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Inquéritos Nacionais Nutrição e Saúde Vigilância Alimentar e Nutricional Professora (s): Luciana Marques Cardoso/Luiza Veloso Dutra 2023/1 Introdução 2 ➢ Qual a importância da realização dos Inquéritos? ▪Transição demográfica ▪Transição epidemiológica ▪Transição nutricional 3 - Queda da taxa de mortalidade; - Queda da taxa de natalidade, que é resultado da queda da taxa de fecundidade; Mudança na estrutura etária da pirâmide populacional. ➢ Qual a importância da realização dos Inquéritos? Transição demográfica 4 - Antigamente: óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias, principalmente; - Atualmente: diminuição da mortalidade infantil, deslocando o óbito para as idades mais avançadas e aumentando as causas de óbito relacionadas às doenças crônicas; Mudança no perfil das causas de morte por doenças. ➢ Qual a importância da realização dos Inquéritos? Transição epidemiológica 5 - Observa-se elevação da prevalência de sobrepeso e obesidade, podendo estas ser acompanhadas de deficiências de micronutrientes e vitaminas; Mudança do padrão alimentar e hábitos de vida. ➢ Qual a importância da realização dos Inquéritos? Transição nutricional Introdução 6 ▪ 1932: Estudo sobre as condições de vida das classes operárias do Recife. Considerado o 1º Inquérito Nutricional no Brasil – Josué de Castro ➢ Qual a importância da realização dos Inquéritos? Criação/planejamento e avaliação de políticas públicas SAN Introdução 7 ▪ Pesquisas epidemiológicas de base populacional; ▪ Realizadas com amostras representativas da população; ▪ Delineamento transversal (análise de dados qualitativos coletados ao longo de um determinado período de tempo). ▪ Informações: Demográficas e Socioeconômicas Estado Nutricional Disponibilidade e Consumo Alimentar Presença de Doenças Condições do Domicílio Região/Zona do Domicílio SAN (CGAN, 2012) Introdução 8 - Custo elevado, difícil operacionalização metodológica, bem como em relação à análise dos dados; - Não representatividade de todas as regiões, estados e municípios; - Não fornecem informações da localização exata do problema. Limitações dos estudos nacionais na área de nutrição e saúde: Estudos locais (CGAN, 2012) CENSO Demográfico 9 ▪ Principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos; ▪ Informações: características do domicílio e dos moradores; ▪ Periodicidade da pesquisa: decenal, com abrangência geográfica nacional; ▪ Resultados: Brasil, grandes regiões, unidades da federação, microrregiões, regiões metropolitanas, municípios, distritos, subdistritos e setores censitários. (IBGE, 2019a) CENSO Demográfico 10 (IBGE, 2019) https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ CENSO Demográfico 11 (IBGE, 2019) https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ Porque conhecer a Transição Demográfica? PPV Pesquisa sobre Padrões de Vida PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição POF Pesquisa de Orçamentos Familiares PNAD Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios PNS Pesquisa Nacional sobre Saúde ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar Inquéritos – Grupos Específicos Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas (INSNPI) Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) Chamada Nutricional de Crianças Quilombolas Menores de Cinco Anos de Idade Projeto Multicêntrico de Deficiência de Iodo (EMDI - Brasil) 14 Sistema de pesquisas domiciliares, implantado no Brasil em 1967, com a finalidade de produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. PNAD Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (IBGE, 2014a) https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de- domicilios.html?edicao=18338&t=publicacoes https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html?edicao=18338&t=publicacoes 15 ▪ Periodicidade permanente: informações anuais sobre características demográficas e socioeconômicas da população, como sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios; ▪ Periodicidade variável (de acordo com a necessidade de informações para o país): informações sobre migração, fecundidade, entre outras, tendo como unidade de coleta os domicílios. A partir da PNAD de 2004 todo o território nacional foi coberto, incluindo o estrato rural da região Norte. PNAD Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (IBGE, 2014a) 16 PNAD Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Resultados Distribuição percentual dos domicílios