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1 Neonatologia Veterinária Profa. Dra. Liege C. Garcia Silva Adaptação Evolutiva PRESAS!!! PREDADORES!! Adaptação Evolutiva HERBÍVOROS X CARNÍVOROS: - gestação mais prolongada - melhor adaptação neonatal ao nascimento - neurônios mielinizados - sinapses mais adequadas - visão, audição, aparelho locomotor, etc MAIOR MATURIDADE Período NEONATAL üVariável em cada espécie üDuas semanas pós-natal üDesenvolvimento de funções vitais extra-uterinas üFase de transição PERÍODO CRÍTICO !!! Amadurecimento fisiológico: Período NEONATAL IMATURIDADE RENAL HEPÁTICA MUSCULO-ESQUELÉTICA IMUNE HEMATOLÓGICO GASTRO- INTESTINAL Período NEONATAL Particularidades fisiológicas !!! Temperatura Corpórea TERMORREGULAÇÃO: 1- ALTA relação superfície : massa corpórea 2- Oxidação do tecido adiposo marrom 3- Aumento da atividade metabólica 4- Reflexo de tremor - PRESENTE nos grandes animais - AUSENTE nos pequenos animais 5- Vasocontrição periférica REDUZIDA Temperatura Corpórea PEQUENOS ANIMAIS: pecilotérmicos - 1o dia: 34,4 – 36,0 oC - 2o ao 14o dia: 36,0 – 37, 0 oC T. AMBIENTE UMIDADE AR Temperatura Corpórea 30 32 34 36 38 ao nascimento 5 minutos 60 minutos EUT DIST OCIT CES EVIDENTE QUEDA NA PRIMEIRA HORA DE VIDA Temperatura Corpórea 30 32 34 36 38 40 42 Ao nascimento 5 minutos 60 minutos caninos bovinos 37,0 - 39,0 oC GRANDES ANIMAIS: homeotérmicos Aparelho Cardiovascular Aparelho Cardiovascular pressão sg. / resistência periférica FC / vol. plasmático / DC Perfusão sanguínea ideal Baixa resistência e alto fluxo sanguíneoFC PEQ = 180 – 220 bpm FC GDES = 80-130 bpm Aparelho Respiratório Aparelho respiratório FR PEQUENOS = 15 – 45 mpm RUMINANTE = 30-40 mpm EQUINO= 60-80 mpm HIPOXEMIA - 2 a 3 consumo O2 CRF - imaturidade de receptores carotídeos - constituição da parede torácica DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA Aparelho Urinário Aparelho Urinário IMATURIDADE RENAL DESIDRATAÇÃO NEFROTOXICIDADE - concentração urinária - tx filtração glomerular - fluxo plasmático renal Aparelho Urinário Aparelho Urinário - densidade urinária: 1,006 – 1,017 (proteína, glicose, aminoácido) - > natriurese túbulos proximais - Creatinina: 0,4 mg/dL - N uréico: 8-10 mg/dL - P sérico: 9 mg/dL IMATURIDADE RENAL < ADULTO Aparelho Hepatobiliar IMATURIDADE HEPÁTICA - perfil bioquímico enzimático alterado - colestase funcional -baixa atividade enzimática: - citocromo P450 NEFROTOXICIDADEMETABOLISMO HEPÁTICO Aparelho Hematopoiético IMATURIDADE HEMATOPOIÉTICA - Hemácias: macrocitose, corpúsculo nuclear, policromasia, reticulócitos - Anemia progressiva: 30 dias de vida - hematopoiese extra-medular - Série branca semelhante ao adulto Como assistir ??? ASSISTÊNCIA IMEDIATA - Neonatos HÍGIDOS - Neonatos DEPRIMIDOS ASSISTÊNCIA MEDIATA -Até o desmame ORFÃOS x NÃO ORFÃOS Transição feto-neonatal ADAPTAÇÃO RESPIRATÓRIA Respiração pulmonar: - estímulos táteis e térmicos - privação de oxigênio pelo parto Expansão pulmonar pelo ar: - diminuição da resistência vascular - aumento do fluxo sanguíneo - elevação da oxigenação ALVÉOLO PULOMAR FLUIDO AMNIÓTICO AR Chacoalhar ou não chacoalhar? Eis a questão.... Chacoalhar