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SINTOMAS SEM

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ABORDAGEM A QUEIXAS INESPECÍFICAS E 
SINTOMAS INDIFERENCIADOS 
LARA CAMILA DA SILVA ALVES – MEDICINA – 3º SEM 
 
Estudos mostram que 85 a 95% das pessoas têm 
um ou mais sintomas nas duas últimas semanas, 
e a maioria não procura atenção. 
Na APS, 30 a 50% das consultas são motivadas 
por sintomas inexplicados; na maioria das vezes, 
esses pacientes melhoram espontaneamente em 
4 semanas. Alguns desses pacientes têm os 
sintomas cronificados e 2,5% tornam-se 
frequentadores habituais da APS, com sintomas 
inexplicáveis. 
>> São pacientes chamados de “pessoas difíceis”, 
pois a comunicação com esses indivíduos é 
problemática. 
Queixas: “agonia”, fadiga, dor, dispneia. São 
sintomas que não conseguimos explicar, pois não 
encontramos lesão orgânica. 
De um lado, os médicos sentem-se pressionados 
para: prescrever, encaminhar e solicitar. 
Por outro, os pacientes ficam insatisfeitos: 
sintomas não reconhecidos, sentem que não são 
levados a sério e possuem uma maior 
necessidade de suporte emocional. 
 
Sintomas sem explicação médica (SEM) 
Os transtornos de humor são 2x mais frequentes 
em casos de SEM; mas está presente em apenas 
5% dos casos de SEM. 
 
Fatores predisponentes: genética – experiências 
traumáticas; neuroticismo. 
Fatores precipitantes: eventos vitais, doença 
somática; eventos midiáticos. 
Fatores perpetuantes: sensibilização; atenção; 
atribuição; comportamentos. 
 
ABORDAGEM BÁSICA 
• Preparar sua mente; 
• Anamnese; 
• Exames complementares (para excluir 
possibilidades de doença orgânica); 
• Boa conversa e tempo suficiente; 
• Exame físico; 
• Explicar o que está acontecendo. 
 
ABORDAGEM ESPECÍFICA 
Pequena proporção de pessoas com sintomas 
SEM: 
• Terapia cognitivo comportamental; 
• Medicação antidepressiva; 
 
ERROS MAIS FREQUENTES: preconceitos; 
abordagem não sistemática; procedimentos 
desnecessários; informações ambíguas. 
 
COMPLICAÇÕES: decorrentes de procedimentos 
médicos; resultados falsos positivos; 
comprometimento da relação médico-paciente

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