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Somatização FONTE: PRÁTICA PSIQUIÁTRICA NO HOSPITAL GERAL, BOTEGA | O fenômeno da somatização - Apresentação das queixas somát icas inespecíficas ou difusas em que falta base orgânica definida que as justifique e nos quais os fatores psicológicos são vistos como etiologicamente relevantes - A falta de achados anatomopatológicos que configurem uma alteração orgânica não significa necessariamente ausência de doença orgânica - A presença de sintomas inexplicáveis implica investigação e cuidado redobrado - Envolve uma maneira de se responder ao estresse - A presença de somatização não exclui a possibilidade que o paciente também tenha uma doença física concomitante nem garante que ele não desenvolverá problemas orgânicos - As bases neuropsicológicas do fenômeno da somatização e dos quadros dissociativos ainda estão bastante obscuras e indefinidas - Diferentemente do transtorno factício e da simulação, a produção de sintomas não se encontra sob controle voluntário \ Fatores de risco - Ausência de cuidado afetivo adequado na infância - História de ter sido vítima de violência (maus- tratos, abuso sexual) – em especial em síndromes de dor crônica, como a fibromialgia e a dor pélvica atípica - História de submissão e conformismo - História de doenças físicas frequentes e valorizadas no ambiente familiar - Prevalência aumentada de transtorno da personalidade antissocial na família – especialmente nos quadros mais graves - Padrão psicológico pessoal de grande dependência desde a segunda década de vida - Amplificação somática das sensações corporais, em especial nos quadros de ansiedade de doença \ Diagnóstico diferencial da “apresentação” de queixas somáticas - Reação normal ao estresse - Doença orgânica - Transtornos psiquiátricos - Simulação \ Sofrimento emocional inespecífico - Indica sofrimento psicossocial - Casos agudos - Pouca adesão ao papel de doente - Praticamente nenhum ganho secundário - Pequeno comprometimento social e funcional - Sofrimento emocional dessas pessoas normalmente é de natureza transitória e associado a crises vitais, esperadas ou não \ Transtornos de ansiedade e/ou depressão - Sintomas físicos: fadiga, palpitações, dores, dispneia, sudorese de extremidades - Quadros mais frequentes na maior parte dos pacientes em serviços de saúde com sintomas inexplicáveis \ Somatizadores crônicos - > 6 meses - Tendem a negar associação entre suas queixas e sofrimento psíquico - Demonstram adesão ao papel de doente - A prevalência de transtornos de ansiedade e depressivos é alta - Em geral, há comorbidade com os transtornos psiquiátricos especificamente ligados a sintomas físicos inexplicáveis, como a conversão e as síndromes funcionais Glendha Malta Alves de 1 7 CI II \ Ansiedade de doença - Hipocondríacos - Reinterpretam, com características de pensamento prevalente ou del i rante , s e n s a ç õ e s s o m á t i c a s n o r m a i s c o m o indicadoras de uma patologia grave , geralmente, única, bem definida e letal - Associação com transtornos mentais de maior gravidade, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo | Diagnósticos psiquiátricos \ Transtorno de sintomas somáticos - Envolvem os seguintes quadros: • Transtorno de somatização • Transtorno somatoforme indiferenciado • Disfunção autonômica somatoforme • T ra n s t o r n o s o m a t o f o r m e d o l o r o s o persistente - Diagnóstico: • Presença de um ou mais sintomas que perturbam o paciente ou impactam negativamente sua vida cotidiana; levam a p e n s a m e n t o s , s e n t i m e n t o s o u comportamentos que causam pensamentos persistentes sobre a gravidade da situação de saúde, ansiedade sobre saúde e excessivo investimento de energia em preocupações com a saúde • Pelo menos um dos sintomas físicos precisa ser persistente (em geral > 6 meses) \ Transtorno de ansiedade de doença (DSM-5) ou hipocondríaco (CID-10) - O indivíduo acredita que sofre ou pode