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Vias Aéreas e Ventilação Ventilação e Respiração • Princípio de Fick • Vias aéreas, ventilação, oxigenação e circulação são necessárias para que ocorra a respiração. Células teciduais Alvéolos Ventilação e Respiração • Ventilação – Entrada e saída de ar dos pulmões • Oxigenação – Chegada de O2 às células, levado pelas hemácias Inspiração Expiração Anatomia e Fisiologia da Respiração • Vias aéreas superiores – Nariz – Boca – Faringe Traquéia Esôfago Hipofaringe Orofaringe Tonsila palatina Úvula Palato mole Nasofaringe Tonsila faríngea Óstio da tuba auditiva Fossas nasais internas Seio esfenoidal Corneto superiorSeio frontal Corneto médio Corneto inferior Fossas nasais externas Palato duro Cavidade oral Língua Tonsila lingual Epiglote Prega vestibular Corda vocal verdadeira Cartilagem tireóide Cartilagem cricóide Laringe Causas de Obstrução das vias aéreas superiores – Língua – Dentes, osso, tecido – Sangue – Vômito – Corpo estranho Traquéia Esôfago Hipofaringe Orofaringe Tonsila palatina Úvula Palato mole Nasofaringe Tonsila faríngea Óstio da tuba auditiva Fossas nasais internas Seio esfenoidal Corneto superiorSeio frontal Corneto médio Corneto inferior Fossas nasais externas Palato duro Cavidade oral Língua Tonsila lingual Epiglote Prega vestibular Corda vocal verdadeira Cartilagem tireóide Cartilagem cricóide Laringe Vias Aéreas Reconhecimento do problema Olhe : agitação, torpor,cianose, tiragem Escute: roncos, ruídos,gorgolejo, estridor Palpe: traquéia em posição anatômica Tratamento das Vias Aéreas: Técnicas Essenciais • Desobstrução manual das vias aéreas • Manobras manuais – Elevação do mento – Tração da mandíbula • Aspiração • Acessórios básicos – Cânula orofaríngea – Cânula nasofaríngea Manobra de elevação do queixo e hiperextensão da cabeça (chin Lift) Manobra de Tração de Mandíbula (Jaw-Thrust) Abertura das Vias Aéreas com Tração do Mento Análise da Cavidade Bucal Varredura digital Aspiração Usada para remover secreções das vias aéreas Equipamento Básico • Via aérea orofaríngea (Guedel) • Via aérea nasofaríngea Manejo das Vias Aéreas Via Aérea Orofaríngea (Guedel) • Contra-indicada se houver reflexo de engasgo • Uso temporário • Não protege a via aérea Materiais Cânula de Guedel Cânula Nasofaríngea Cânula Nasofaríngea http://www.google.com.br/imgres?q=aspira%C3%A7%C3%A3o+de+secre%C3%A7%C3%A3o+orofaringea&um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=657&tbm=isch&tbnid=7-RZlfU9OZF73M:&imgrefurl=http://pt.scribd.com/doc/6584384/Cap08-Vias-Aereas&docid=Ka1od5FcWlaL0M&imgurl=http://reflow.scribd.com/1he9n1oyrk552h2/images/image-21.jpg&w=212&h=173&ei=Sa0pT6z_F4XbggfG44nmBA&zoom=1 http://www.google.com.br/imgres?q=aspira%C3%A7%C3%A3o+de+secre%C3%A7%C3%A3o+orofaringea&um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=657&tbm=isch&tbnid=7-RZlfU9OZF73M:&imgrefurl=http://pt.scribd.com/doc/6584384/Cap08-Vias-Aereas&docid=Ka1od5FcWlaL0M&imgurl=http://reflow.scribd.com/1he9n1oyrk552h2/images/image-21.jpg&w=212&h=173&ei=Sa0pT6z_F4XbggfG44nmBA&zoom=1 Avaliação: Ventilação • Aspecto geral e grau de desconforto • INSPESSÃO : Frequência respiratória Expansibilidade torácica Simetria • PALPAÇÃO : • AUSCULTA: • Murmúrio vesicular • Mais tarde: oximetria de pulso, CO2 expirado SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO Anatomia e Fisiologia Respiratória • Vias aéreas inferiores – Epiglote – Laringe – Traquéia – Brônquios – Pulmões Anatomia e Fisiologia Respiratória PORÇÃO RESPIRATÓRIA – Pulmões • Brônquios • Bronquíolos • Alvéolos Carina Brônquios terciários Bronquíolo Alvéolos Sacos alveolares Ducto alveolar Bronquíolo respiratório Bronquíolo terminal Brônquios secundários Lobo superior Traquéia Brônquios primários Lobo superior Lobo médio Lobo inferior Brônquio primário Brônquio secundário Brônquio terciário Lobo superior Lobo inferior Fisiologia da Respiração • Ventilação – Volume corrente × freqüência respiratória = volume minuto • Volume corrente médio no adulto = 500 mL – 150 mL de ar ficam nas vias aéreas acima dos alvéolos e não participam das trocas • Freqüência respiratória(FR) no adulto = 12 – 20 – FR de 14 × 500 mL de volume corrente = 7.000 mL/minuto, em repouso • 4.900 mL participam das trocas gasosas • 2.100 mL nunca chegam aos alvéolos Fisiologia da Respiração • Ventilação – Hipoventilação = volume minuto inadequado – O trauma aumenta a demanda de oxigênio e a necessidade de eliminar gás carbônico Fisiologia da Respiração – Requer • Vias aéreas intactas • Integridade da parede torácica • Contato entre as pleuras visceral e parietal • Função neurológica intacta • Integridade do diafragma Inspiração O músculo esternocleidomastoideo contrai-se O músculo peitoral menor contrai-se Os músculos intercostais externos contraem-se O diafragma contrai-se Ventilação - Entrada e saída de ar dos pulmões Fisiopatologia Respiratória • Neurológico – Lesão cerebral traumática – Lesão de medula alta • Vias aéreas – Laceração ou obstrução da traquéia ou brônquios • Parede torácica – Tórax instável Inspiração Expiração Fisiopatologia Respiratória • Espaço pleural – Pneumotórax • Aberto • Fechado • Hipertensivo – Hemotórax Pleura parietal Ar no espaço pleural Pleura visceral Pulmão parcialmente colabado Coração Espaço potencial Parede torácica Pleura parietal Pleura visceral Pulmão – Circulação pulmonar – Interface alvéolo-capilar Veias pulmonares direitas Veias pulmonares esquerdas Tronco da artéria pulmonar Artéria pulmonar esquerda Arco aórtico Veia cava superior Aorta Veia cava inferior Artéria pulmonar direita Oxigenação Oxigenação Suplementação de Oxigênio Suplementação de Oxigênio Máscara e Cateter Nasal Máscara Facial Simples Máscara Facial com Reservatório Máscara facial com reservatório Máscara de Venturi Insuflação Ventilação com pressão positiva • Ventilação boca a boca • Ventilação boca máscara • Ventilador manual DISPOSITIVOS DE BARREIRA MÁSCARA FACIAL DESCARTÁVEL MÁSCARA DE BOLSO ( POCKET MASK ) Cada ventilação = 1 seg. (10 a 12 por minuto) Ventilação com máscara facial Ventilador Manual • Mínimo de 800 mL por insuflação • 95% a 100% de oxigênio (FiO2: 0,95 – 1,0) • Podem ser necessários 2 ou 3 socorristas • Manter a estabilização da coluna cervical Máscara Facial / AMBU • São máscaras de formato piramidal, adaptadas à face para conter o nariz e a boca • Possuem uma borda que veda a saída de ar, um corpo e conector para um AMBU ou aparelhos anestésicos, permitindo assim introduzir ar, oxigênio ou gases anestésicos • Apresentam tamanhos variáveis AMBU – “Airway Maintenance Breathing Unit” é uma bolsa dotada de válvula unidirecional