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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 LARINGITE AGUDA INTRODUÇÃO: - Laringite é sinônimo de inflamação laríngea, o que implica uma resposta local a dano tecidual, caracterizado por dilatação capilar e infiltração leucocitária - QUEIXA MAIS COMUM rouquidão - Inflamação da mucosa da laringe, aos quais se associam congestão e edema - Região das vias aéreas onde ficam localizadas as cordas vocais - Tem várias causas, sendo as principais a alergia, infecções, o fumo, refluxo gastroesofágico ou uso excessivo da voz - ADULTO a evolução pode ser em algumas horas, mas normalmente decorrem alguns dias desde o início dos sintomas até a procura do médico - CRIANÇAS devido ao tamanho reduzido da via aérea e da cartilagem aritenóide, grau de edema de mucosa e exsudato formado, a evolução da doença costuma ser bem mais rápida - Pode se manifestar sob a forma de laringite AGUDA ou laringite CRÔNICA - Alguns pacientes podem ficar roucos para sempre paralisia de pregas vocais IOT - A laringe tem 3 funções principais: 1. Função respiratória canalizar o ar inspirado na direção da traqueia e pulmões 2. Proteção da via aérea agir como válvula (epiglote), fechando a traqueia quando você engole, impedindo que alimentos ou líquidos entrem nas suas vias respiratórias 3. Função fonatória permitir a emissão de sons através da vibração das cordas vocais com a passagem de ar vindo dos pulmões ANATOMIA: - A laringe é uma curta estrutura cilíndrica, localizada abaixo da faringe e logo acima da traqueia - Fica atrás de uma saliência cartilaginosa do pescoço conhecida como pomo-de-adão - A laringe do adulto tem em média 5 cm e a pediátrica tem em média 2 cm. A epiglote da criança é mais dura e mais horizontalizada NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 - CORDITE processo inflamatório das cordas vocais LARINGITE AGUDA: PATOFISIOLOGIA: - Infecção viral ou bacteriana VAS (febre, tosse, rinite), provoca hiperemia mucosa, que provoca edema submucoso e espessamento da prega vocal e provoca ROUQUIDÃO LARINGITE ALÉRGICA AGUDA: - Ainda mal definida essa relação, mais elucidada se tratada de crônica - Dificuldade diagnóstica devido grande semelhança com outras afecções EPIGLOTITE: - Processo infeccioso e inflamatório da supraglote, pode levar à obstrução respiratória e portanto ser fatal - É uma emergência - Crianças de 2-7 anos, sexo masculino - Haemophilus influenza do tipo B tem vacina - A evolução é rápida, com instalação do quadro geralmente em 2-6h. Observa-se febra alta, salivação, posição sentada com tórax flexionada para frente e o queixo levemente elevado, estridor inspiratório proeminente, voz abafada - Inicia com irritação, picos febris e dispneia ao deitar evoluindo rapidamente com odinofagia intensa - Estridor laríngeo inspiratório NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 - Sucesso rápido diagnóstico, suporte clínico e tratamento adequado - Crianças com suspeita de supraglotite devem ser levadas diretamente para a sala de emergência, pois evoluem com maior freqüência para obstrução respiratória que os adultos. O tratamento consiste em manter a via aérea pérvia e antibioticoterapia (Ceftriaxone 50 mg/kg 1 vez ao dia) - TRATAMENTO corticoide + broncodilatador inalatório LARINGOTRAQUEOBRONQUITE VIRAL: - CRUPE viral - Infecção viral subaguda de vias aéreas alta caracterizada por tosse tipo “latido de cachorro”, febre e estridor - Afeta no mesmo grau laringe, traqueia e brônquios - Ocorre mais frequentemente no outono e inverno, com crianças de 1-3 anos, e duração média de 3-7 dias. Pode ser chamada de atípica quando ocorre em menores de 1 ano, duração maior que 7 dias, ou quando não responde ao tratamento (nestes casos deve-se pensar em corpo estranho, estenose subglótica, traqueíte bacteriana) NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 - Afeta 3% da população pediátrica - Poluição é fator contribuinte - Parainfluenza I é o mais prevalente - CLÍNICA febre baixa, tosse rouca, estridor inspiratório - Subglote é o sítio mais afetado - O tratamento depende da gravidade do quadro respiratório (domicílio // internação) SINAL DA TORRE LARINGITE CATARRAL: - Forma mais comum de laringite aguda - Associada a uma nasofaringite que evolui subitamente para o edema de laringe (principalmente glote) - Branhamella catarrhalis e Haemophilus influenzae - Abuso vocal, tabagismo, etilismo, DRFL, poluição - Quadro clínico é proporcional a intensidade da congestão laríngea - CLÍNICA faringalgia, globus faríngeos, tosse, disfonia - Diagnóstico NFL - TTO eliminar os fatores coadjuvantes + ATB LARINGITE ESTRIDULOSA // FALSO CRUPE: - Evolução benigna - Dispneia súbita, geralmente a noite, diferentes intensidades - Criança acorda com sufocação, tiragem supraesternal, respiração ruidosa com estridor, tosse rouca, sudorese, agitação e sem febre - Melhora após alguns minutos ou poucas horas deixando apenas uma tosse rouca por alguns dias - Etiologia multifatorial - Investigar associação com DRFL e alergia - Diagnóstico pela história clínica, exame físico e NFL (edema subglótico) - TTO umidificação do ar, corticoide oral, salbutamol, anti-histaminico - MANUTENÇÃO controle da rinite e do DRFL - BUDESONIDA remissão das crises
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