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ANALISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS 2-O estudo completo da viabilidade inicia-se pela explicitação das funções a serem exercidas pelo produto (ou processo, serviço ou sistema) e a correspondente nomeação dos subsistemas que as exercerão. 3-A seguir, serão propostas soluções possíveis para cada uma dessas funções, em sessões de “palpitagem” coletiva (brainstorming ou brainwriting). É nessa etapa que as inovações poderão surgir, como respostas diretas à liberdade de expressão e estímulo à criatividade que a empresa proporcione aos seus colaboradores. 4-A organização das soluções propostas para cada função permitirá a montagem em uma matriz de síntese, formando um conjunto de possíveis soluções técnicas para o produto. 5-A análise técnica começará pela avaliação da capacidade de cada uma das soluções possíveis em atender os requisitos técnicos funcionais e operacionais estabelecidos no planejamento. Essa tarefa consiste em verificar se cada solução proposta poderá atender a requisitos como desempenho, segurança, confiabilidade e todos os outros. 6-Mas a viabilidade técnica ainda não está assegurada. É preciso também verificar a viabilidade de projeto, fabricação (e/ou implantação) e fornecimento, na qualidade, no prazo e no volume necessários para o projeto. 7-A viabilidade de projeto verificará a capacidade técnica da empresa de projetar, prototipar, testar e certificar a solução. A equipe técnica da empresa pode ou não deter ou desenvolver a tecnologia; a contratação de novos técnicos ou, ainda, a terceirização de parte do projeto pode ou não ser possíveis pela existência de competência externa disponível no prazo previsto para o desenvolvimento. Nessa verificação, será imprescindível a participação ativa das áreas de suprimentos e recursos humanos da empresa. 8-A viabilidade de fabricação e fornecimento será verificada pelas áreas de processos e suprimentos da empresa sobre as soluções sobreviventes à etapa anterior. Nesse momento do projeto impõe-se fortemente a chamada Engenharia Simultânea, pela qual as áreas de projeto transferem à manufatura todas as informações necessárias para a síntese de soluções de fabricação e suprimento. Nessa fase, repetem-se de forma análoga às etapas 2, 3, 4 e 5 anteriores, incluindo a geração de inovações, para os processos de fabricação. A participação e o comprometimento de todas as áreas, em especial dos fornecedores mais importantes, é mandatória. As soluções sobreviventes são consideradas viáveis em termos de fabricação e fornecimento. 9- O estudo da viabilidade técnica aqui terminado fornece as soluções tecnicamente viáveis, as quais (e somente elas) passarão à análise de viabilidade econômica e financeira do projeto. • Foco: significa a visão de um objetivo bem definido para as pessoas, em qualquer área de atuação, seja profissional, seja pessoal. • Planejamento: é um conceito comum no âmbito da administração, o qual significa o ato de pensar e fazer planos de uma maneira estratégica. Em um projeto, a atuação do gerente de projetos, assim como a comunicação, tanto interna como externa, deve ser objetiva, com a descrição das definições, do cronograma e seu tempo para execução, posicionamento do projeto em relação aos propósitos do cliente e respeito às normas da organização incumbida pela realização. Alguns dos fatores considerados críticos para o sucesso de um projeto podem ser vistos a seguir: Apoio da alta gerência, Plano e cronograma do projeto, Envolvimento do cliente (PESSOAL), Recursos tecnológicos, Acompanhamento (feedback), Comunicação e Solução de problemas. Há questões complementares diretamente ligadas ao insucesso dos projetos, entre elas vale destacar: Ausência ou deficiência de planejamento, Dimensionamento equivocado, Falta de apoio da direção, Comunicação e Capacitação profissional. A análise de viabilidade econômica e financeira é um estudo que visa verificar se um investimento é viável ou não. Ela irá comparar os retornos que poderão ser conseguidos com os investimentos pretendidos para decidir se vale ou não investir. Para fazer uma análise de viabilidade econômica é necessário seguir algumas fases: projeção de receitas do projeto, projeção de custos e despesas, quais os investimentos necessários e análise de indicadores calculados em cima dos dados de receitas, despesas, custos e investimentos. A projeção de receitas deve seguir alguns elementos, como, por exemplo, conhecer muito bem o mercado para evitar traçar números que sejam difíceis de serem atingidos. 40% ou até menos. O fluxo de caixa é a verificação da performance das entradas e saídas de dinheiro que já aconteceram na organização, sendo um instrumento muito útil para realizar a gestão financeira da empresa. O fluxo de caixa será obtido pela diferença entre os lançamentos das receitas e das despesas O valor presente líquido (VPL) de um projeto de investimento pode ser definido como a soma algébrica dos valores descontados do fluxo de caixa, bem como o valor presente de pagamentos futuros, descontada uma taxa de custo de capital. VPL > 0 – PROJETO VIAVEL. VPL = 0 – PROJETO SE PAGA. VPL < 0 – PROJETO GERA PREJUIZO. A taxa interna de retorno (TIR) é o percentual de retorno de um projeto (e só calcula a porcentagem). O payback (retorno) é uma técnica muito utilizada nas empresas para análise do prazo de retorno do investimento em um projeto. É o indicador que mede quanto tempo um projeto levará para gerar os retornos financeiros que justifiquem o investimento. Existem vários fatores que interferem na seleção do projeto: Produção, Financeiros, Humanos, Administrativos, Econômico: como a taxa de retorno do investimento (TIR ), o valor presente do capital (VPL) e o tempo de retorno do investimento (PAYBACK) e o Tempo. Técnicas de parametrização Consiste em um grupo de técnicas que estabelece, previamente, parâmetros que devem ser utilizados para selecionar os projetos, sendo o processo de decisão e definição dos parâmetros necessários para uma especificação completa ou relevante de um modelo. Alguns desses parâmetros são mandatórios e devem ser obedecidos pela solução para que ela possa ser considerada, outros são parâmetros que apenas auxiliam na diferenciação entre as soluções.