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INFERTILIDADE CONJUGAL

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INFERTILIDADE CONJUGAL
Ausência de concepção após um ano de relações sexuais 
regulares (> 3x/semana) desprotegidas. 
 
Investigação 
• < 35 anos = 1 ano 
• > 35 anos = imediato ou após 6 meses 
• > 40 anos = 3 meses 
 
Principais causas 
• Tuboperitoneal (35%) 
• Masculino (35%) 
• Ovulatórias (15%) 
• Sem causa aparente (10%) 
• Outros (5%) 
 
Infertilidade feminina 
Fator ovulatório 
• Ciclos de duração anormal, oligo ou amenorreia, 
obesidade, exercícios físicos excessivos ou 
puberdade tardia 
• Avaliação 
o USGTV para avaliar crescimento folicular, 
contagem de folículos no 3-5º dia, aspecto 
do endométrio e documenta a ovulação ($ 
e invasivo) 
▪ ≥10 folículos de 2 a 10 mm = boa 
resposta ovariana 
o FSH no 3º dia do ciclo para avaliar reserva 
ovariana 
▪ < 10 = boa reserva 
▪ 10-15 = borderline 
▪ > 15 = reserva ruim 
o Dosagem do hormônio antimulleriano 
para avaliar reserva ovariana 
 
Distúrbios ovulatórios 
• Hipogonadismo hipogonadotrófico (falência 
hipofisária → amenorreias hipotalâmicas) 
• Normogonadismo normogonadotrófico 
(disfunção no eixo hipotálamo-hipófise ovariano 
com E e P normais, mas com anovulação) 
• Hipogonadismo hipergonadotrófico (falência 
ovariana com baixa de E e inibina → FSH elevado) 
 
Fator tuboperitoneal 
• ISTs são causa comum 
• Avaliação 
o Histerossalpingografia (HSG) com prova de 
Cotte 
▪ (+) = trompa pérvia 
▪ (-) = trompa obstruída → 
videolaparoscopia 
o Histerossonografia = operador 
dependente 
 
Outras 
• Sinéquias uterinas, aderências, pólipos, leiomiomas 
submucosos e septos intrauterinos 
• Avaliação 
o Histeroscopia é padrão ouro para avaliar 
anormalidades na cavidade uterina 
o USGTV 
 
Infertilidade masculina 
• Análise seminal = espermograma 
o A amostra seminal deve ser colhida 
preferencialmente por masturbação após 
um período de abstinência de 2 a 5 dias. 
o A espermocultura deve ser realizada em 
casos onde há um número aumentado de 
leucócitos no ejaculado. 
o Testes genéticos devem ser realizados nos 
casos de azoospermia ou oligozoospermia 
severa e teratozoospermia. 
 
Investigação avançada 
• USG 3D 
• Histeroscopia diagnóstica 
• Videolaparoscopia 
• Investigação masculina 
 
Tratamento 
• Fator masculino → FIV na maioria dos casos e nos 
casos leves, inseminação 
• Fator tuboperitoneal → Laparoscopia para retirar 
aderências etc ou FIV se outros fatores envolvidos 
• Fator uterino → histeroscopia cirúrgica 
• Fator ovariano → indução da ovulação ou FIV 
 
Inseminação intrauterina – pré-requisitos 
• Ovulação 
• Útero normal 
• Trompas pérvias 
• Espermograma normal ou pouco alterado

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