particulares, por situação de segurança alimentar existente no domicílio - Brasil - 2004/2013. (IBGE, 2014a) 17 PNAD Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Distribuição (%) dos domicílios particulares por situação do domicílio e segurança alimentar – Brasil 2009/2013. (IBGE, 2014a) PNAE 2009 Resultados 18 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 ❑ Objetivos: - Avaliar o consumo alimentar; - Estrutura de despesa familiar - renda destinada à alimentação; - Estado nutricional de uma amostra da população. (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017) https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas%20Nacionais.pdf https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas Nacionais.pdf 19 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 ❑ Primeiro e mais completo estudo domiciliar de abrangência nacional, com amostra representativa; ❑ Apresentou a situação alimentar e nutricional da população do país, tendo por base um quadro de orçamentos familiares. (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014) 20 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 ❑ Representatividade: Rio de Janeiro, São Paulo, Sul, Centro- Leste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste (exceto áreas rurais do Norte e Centro-Oeste.) ❑ População: 55.000 domicílios 53.311 famílias (267.446 pessoas) (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014) https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas%20Nacionais.pdf https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas Nacionais.pdf 21 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 Realização: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), orientado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Analisou-se dados sobre o gasto financeiro das famílias (ênfase no consumo e renda família, registrando produtos consumidos, sua origem e local de aquisição). (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017) https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas%20Nacionais.pdf https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas Nacionais.pdf 22 ✓Variáveis coletadas - orçamento familiar gasto com alimentação, consumo alimentar, dados demográficos, socioeconômicos e antropométricos; ✓Metodologia - Pesagem direta (7 dias consecutivos). Ponto Negativo Ponto Positivo ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017) 23 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 Equipamentos: - Balança de banheiro; - Fita métrica tipo trena para medir altura; - Fita elástica para o perímetro do braço Precisão? 24 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 Transformação em energia (kcal) e nutrientes 2 a 3 vezes/dia avaliador pesava cada alimento, indicando o nome, estado (cru, cozido, frito, assado), a origem e a refeição em que era consumido e quando possível, o resíduo e os alimentosnão aproveitados. (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014) https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas%20Nacionais.pdf (Slide cedido por Luiza Dutra) https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Fichas Nacionais.pdf 25 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 ❑ Elaboração da Tabela de Composição de Alimentos do ENDEF; ❑ Permitiu que o entrevistador captasse diferenças no consumo alimentar no decorrer da semana, inclusive as variações típicas de final de semana; ❑ Calculou-se o valor energético total e a quantidade de macro e micronutrientes consumidos pela família e a média diária per capita disponível. (IBGE, 1978; PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017) 26 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 Resultados (Slide cedido por Luiza Dutra) Consumo de calorias, proteínas, cálcio, ferro per capita/dia. Região Calorias (kcal) Proteína (g) Cálcio (mg) Ferro (mg) I 2.132,95 67,60 462,48 14,20 II 2.179,46 65,81 482,70 13,65 III 2.418,99 72,04 529,26 15,16 IV 2.211,60 58,58 421,10 14,66 V 1.930,57 60,98 441,81 18,08 VI 1.984,95 63,69 467,94 13,13 VII 1.925,87 60,25 441,61 13,60 Região I = Rio de Janeiro; Região II = São Paulo; Região III = Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Região IV = Minas Gerais e Espírito Santo; Região V = Nordeste; Região VI = Distrito Federal; Região VII = Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Goiás e Mato Grosso. (PRIORE et al, 2012) 27 ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar – 1974/1975 ✓ Marco (primeiro) nos