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INFECÇÃO PUERPERAL - RESUMO INFECÇÃO PUERPERAL Endometrite é a infecção puerperal mais frequente. Fatores de risco • Cesariana = principal • RPMO • Corioamnionite • Anemia materna, DM, desnutrição, obesidade • Terapia imunossupressora • Infecção do trato genital inferior • Monitorização fetal interna • Retenção placentária • Traumatismo de canal de parto Profilaxia • Infecção e correção de fatores predisponentes • Manutenção da integridade das membranas • Toque vaginal parcimonioso • Assepsia e antissepsia vigorosa no parto • Sutura de laceração de trajeto • ATB no perioperatório ENDOMETRITE Surge comumente entre 4º-5º dia pós-parto Sintomas • Febre alta • Útero subinvoluído, doloroso, amolecido (tríade de Brunn) com colo entreaberto e exteriorizando líquidos piossanguinolentos. Microbiologia = polimicrobiana Entre as grupos bacterianos mais freqüentes estão os aeróbios gram-negativos, os aeróbios gram-positivos e os anaeróbios. Complicações • Infecção para cavidade pélvica e peritoneal • Choque séptico • Tromboflebite pélvica séptica Tratamento • Clindamicina 900mg EV 8/8h + • Gentamicina 1,5mg/kg/ EV 8/8h Iniciada logo após o diagnóstico e manter até paciente afebril, por 72h, e assintomática. Se sepse ou suspeita de infecção por anaeróbio, adiciona ampicilina ou metronidazol • Ampicilina 2g EV 6/6h • Metronidazol 500mg EV /8h