ou não ??? - Remoção do fluido pulmonar somente das vias aéreas superiores - Eliminação do conteúdo gástrico proteção local para TGI - Traumas - Concussão cerebral ü convulsões, déficit de aprendizado, distúrbios comportamentais... Chacoalhar ou não? Hemorragias intracerebral e subdural Intracranial trauma in a dog due to being swung at birth Grundy SA, Liu SM, Davidson AP. 2009 Plano inclinado X Pêndulo Chacoalhar ou não ??? Chacoalhar ou não ??? Plano inclinado X Pêndulo ü Fragilidade da articulação coxo-femoral / boleto ü Fluidos trato respiratório inferior: ABSORÇÃO ü Conteúdo expelido: LA estomacal ü COMPRESSÃO TORÁCICA PELOS ORGÃOS ABDOMINAIS!!! Assistência imediata - hígidos EXPECTATIVA !!! GRANDES ANIMAIS: Assistência imediata - hígidos PARÂMETRO POTRO BEZERRO Gestação 327-365 d 278-292 d Reflexo de Sucção 2 – 20 minutos 2 – 20 minutos Estação 1 hora 1 – 2 horas Mamar na mãe 2 horas 1 – 4 horas Urina 6 – 10 h (cada 4h) * Mecônio até 24 horas até 24 horas GRANDES ANIMAIS: Assistência imediata - hígidos GADO LEITEIRO 2 X MAIS TARDIO QUE O GADO DE CORTE !!! Assistência imediata - hígidos PEQUENOS ANIMAIS: observar !!! Assistência imediata - hígidos PEQUENOS ANIMAIS: 1 - Remoção da membrana amniótica Assistência imediata - hígidos PEQUENOS ANIMAIS: 2 - Limpeza das secreções oro-nasais 3 - Massagem / fricção torácica 4 - Clampeamento do cordão umbilical 5 - Avaliação clínica escore APGAR > 7 6 - Aquecimento e cuidados com o umbigo 7 - Mamar o quanto antes Assistência imediata - hígidos PARÂMETROS ESCORE 0 1 2 Frequência Cardíaca Ausente Presente, porém bradicárdica Presente e normal Esforço Respiratório Ausente Irregular Regular e vocalização Tônus muscular Flacidez Alguma flexão Flexão Irritabilidade Reflexa Ausente Algum movimento Hiperatividade Coloração de mucosas Cianose e palidez Cianose Rósea PEQUENOS ANIMAIS: Assistência imediata - hígidos PEQUENOS ANIMAIS: Avaliação Clínica NEONATO BOA VITALIDADE Assistência imediata - deprimidos DISTOCIA: PROBLEMAS Hipóxia prolongada: tempo de expulsão fetal Aspiração líquido amniótico Aspiração mecônio Compressão vasos umbilicais e uterinos Descolamento de placenta pO2: Estímulo à respiração Assistência imediata - deprimidos DISTOCIA: CONSEQUÊNCIAS Desequilíbrio ácido-básico Menor vitalidade neonatal Instabilidade respiratória : ASFIXIA NEONATAL SINDROME DO MAL-AJUSTAMENTO Acidose Mista Hipercapnia Hipóxia Escore Apgar Assistência imediata - deprimidos CESARIANA: PROBLEMAS Depressão cárdio-respiratória Hipóxia prolongada Discreto estímulo para respiração reflexa Agentes Anestésicos Barreira Hemato- placentária Hipoxemia materna Distocias Depressão fetal Condição de parto Assistência imediata - deprimidos CESARIANA: CONSEQUÊNCIAS Desequilíbrio ácido-básico Menor vitalidade neonatal Estresse respiratório transitório/permanente Acidose mista/ respiratória Hipercapnia Hipóxia Escore Apgar Temperatura corpórea Reabsorção fluido pulmonar Assistência imediata - deprimidos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 5 60 Time after birth (minutes) EUTOCIA DYSTOCIA C-SECTION * * Escore APGAR reduzido: Assistência imediata - deprimidos EUTOCIA CESARIANA Tempo