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Qualidade na automação Quando se fala em qualidade logo pensamos na visão do cliente final, ou seja, será que esse produto vai agradar ou não o cliente? Mas vamos pensar na seguinte questão: O cliente normalmente conhece o processo pelo qual o produto que ele está adquirindo passou? A resposta é quase unânime que o cliente não conhece o processo, ou seja, se foi feito manualmente ou com alta tecnologia não importa, desde que o mesmo atenda às suas necessidades. Mas agora você, como gestor de uma área de produção, conhece muito bem como é feito e quando um projeto de automação é desenvolvido. A sua preocupação é com os resultados que o mesmo trará para a empresa, tanto na parte econômica como também na qualidade do serviço gerado, oferecendo produtos dentro das especificações de engenharia. Na qualidade da automação devemos nos preocupar desde a fabricação da máquina e/ou equipamento, acompanhando o seu projeto junto ao fornecedor, verificando a qualidade dos materiais usados, a qualidade do trabalho da equipe de desenvolvimento do projeto, até a entrega do projeto em perfeito funcionamento para a empresa. Essa entrega normalmente se dá após a elaboração de um try out na empresa compradora, acompanhada de um estudo de capacidade de máquina aprovado (esses termos usados serão vistos com mais detalhes em outras disciplinas ao longo de seu curso). É comum nas empresas, durante a fase de desenvolvimento de seu planejamento estratégico, considerar áreas para investir em automação e essas áreas são priorizadas por meio de diversas análises gerenciais. Uma delas (e muito importante) é a que diz respeito à qualidade, por isso os indicadores de qualidade devem refletir a realidade e servirão de histórico para comparações futuras, justificando assim sua implementação. Todo trabalho de automação exige um planejamento de qualidade bem detalhado e existem diversas metodologias que indicam como realizá-lo. Deming criou alguns princípios, os quais foram descritos por Martins e Laugeni (2000, p. 506) e são detalhados a seguir: Planejar a longo prazo; Não ser complacentes quanto à qualidade dos produtos; Estabelecer controle estatístico nos processos (CEP); Descobrir se os problemas se confinam às partes específicas do processo de produção ou se derivam do processo total; Treinar empregados; Elevar a qualidade dos supervisores de linha; Eliminar o medo; Encorajar os departamentos para trabalharem juntos; Não adotar objetivos estritamente numéricos; Exigir que os funcionários realizem trabalhos de qualidade; Treinar também os funcionários no CEP; Treinar os funcionários para novas habilidades; Tornar os altos administradores responsáveis pela implantação desses princípios. Toda necessidade de automação oriunda da qualidade com certeza veio após um estudo detalhado de algum problema que afeta o cliente, seja ele interno ou externo. Para uma análise bem profunda de um problema, usa-se uma ferramenta denominada de PDCA (Plan, Do, Check e Action) em português é Planejar, Fazer, Verificar e Agir. Outras ferramentas que são utilizadas para sanar problemas de qualidade são: MASP, Kaizen, TPM, Folhas de verificação, Gráfico de Ishikawa, CEP, entre outras. Todas essas ferramentas podem ser aplicadas individualmente, porém quando usadas em conjunto trazem para a empresa resultados surpreendentes. Vocês vão ver como e onde aplicá-las em disciplinas relacionadas à qualidade dentro de seu curso. Para finalizar a aula, assista ao vídeo que o professor Douglas preparou para você! Acesse o material on- line e confira!
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