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Juliana Silva XXIII | 1 Cirurgia Cirurgia minimamente Invasiva → É uma forma de diminuir a agressão e o paciente ter uma resposta inflamatória menor e uma recuperação mais rápida → É mais cara que a cirurgia convencional → A curva de aprendizado é maior e mais difícil → Quanto mais novo a pessoa começa mais facilidade ela terá para desenvolver técnicas → Os procedimentos são aprendidos sem ser em pessoas, a princípio em equipamentos e em alguns locais em animais → Sequênc ia de aprend izado idea l aberta vídeo robótica → 90% das operações de vesículas são feitas por vídeo → Não são cirurgias tão rápidas → Se perceber que a cirurgia não está indo bem é melhor converter em cirurgia aberta, principalmente se o paciente chocar → Para pessoas super -obesas é necessário ter trocaters especiais Como é feito o aprendizado? → Caixa preta (é um aparelho tecnológico onde você treina com os instrumentos usados na cirurgia laparoscópica) → Simuladores (realidade virtual) → Animais de experimentação (porco principalmente, porém é caro) → Seres humanos com tutoria (quando tem um auxiliar experiente que te auxilia no campo) → Tutoria a distância (auxiliar fora do campo) Juliana Silva XXIII | 2 Cirurgia → Cirurgia independente (depois de realizar muitas cirurgias, será considerada a pessoa mais experiente em campo) Objetivos → Menor dor → Pequenas incisões → Menor resposta inflamatória → Melhor cicatrização, menor chances de desenvolver hérnias → Alta e recuperação precoce (altas mais rápidas e menos dor na recuperação) → Custo compatível (hoje em dia barateou bastante, a diferença de preço com a cirurgia aberta compensa pois o paciente fica menos tempo internado) → R e s u l t a d o s s e m e l h a n t e s a o s procedimentos tradicionais Técnica → Anestesia geral (na maioria dos casos, se a pessoa não tiver indicação para esse tipo de anestesia, a cirurgia não será realizada) → Pneumoperitôneo/ tórax → é usado CO2, ele dissipa mais rápido (entra e sai) e tem um menor risco de causar uma embolia gasosa. Não é usado O2, pois quando acionar o bisturi elétrico a pessoa irá “expludir” → Trocateres valvulados → para manter o ar/ CO2 dentro da pessoa → Ópticas (0°, 30°, 45°) → existem diferentes tipos de milímetros 3, 5, 10 mm, quanto menor mais delicado usados para enxergar dentro da cavidade. Através dela pode filmar a cirurgia. → Reta é de 0° → olha para frente → Curvada é a de 30° → da para olhar para os lados e para cima é a mais eficiente → Sistema de vídeo (fibra óptica) → é uma luz usada para você enxergar dentro da cavidade → Po r t a i s em n úmer o a d e q u a d o normalmente são usados 4 → são os locais aonde você coloca os trocaters → Sala operatória para vídeo → de preferencia uma sala inteligente → Agulha de Verees → agulha por onde é injetado o gás Juliana Silva XXIII | 3 Cirurgia → Trocater com lâmina → é por onde entra os instrumentos e o gás → Trocater Bladeless → é um trocater óptico, é possível ir observando todas as camadas, depois tira o trocater ótica e coloca os instrumentos que você quer usar. Ele é descartável → Energia monopolar → é como se fosse um b istur i e létr ico . É um dos instrumentos mais versáteis → usado para corte e coagulação → Energia bipolar → você lesa e queima menos as estruturas visinhas, ela concentra mais energia em determinado local, não dissipa energia → é usado apenas para a coagulação. → Energia bipolar avançada → serve para corte e coagulação → Energia ultra-sônica → usado para selar o vaso, tomar cuidado pois esquenta muito, e permanece quente por um tempo então precisa tomar cuidado para não queimar estruturas vizinhas Material e técnicas de laparoscopia: → Pinça, tesoura, kelly etc. → Pode conectar eletricidade em cada um deles, para assim realizar a cauterização Juliana Silva XXIII | 4 Cirurgia Grampeadores: ✘ Existem diferentes tipos de grampos para diferentes estruturas, desde mais delicados a mais robustos ✘ Existem grampeadores com diferentes curvaturas ✘ Em tecidos isquêmicos não vai cicatrizar Sutura laparoscópica: ✘ É a parte mais difícil da cirurgia ✘ Usado em cirurgias complexas Extração de peças: ✘ Tumores benignos é possível morcelar (cortar em vários pedaços para retirar) ✘ Tumor maligno é colocado dentro de um saco e é retirado pelo corte ✘ Endoquete → usado para extração de peças, é muito caro. Em hospitais públicos muitas vezes são usados luvas para “embalar”, não contaminar e realizar a extração São muitos usados em lesões infectantes (apêndices) e em tumores malignos Tipos e técnicas cirurgicas Pneumoperitônio: ✘ Injetar o gás → tomar cuidado para não furar vasos e órgãos. Uma forma segura é entrar com a agulha de Verees pelo umbigo, pois é um lugar onde é possível esconder a cicatriz. ✘ O gás serve para você ter um “teto/ espaço” e conseguir enxergar dentro da cavidade e para que você não lesione as vísceras Toracospocia: ✘ Entra pela borda superior da costela inferior, como se fosse um dreno ✘ Manter uma pressão adequada Circulação venosa: ✘ Aumento da pressão na cava inferior uma pressão boa é 12mm de mercúrio para não comprimir a cava e diminuir o retorno venoso