pós-nascimento (minutos) Variável 0 5 60 0 5 60 Apgar 7,4±1,76cA 9,25±0,72bA 9,75±0,44a 5,1±1,57cB 7,6±1,15bB 8,85±0,87a FC (bpm) 164 ±38b 198±35a 198 ±27a 164 ±34a 181±25a 189±28a FR (mpm) 36 ±10 40 ±12 43±8A 29±10a 35±6a 31±9aB BRADICARDIABRADICARDIA AO NASCIMENTO Clinicamente DEPRIMIDOS: Assistência imediata - deprimidos Metabólica ↓ base-excess, ↓ HCO3- ↑ Anion-gap Respiratória ↓ pO2 ↑ pCO2 pH < 7,20 OCITOCINA Padrões de contração uterina diferenciados: ↓ oxigenação fetal ↑ pCO2 x ↓ pO2 ao nascimento Acidose mais INTENSA: Assistência imediata - deprimidos Gemelaridade nos monotócicos: Distocias Maior estresse Acidose mista e importante alteração metabólica Menor vitalidade Retardo adaptabilidade renal Alterações iônicas Cesariana - bradicardia Assistência imediata - deprimidos Cesarianas 1 - Remoção da membrana amniótica ANTES DE DESCOLAR A PLACENTA!!! 2 – Limpeza das secreções oro-nasais 3 – Massagem / fricção torácica 4 – Clampeamento do cordão umbilical 5 – Avaliação clínica : escore APGAR EUTOCIA CESARIANA Tempo pós-nascimento (minutos) Variável 0 5 60 0 5 60 Apgar 7,4±1,76cA 9,25±0,72bA 9,75±0,44a 5,1±1,57cB 7,6±1,15bB 8,85±0,87a FC (bpm) 164 ±38b 198±35a 198 ±27a 164 ±34a 181±25a 189±28a FR (mpm) 36 ±10 40 ±12 43±8A 29±10a 35±6a 31±9aB BRADICARDIABRADICARDIA AO NASCIMENTO Silva et al., 2009. Cesariana CÃES AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA – GrupoCESARIANA: - resposta à dor: reflexo de flexão - reflexo de sucção e magno AUSENTES - reflexo ano-genital Gabas et al., 2006. pré parto ou anestesia imediato ao nascimento Cesariana SO2 (%) pO2 (mmHg) Tempo após nascimento (minutos) 0 60 0 60 EUTOCIA 22.3 ± 12.1 28.9 ± 11.1 20.8 ± 10.9B 16.9 ± 5.2 DISTOCIA 31 ± 16.2 31.1 ± 11.4 27 ± 7.8aA 19.4 ± 5.5bA CESARIANA 34 ± 19.4 20.1 ± 7.6 21.6 ± 8.6aB 12.5 ± 3.6bB Hipóxia tecidual metabolismo anaeróbico e produção de ácido lático Silva et al., 2009. Cesariana CÃES Avaliação Clínica NEONATO DEPRIMIDO Não perder filhotes durante a primeira semana!! E depois da tempestade... GRANDES ANIMAIS PERÍODO DE MAIOR CRITICIDADE!!! - garantir o adequado fornecimento colostral!!! - garantir adequado aporte energético - garantir controle ambiental As primeiras 24 horas MONITORAMENTO CONSTANTE!!! - acompanhar as funções vitais imediatamente ao parto e pontualmente POTROS: - primeira micção: 8,5h após nascimento - primeira defecção: até 24h pós natais As primeiras 24 horas Assistência Mediata GRANDES ANIMAIS – Cuidados gerais Absorção de colostro enterócitos especiais absorção de moléculas grandes por pinocitose Igs, sistema complemento, ativa granulócitos, local BEZERROS e CORDEIROS: até 36h de vida, máximo: 6h 6 – 10% PV em 24h POTROS: até 24h de vida, máximo: 6-12h Assistência Mediata GRANDES ANIMAIS – Cuidados gerais Falha na Transferência Passiva Colostral - aumento da morbidade e mortalidade POTROS: - septicemia, artrite séptica, pneumonia, enterite BEZERROS: 15 – 68% em 24h - depressão SNC, fraqueza, dispnéia, anorexia - artrite séptica, panoftalmite, meningite, DIARRÉIA FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA COLOSTRAL BEZERROS - TRATAMENTO: - Soro ou plasma: 20-40 mL/kg, IV ou IP - Ingestão forçada: máximo 2 - 3 litros Colostro inter-espécies: meia-vida das Igs - Substitutos comerciais IgG equina liofilizada POTROS: - ama de leite: égua ou cabra - dia 1 a 10: oferecer volume igual à 10% PV - > dia 10: oferecer volume igual à 25% PV durante a lactação - substitutos comerciais - EVITAR leite integral de vaca - 2x mais gordura - 2/3 de carboidratos Assistência Mediata GRANDES ANIMAIS – Cuidados gerais Exame físico do umbigo: Assistência Mediata GRANDES ANIMAIS – Cuidados gerais Úraco persistente: DEFINIÇÃO: persistência da conexão tubular entre umbigo e bexiga ETIOLOGIA: rompimento precoce, má ligadura do cordão, inflamação/infecção, manipulação SINAIS: gotejamento de urina, pêlos umidecidos DIFERENCIAL: onfaloflebite TRATAMENTO: conservativo, cauterização, cirúrgico Assistência Mediata GRANDES ANIMAIS – Cuidados gerais Onfalite / onfaloflebite DEFINIÇÃO: inflamação das estruturas umbilicais (veias, artérias, úraco, adjacências) ETIOLOGIA: ambiente externo, FTPC. SINAIS: dilatação umbilical, drenagem purulenta, assintomático, dor à palpação, disúria, polaciúria SEPTICEMIA!! TRATAMENTO: Inflamação: ATB, suporte. Infecção: cirúrgico. Prognóstico reservado. ETIOLOGIA: não infecciosa, hipóxia periparto, distocia MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: potros com 1 dia de vida - perda do reflexo de sucção, ranger de dentes, “cegueira”, vocalização anormal, anisocoria, dispneia, hipotermia, convulsões, coma e morte. TRATAMENTO: controlar temperatura, convulsões, equilíbrio eletrolítico e ácido-básico, glicemia. Antibioticoterapia PROGNÓSTICO: bom, na ausência de sepse associada - recuperação em 2 a 7 dias. Síndrome do mal ajustamento Causa mais comum de cólica em potros neonatos MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: - disquesia, mímica de defecação, levantamento da cauda, distensão abdominal, inquietação Compactação de mecônio TRATAMENTO: - analgesia (dipirona / flunixin meglumine / butorfanol) - enema Compactação de mecônio Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 1ª semana É O PERÍODO CRÍTICO Reflexo ano-genitalReflexo de sucção (21 dias) Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 1ª semana Reflexo flexural: até 4 dias de vida Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 1ª semana 90% do tempo: DORMEM Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 1ª semana 10% do tempo MAMAM a cada 1 a 2 horas Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 2ª semana Reflexo de extensão: após 6 dias de vida Temperatura Corpórea Estratégia de Manejo: ESTABILIDADE 1ª SEM 2ª SEM 3ª SEM 4ª SEM 5ª SEM Cão 30-32 oC 27 ºC 27 oC 27 oC 21-24 oC Gato 31-33 oC 27-29 oC 27 oC 27 oC 24 oC Assistência Mediata Temperatura Corpórea Estratégia de Manejo: CONTROLE - Assistência Mediata Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 2ª semana Reflexo de retirada à dor: após 7 dias de vida Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: 2ª semana Apoio sobre os membros torácicos e pélvicos Abertura dos olhos e condutos auditivos Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: período de TRANSIÇÃO CÃES: 3ª a 5ª semana GATOS: 10º ao 20º