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A ética na construção pessoal, social, histórica e cultural
Desafio
Atualmente, principalmente após a eleição do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, se tem discutido muito sobre a possibilidade de uma nova guerra liderada pela potência imperialista. Recentemente, assistimos à tragédia que circunda uma guerra, dada a intervenção dos EUA no Oriente Médio. Nesse contexto, pode-se dizer que o mundo ainda vive à sombra da Guerra Fria, assim como na iminência de guerra por parte da Rússia, a qual seu atual presidente, Vladimir Putin, ressalta quase sempre em entrevistas, ou, ainda, a possibilidade de intervenção na Venezuela por parte do governo de Bolsonaro no Brasil.
Acontece que, em uma situação de guerra, por mais que os objetivos estejam claros, que uma população procure paz, as populações sofrem. Seja por escassez de alimentos, ou mais comum, pela violência, muitas são as consequências. Pode-se dizer que a guerra gera situações em que a ética não prevalece em uma posição soberana.
Nesse contexto, você é um debatedor e deve responder, em uma conferência sobre "Ética em tempos de guerra", à seguinte questão: é possível manter preceitos éticos em uma guerra?
Redija um texto argumentativo sobre a possibilidade de uma ética de Estado, ou, ainda, a preservação de uma ética cultural mesmo em situação de guerra. Levando em consideração que trata-se de uma fala em um debate, apresente argumentos sobre a manutenção da ética mesmo na guerra.
Padrão de resposta esperado
A resposta esperada gira em torno do seguinte argumento:
A manutenção de um tratado ético, ou, ainda, de uma universalidade ética é extremamente comprometida em casos de guerra. Ou seja, é dificultoso manter uma ideia de paz, de respeito ao próximo, de máximas universais em uma situação que o mínimo de respeito encontra-se comprometido. Assim, em conflitos, vemos a transgressão aos direitos humanos, não somente a quem está na linha de frente, mas, sobretudo, aos da população que é afetada por violações fisícas e morais. Dessa forma, falar em ética em tempos de guerra causa um paradoxo: ainda que esteja almejando um bem maior a minha pátria, portanto aos meus, estou destruindo o mundo do outro que me é diferente. É correto afirmar que não existe ética na guerra. Pode-se dizer que até existem alguns rituais de respeito entre os combatentes, uma certa forma de código na guerra, entretanto isso não se garante, pois como pode-se falar em respeito quando o maior objetivo é prevalecer sobre o inimigo a qualquer custo? Portanto, não há ética em tempos de guerra.