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DESAFIO De acordo com o artigo 1.829 do Código Civil, a primeira partilha foi realizada corretamente, pois, no regime da comunhão universal de bens, o cônjuge detém metade de todo o patrimônio do casal - meeiro - e, por isso, não é herdeiro. Já a segunda partilha, sob o regime da comunhão parcial de bens, deve ser realizada considerando que, nos bens adquiridos na constância do casamento, Elis é meeira, tendo direito, portanto, à metade do patrimônio; porém, quanto aos bens particulares, adquiridos pelo falecido, antes do casamento, Elis concorrerá com os descendentes ou ascendentes. Sobre esses bens, Elis não é meeira, sendo, portanto, herdeira. Padrão de resposta esperado De acordo com o artigo 1.829 do Código Civil, a primeira partilha foi realizada corretamente, pois, no regime da comunhão universal de bens, o cônjuge detém metade de todo o patrimônio do casal - meeiro - e, por isso, não é herdeiro. Já a segunda partilha, sob o regime da comunhão parcial de bens, deve ser realizada considerando que, nos bens adquiridos na constância do casamento, Elis é meeira, tendo direito, portanto, à metade do patrimônio; porém, quanto aos bens particulares, adquiridos pelo falecido, antes do casamento, Elis concorrerá com os descendentes ou ascendentes. Sobre esses bens, Elis não é meeira, sendo, portanto, herdeira. 1. Para estabelecer especificidades na relação patrimonial do casamento, os cônjuges dispõem do pacto antenupcial. Sobre esse pacto, é correto afirmar que: Resposta incorreta. A. pode ser realizado por escritura pública ou por documento particular. Nos termos do artigo 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial deve ser necessariamente realizado por escritura pública, sendo obrigatório para todos os regimes de bens, com exceção da comunhão parcial de bens. Não depende de homologação judicial, porém, deve ser averbado no cartório de registro de imóveis, onde estão matriculados os imóveis objeto do pacto antenupcial. Resposta incorreta. B. é obrigatório para todos os regimes de bens. Nos termos do artigo 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial deve ser necessariamente realizado por escritura pública, sendo obrigatório para todos os regimes de bens, com exceção da comunhão parcial de bens. Não depende de homologação judicial, porém, deve ser averbado no cartório de registro de imóveis, onde estão matriculados os imóveis objeto do pacto antenupcial. Você acertou! C. é dispensável para a comunhão parcial de bens. Nos termos do artigo 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial deve ser necessariamente realizado por escritura pública, sendo obrigatório para todos os regimes de bens, com exceção da comunhão parcial de bens. Não depende de homologação judicial, porém, deve ser averbado no cartório de registro de imóveis, onde estão matriculados os imóveis objeto do pacto antenupcial. Resposta incorreta. D. dispensa averbação no cartório de registro de imóveis. Nos termos do artigo 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial deve ser necessariamente realizado por escritura pública, sendo obrigatório para todos os regimes de bens, com exceção da comunhão parcial de bens. Não depende de homologação judicial, porém, deve ser averbado no cartório de registro de imóveis, onde estão matriculados os imóveis objeto do pacto antenupcial. Resposta incorreta. E. deve ser homologado judicialmente para que seja válido. Nos termos do artigo 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial deve ser necessariamente realizado por escritura pública, sendo obrigatório para todos os regimes de bens, com exceção da comunhão parcial de bens. Não depende de homologação judicial, porém, deve ser averbado no cartório de registro de imóveis, onde estão matriculados os imóveis objeto do pacto antenupcial. 2. No regime da comunhão parcial de bens, não é todo o patrimônio dos cônjuges que se comunica. Qual das alternativas abaixo indica um bem incomunicável, mesmo adquirido após o casamento? Você acertou! A. Os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão. De acordo com o artigo 1.659 do Código Civil (BRASIL, 2002), são incomunicáveis: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas semelhantes. Todas as outras alternativas indicam bens que se comunicam. Resposta incorreta. B. Os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges. De acordo com o artigo 1.659 do Código Civil (BRASIL, 2002), são incomunicáveis: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas semelhantes. Todas as outras alternativas indicam bens que se comunicam. Resposta incorreta. C. As benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. De acordo com o artigo 1.659 do Código Civil (BRASIL, 2002), são incomunicáveis: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas semelhantes. Todas as outras alternativas indicam bens que se comunicam. Resposta incorreta. D. Os frutos dos bens comuns ou dos particulares de cada cônjuge percebidos na constância do casamento ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. De acordo com o artigo 1.659 do Código Civil (BRASIL, 2002), são incomunicáveis: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas semelhantes. Todas as outras alternativas indicam bens que se comunicam. Resposta incorreta. E. Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior. De acordo com o artigo 1.659 do Código Civil (BRASIL, 2002), são incomunicáveis: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casare os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e os instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas semelhantes. Todas as outras alternativas indicam bens que se comunicam. 