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Afecções Ortopédicas Parte 3

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-ARTROSCOPIA 
É o padrão ouro, pois entra dentro da articulação 
e mostra a lesão macroscopicamente. 
 
-ULTRASSOM 
Mais sensível para articulações, inflamações, etc. 
 
TRATAMENTO 
-TERAPIA CONSERVADORA 
-Repouso; 
-Analgésicos + AINEs; 
-Fisioterapia. 
OBS: se o animal responder bem a essa terapia a 
lesão pode ficar recoberta de fibrocartilagem 
funcional e, caso tenha flap, pode ser absorvido 
ou aderido. 
 
-TERAPIA CIRÚRGICA 
Quando não se tem boa resposta a terapia clinica 
ou em casos crônicos (que apresentam 
mineralização de flaps). 
A cirurgia consiste em: 
-Remover os flaps mineralizados; 
-Desbridar a região afetada, para estimular a 
formação da fibrocartilagem funcional. 
Essa cirurgia pode ser feita de duas formas: por 
artroscopia (melhor recuperação) ou artrotomia. 
 
O Desbridamento é feito da seguinte forma: 
-Realiza-se curetagem da lesão até ela sangrar; 
-Também pode-se fazer microperfurações no osso 
subcondral para que a vascularização adjacente 
consiga adentrar aquela região, estimulando a 
formação da fibrocartilagem funcional; 
-Lava-se a articulação abundantemente (para 
evitar sinovite). 
 
COTOVELO 
Compreende a articulação umerorradioulnar. 
Essa articulação funciona como dobradiça, 
conseguindo apenas fazer flexão e extensão. Isso 
devido ao processo ancôneo que trava essa 
articulação. 
Assim como no ombro, o cotovelo também tem 
seus mecanismos estabilizadores dele. Além do 
processo ancôneo temos os ligamentos colaterais 
laterais (mais forte) e medias (mais fácil de 
romper – mais fraco) do úmero até o rádio e a 
ulna. 
 
 
LUXAÇÃO TRAUMÁTICA DE COTOVELO 
É a perda tota do contato entre duas estruturas 
ósseas. 
Cerca de 95% dos casos ocorre por trauma 
(principalmente atropelamento). 
É muito difícil de o cotovelo luxar, se o membro 
não estiver hiperflexonado, ao invés de luxar 
fratura o úmero ou o rádio e a ulna. 
Se tiver uma flexão maior que 45 gruas, ao mesmo 
tempo que se força essa articulação medial ou 
lateral, pode-se ter uma luxação. 
OBS: quando flexiona o cotovelo, o olecrano e o 
processo ancôneo saem de dentro do forame. 
92 a 100% dos casos de luxação do cotovelo são 
laterais, pois o ligamento medial é mais fácil de 
romper, resultando em deslocamento do radio e a 
ulna para lateral. 
 
DIAGNÓSTICO 
Pacientes com histórico de trauma. 
-Além disso, o animal apresentará claudicação sem 
conseguir sustentar o peso (articulação luxada); 
-Chegar na posição de abdução e rotação externa 
do antebraço (posição de tiranossauro rex) como 
o cotovelo levemente flexionado; 
 
-RADIOGRAFIA 
 
Luxação lateral (capitulo do úmero é maior -> 
lateral). 
 
TRATAMENTO 
-CLÍNICO 
É a redução fechada e estabilização da luxação. 
Nessa técnica tentamos reposicionar as estruturas 
sem abrir cirurgicamente. 
Para a realização dessa técnica precisamos: 
-Saber a quantos dias aconteceu: o indicado da 
redução fechada é de até 48 horas após ocorrer 
a luxação; 
-Obrigatório a anestesia geral, com analgesia e 
relaxamento muscular; 
-Excluir que tenha algum tipo de fratura: caso 
tenha fratura vai direto para cirurgia; 
-Realiza-se a distração do membro 5 a 10 minutos 
(amarrar o membro em um local alto para que o 
próprio peso do animal faça força para colocar as 
estruturas de volta). 
-Realiza-se a redução fechada: 
1. Flexionar o cotovelo ao máximo que a gente 
consegue (distancia o processo ancôneo); 
2. Rotaciona-se o membro externamente para 
desgrudar a ulna do úmero; 
3. Após desgrudar, rotaciona-se interno tentando 
fazer o olecrano retornar para a fossa do olecrano; 
4. Ao mesmo tempo tenta-se estender a 
articulação e abduzir o membro para empurrar a 
cabeça do rádio para o lugar. 
-Radiografar para ter certeza que voltou para o 
lugar; 
-Colocação de bandagem de Robert Jones 
modificada. (mantém o membro em extensão) 
 
-CIRURGIA 
A cirurgia indicada quando o animal tiver fratura 
na radiografia ou em casos que mesmo após a 
redução fechada o membro ainda encontra-se 
instável (reconstrução do ligamento). 
Objetivo da cirurgia: recolocar as estruturas no 
lugar e reconstruir os ligamentos rompidos. 
Redução aberta 
Realiza-se uma artrotomia, e com auxílio de 
instrumentais cirúrgicos é possível forçar esses 
ossos para voltarem para o local anatômico. 
OBS: as vezes a gente precisa até fazer 
osteotomia do olecrano para visualizar as 
estruturas. 
Estabilização 
Para reconstruir os ligamentos, são colocados os 
parafusos de interferência ou parafusos com 
arruelas. 
Após prender os parafusos prende-se o fio 
sintético inabsorvível em formato de 8. Os fios 
servem para induzir uma fibrose periarticular. 
OBS: caso os dois ligamentos estejam rompidos, é 
necessário realizar a reconstrução de ambos os 
ligamentos. 
Por fim realiza-se a bandagem no pós-operatório: 
tem que fazer e deixar por no mínimo 15 dias, 
mesmo quando se faz a redução aberta.

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