dia Aparecimento dos incisivos e caninos decíduos Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: período de TRANSIÇÃO Maturação sensorial: brincadeiras e exploração Estabelecimento de vínculos e hierarquia Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: período de TRANSIÇÃO Orientação VISUAL: ao redor de 4 semanas Orientação AUDITIVA: entre 25 e 28 dias Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: período de TRANSIÇÃO Fechamento de fontanelas X hidrocefalia (4ª a 5ª semana) Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: período de TRANSIÇÃO VERMIFUGAÇÃO: 15 / 30 / 60 dias Assistência Mediata PEQUENOS ANIMAIS: DESMAME Transição da dieta líquida de lactente para a dieta sólida de adulto INÍCIO: entre 4ª e 5ª semana FINAL: máximo na 7ª semana PROGRESSIVO e LENTO para permitir a adaptação TGI e geral ADMINISTRAÇÃO MAMADEIRAS X SONDA ORO-GÁSTRICA ORFANDADE volume de ingestão por filhote? FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA DE AC: - gatos recebem 25% Ac via placenta - cães recebem somente 5 a 10% - enzimas FA e GGT muito inferiores ORFANDADE FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA DE AC: Tratamento: - soro de animal adulto vacinado, 36 oC - VO: 20 mL/kg, 12h LIMITAÇÃO VOLUME / CONCORRÊNCIA ABSORÇÃO - SC: 20-22 mL/kg, dose única. ESCOLHA! - IP: 50 mL/kg, 3 doses, 8h. DEBILITADOS! - IV, IO ORFANDADE COMPONENTES do Leite Materno: CADELA GATA VACA Proteína (g/100g) 7.5 7.5 3.3 Gordura (g/100g) 9.5 8.5 3.6 Lactose (g/100g) 3.3 4.0 4.7 Cálcio (mg/100g) 240 180 119 Fósforo (mg/100g) 180 162 193 Ferro (mg/100g) 0.7 0.35 0.05 Energia Metabolizável (kcal/100g) 610 506 268 ORFANDADE PADRÃO DE ADMINISTRAÇÃO QUANTIDADE: - estômago: 50 mL/kg - excesso: vômito, diarréia, falsa-via PRIMEIRA REFEIÇÃO : 5 A 6 mL / 100 g CÃO: + 1 mL / refeição OU 3 mL em dias alternados GATO: + 1 mL / dia OU 2 mL em dias alternados GANHO DE PESO: CÃO: + 2 g/ dia / kg peso adulto GATO: + 50-100 g / semana ORFANDADE PADRÃO DE ADMINISTRAÇÃO DISTRIBUIÇÃO: ALIMENTAÇÃO SUBSTITUTIVA 0 - 2 dias 8 x / dia (3 horas) 2 – 7 dias 6 x / dia (4 horas) 7 – 15 dias 5 x /dia 15 d - desmame 4 x / dia ESTÍMULO ANOGENITAL ATÉ 3 SEMANAS ORFANDADE ERROS DE ADMINISTRAÇÃO PROBLEMA SINAIS CLÍNICOS Posicionamento errado > Risco de aspiração Temperatura incorreta Hipotermia, queimaduras, falha na digestão Administração rápida Vômito, cólica, inchaço Falha na preparação Diarreia, inchaço, desnutrição Pouca higiene Diarreia, vômito, infecção ORFANDADE EDUCAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO - aspectos físicos e psíquicos lambidos, rosnados, hierarquia, submissão... - “patterning” - estimulação cutânea e corporal rotineira, mesmo contexto e ritmo - contato com outros animais > 3 semanas - gatos: ansiedade ORFANDADE EDUCAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO GATOS: - influência pré-natal - subnutrição materna - estresse crônico na gestação e lactação: eixo HHA ORFANDADE IMPULSIVIDADE E AGRESSIVIDADE Conhecer o fisiológico para reconhecer o patológico! As primeiras 24 horas!!! Monitorar, monitorar, monitorar!! Considerações finais
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