vir a sofrer de uma doença física grave; passa a ter preocupações persistentes e interesse incomum pelo próprio corpo - A relação de prevalência entre os sexos é igual - Não há evidências de tendência familiar - Os delírios hipocondríacos podem estar presentes na síndrome psicótica, incluindo esquizofrenia e demência \ Dismorfofobia ou transtorno dismórfico corporal - P r e o c u p a ç õ e s e x c e s s i v a s c o m o “desfiguramento” de partes corporais, em geral da face ou, com menos frequência, queixas relacionadas aos cabelos, seios e genitália - G r a n d e d e s c o n f o r t o e m o c i o n a l e comprometimento do funcionamento social e ocupacional - O início é tipicamente na adolescência (6 aos 33 anos) - O curso é crônico, com intervalos de ausência de sintomas - A recorrência a diversos serviços e a submissão a procedimentos diagnósticos traumáticos tornam-se habituais - A insistência em cirurgias estéticas, em casos em que a deformidade física não é tão marcante, indica a necessidade de avaliação psicológica - É classificado, no DSM-5, como correlato do transtorno obsessivo-compulsivo \ Outros transtornos somatoformes - Pacientes com sintomas somatoformes que n ã o s e e n q u a d ra m e m n e n h u m d o s diagnósticos específicos • Sensações de inchaço, de movimentos sobre a pele e parestesias (formigamento e/ou dormência) • Globus hystericus (sensação de um caroço na garganta causando disfagia) e outras formas de disfagia | Transtornos dissociativos (e conversivos) \ Transtornos conversivos - O termo “conversão” vem da ideia de que o afeto, não se expressando pela via normal, seria “convertido” no corpo - Verifica-se uma alteração funcional na motricidade e/ou sensibilidade do paciente, sem que haja um comprometimento anatômico Glendha Malta Alves de 2 7 CI II que a justifique e voluntariedade do paciente na produção dos sintomas • Manifestações motoras: paresias flácidas e rígidas, contrações, tremores, crises pseudoepilépticas, tiques, alterações da marcha • Sintomas sensoriais: distúrbios visuais, parestesias, hiperestesias e anestesias • Apesar dos sintomas, com frequência, o paciente pode se apresentar calmo e indiferente - É dado de anamnese importante a ocorrência d e u m ev e n t o d e s f avo ráv e l r e c e n t e desencadeando ou piorando o episódio conversivo - Outra possibilidade é que os sintomas se pareçam com os vivenciados por figuras de identidade ou que tenham sido observados em outras pessoas em situações de estresse intenso e repentino - Do ponto de vista psicodinâmico, entende-se que a conversão é um “grito” do corpo, quando a mente silencia, ou seja, a dissociação é um silêncio - Ganho primário: defesa contra a grande ansiedade gerada a partir de uma situação conflitiva, permitindo a descompressão psicológica - Ganho secundário: a pessoa pode conseguir reorganizar, temporariamente, as relações desfavoráveis que experimentava com o meio \ Transtornos dissociativos - Deve-se constatar que não há intencionalidade para produzir o sintoma, a fim de evitar atitudes repressoras ou desprezo lamentável - Para fazer o diagnóstico, o médico necessita examinar com cuidado o paciente, observando- o sem que ele perceba; poderá, assim, surpreender movimentos em uma perna “paralisada” e terá de considerar, nesse caso, o diagnóstico diferencial de simulação - A avaliação clínica deve ser cuidadosa, pois, em 5 a 10% dos casos, descobre-se alguma patologia orgânica que justifica os sintomas “conversivos” - O termo “dissociação histérica” tem sido utilizado para situações de perda ou distorção de funções neurológicas superiores – em geral, o nível de consciência – na ausência de patologia orgânica • Quadros de amnésia e fuga dissociativas são, geralmente, relacionados seletivamente a um evento traumático • Pode haver perda do sentido de identidade, com esquecimentode nome, idade, endereço, etc - Os quadros de estupor dissociativo, em geral associados a eventos