inquéritos nutricionais e alimentares de abrangência nacional; ✓ Informações refletiram as condições de vida da população; ✓ Utilizado para compreender a transição nutricional no país; ✓ Construção de índices de preços ao consumidor; ✓ Identificou que a deficiência alimentar não era protéica como se imaginava e sim calórica (quantitativa), sendo a proteína consumida, utilizada como fonte energética. ✓ Caro, complexo, demorado (repetição pouco provável); ✓ Interferência do pesquisador na rotina da família; ✓ Necessidade de cooperação das famílias; ✓ Extensão dos questionários e do tempo de coleta de dados; ✓ Não forneceu dados sobre a divisão dos alimentos entre os membros da família. (PRIORE et al, 2014) Ditadura Militar – demora na divulgação dos resultados! 28 ❑ Amostragem: 14.455 domicílios 63.213 indivíduos ❑ Avaliação demográfica e socioeconômica ❑ Disponibilidade/Consumo alimentar: não foi realizado ❑ Avaliação antropométrica: peso e altura ❑ Objetivo: descrever o estado nutricional da população brasileira, além de caracterizar as condições de saúde e estrutura socioeconômica nos domicílios. (SPERANDIO, PRIORE, 2017) PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - 1989 29 Realização: Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN) Colaboração: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Planejamento Econômico e Social (IPEA) Foco no estado nutricional (desnutridos – identificação, quantos, localização, gravidade da situação) (PRIORE et al, 2014) PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - 1989 30 PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - 1989 Região ENDEF 1974/75 PNSN 1989 Nordeste 56,5 % 46,0 % Sul + Sudeste 38,6 % 20,6 % Norte + Centro-Oeste 49,5 % 31,3 % Brasil 46,1 % 30,7 % Prevalência de desnutrição em crianças menores de 5 anos em dois inquéritos nacionais - ENDEF 74/75 e PNSN 89. Fonte: Núcleo de Educação em Saúde Coletiva - NESCON/UFMG. Resultados 31 PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - 1989 Identificou o aumento do excesso de peso entre adultos Estudo Sexo BRASIL Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade ENDEF Homens 24,3% 59,0% 14,3% 2,4% Mulheres 26,4% 48,0% 18,7% 6,9% PNSN Homens 15,4% 57,2% 22,6% 4,8% Mulheres 16,5% 45,3% 26,5% 11,7% Prevalência de baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade na população adulta e idosa, segundo o índice de massa corporal, por sexo - ENDEF 74/75 e PNSN 89. Fonte: Núcleo de Educação em Saúde Coletiva - NESCON/UFMG. 32(PRIORE et al, 2014) ✓ Identificou desnutridos, sua distribuição espacial e a gravidade da desnutrição no Brasil; ✓ Identificou o aumento do excesso de peso entre adultos; ✓Primeiro estudo que analisou o estado nutricional da população brasileira em comparação com o ENDEF; ✓Equipamentos precisos/Pesquisadores treinados. ✓ Idosos institucionalizados foram excluídos; ✓Necessidade de cooperação das famílias; ✓Extensão dos questionários e do tempo de coleta de dados. PNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - 1989 33 Primeira edição (1986) - Pesquisa Nacional sobre Saúde Materno-Infantil e Planejamento Familiar (PNSMIPF) (BRASIL, 2009; PRIORE et al, 2014) PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 34 ❑ Objetivo: Caracterizar a população feminina em idade fértil e as crianças abaixo de 5 anos de idade, segundo fatores demográficos, socioeconômicos e culturais. (BRASIL, 2009; SPERANDIO, PRIORE, 2017) PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 35(BRASIL, 2009; SPERANDIO, PRIORE, 2017) ❑ Amostragem: ❑ Avaliação demográfica e socioeconômica características dos moradores, saneamento básico e condições de moradia ❑ Disponibilidade/Consumo alimentar: QFCA 20 alimentos ❑ Avaliação antropométrica: 1996: 13.283 domicílios; 12.612 mulheres, 2.949 homens e 4.782 crianças < 5 anos 2006: 14.617 domicílios; 15.575 mulheres e 5.461 crianças < 5 anos 1996: peso e altura 2006: peso, altura e PC (mulheres) PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 36(BRASIL, 2009; PRIORE et al, 2014) PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 ✓PNDS (2006) avaliou SAN, presença de anemia, hipovitaminose A, iodação do sal e acesso a medicamentos. Análises sanguíneas do teor de vitamina A e hemoglobina: Mulheres (40%); Crianças (100%). 