e diminuição do débito cardíaco ✘ Menor retorno venoso Juliana Silva XXIII | 5 Cirurgia ✘ Aumento do risco de tromboembolismo o CO2 é rapidamente absorvido e dissipa tão rápido que difici lmente causa tromboembolismo Pneumoperitonio: 12 a 15 mmHg no máximo (dentro do abdome) Pneumotórax: máximo 8 mmHg para não fazer um pneumotórax hipertensivo (dentro do tórax) Circulação renal: ✘ Fluxo sanguíneo e filtração glomerular diminuídas ✘ Diminui a diurese ✘ Aumento da creatinina (principalmente em cirurgias mais longas) ✘ Aumento da aldosterona (hipopotassemia e hipernatremia → aumenta a retenção de água e sal) ✘ Essas alterações ocorrem depois de bastante tempo Cardiovascular: ✘ Retorno venoso e débito cardíaco diminuídos ✘ Depressão miocárdica arritmogênica pelo CO2 ✘ Estimulação simpática do miocárdio pelo CO2 ✘ Efeitos neuro-endócrino ✘ ASA → é a classificação de risco anestésico → I e II ok → IV já é mais crítico, muitos não realizam a cirurgia quando o paciente tem esse grau Sistema respiratório: ✘ Intra-operatório: → Hipercapnia e elevado diafragmatica → Maior pressão intratorácica → Meno r c a p a c i d a d e v i t a l d e complacência ✘ Pós-operatório ✘ Toracocentese → punção de alívio Juliana Silva XXIII | 6 Cirurgia Circulação cerebral: ✘ CO2 aumentado no cérebro causa vasodi latação e consequentemente aumento da pressão intracraniana ✘ Atenção especial no trendeleburg acentuado → deixa a pessoas com as pernas para cima → não pode deixar o paciente muito reto nessa posição pois cauda edema cerebral → usado muitas vezes para afastar as vísceras e conseguir visualizar melhor o espaço que quer ser operado Resposta imunológica: ✘ Não tem praticidade, não se preocupar com isso ✘ Diminuição da resposta humoral ✘ Diminuição dos leucócitos ✘ Aumento dos linfócitos CD4 e CD8 ✘ Aumento da resposta celular tardia Bacteremia e septicemia: ✘ Aumento da pressão intra-peritoneal ✘ Aumento da absorção do conteúdo peritoneal ✘ Aumento do risco de bateremia e o aumento do risco de septicemia → isso é comum em todo tipo de cirurgia ✘ Uma das maiores indicações é quando tem uma apendicectomia complicada, a não ser que o pus esteja muito espesso Gravidez: ✘ O pneumoperitôneo induz acidose fetal, taquicardia e hipertensão ✘ Trauma do útero gravídico ✘ Não é totalmente seguro ✘ O caso mais comum são mulheres grávidas com apendicite aguda ✘ São realizadas mais no primeiro trimestre ✘ É preciso usar anestesia geral, que é mais prejudicial ao feto ✘ O idealé fazer um USG, fazer uma raque e abrir uma incisão bem em cima do local ✘ Isso é uma decisão pessoal, porém quanto mais tempo de gravidez maior a expansão do abdome e maior será a expansão com a pressão da cirurgia Juliana Silva XXIII | 7 Cirurgia Dificuldades: → Operações prévias → Visão bidimensional → Dimensionamento anatômico → Ausência de auxílio tátil → para sentir os tecidos, vasos pulsantes etc → Nós e suturas mais difíceis → Portais mal posicionados (dificulta a cirurgia, o ideal seria passar outro portal e abandonar o que está mal posicionado) → Sangramentos → Custo elevado dos aparelhos → Dimensionamento anatômico (tudo é maior) Contra-indicações absolutas → Choque Se ocorrer durante a cirurgia, deve-se converter para procedimento aberto → Doença cardíaca grave (diminuiria o retorno venoso) → Doença pulmonar grave (CO2 alto) → Coagulopatia (maior risco de hemorragia, não teria o dedo para comprimir) → Instabilidade hemodinâmica → Intolerância a anestesia geral Pode ser usada como cirurgia diagnóstica → Estadiamento de tumores → Trauma abdominal → Abdome agudo → Afecções ginecológicas → Ascite/ coleções insuspeitadas para drenar Pode ser usada como forma terapêutica → Biópsia intra-peritoneais → Colescistectomia → Operações anti-refluxo → Coledocostomia Juliana Silva XXIII | 8 Cirurgia → Lise de bridas → Apendicectomia → Herniorrafia inguinal Complicações → Pneumoperitonio → Embolia gasosa → Perfuração visceral → Perfuração de vasos → Sangramento → Infecções → Falha no procedimento → converter a cirurgia para aberta imediatamente Técnica TEO → Injetar CO2 pelo reto → É necessário fazer alargamento digital a princípio, para não acabar com os esfíncteres do paciente Robótica → Indicada em procedimentos extensos e de difícil acesso. → Maior conforto para o cirurgião → Cirurgia solitária → Custo elevado → Single port → faz um furo maior e coloca todo os instrumentos por ele → não tem muita vantagem pois diminui a amplitude e também a incisão será grande Single port robótico: ✘ É muito bom ✘ A visão é 3D ✘ Enfia todos os roclater em um bravço só do robô, e ele abre dentro da pessoa com os diferentes tipos de material Como é feito o aprendizado? Objetivos Técnica Material e técnicas de laparoscopia: Grampeadores: Sutura laparoscópica: Extração de peças: Tipos e técnicas cirurgicas Pneumoperitônio: Toracospocia: Circulação venosa: Circulação renal: Cardiovascular: Sistema respiratório: Circulação cerebral: Resposta imunológica: Bacteremia e septicemia: Gravidez: Dificuldades: Contra-indicações absolutas Pode ser usada como cirurgia diagnóstica Pode ser usada como forma terapêutica Complicações Técnica TEO Robótica Single port robótico: