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-ARTROSCOPIA É o padrão ouro, pois entra dentro da articulação e mostra a lesão macroscopicamente. -ULTRASSOM Mais sensível para articulações, inflamações, etc. TRATAMENTO -TERAPIA CONSERVADORA -Repouso; -Analgésicos + AINEs; -Fisioterapia. OBS: se o animal responder bem a essa terapia a lesão pode ficar recoberta de fibrocartilagem funcional e, caso tenha flap, pode ser absorvido ou aderido. -TERAPIA CIRÚRGICA Quando não se tem boa resposta a terapia clinica ou em casos crônicos (que apresentam mineralização de flaps). A cirurgia consiste em: -Remover os flaps mineralizados; -Desbridar a região afetada, para estimular a formação da fibrocartilagem funcional. Essa cirurgia pode ser feita de duas formas: por artroscopia (melhor recuperação) ou artrotomia. O Desbridamento é feito da seguinte forma: -Realiza-se curetagem da lesão até ela sangrar; -Também pode-se fazer microperfurações no osso subcondral para que a vascularização adjacente consiga adentrar aquela região, estimulando a formação da fibrocartilagem funcional; -Lava-se a articulação abundantemente (para evitar sinovite). COTOVELO Compreende a articulação umerorradioulnar. Essa articulação funciona como dobradiça, conseguindo apenas fazer flexão e extensão. Isso devido ao processo ancôneo que trava essa articulação. Assim como no ombro, o cotovelo também tem seus mecanismos estabilizadores dele. Além do processo ancôneo temos os ligamentos colaterais laterais (mais forte) e medias (mais fácil de romper – mais fraco) do úmero até o rádio e a ulna. LUXAÇÃO TRAUMÁTICA DE COTOVELO É a perda tota do contato entre duas estruturas ósseas. Cerca de 95% dos casos ocorre por trauma (principalmente atropelamento). É muito difícil de o cotovelo luxar, se o membro não estiver hiperflexonado, ao invés de luxar fratura o úmero ou o rádio e a ulna. Se tiver uma flexão maior que 45 gruas, ao mesmo tempo que se força essa articulação medial ou lateral, pode-se ter uma luxação. OBS: quando flexiona o cotovelo, o olecrano e o processo ancôneo saem de dentro do forame. 92 a 100% dos casos de luxação do cotovelo são laterais, pois o ligamento medial é mais fácil de romper, resultando em deslocamento do radio e a ulna para lateral. DIAGNÓSTICO Pacientes com histórico de trauma. -Além disso, o animal apresentará claudicação sem conseguir sustentar o peso (articulação luxada); -Chegar na posição de abdução e rotação externa do antebraço (posição de tiranossauro rex) como o cotovelo levemente flexionado; -RADIOGRAFIA Luxação lateral (capitulo do úmero é maior -> lateral). TRATAMENTO -CLÍNICO É a redução fechada e estabilização da luxação. Nessa técnica tentamos reposicionar as estruturas sem abrir cirurgicamente. Para a realização dessa técnica precisamos: -Saber a quantos dias aconteceu: o indicado da redução fechada é de até 48 horas após ocorrer a luxação; -Obrigatório a anestesia geral, com analgesia e relaxamento muscular; -Excluir que tenha algum tipo de fratura: caso tenha fratura vai direto para cirurgia; -Realiza-se a distração do membro 5 a 10 minutos (amarrar o membro em um local alto para que o próprio peso do animal faça força para colocar as estruturas de volta). -Realiza-se a redução fechada: 1. Flexionar o cotovelo ao máximo que a gente consegue (distancia o processo ancôneo); 2. Rotaciona-se o membro externamente para desgrudar a ulna do úmero; 3. Após desgrudar, rotaciona-se interno tentando fazer o olecrano retornar para a fossa do olecrano; 4. Ao mesmo tempo tenta-se estender a articulação e abduzir o membro para empurrar a cabeça do rádio para o lugar. -Radiografar para ter certeza que voltou para o lugar; -Colocação de bandagem de Robert Jones modificada. (mantém o membro em extensão) -CIRURGIA A cirurgia indicada quando o animal tiver fratura na radiografia ou em casos que mesmo após a redução fechada o membro ainda encontra-se instável (reconstrução do ligamento). Objetivo da cirurgia: recolocar as estruturas no lugar e reconstruir os ligamentos rompidos. Redução aberta Realiza-se uma artrotomia, e com auxílio de instrumentais cirúrgicos é possível forçar esses ossos para voltarem para o local anatômico. OBS: as vezes a gente precisa até fazer osteotomia do olecrano para visualizar as estruturas. Estabilização Para reconstruir os ligamentos, são colocados os parafusos de interferência ou parafusos com arruelas. Após prender os parafusos prende-se o fio sintético inabsorvível em formato de 8. Os fios servem para induzir uma fibrose periarticular. OBS: caso os dois ligamentos estejam rompidos, é necessário realizar a reconstrução de ambos os ligamentos. Por fim realiza-se a bandagem no pós-operatório: tem que fazer e deixar por no mínimo 15 dias, mesmo quando se faz a redução aberta.
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