37 PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 Resultados ANEMIA - 20,9% em crianças (n=3.455 dosagens) - 29,4% em mulheres (n=5.669 dosagens) A região Nordeste foi a que apresentou maiores prevalências de anemia entre crianças (25,5%) e mulheres (39,1%). DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A - 17,4% em crianças (n=3.499 dosagens) - 12,3% em mulheres (n=5.698 dosagens) As maiores prevalências de níveis inadequados de vitamina A foram observadas nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e (12,1% a 14,0%). Menores prevalências foram observadas nas regiões Sul e Norte (8,0 a 11,2%). Classificação da prevalência de anemia e de deficiência de vitamina A de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS, 1995): < 5% → esperado 5 a 10% → baixa prevalência 10 a 20% → prevalência moderada 20 a 30% → prevalência alta ≥ 30% → prevalência muito alta (BRASIL, 2009) 38 PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 Resultados IODO - 95,7% dos domicílios constatada presença de iodo As menores proporções foram nas áreas rurais do Norte (90,4%) e Centro-Oeste (91,4%). Nos domicílios com menores de cinco anos observou-se presença de iodo no sal em 96,3% da área urbana e 93,2% da rural. (BRASIL, 2009) 39 ✓ Questões específicas para homens: informações sobre conhecimento, atitudes e práticas relacionadas a planejamento familiar, intenções reprodutivas, conhecimento e comportamento; ✓ Abordagem sobre DST/AIDS e de mortalidade materna; ✓ Dados mais representativos e de alta comparabilidade com os coletados em estudos anteriores. ✓ Antropometria apenas das mães de filhos menores de 5 anos; ✓ PNDS (1996) não abrangeu os setores rurais da região Norte. (PRIORE et al, 2014) PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – 1996 e 2006 40 ❑ Objetivo: Identificar panorama do bem estar social da população, assim como os fatores determinantes.(IBGE, 1999; PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017) ❑ Amostragem: 5.000 domicílios Nordeste e Sudeste ❑ Avaliação demográfica e socioeconômica ênfase nas despesas familiares e condições de moradia ❑ Disponibilidade/Consumo alimentar: QFCA 28 alimentos ❑ Avaliação antropométrica: peso e altura PPV Pesquisa sobre Padrões de Vida – 1996/1997 41 ✓ Produziu vários indicadores que influenciam as condições de vida da população; ✓ Duração de um ano, permitindo captar fenômenos sazonais; ✓ Possibilidade de comparação dos parâmetros antropométricos com estudos anteriores. ✓ A abrangência não foi nacional; (PRIORE et al, 2014) PPV Pesquisa sobre Padrões de Vida – 1996/1997 POF 1961/63: 9.125 domicílios de áreas urbanas e rurais das regiões Sul, Sudeste e Nordeste (Fundação Getúlio Vargas). POF 1986/87: 13.611 domicílios das nove regiões metropolitanas, Distrito Federal e Goiânia (Instituto de Geografia e Estatística). POF 1995/96: 19.816 domicílios do perímetro urbano das nove regiões metropolitanas, Distrito Federal e Goiânia. POF 2002/03: 48.470 domicílios. POF 2008/09: 55. 970 domicílios. POF 2017/18: 57.920 domicílios. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) Cobrindo todas as áreas urbanas e rurais do País 42 (PRIORE et. al, 2012.) Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) ▪ Realizada no domicílio, por amostragem representativa da população; ▪ Investiga informações referentes ao domicílio, à família e aos moradores; ▪ Mensura a estrutura dos gastos (despesas), os recebimentos (receitas) e as poupanças. Compartilham a mesma fonte de alimentação Mensurar as estruturas de consumo das famílias e possibilitar ao pesquisador traçar um perfil das condições de vida da população a partir da análise de seus orçamentos domésticos. 43 (PRIORE et. al, 2012.) 44 Como funciona a coleta da POF? (IBGE, 2010) POF 1 Questionário do Domicílio POF 2 Questionário de Despesas Coletiva POF 3 Caderneta de Despesas Coletivas POF 4 Questionário de Despesa Individual POF 5 Questionário de Recebimento Individual POF 6 Avaliação das Condições de Vida POF 7 Consumo Alimentar Pessoal 1º. dia 2º. ao 7º. 9º. dia Autopreenchimento ou visita a cada 2 dias Média de 4 dias/domicílio Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 Duração de 12 meses Alterações sazonais - capazes de influir no padrão de consumo. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) ✓Dificuldade de memória do participante; ✓Extensão dos questionários e do tempo de coleta; ✓Necessidade de cooperação das famílias; ✓Estudos muito dispendiosos. ✓Não considera a fração desperdiçada dos alimentos. 45 (PRIORE et. al, 2012.) 46 (IBGE, 2019.) 