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Nome : Anderson da Costa Neukamp matrícula 2023100335
O Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos, porém a vítima Juliana possuia 22 anos nesse caso aplica-se a dosimetria conforme o art. 213, Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.
Onde o crime já parte de uma dosimetria de 6 a 10 anos, partindo desse pressuposto:
· “Em relação à conduta social e à personalidade do agente, não há nada nos autos que permitam a este juízo avaliar essas circunstâncias”, nesta parte o agente já possuía indicio de práticas de conduta social e personalidade negativas pois já possuía transito em julgado por crime de lesão corporal grave entre outros delitos.
· Com relação ao motivo de crime de natureza sexual é a libido e, no caso, não há motivação extratípica que deva ser considerada na pena-base, a motivação ela é atípica ou típica a legislação não descreve outra visão.
· Com relação as consequências do crime mesmo de forma tentada o magistrado não levou em consideração os danos psicológicos sofridos pela vitima, pois também o crime não de fato consumado mas a tentativa é um fato justificável para avaliar a penal.
O crime de estupro consiste no fato de o agente “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso” (CP, art. 213, caput).
São quatro os elementos que integram o delito: (1) constrangimento decorrente da violência física (vis corporalis) ou da grave ameaça (vis compulsiva); (2) dirigido a qualquer pessoa, seja do sexo feminino ou masculino; (3) para ter conjunção carnal; (4) ou, ainda, para fazer com que a vítima pratique ou permita que com ela se pratique qualquer ato libidinoso. O estupro, consumado ou tentado, em qualquer de suas figuras (simples ou qualificadas), é crime hediondo (Lei 8.072/90, art. 1º, V).
Temos também algo tutelado a lei pois o legislador, ao prever as condutas descritas no artigo 213 do Código Penal, com a redação que lhe foi dada pela Lei n. 12.015/2009, elegeu a liberdade sexual, sob o aspecto de projeção da dignidade sexual, como bem jurídico de elevada importância.
Por parte da tentativa confirmou com a confissão do réu e em relação a tentativa é admissível apenas nos crimes plurissubsistentes, no quais a conduta é fracionada em diversos atos que, somados, provocam a consumação. Por isso, é possível que alguém inicie a execução, mas seja impedido de consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade.
Quanto à tentativa salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.