3. Considere a seguinte situação: Mário é solteiro e completará 65 anos no final do ano, no mesmo dia em que pretende se casar com Ana, também solteira, com 60 anos. Considerando os regimes de bens previstos no Código Civil e suas hipóteses de incidência, quais são as opções do casal? Resposta incorreta. A. Necessariamente, devem casar sob o regime da separação obrigatória de bens, tendo em vista a idade de Mário. Mário e Ana podem optar por qualquer regime de bens, tendo em vista que não se enquadram em nenhuma hipótese de obrigatoriedade da adoção do regime de separação de bens, nos termos do artigo 1.641 do Código Civil. Da mesma forma, se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens, não precisam do pacto antenupcial, de acordo com o artigo 1.640 do Código Civil. Resposta incorreta. B. Devem casar sob o regime da separação obrigatória de bens, considerando a idade de Mário e de Ana, que são maiores de 60 anos. Mário e Ana podem optar por qualquer regime de bens, tendo em vista que não se enquadram em nenhuma hipótese de obrigatoriedade da adoção do regime de separação de bens, nos termos do artigo 1.641 do Código Civil. Da mesma forma, se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens, não precisam do pacto antenupcial, de acordo com o artigo 1.640 do Código Civil. Resposta incorreta. C. Podem optar por qualquer um dos regimes de bens previstos na legislação brasileira, mas devem realizar o pacto antenupcial em qualquer hipótese. Mário e Ana podem optar por qualquer regime de bens, tendo em vista que não se enquadram em nenhuma hipótese de obrigatoriedade da adoção do regime de separação de bens, nos termos do artigo 1.641 do Código Civil. Da mesma forma, se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens, não precisam do pacto antenupcial, de acordo com o artigo 1.640 do Código Civil. Você acertou! D. Podem optar por qualquer um dos regimes de bens previstos no Código Civil e não precisam realizar o pacto antenupcial se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens. Mário e Ana podem optar por qualquer regime de bens, tendo em vista que não se enquadram em nenhuma hipótese de obrigatoriedade da adoção do regime de separação de bens, nos termos do artigo 1.641 do Código Civil. Da mesma forma, se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens, não precisam do pacto antenupcial, de acordo com o artigo 1.640 do Código Civil. Resposta incorreta. E. O regime adotado deve ser o da comunhão universal de bens, tendo em vista que ambos são solteiros. Mário e Ana podem optar por qualquer regime de bens, tendo em vista que não se enquadram em nenhuma hipótese de obrigatoriedade da adoção do regime de separação de bens, nos termos do artigo 1.641 do Código Civil. Da mesma forma, se optarem pelo regime da comunhão parcial de bens, não precisam do pacto antenupcial, de acordo com o artigo 1.640 do Código Civil. 4. Salvo no regime da separação de bens, a maioria das atividades patrimoniais só podem ser praticadas por qualquer dos cônjuges quando houver a outorga uxória, mas, ainda assim, há exceções. Qual das alternativas abaixo indica uma ação que pode ser praticada por apenas um cônjuge, dispensando-se a anuência do outro? Você acertou! A. Obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição de coisas necessárias para a economia doméstica possa exigir. Nos termos do artigo 1.643 do Código Civil (BRASIL, 2002), podem os cônjuges, independentemente da outorga uxória: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Já o artigo 1.647 do Código Civil prevê que as ações das outras alternativas somente poderão ser praticadas com a outorga uxória, salvo se no regime da separação de bens. Resposta incorreta. B. Alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis. Nos termos do artigo 1.643 do Código Civil (BRASIL, 2002), podem os cônjuges, independentemente da outorga uxória: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Já o artigo 1.647 do Código Civil prevê que as ações das outras alternativas somente poderão ser praticadas com a outorga uxória, salvo se no regime da separação de bens. Resposta incorreta. C. Prestar fiança ou aval. Nos termos do artigo 1.643 do Código Civil (BRASIL, 2002), podem os cônjuges, independentemente da outorga uxória: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Já o artigo 1.647 do Código Civil prevê que as ações das outras alternativas somente poderão ser praticadas com a outorga uxória, salvo se no regime da separação de bens. Resposta incorreta. D. Fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. Nos termos do artigo 1.643 do Código Civil (BRASIL, 2002), podem os cônjuges, independentemente da outorga uxória: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Já o artigo 1.647 do Código Civil prevê que as ações das outras alternativas somente poderão ser praticadas com a outorga uxória, salvo se no regime da separação de bens. Resposta incorreta. E. Pleitear, como autor ou réu, acerca de direitos reais imobiliários. Nos termos do artigo 1.643 do Código Civil (BRASIL, 2002), podem os cônjuges, independentemente da outorga uxória: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Já o artigo 1.647 do Código Civil prevê que as ações das outras alternativas somente poderão ser praticadas com a outorga uxória, salvo se no regime da separação de bens. 5. Entre os regimes de bens previstos na legislação civil, aquele que é de complexa aplicação e compreende que, na constância do casamento, cada cônjuge possui patrimônio próprio, mas, na dissolução, há uma participação de cada um na aquisição do patrimônio, é o de: Resposta incorreta. A. separação obrigatória de bens. De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, é no regime da participação final nos aquestos que cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso, na constância do casamento. Comumente, nos regimes de separação, os bens são administrados separadamente, enquanto que nos regimes de comunhão, os bens se comunicam entre os cônjuges. Resposta incorreta. B. separação convencional de bens. De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, é no regime da participação final nos aquestos que cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso, na constância do casamento. Comumente, nos regimes de separação, os bens são administrados separadamente, enquanto que nos regimes de comunhão, os bensse comunicam entre os cônjuges. Resposta incorreta. C. comunhão universal de bens. De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, é no regime da participação final nos aquestos que cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso, na constância do casamento. Comumente, nos regimes de separação, os bens são administrados separadamente, enquanto que nos regimes de comunhão, os bens se comunicam entre os cônjuges. Resposta incorreta. D. comunhão parcial de bens. De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, é no regime da participação final nos aquestos que cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso, na constância do casamento. Comumente, nos regimes de separação, os bens são administrados separadamente, enquanto que nos regimes de comunhão, os bens se comunicam entre os cônjuges. Você acertou! E. participação final nos aquestos. De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, é no regime da participação final nos aquestos que cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso, na constância do casamento. Comumente, nos regimes de separação, os bens são administrados separadamente, enquanto que nos regimes de comunhão, os bens se comunicam entre os cônjuges.
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