47 1ª. vez (IBGE, 2019.) Salário mínimo e definição dos alimentos que comporia a cesta básica (1938) Deveria cobrir despesas mensais com: Alimentação 55% - 17,5% Habitação 20% - 36,6% Vestuário 8% - 4,3% Higiene 10% - 3,6% Transporte 7% - 18,1% Tomando-se por base uma família composta por dois adultos e duas crianças. 49 (IBGE, 2019.) (IBGE, 2011.) 1. Os alimentos que apresentaram maior consumo fora do domicílio foram: cerveja, salgados fritos e assados, salgadinhos industrializados, salada de fruta, chocolates, refrigerantes, bebidas destiladas e pizzas. 2. As classes de maior vulnerabilidade econômica apresentaram maiores consumo de arroz, feijão, farinha de mandioca e milho e menores consumo de refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados. 3. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), para o consumo de frutas, verduras e legumes (400g/dia) não é atingida nem no percentil 90 da população (291g). 4. A ingestão média de fibras foi maior no sexo masculino (20,4g a 23,5g), quando comparada á média do sexo feminino (17,6g a 18,8g). Em ambos os casos, o consumo foi abaixo da recomendação de 25g. 5. O consumo de açúcar livre foi maior que a recomendação da OMS (variou de 22,9% a 17,4%). Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 50 Diferentes fatores contribuíram para o declínio da desnutrição no país: ✓ Progresso na renda familiar; ✓ Expansão da cobertura dos serviços públicos; ✓ Expansão para dimensões nacionais dos programas de alimentação e nutrição; ✓ Redução do índice de fecundidade; ✓ Maior escolaridade das mães; ✓ Maior acesso à cuidados de saúde; ✓ Expansão da rede pública de abastecimento de água; ✓ Aumento na renda familiar. 51 E hoje em dia? ▪ Os principais inquéritos realizados desde a década de 1970 mostram a evolução dos indicadores sociais na população e vem norteando políticas públicas; ▪ Comparações entre os estudos devem ser cautelosas, levando em conta das metodologias, os equipamentos e as referências antropométricas utilizadas na avaliação nutricional; ▪ Deve-se considerar no período em que foram realizados esses inquéritos: situação política, econômica e demográfica do país. Priore et. al, 2012. Resultados dos Inquéritos Nacionais 52 E hoje em dia? POF 2017/18 • Qual o peso da alimentação no orçamento? • Orçamento “apertado” muda os hábitos de consumo de alimentos da família? 53 54 ❑ Amostragem: 62.986 indivíduos ❑ Avaliação demográfica e socioeconômica ❑ Disponibilidade/Consumo alimentar: Marcadores positivos (consumo recomendado de frutas, legumes, verduras e consumo regular de feijão) e negativos (consumo regular de refrigerantes, leite integral, carnes com excesso de gordura e consumo de sal) ❑ Avaliação antropométrica: peso, altura e PC ❑ Objetivo: Coletar dados sobre a situação de saúde e os estilos de vida da população brasileira. PNS Pesquisa Nacional sobre Saúde - 2013 (IBGE, 2014b; SPERANDIO, PRIORE, 2017) 55(IBGE, 2014b; SPERANDIO, PRIORE, 2017) Realização: Ministério da Saúde Colaboração: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Primeira pesquisa do IBGE que realizou coleta de sangue para exames laboratoriais – caracterização do perfil lipídico, de glicemia e de creatinina plasmática de um morador, com mais de 18 anos, em cada domicílio. PNS Pesquisa Nacional sobre Saúde - 2013 56 PNS Pesquisa Nacional sobre Saúde - 2013 Resultados (IBGE, 2014b) Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade com autoavaliação de saúde boa ou muito boa, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões – 2013. 57 PNS 58 Entrevistas por inquérito telefônico O estudo da VIGITEL compõe o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde; Embasou a elaboração do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil 2011–2022. (BRASIL, 2019a) VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) 59(BRASIL, 2019a) - 2000 indivíduos entrevistados por cidade; - Seis tentativas de chamadas (dias e horários variados (incluindo sábados e domingos e períodos noturnos). VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) 60 ❑ Amostragem: Adultos com mais de 18 anos residentes nas capitais dos 26 estados e Distrito Federal. ❑ Objetivo: Monitorar a magnitude das doenças e dos agravos não transmissíveis e de seus determinantes. (PRIORE et al, 2014; SPERANDIO, PRIORE, 2017; BRASIL, 2019a) VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) 61 ❑ Disponibilidade/Consumo alimentar: Marcadores positivos e negativos do consumo alimentar. ❑ Avaliação antropométrica: peso e altura autodeclarados. (SPERANDIO, PRIORE, 2017; BRASIL, 2019a) Informações sobre o