permitindo criar um fluxo contínuo através de sua compressão Tratamento: Ciência • Alguns estudos têm mostrado que os profissionais de saúde tendem a hiperventilar a vítima • Hiperventilação – Aumenta a pressão intratorácica, diminuindo o retorno venoso para o coração e reduzindo o débito cardíaco – Reduz o CO2 sanguíneo Você presta atenção na técnica de ventilação? Ventilações rápidas causam distensão gástrica Via Aérea Definitiva O que é ? e quando? Necessidade de proteção das vias aéreas Inconsciência Fratura maxilo-facial grave Risco de aspiração Risco de obstrução Intubação Traqueal • Orotraqueal • Nasotraqueal Posicionamento inadequado da cânula Hipóxia, por técnica inadequada SAV 1. Início / necessidade de ventilação mecânica 2. Proteger a via aérea (less than 8 intubate) 3. Oxigenação inadequada usando métodos menos invasivos 4. Prevenir aspiração e necessidade de aspiração de secreções 5. Necessidade de hiperventilação 6. FR > 35-40 mrm 7. PaCO2 > 55 mmHg INDICAÇÕES 8. PaO2 < 70 mmHg c/ O2 100% por máscara 9. Gradiente A-a > 400 mmHgc/ O2 100% 10. SARA ( choque, sepse, aspiração, trauma, pancreatite, CAD, etc.) 11. Lesão por inalação confirmada por endoscopia ou suspeita por desconforto respiratório / estridor 12. Acidose metabólica descompensada com deterioração clínica INTUBAÇÃO Intubação IOT:Intubação Oro Traqueal SAV INTUBAÇÃO PREPARAÇÃO Proteção c/ luvas, máscara e óculos Material para aspiração orotraqueal Laringoscópio (testar luz) Guia/ estilete Tubo ET ( 7,5 – 8,0 – 8,5 – 9,0) Testar balão do tubo Seringa de 20 mL “sniffing position” Campo estéril Preoxigenar e ventilar com ambu Manobra de Sellick (assistente – Vias Aéreas) Fonte de Oxigênio Intubação Nasotraqueal Quando fazer a intubação nasotraqueal? Sangramento Intubação com Assistência Farmacológica (IAF) – A intubação com assistência farmacológica inclui o uso de sedação, narcose e curarização – A intubação de seqüência rápida (ISR) envolve o uso de curare – Os benefícios devem superar o risco – Deve-se dispor de alternativas para permeabilizar as vias aéreas, em caso de falha – Até o momento, não está demonstrado de forma conclusiva que a utilização da IAF no pré-hospitalar melhore o prognóstico dos doentes – Indicações – Paciente que necessita de via aérea definitiva, mas não colabora – Contra-indicações relativas – Outra alternativa aceitável de permeabilização das vias aéreas – Trauma de face grave – Deformidade ou edema de pescoço – Alergia às medicações usadas ou problemas clínicos que impeçam o uso das drogas Intubação com Assistência Farmacológica Drogas – Pré-tratamento – Oxigênio – Lidocaína ou atropina – Sedativos – Midazolam, fentanil, etomidate – Curares – Succinilcolina, vecurônio, pancurônio Saturação: 96%...90%...84%...7 8%...xiiii.... Tempo máximo por tentativa: 30segundos IOT: Intubação Oro-Traqueal TUBO LARÍNGE Máscara Laríngea Mortes evitáveis imediatas – Falha em identificar a permeabilidade. – Incapacidade de restabelecer – Posição incorreta de dispositivos – Deslocamento de dispositivos – Não reconhecer necessidade de ventilação – Aspiração de conteúdo gástrico – A melhor técnica de manutenção das vias aéreas e de ventilação é aquela que oferece ventilação e oxigenação adequadas, com menos complicações Princípio
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