traumáticos, precisam ser diferenciados da catatonia psicótica e do estupor depressivo | Síndromes funcionais - Ainda não têm alterações anatomopatológicas bem definidas; ex.: síndrome da fadiga crônica, fibromialgia, síndrome do cólon irritável, dor torácica, dor pélvica atípica, cefaleias de tensão - Há uma superposição de sintomas entre várias dessas síndromes - O diagnóstico, como no caso dos transtornos p s i q u i á t r i c o s , d e p e n d e d e c r i t é r i o s consensuais, descrição de sintomas e curso da doença - É grande a comorbidade com transtornos psiquiátricos que demandam tratamento específico - Se associam à somatização e a outros transtornos mentais, como transtornos de ansiedade e depressivos; isso esbarra na resistência dos pacientes que entendem que uma etiologia psíquica não os legitima como doentes | Transtornos factícios - O paciente “faz” sua doença física ou mental. Há necessidade de se apresentar como doente, de ser atendido e internado Glendha Malta Alves de 3 7 CI II - Ocorre tanto na infância e na adolescência quanto na vida adulta - Pode haver: • Lesões autoprovocadas na pele (escoriações, queimaduras, abscessos, impedimento de cicatrização de ferida, etc.) • Vômitos • Indução de infecções e febre (injeção de material contaminado no próprio corpo, adição de fezes na urina, aquecimento de termômetro) • Anemia (retirada de sangue com seringa, indução de hemorragia) • Hipertireoidismo e hipoglicemia (injeção de insulina ou ingestão de sulfonilureias) • Adição de sangue em líquidos corporais coletados para exame • Inclusão de sintomas e sinais psiquiátricos, como ideação suicida - Transtorno factício por procuração: As lesões e os relatos factícios são provocados por terceiros, geralmente a mãe a uma criança - O relato da anamnese é colorido de matizes, mas, ao mesmo tempo, vago e inconsistente ante a solicitação de pormenores aos quais o paciente não se encontra preparado para responder - A motivação para esses comportamentos é obscura, parecendo haver a procura de relações íntimas e gratificantes com as pessoas do meio, sobretudo médicos e enfermeiros • Os pacientes têm pouco ou nenhum insight sobre as motivações de sua tendência autodestrutiva • S ã o f r e q u e n t e s a l g u n s t r a ç o s d e p e r s o n a l i d a d e , c o m o i m a t u r i d a d e , dependência, passividade, masoquismo e histrionismo, além de transtorno da personalidade borderline - A confrontação deve ser feita de modo não acusatório e não punitivo, de preferência pelo médico assistente, sozinho ou com o psiquiatra, reconhecendo o longo sofrimento do paciente • Não se deve insistir na confissão de simulação • Passar a certeza de que já está convencido de que o paciente necessita de ajuda psicológica - O tratamento é difícil, pois implica mudança profunda no modo de ser do paciente, além da reconstrução de um mundo de relações - A abordagem psicoterápica deve envolver o paciente e pessoas do universo familiar para reorganizarem as relações estabelecidas \ Simulação consciente - O paciente cria ou exagera um transtorno, com a intenção óbvia de evitar certas situações, como uma prova escolar, serviço militar ou processos judiciais - Algumas condições que podem ajudar o médico a desconfiar de simulação são: • C o n t e x t o m é d i c o - l e g a l ( e s p e ra d e julgamento, solicitação de advogados) • Discrepância entre queixas e achados objetivos • Falta de cooperação com o avaliador • Presença de transtorno da personalidade antissocial | Diagnóstico diferencial - As perguntas que se deve ter em mente diante de um paciente tomado como somatizador são: • Q u e d o e n ç a o r g â n i c a , a i n d a n ã o diagnosticada, poderia estar causando esses sintomas? • Que doença psiquiátrica poderia estar causando ou estar associada ao quadro clínico? - Algumas doenças sistêmicas podem ser confundidas com somatizações, sobretudo em sua fase inicial (lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, sífilis