consumo regular de feijão, hábito de consumo de carnes com excesso de gordura, hábito de consumo de leite integral, consumo regular de refrigerantes, frutas, legumes, verduras e o consumo adequado de frutas, legumes e verduras. VIGITEL Sistema de Vigilânciade Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) 62 (PRIORE et al, 2014; BRASIL, 2019a) Questionário eletrônico contendo cerca de 90 questões – perguntas curtas e simples, com categorias pré-estabelecidas de respostas. Perguntas sobre características demográficas e socioeconômicas dos indivíduos; alimentação e atividade física; peso e altura; frequência do consumo de cigarros e bebidas alcoólicas; autoavaliação do estado de saúde do entrevistado; realização de exames para detecção precoce de câncer em mulheres; plano de saúde ou convênio médico; diagnóstico de DCNT e questões relacionadas à situação no trânsito. VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) Próximos slides: Resultados do VIGITEL 2021 file:///C:/Users/Luciana/Downloads/vigitel-brasil-2021.pdf EXCESSO DE PESO OBESIDADE 66 ✓Monitora os principais determinantes de DCNT em adultos; ✓Realizado anualmente; ✓Contribui para formulação de políticas públicas direcionadas à promoção e prevenção de DCNT. ✓ Não abrange municípios rurais e que não sejam as capitais e Distrito Federal; ✓ Não inclui linhas telefônicas móveis. (PRIORE et al, 2014) VIGITEL Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – ocorre desde 2006 (anual) Inquéritos de Grupos Específicos Viçosa-MG Março /2020 68 Chamada Nutricional de Crianças Quilombolas < 5 anos de Idade – 2006 ❑ Amostragem: 2.941 crianças menores de 5 anos, de 60 comunidades quilombolas, de 22 Unidades da Federação. ❑ Objetivo: Avaliar a situação nutricional de crianças quilombolas de 0 a 5 anos de idade visando estabelecer/reestruturar políticas públicas e ações focalizadas para essa população. (BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2008) 69 Chamada Nutricional de Crianças Quilombolas < 5 anos de Idade – 2006 ❑ Escolaridade; ❑ Acesso a bens básicos e a benefícios sociais; ❑ Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança; ❑ Prática de aleitamento materno; ❑ Realização de pré-natal; ❑ Visita de agente comunitário de saúde; ❑ Participação na estratégia saúde da família. Realizada durante a II etapa da Campanha Nacional de Vacinação, com aplicação de questionário ao responsável pela criança. (BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2008; PRIORE et al, 2014) 70 Chamada Nutricional de Crianças Quilombolas < 5 anos de Idade – 2006 Vulnerabilidade social, com condições precárias de moradia, reduzido acesso a serviços de água e esgoto, baixa escolaridade e elevados riscos de desnutrição em crianças menores de cinco anos. Resultados (BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2008) 71 Inquérito Nacional de Saúde dos Povos Indígenas (INSNPI) – 2008/2009 ❑ Amostragem: 6.707 mulheres em idade fértil e 6.285 crianças indígenas de 113 aldeias, contemplando mais de 5.277 domicílios. ❑ Objetivos: - descrever a situação de Segurança Alimentar e Nutricional de crianças menores de 5 anos e mulheres em idade fértil de 14 a 49 anos e seus fatores determinantes entre os povos indígenas; (BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA, 2009) 72 Inquérito Nacional de Saúde dos Povos Indígenas (INSNPI) – 2008/2009 Primeiro inquérito sobre perfil nutricional e as condições de saúde dos diferentes povo indígenas distribuídos no território brasileiro. ❑ Caracterização da aldeia; ❑ Caracterização do domicílio; ❑ Saúde da mulher; ❑ Saúde da criança. - Realizada dosagem de hemoglobina e glicemia; - Aferição da pressão arterial; - Aferição de peso e altura. (BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA, 2009) 73 Inquérito Nacional de Saúde dos Povos Indígenas (INSNPI) – 2008/2009 Dificuldades de sustentabilidade alimentar, surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, violência. Resultados (BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA, 2009) 74 Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) – 2008/2010 ❑ Amostragem: 15 mil participantes (homens e mulheres de 35 a 74 anos – funcionários e docentes da Fiocruz, UFES, UFMG, UFRGS e USP). ❑ Objetivos: investigar associações entre as doenças crônicas, principalmente cardiovasculares e diabetes e fatores biológicos, comportamentais, ambientais, ocupacionais e sociais. http://www.elsa.org.br/anterior_12072016_2.html 75 Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) – 2008/2010 Primeiro estudo multicêntrico de coorte, com foco em doenças cardiovasculares e diabetes mellitus em adultos. ❑ Variáveis Sociodemográficas; ❑ História médica, ocupacional, de doença na família, e reprodutiva; ❑ Acesso ao sistema de saúde; ❑ História do peso e imagem corporal; ❑ Tabagismo e consumo de álcool; ❑ Atividade física; ❑Medicamentos e saúde mental. - Aplicação do QFCA; - Medidas antropométricas; - Exames bioquímicos; - Aferição da pressão arterial. http://www.elsa.org.br/oelsabrasil.html 76 Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) – 2008/2010 http://www.elsa.org.br/artigos.html Resultados Prevalência de fatores de risco selecionados na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Brasil, 2008-2010 (n=15.105). (DUCAN et al, 2012) 77 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) – 2009; 2012; 2015; ... ❑ Amostragem: escolares do 9º ano de ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras e Distrito Federal. ❑Objetivos: - Conhecer a prevalência dos fatores de rico e proteção à saúde dos adolescentes; - Orientar intervenções em saúde adequadas ao adolescente; - Avaliar o impacto das políticas públicas para o monitoramento da saúde do escolar. (PRIORE et al, 2014; IBGE, 2016b)http://saude.gov.br/saude-de-a-z/pense 78 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) – 2009 e 2012 Primeiro estudo nacional em amostra representativa de escolares que investiga fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes, relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. ❑ Alimentação; ❑ Atividade física; ❑ Tabagismo; ❑ Consumo de álcool e outras drogas; ❑ Imagem corporal; ❑ Antropometria (somente em 2009); ❑ Saúde bucal; ❑ Comportamento sexual; vacinação; ❑ Violência e acidentes. (IBGE, 2016b) 79 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) – 2009 e 2012 Resultados O principal problema nutricional deste grupo, atualmente, é o excesso de peso e há relato de alto consumo de alimentos não saudáveis e consumo inferior ao recomendado dos alimentos saudáveis. (IBGE, 2016b) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1415-790X20140005&lng=pt&nrm=iso 80 Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) – 2013/2014 ❑ Amostragem: adolescentes de 12 a 17 anos de idade matriculados em escolas de 273 municípios com 100 mil habitantes ou mais de todo Brasil. ❑ Objetivos: - Conhecer a proporção de adolescentes com diabetes mellitus e obesidade; - Traçar o perfil dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e de marcadores de resistência à insulina e inflamatórios nessa população e orientar políticas públicas e educação para esse grupo. (PRIORE et al, 2014; BLOCH, CARDOSO, SICHIERI, 2016)http://www.erica.ufrj.br/ 81 Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) – 2013/2014 Estudo multicêntrico realizado em escolas públicas e particulares, incluindo todas as capitais. - Subamostra de 40 mil estudantes (exame bioquímico). ❑ Questionário da família, escola e adolescente; ❑ Recordatório 24h; ❑ Aferição de peso e altura ❑ Aferição da pressão arterial. (BLOCH, CARDOSO, SICHIERI; NETO et al; 2016; SPERANDIO, PRIORE, 2017) 82 Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) –2013/2014 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-891020160002&lng=pt&nrm=iso Resultados Dentre os problemas encontrados destaca-se aqueles relacionados ao estado nutricional como obesidade, inatividade física e comportamento alimentar não saudável. 83 ENANI Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) ▪ Março a dezembro de 2019; ▪ Crianças menores de 5 anos; ▪ Zona rural e urbana; ▪ 15 mil domicílios 123 municípios. Coordenação: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF). https://enani.nutricao.ufrj.br/ (ABRASCO, 2019) 84 O que foi avaliado: ▪ Hábitos alimentares; ▪ Peso e altura; ▪ Exame de sangue nos participantes com mais de seis meses de vida; ▪ Mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes, como os minerais zinco e selênio e vitaminas do complexo B; ▪ Informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais; ▪ Habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família. ENANI 85 Projeto Multicêntrico de Deficiência de Iodo (EMDI – Brasil) ▪ Objetivo: avaliar a magnitude da deficiência e os fatores associados ao estado nutricional de iodo em gestantes, nutrizes e lactentes brasileiros. EMDI - BRASIL 86 ▪ O estudo foi desenvolvido em 13 municípios distribuídos em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal: Palmas (TO), Aracaju (SE), Recife (PE), São Luiz (MA), Vitória (ES), Macaé (RJ), Belo Horizonte (MG), Viçosa (MG), Ribeirão Preto (SP), Rondonópolis (MT), Brasília (DF), Pinhais (PR) e Maringá (PR). ▪ Avaliação: além do iodo, serão analisados sódio e potássio urinários da população estudada. EMDI - BRASIL https://emdibrasil.com.br/ ▪ No estudo realizado em Viçosa-MG, a prevalência de deficiência foi de 36,7% e 11,6% para nutrizes e lactentes, respectivamente. 