Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PEDRO SANTOS ... FLASHCARD ... SÍNDROME ICTÉRICA COLEDOCOLITÍASE PERGUNTAS RESPOSTAS DEFINIÇÃO Presença de um ou mais cálculos no colédoco, provocando obstrução parcial ou completa do fluxo biliar (colestase). IMPORTÂNCIA Total!! Um dos assuntos mais pedidos nas provas e tratados no dia a dia das enfermarias de clínica e cirurgia!! Cerca de 10% dos pacientes com colelitíase apresentam cálculo no colédoco. A incidência aumenta nos idosos (20-25%). DE ONDE VEM O CÁLCULO? Em 90% dos casos, é proveniente da vesícula biliar » coledocolitíase secundária. A sua composição, portanto, é a mesma dos cálculos vesiculares (80%: colesterol, 20% pigmentados). Nos 10% restantes, os cálculos se formam no próprio colédoco ou em outra porção da via biliar » coledocolitíase primária. Este cálculo é pigmentado castanho e vem associado à estase biliar (estenose cicatricial, estenose de papila, neoplasia, cisto biliar) e infecção (colangite bacteriana crônica). *Colangio-hepatite oriental: entidade comum em países asiáticos (ex.: China e Taiwan), geralmente associados ao parasitismo das vias biliares pelos vermes Chlonorchis sinensis e Ascaris lumbricoides. PEDRO SANTOS CLASSIFICAÇÃO Residuais = identificados nos dois primeiros anos da colecistectomia. Recorrentes = identificados após dois anos da colecistectomia. APRESENTAÇÃO CLÍNICA Simplesmente "icterícia flutuante" DIAGNÓSTICO USG: os métodos de imagem em geral não são "bons" para análise do colédoco – entretanto, em um paciente com síndrome colestática, a USG identifica a dilatação da árvore biliar intra e extra-hepática e ainda avalia os órgãos vizinhos, como o pâncreas. CPRE: "padrão-ouro". Como os cálculos que obstruem o colédoco em geral ficam impactados na ampola de Vater, o acesso endoscópico pelo duodeno, além de diagnosticar a causa da obstrução, ainda pode ser usado como método terapêutico. TRATAMENTO CONDUTA DE ACORDO COM O RISCO: alto, intermediário, baixo. PAPILOTOMIA ENDOSCÓPICA: terapia de escolha para a coledocolitíase descoberta antes da colecistectomia ou após a colecistectomia (cálculos residuais). Pode ter auxílio da dilatação papilar por balão. EXPLORAÇÃO LAPAROSCÓPICA DO COLÉDOCO: terapia de escolha para a coledocolitíase descoberta durante a colecistectomia. Pode ser realizada por via transcística (ducto cístico) ou por coledocotomia (neste caso é obrigatória a inserção de um tubo em "T", ou dreno de Kehr). DERIVAÇÃO BILIODIGESTIVA (COLEDOCODUODENOSTOMIA OU COLEDOCOJEJUNOSTOMIA EM Y DE ROUX): indicada nos seguintes casos – 1. colédoco muito dilatado (> 2 cm de PEDRO SANTOS diâmetro); 2. múltiplos cálculos (mais de seis); 3. cálculos intra-hepáticos residuais; e 4. coledocolitíase primária (cálculos pigmentados castanhos).
Compartilhar