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1 RESUMO PRIMEIRA PROVA MEP 1 - N1 – LAURA COSTA 
É descritivo. Estudos descritivos são fundamentais quando pouco sobre um determinado assunto é 
conhecido. 
• Um relato de caso engloba não mais do que 3 casos e uma série de casos compreende de 3 a 10 
casos. 
• Relatos são a observação detalhada de casos clínicos. 
 
• Se caracteriza pelo acompanhamento dos pacientes (expostos ou não expostos) ao longo do 
tempo. EXEMPLO: suponha uma pesquisa que tem como objetivo verificar a exposição passiva à 
fumaça de cigarro e a incidência de câncer de pulmão. Basicamente, a pesquisa começa pela seleção 
de uma amostra de indivíduos expostos ao fator de risco e de outra amostra equivalente de não 
expostos. Melhor forma de se avaliar a história natural da doença. 
• A questão básica a ser respondida em um estudo de coorte é, portanto, a identificação dos efeitos 
da exposição na incidência do evento de interesse 
• Ruim para avaliar doenças raras. 
 • No estudo de coorte podemos medir a incidência 
 • A incidência pode referir-se ao número de novos casos surgidos numa determinada população e num 
determinado intervalo de tempo. Também é expressa em proporção de novos casos surgidos numa 
determinada população e num determinado intervalo de tempo. Pode ser dito que a incidência reflete a 
força da morbidade ou da mortalidade (se o que está sendo medido é óbito). 
• PARTE DO RESULTADO e através de uma fonte vemos se aqueles dois grupos foram expostos ou não. 
 
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• O objetivo de estudos caso-controle é investigar a existência de possível associação causal entre a 
exposição aos fatores de risco e a doença de interesse. 
• Bom para avaliar doenças raras. Casos: indivíduos que tem a doença. Controles: indivíduos sem a 
doença de interesse. 
Envolve o sorteio, a randomização. 
➔ ENSAIO CLÍNICO: Os ensaios clínicos envolvem a pesquisa conduzida em seres humanos com o 
objetivo de descobrir ou confirmar os efeitos clínicos, farmacológicos e identificar qualquer evento 
adverso, bem como estudar como o medicamento em experimentação é absorvido, distribuído, 
metabolizado e excretado a fim de verificar sua segurança e eficácia. 
➔ FASES: Estudos de fase I procuram determinar até que dose uma droga pode ser administrada antes 
de ocorrer toxicidade inaceitável. Duram algumas semanas. A fase II tem como objetivo avaliar a 
eficácia terapêutica de um novo medicamento, avaliando, simultaneamente, a sua segurança e dura 
de semanas a meses. A fase III dura de meses a anos e compara os benefícios do novo medicamento 
com um medicamento padrão ou placebo. A fase IV permite estudar os riscos e os benefícios de um 
determinado medicamento ao longo de um maior período de tempo e num maior número de 
doentes do que em fases anteriores e dura anos. 
➔ VANTAGENS: a alocação aleatória neutraliza as prováveis influencias dos fatores de 
confundimento. 
➔ DESVANTAGENS: é caro e trabalhoso. 
A coleta do estudo é feita em um único espaço de tempo. 
É o tipo de estudo em que a gente seleciona um grupo de pessoas e ao mesmo tempo a gente vê quantas 
dessas pessoas tem o desfecho ou não e quantas dessas pessoas tem o fator de risco ou não. TODOS OS 
DADOS SÃO COLETADOS EM UM MESMO MOMENTO. “Retrato” da situação. É utilizado para avaliar se 
existe relação (associação) entre as variáveis. 
OBS: PREVALÊNCIA é uma medida estática, apenas informa o número de casos de uma determinada doença 
no momento. A prevalência corresponde a casos existentes da doença em um determinado momento 
dividido pela população em risco de ter a doença (inclui casos novos e casos existentes) 
A coleta do estudo é feita em um tempo maior, durante vários momentos, como acontece nos estudos de 
INCIDÊNCIA. 
Não avalia dados individuais. É um estudo que trabalha com dados agregados. 
Vantagens: 
- Rápidos e baratos; 
 
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 - Podem avaliar efeitos contextuais; 
- Geram novas hipóteses; 
- Testam rapidamente novas hipóteses. 
Desvantagens: 
- Não é possível associar exposição e doença no nível individual; 
- Dificuldade de controlar fatores de confusão; 
- As exposições são medidas médias da população e não valores individuais reais. 
 
Os estudos experimentais (ensaios clínicos) são sempre analíticos, longitudinais e prospectivos. 
Os estudos descritivos (relato e série de casos) têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou 
condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos e identificar 
grupos de risco. São importantes para doenças novas ou não corriqueiras, manifestações raras ou 
associações de doença e podem ser feitos utilizando um banco de dados secundário. 
Estudos analíticos (caso-controle, coorte, transversal, ecológico) são aqueles delineados para examinar a 
existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde. 
 
 
 
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5 RESUMO PRIMEIRA PROVA MEP 1 - N1 – LAURA COSTA 
 
 
 
PESQUISA QUALITATIVA: deve ser utilizada quando a intenção for saber: a percepção, o significado de algo, 
o processo/trajetória/percurso
 
PESQUISA QUANTITATIVA: deve ser utilizada quando a intenção for saber a relação entre varáveis, a causa, 
o efeito, a consequência, a incidência e a prevalência. 
• TIPOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS: relato de caso, série de casos, estudo de incidência, estudos 
transversais, coortes, caso-controle, ecológicos, ensaios clínicos. 
 
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➔ ENSINO: é o processo de construção do saber, com apropriação do conhecimento historicamente 
produzido pela humanidade. EXEMPLOS: AULAS, MONITORIAS, LABORATÓRIOS. 
➔ PESQUISA: é o processo de materialização do saber a partir da produção de novos conhecimentos 
baseado de problemas emergentes da prática social. REALIZADA COM MÉTODOS, OBSERVAÇÃO, 
ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO, CONCLUSÕES. 
➔ EXTENSÃO: ARTICULA O ENSINO E A PESQUISA DE FORMA INDISSOCIÁVEL E VIABILIZA A RELAÇÃO 
ENTRE A UNIVERSIDADE E A SOCIEDADE. EXEMPLOS: Artes e esportes: Grande quantidade de eventos 
e espaços disponíveis. Saúde: Série de serviços p/ comunidade USP e público externo. 
Alguns exemplos de projetos de extensão: 
• Cursos, palestras e conferências; 
• Atividades de ensino a distância; 
• Oficinas de leitura para pessoas com deficiência; 
• Oficinas de escrita; 
• Aulas de língua estrangeira; 
• Aulas de Yoga; 
 
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• Apresentações culturais, como teatro, pintura, artesanato. 
• Eventos esportivos; 
Alguns exemplos de pesquisa: 
Pesquisa qualitativa, quantitativa, descritiva, bibliográfica, etc. 
Alguns exemplos de ensino: 
Assistir a uma aula de um professor, estudar sobre algum assunto, participar de uma aula de monitoria 
na faculdade.