terciária, tumor c e r e b r a l , h i p e r p a r a t i r e o i d i s m o , hipertireoidismo, porfiria aguda intermitente, miastenia gravis e sarcoidose) Glendha Malta Alves de 4 7 CI II \ Depressão - Pessoas com depressão podem ter queixas somát i cas , ma i s comumente fad iga , inapetência, perda de peso, insônia, distúrbios gastrintestinais ou dores inexplicáveis em várias partes do corpo - O início da depressão com sintomas somáticos é comum no idoso • Não é raro que a queixa principal se detenha em dores ou sensações desconfortáveis, como “queimação” pelo corpo, “peso no estômago” ou “gosto ruim na boca” • A anamnese cuidadosa encontrará outros componentes de um quadro que já foi chamado de “depressão mascarada”, sobretudo tendência ao isolamento, pouco prazer ao participar das conversas ou de atividades que antes eram prazerosas, irritabilidade e emagrecimento - As queixas somáticas dos transtornos depressivos estão limitadas aos períodos de humor depressivo - O paciente deprimido está desanimado e não “exige” do médico um medicamento; já os pacientes com quadros mais graves de sintomas somáticos inexplicáveis têm queixas físicas recorrentes na maior parte de sua vida, independentemente de seu estado de humor, e reivindicam tratamento - Os antidepressivos com características analgésicas, como a amitriptilina e a duloxetina, dão resposta moderadamente satisfatória em quadros dolorosos de somatização, independentemente do estado de humor \ Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e do pânico - O TAG se associa a queixas físicas, incluindo dor, náuseas, gases, dispneias, desmaios, paralisias, afonias, formigamentos, taquicardia - No transtorno de pânico, podem também estar presentes sintomas somáticos múltiplos, mas apenas durante os ataques de pânico | Manejo do paciente somatizador - O paciente se sente desprezado pelo profissional ou até mesmo responsabilizado e acusado de estar inventando a doença, já que geralmente procura primeiro o médico clínico - Atitudes que pioram o tratamento de pacientes somatizadores: • Dizer “você não tem nada” • Preocupar-se excessivamente com a remissão dos sintomas – os pacientes não querem apenas alívio do sintoma; também buscam compreensão • Desafiar o paciente – concorde que ele tem um problema • Explicar prematuramente que os sintomas são emocionais – em especia l nos somatizadores crônicos • Solicitar exames por insistência do paciente, sem que haja uma indicação para tanto • Diagnósticos orgânicos positivos não vão curar o paciente - O comportamento somatizador do paciente é, assim, reforçado, e o círculo vicioso se mantém, com iatrogenia e agravamento do quadro clínico - O ideal é que o paciente possa reconhecer os componentes psicossociais de suas queixas; assim, melhor será sua evolução - Grande parte das intervenções é direcionada a aumentar a consc iênc ia do pac iente somatizador sobre a origem não orgânica de suas aflições, deslocando-o do polo da atribuição puramente somática para a direção da compreensão psicológica dos sintomas \ Escuta ativa - Valorização da escuta como instrumento terapêutico, com mudanças no estilo da entrevista - Perceber e avaliar os aspectos psicossociais do paciente, incluindo a presença de eventos estressantes que possam atuar como desencadeantes ou agravantes de sofrimento Glendha Malta Alves de 5 7 CI II mental e estruturar uma visão geral da vida pessoal, familiar e social dos pacientes - Devem-se evitar confrontos, abordando-se os aspectos psicossociais de forma discreta, em geral ao longo do processo de anamnese - A resistência a falar sobre aspectos subjetivos da vida, a precocidade no surgimento dos sintomas e suacronicidade e a grave incapacidade funcional são fortes indicadores de transtornos crônicos – e não apenas de somatização como maneira de manifestar sofrimento psíquico - É aconselhável um espírito de acolhimento e de confiança, tranquilizando o paciente de