações,
infartos).
Fatores que afetam a cicatrização:
Desnutrição, idade, uso de medicamentos,
diabete, deficiência de vitamina C, inflamação,
distúrbios de cicatrização, local e
vascularização.

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