87 EMDI - BRASIL https://www.locus.ufv.br/bitstream/12345678 9/27791/1/texto%20completo.pdf 88 Considerações Finais ▪ Panorama da situação socioeconômica da população, condições de vida; ▪ Mudança dos hábitos alimentares e reflexos no estado nutricional; ▪ Comparação entre os estudos – metodologias usadas? Ideal? Período de realização dos estudos – situação política, econômica do país; ▪ Inquéritos principais?; 89 Considerações Finais ▪Amostras representativas da população; ▪ Custo x benefício das pesquisas; ▪ Importância da continuidade dos estudos no direcionamento das políticas que contribuam para a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população. 90 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETICA - ABRASCO. Brasil realiza primeiro inquérito domiciliar sobre nutrição infantil. 2019. https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/saude-da-populacao/brasil-realiza-primeiro-inquerito-domiciliar- sobre-alimentacao-e-nutricao-infantil/40000/. Acesso em: 28 set. 2019. BERNAL, R. T. I. et al. Efeito da inclusão de entrevistas por telefone celular ao Vigitel. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, n. 1, p. 1-12, 2017. BLOCH, K. V.; CARDOSO, M. A.; SICHIERI R. Estudo dos Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA): resultados e potencialidade. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 1-3, 2016. BRASIL. Vigitel: o que é, como funciona, quando utilizar e resultados. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vigitel. Acesso em: 28 set. 2019. (b) BRASIL – MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigitel Brasil 2018: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília, 2019. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/25/vigitel-brasil- 2018.pdf . Acesso em: 28 set. 2019. (a) BRASIL. Vigitel Brasil 2016: Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. 91 Referências BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA. Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos povos Indígenas. Rio de Janeiro, 2009. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Brasília, 2008. Disponível em: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/caderno%20- %2009.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. BRASIL. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: Dimensões do Processo Reprodutivo e da Saúde da Criança. Brasília, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnds_crianca_mulher.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. DUNCAN, B. B. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 46, n. 1, p. 126-134, 2012. FARIA NETO, J. R. et al . ERICA: prevalência de dislipidemia em adolescentes brasileiros. 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Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91110.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. (b) INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: Segurança Alimentar - 2013. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91984.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. (a) INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍTICA-IBGE. Pesquisa sobre Padrões de Vida - 1996-1997. 2ª edição. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6642.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍTICA-IBGE. Estudo Nacional da Despesa Familiar. 2ª edição. Rio de Janeiro, 1978. NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - NESCON/UFMG. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição – PNSN (1989). Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1551.pdf. Acesso em: 28 set. 2019. PRIORE, S. E. et al. Nutrição Social. Série Didática. Viçosa-MG: UFV, 2014. SPERANDIO, N; PRIORE, S. E. Inquéritos antropométricos e alimentares na população brasileira: importante fonte de dados para o desenvolvimento de pesquisas. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 499-508, 2017.
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