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( RECEPTOR: é uma macromolécula ou parte de uma. (proteínas, em sua maioria). Quando o fármaco se liga ao receptor há uma mudança conformacional no receptor e é essa mudança que vai ativar essa proteína G. (um trímero, constituída de alfa, beta e gama). Receptor metabotrópico (acoplados a proteína G, podem ser inibitórios também). o O agonista se liga no alfa1 receptor, e o modifica, assim, ativa a proteína. Porque entra um grupo de fósforo e transforma GDP em GTP, a subunidade alfa é ativada, e seu combustível é o GTP. O receptor gama1 acoplado à proteína G, ativa na membrana a prote ína fosfolipase C, e essa fosfolipase vai quebrar um composto da membrana chamado 4,5 bifosfato fosfato de pinositou, quando ela quebra esse composto vai originar o DAG que vai ativas a PKC e gera IP3, que vai liberar cálcio, esse cálcio vai ativar uma série de proteínas quinase que vai dar a contração da membrana pra que haja vascularização. ) ( Tipos de receptores: Acoplados à proteína G = receptores B-adrenérgicos Acoplados à canais iônicos (receptores nicotínicos) Enzimas transmembranas (receptores tirosina quinase) Não – enzimas transmembranas (receptores citocinas) Nucleares (receptores de esteroides) Enzimas intracelulares (receptores guanilil ciclases solúveis) ) ( Específicas -> receptor Inespecíficas -> modificam propriedade físico-química da célula. ) ( Complementariedade estrutural = entre a molécula do fármaco. ) ( Tipos de ligação droga-receptor: + Força de ligação = covalente: praticamente irreversível, se liga facilmente, mas não se desliga facilmente. Iônica Ponte de hidrogênio Dipolo-dipolo Força de Van de Nalls (mais fraco, a maioria dos fármacos são desse tipo). ) ( Receptores ligados à quinase: quando o fármaco se liga ao receptor existe uma série de fosforilação de proteínas que vai amplificar esse sinal até que tenha um processo de transcrição e de tradução de sinal, ou seja, a produção de RNA mensageiro que vão sintetizar novas proteínas para produzir o efeito celular. ) ( *Citocinas: são importantes mediadores inflamatórios. ) ( Receptores nucleares: diferente dos outros receptores que tem o receptor na membrana, os nucleares estão dentro da membrana. Vai depender, inicialmente das características físico-químicas da minha molécula. Se for uma molécula que tenha lipofilidade, vai t er facilidade de atravessar a membrana da célula e se ligar ao recepetor quando ela se liga ao receptor há também um processo de transcrição e de tradução gênica que vai levar ao mesmo efeito. A molécula que tem dificuldade de atravessar a membrana celular , dependendo dessa molécula, existem no nosso organismo os chamadoss carregadores, eles seguram a droga do lado de fora e atravessam com ela pela membrana até chegar ao núcleo. ) ( Processos que dependem de tradução e transcrição de genes levam horas para acontecer. ) ( Explicando a interação do receptor com o fármaco. Porque é importante? Porque permite ‘’prever’’ o efeito do fármaco antes de ser administrado. ) ( Teoria dos receptores : ) ( o Clark (1933): Teoria da ocupação Clark partiu da lei de ação de uma equação físico-química. O fármaco ou uma droga quando interage com o receptor, ele forma um complexo droga-receptor, essa reação molecular é reversível, ou seja, uma constante de desdobramento. E a partir da formação desse comp lexo droga-receptor, eu vou ter o efeito. ) ( O efeito máximo é obtido quando todos os receptores estiverem ocupados. Toda vez que o efeito for metade do efeito máximo, a concentração é igual a constante de dissociação. Á medida que vou aumentando a concentração do meu fármaco maior será meu efeito no organismo, mas vai chegar uma hora que por mais que eu aumente a concen tração o meu efeito não vai mais aumentar, unificar uma ) ( Regular o canal iônico: mudança na excitabilidade, promove despolarização ou hiperpolarização. (algumas proteínas G fazem isso). ) ( linha paralela e isso tende ao infinito, isso é o que chamamos de HIPÉRBOLE RETANGULAR. ) ( No gráfico, quanto mais a ESQUERDA tiver, mais POTENTE é o fármaco. )Δ ( Todas as drogas produzem o efeito máximo? Sim, no entanto a minha droga x ‘é 100 vezes mais potente que a minha droga y. se olhar só o valor de PD2: quanto maior (menos concentrada é a droga) ele for, mais potente é a minha droga. ) ( Afinidade (quando o cupa metade dos receptores): é a tenacidade, é a capacidade com que a droga se liga ao receptor. ) ( o Anens (1954): introduziu a constante de proporcionalidade. Atividade intrínseca. Situação 1: aumentava a concentração do fármaco e ele atingiu o efeito máximo. Situação 2: aumentava a concentração do fármaco, mas por mais que eu aumentasse jamais obteria o efeito máximo. (o que contradiz o que o outro falou) Situação 3: não obtem nenhu m efeito, mesmo que aumente a concentração do fármaco. Então para justificar essas três situações, ele introduziu uma constante de proporcionalidade que chamamos de atividade intrínseca. ) ( Baseado nisso, ele classificou os fármacos em três tipos: Agonista total: tem atividade intrínseca igual a 1. Não muda em nada o produto, continua efeito de 100%. Agonista parcial: também chamado de dualista, porque se ele tá ocupando um receptor e ele produz 30% da resposta e ele tá impedindo que um agonista total se ligue e produza 100% de resposta, ele tá sendo um antagonista em relação ao de 100%. Ele pode ser agonista ou antago nista ao mesmo tempo, dependendo da situação. Mesmo que tenha ocupado 100% dos receptores, se meu delta é menor do que 1, eu nunca terei no resultado 100. Antagonista (delta=0): se eu admitir que o meu delta é igual a zero, mesmo que eu ocupe 100% dos receptores, quando eu multiplicar por 0, eu terei sempre 0, por isso que falamos que é uma constante de proporcionalidade. ) ( Então agora o efeito de um fármaco ainda continua sendo diretamente proporcional, mas é a atividade intrínseca x a fração de receptores. ) ( o Stephson (1956): O efeito de uma droga é uma função matemática desconhecida de um estímulo produzido por uma droga em um tecido, sendo o estímulo (e não mais o efeito como propunha Anens) relacionado com a quantidade de receptores ocupados e com a eficácia(capacidade que o fármaco tem de estimular o receptor) da droga. Eficácia: Expressa o caminho pela qual diferentes agonistas variam na sua habilidade para produzir uma resposta, muitas vezes podem ocupar a mesma proporção de receptores. Droga- tecido relacionado (isto é, uma dada droga pode ter diferentes eficácias em diferentes tecidos). ) ( Afinidade e eficácia são parâmetros do fármaco. )Maria Eduarda Henrique. Biomedicina 4ºperíodo.
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