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Arquitetura Neoclássica

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Prévia do material em texto

 O estilo neoclássico sucedeu a arquitetura barroca e rococó nos países da Europa.
 Foi um movimento de oposição a esse estilos, considerados exagerados,
rebuscados e muito complexos.
 Junto com a arquitetura neoclássica vieram novas correntes culturais como o neo-
gótico, neo-renascimento, neo-barroco e neo-românico.
 Teve destaque na Europa entre a segunda década do século XVIII até o XIX.
 Resgatou características da arquitetura greco-romana como as colunas, frontões,
arcos romanos e balaústres.
 Retomar as características da arquitetura grega e romana e adaptá-las à idade
moderna.
 A arquitetura neoclássica trouxe muitas influências para o Brasil.
 Com o iluminismo do século XVIII, vários intelectuais e filósofos começaram a
estudar com mais interesse as obras do passado.
 Descobrimento das cidades de Pompeia e Herculano também despertou esse
interesse e influenciou a criação da arquitetura neoclássica.
Foi uma cidade do Império
Romano situada a 22 km da cidade
de Nápoles, na Itália, no território do
atual município de Pompeia.
A antiga cidade foi destruída durante
uma grande erupção do vulcão
Vesúvio no ano 79, que provocou uma
intensa chuva de cinzas que sepultou
completamente a cidade.
Ela se manteve oculta por 1600 anos,
até ser reencontrada por acaso em
1748.
Classificada como Patrimônio
Mundial pela UNESCO.
Antiga cidade romana na região
italiana da Campânia, província
de Nápoles.
Soterrada pelas cinzas da erupção do
vulcão Vesúvio em 79 d.C.
Apesar de ser menor que sua vizinha
Pompeia, Herculano era muito mais
próspera.
As escavações na cidade de Herculano
começaram no ano de 1738.
Ao fim do século XVIII começaram a
descobrir uma grande diversidade de
objetos, como pinturas murais, mesas
de três pés e porcelanas.
 Uso da proporção e simetria;
 plantas retangulares, geométricas, simétricas;
 uso das 3 principais ordens de arquitetura da antiguidade (Coríntia, Dórica e Jônica);
 materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras);
 processos técnicos avançados;
 sistemas construtivos simples;
 linhas ortogonais;
 uso de abóbada de berço ou de aresta;
 uso de cúpulas;
 frontões triangulares.
 Em 1763 ocorre a mudança da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro, a
fim de facilitar o escoamento da mineração.
 Iniciativa do Marquês de Pombal por ser responsável pela reforma administrativa
na nova capital.
 A família real família real de Dom João VI chega ao Brasil em 1808 e com isso a
cidade se torna o principal centro urbano do país.
 Surgiu da necessidade de construir novos prédios públicos com requinte e
sofisticação.
 Em 1816, o Brasil recebeu um grupo chamado Missão Artística Francesa com o intuito
de disseminar ideais progressistas e civilizatórios.
 Um dos integrantes desse grupo foi o arquiteto Grandjean de Montigny. É dele o
projeto da Academia Imperial das Belas Artes, inaugurada em 1826 no Rio de Janeiro.
 Com a Independência do Brasil em 1822, o estilo foi adota nas edificações oficiais dos
grandes centros litorâneos.
 Nessas construções eram utilizados materiais importados para as estruturas e os
acabamentos.
 Em 1822, ela passou a ser conhecida como Escola Belas Artes. Após ser demolida, em
1938, seu frontão foi transferido para o jardim botânico nos anos 40.
 Após chegar no Rio de Janeiro, a arquitetura neoclássica se espalhou por outras
cidades.
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 Até por volta de 1870, predominou a arquitetura de influência neoclássica,
difundida pela Missão Francesa e pela Academia Imperial.
 Essa arquitetura ficou restrita apenas aos meios oficiais e às camadas mais
abastadas do litoral, em contato permanente com a Europa.
 A Academia Imperial teria influído diretamente na adoção de padrões menos
rígidos.
A arquitetura da época firmou-se em duas versões:
 o neoclássico oficial, da Corte, quase todo feito de importações,
 e a versão provinciana, simplificada, feita por escravos, exteriorizando nos
detalhes as ligações dos proprietários com o poder central.
 O neoclássico oficial se desenvolveu nos centros maiores do litoral, como Rio de
Janeiro, Belém e Recife.
 Estas cidades tinham contato direto com a Europa, e que desenvolveram um nível
mais complexo de arte e arquitetura e se integraram nos moldes internacionais da
sua época.
 Inicialmente as residências urbanas utilizavam-se ainda das mesmas soluções de
implantação dos tempos coloniais: sobre o alinhamento das ruas e sobre os limites
laterais dos lotes.
 Escadarias, colunas e frontões eram características marcantes nas fachadas dos
edifícios.
 Inicia o uso de platibandas, substituindo os velhos beirais.
 A abertura dos portos trouxe equipamentos importados.
 Uso de condutores ou calhas.
 Uso de vidros sobretudo nas bandeiras das portas e janelas.
 Presença de vasos e figuras de louças do Porto nas fachadas e platibandas.
 Uso de telhados de quatro águas.
 Presença de casas com porões altos. Uma
transição entre os velhos sobrados e as casas
térreas, mas ainda “de frente para rua”.
 Os porões são utilizados ora como locais de
serviço, ora como depósito de lenha.
 Presença de óculos ou seteiras com gradis de
ferro, sobre as janelas dos salões.
 Portas de entradas almofadadas com duas folhas.
 Piso da entrada, muitas vezes, em mármore com
desenho xadrez.
 As paredes, de pedra ou tijolo, eram
revestidas e pintadas de cores suaves,
como o branco, rosa, amarelo e azul-
pastel.
 Janelas e portas se destacavam
enquadradas em pedra aparelhada e
arrematadas em arco pleno, em cujas
bandeiras dispunham-se rosáceas
mais ou menos complicadas, com
vidros coloridos.
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 Projetado por Grandjean de Montigny.
 Encomendado por João VI de
Portugal em 1819 para a instalação da
primeira Praça do Comércio da cidade.
 Foi inaugurado em 1820.
 Em 1824, o prédio passou a sede
da Alfândega ficando até 1944.
 Em 1852, foram-lhe promovidas as
primeiras reformas e remodelações.
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 Um dos maiores e mais belos exemplares
do estilo neoclássico na cidade – tem
origem em 1853, sendo a obra iniciada em
1858.
 A autoria do projeto é um mistério que
cerca este prédio.
 Os jardins frontais e do pátio central são
da época da construção do prédio e têm
autoria atribuída a Auguste Glaziou.
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 Construído entre 1845 e 1862, sendo da dotação pessoal de Pedro II que vieram os recursos
para a construção do palácio.
 O projeto original foi de Koeler e depois de seu falecimento, em 1847, foi alterado pelo
italiano Cristóforo Bonini, responsável pelo acréscimo do pórtico de granito ao corpo
central do edifício.
 Sob orientação de Pedro II, o botânico e paisagista francês Jean-Baptiste Binot planejou e
executou os jardins imperiais.
 Os arquitetos João Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, ambos ligados à
Academia Imperial de Belas-Artes, também participaram da obra.
 O Palácio de São Cristóvão serviu de
residência à família real portuguesa de
1808 a 1821.
 Abrigou a família imperial brasileira de
1822 a 1889.
 Sediou a primeira Assembleia Constituinte
Republicana de 1889 a 1891, antes de ser
destinado ao uso do museu, em 1892.
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 O primeiro prédio era de Elias Antônio Lopes, rico
comerciante português, construída por volta de 1803.
 Doou a sua propriedade a Dom João VI.
 Para acomodar a família real, o casarão da quinta,
mesmo sendo vasto e confortável, necessitou ser
adaptado.
 A reforma mais importante iniciou-se à época das
núpcias do D. Pedro a Maria Leopoldina de Áustria em
1816, estendendo-se até 1821.
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Vista do Paço Real, 1817.
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Pintura do Palácio Imperial, 1835, 1840 O Palácio Imperial após a intervenção neoclássica, 1862
 O Paço, que tinha apenas um torreão no lado Norte da fachada principal,ganhou outro
simétrico, no lado Sul, e um terceiro pavimento começou a ser erguido sobre os dois já
existentes.
 Nas reforma passaram muitos arquitetos como o arquiteto português Manuel da Costa
(1822-1826), o francês Pedro José Pézerát (1826-1831), o brasileiro Manuel Araújo (1847),
o alemão Theodor Marx (1857 e 1868) e outros.
 No palácio nasceu, em 1846, a Princesa Isabel.
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 Projeto de José Maria Jacinto Rebelo no século XIX (1851-55) e encomendado pelo antigo
Conde de Itamaraty, Francisco José da Rocha.
 Foi Sede do Governo Republicano
 Sede no Ministério das Relações Internacionais.
 Entre 1928-30 foi construída uma biblioteca através de concurso público.
 Abriga atualmente também o museu histórico e diplomático.
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 Construído em meados de 1867.
 Presença de azulejo português na sua fachada
 No início do século manteve as características do período colonial até a
independência.
 As formas de habitar dependiam do trabalho escravo, não havendo margens para
grandes mudanças.
 Existência de um novo modo de morar.
 Existência de recuos.
 Ainda no final da primeira metade do século XIX, nas grandes cidades, começaram
a aparecer os primeiros passeios públicos junto as casas.
Rua do Catete - RJ (edificações do início do século XIX)
 Decadência do trabalho escravo.
 Início da imigração europeia.
 Desenvolve o trabalho remunerado e aperfeiçoaram-se as técnicas construtivas,
principalmente através da importação.
 Modernização dos transportes e aparecimento das linhas férreas, ligando o
interior ao litoral.
 As cidades e as residências passam a ter o serviço água e esgoto.
 Surgimento de novos esquemas de implantação, afastadas dos vizinho e presença
de jardins laterais nas edificações maiores.
 Muitas vezes ainda se preservava as edificações sobre o alinhamento da via
pública.
 Essa novidade oferecia arejamento e iluminação nas edificações.
 As entradas das edificações passam a ser pelas laterais.
 A presença do porão alto se mantém
mas no intuído de proteger a intimidade
e usando os porões para alojamento dos
empregados e locais de serviço.
 Uso de varandas laterais apoiadas sobre
pilares de ferro, com gradis.
 Continuavam-se, em grande parte, a
mesma destinação dos compartimentos,
com exceção das alcovas.
 As residências menores não possuíam
recuo lateral e apresentavam pequenas
entradas descobertas com portões de
ferro.
 Surgiam nessa época casas construídas com tijolos cerâmicos maciços e cobertas
com telhas tipo Marselha (telha de origem francesa).
 Uso de madeira serrada permitiam um acabamento mais perfeito nas janelas,
portas e beirais.
 Uso de lambrequins.
 Com o tempo as casas começam a se soltar em ambas as laterais, inicialmente
discretos em um dos lados para servir de acesso de serviço e um principal para
acesso da residência.
 Anos mais tarde começam a se afastar das vias públicas.
Palácio Cornélio. (meados de 1862)
Edificação com planta em T. 
Ladeira de São Bento – Bahia
Preça de jardins nas calçadas.
 Aparecimento dos primeiros banheiros com águas correntes e instalação de
venezianas.
 Uso de assoalho encerado em substituição aos antigos tabuados largos de
madeiras e sem acabamento.
 Desaparece o esquema das plantas das residências vindas da fase colonial.
 Vale ressaltar que, as paredes mesmo de tijolos, tinham uma largura exagerada.
 As cidades ganhavam novos bairros.
 Alguns bairros eram destinadas as famílias mais abastadas com lotes mais amplos
e jardins.
 No século XIX o estilo neoclássico é difundido com o romantismo o que resultou no
estilo eclético.
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 Em 30 de abril de 1839, o conde da Boa Vista assinou a Lei número 74, autorizando a
construção de um teatro público para a cidade.
 Foi inaugurado em 1850.
 Foi o primeiro teatro do Brasil construído com mão de obra especializada, tendo sido
projetado pelo engenheiro civil francês Louis Léger Vauthier.
“O partido de Vauthier foi mantido, mas proporções do edifício reconstruído diferem um pouco das 
do projeto original - já que, por razões funcionais, houve um acréscimo na altura e na profundidade do 
corpo principal do prédio.”
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 Foi inaugurado em 1878.
 Construído no período áureo do Ciclo da Borracha, em 1869, pelo engenheiro José Tibúrcio
Pereira Magalhães
 Possui um hall de entrada composto por materiais decorativos importados da Europa, essa
obra apresenta escadaria em mármore italiano, piso com pedras portuguesas e ferro
fundido inglês nos arcos de suas portas.
 Possui características neoclássicas e ecléticas
 https://www.youtube.com/watch?v=yH2cbNfFvno&ab_channel=Urbanizar
VIVADECORA. O incrível olhar da arquitetura neoclássica sobre as grandes
obras do passado, 2019. Disponível em:
<https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-neoclassica/>.
WANDERLEY, Andrea C. T. O Palácio Imperial de Petrópolis, 2016. Disponível em: 
<http://brasilianafotografica.bn.br/?p=5754>.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: 
Perspectiva, 1970.

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