que o exame físico e os testes complementares não acusaram uma doença grave - O melhor é dizer que os sintomas melhorarão gradualmente e fazer algumas sugestões de tratamento e do que acontecerá com o passar dos dias - Formas de compreender o paciente e de fazê-lo se sentir compreendido: • Analisar a forma do surgimento e da apresentação da queixa: analisando os sintomas associados, dentro de um “dia típico”, e avaliando algumas situações específicas da vida do paciente • Responder a pistas emocionais: estar atento a esses sinais frequentemente trazidos pelos pacientes e que permitem o estabelecimento de um vínculo a partir do qual o sofrimento emocional pode ser abordado, elaborado e superado • Investigar os antecedentes psicossociais e suas consequências, principalmente em termos de sua associação com o surgimento de transtornos mentais como ansiedade e depressão, e do desencadeamento das queixas somáticas inexplicáveis • Pesquisar crenças sobre saúde/agenda do paciente. Entender como o paciente compreende seu processo de adoecer é vital para o manejo correto de suas patologias e problemas • Exame físico breve: fazer sempre, pois garante a confiança do paciente pelo fato de que suas queixas não estão sendo desconsideradas, de que se está atento a possíveis problemas físicos, e garante a tranquilidade de não se negligenciar a percepção de possíveis novas alterações físicas que requeiram outra forma de cuidado \ Diagnóstico precoce - Fundamental, não apenas para que o tratamento correto possa ser instituído, mas para que condutas iatrogênicas e que tornem o processo crônico possam ser evitadas - Instrumentalizar a escuta - Trabalhar com uma concepção multifatorial do adoecer - A comorbidade é alta, e uma parte significativa dos pacientes com somatização sofre de transtornos mistos de ansiedade e depressão \ Recodificando os sintomas - Associar a um sofrimento emocional, levando o paciente a perceber como eles se associam cronologicamente a situações estressantes - Ao ser submetido a problemas de várias naturezas (estresse, perdas, conflitos), o paciente tende a retornar a esse padrão conhecido de funcionamento (mecanismo de defesa) \ Encaminhando para a saúde mental - É necessário um médico clínico de referência, um “porto seguro” , com quem possa estabelecer um vínculo permanente - Esse médico conhece a evolução das condições de saúde de seu paciente e impedirá intervenções diagnósticas excessivas, sem negar a real possibilidade de o paciente apresentar uma intercorrência clínica no curso de sua vida Glendha Malta Alves de 6 7 CI II \ Abordagem pelo especialista - É importante estruturar uma proposta de t ra tamento , com ob je t i vos bas tan te delimitados: • Estabelecer vínculos terapêuticos estáveis, fixando o paciente em uma unidade assistencial • Tratar as intercorrências psiquiátricas. Na d o r c r ô n i c a , d e s t a c a - s e o u s o d e antidepressivos tricíclicos em baixas doses, principalmente amitriptilina, além dos inibidores de recaptação dual (venlafaxina e duloxetina) • Lidar com os ganhos secundários - Intervenções terapêuticas: • Experiencial - técnicas para diminuir sensação somática (p. ex., biofeedback, farmacoterapia para as comorbidades psiquiátricas) • Cognitivo - reatribuição das sensações devidas a causas ameaçadoras por causas benignas; técnicas de distração • Comportamental - técnicas operativas para reduzir o consumo de medicamento; Visitas regulares ao médico clínico de referência em vez de atendimentos em emergências - Embora ha ja re la tos de me lho ra no desempenho social e de diminuição do tempo dedicado à doença, de modo geral, as perspectivas de melhora são mais modestas nos pacientes mais graves, que acabam abandonando o tratamento - Têm sido propostos tratamentos que empregam técnicas de terapia cognitivo- comportamental e psicoterapia psicodinâmica breve Glendha Malta Alves de 7 7 CI II
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