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Enfermidades do sistema digestório - Pequenos animais Afecçõe� d� faring� ● Faringite ● Paralisia da faringite Faringite Inflamação da mucosa da faringe Diagnóstico: sintomas e inspeção - tosse - Dificuldade de deglutir - Febre - Anorexia ou disfagiadolorosa - Hiperemia - Edema - Pus Posição: ele estica o pescoço para deglutir, para que ele não sinta dor, mastigou engoliu joga a língua para o palato e a faringe leva para o esôfago então ele levanta a cabeça e estica o pescoço depois que engoliu Causas: corpos estranhos, estomatites, tonsilite, secundária a afecções sistêmicas, virais ou bacterianas, diagnóstico diferencial com paralisia de faringe Tratamento: dietético, alimentação líquida ou pastosa, água a vontade e A.A.A (antibiótico, antisséptico, anti-inflamatórios) Paralisia da faringe È problema de paralisia do glossofaríngeo (nervo que inverna a faringe e a língua) Diagnóstico: ● Disfagias grave sem dor (engasgado por que a comida volta e a faringe não está jogando para o esôfago) ● Esforço exagerado para deglutir (peristaltismo ausente) ● Ausência de tosse, febre e inflamação ● Regurgitação ● Aparecimento repentino -> Único sinal è a dificuldade para deglutir O animal não reage a estímulos com o pinçamento das estruturas Causas: distúrbios do sistema nervoso central -> RAIVA Distúrbios do sistema nervoso periférico, inflamação no nervo glossofaríngeo Afecções de órgãos vizinho -> impressão da inervação da faringe Tratamento: ● Anti-inflamatórios esteroidais (prednisolona;dexametasona) ● Vitaminas do complexo B (o sistema nervoso tem afinidade) ● Gangliosídeos (ácido N-acetil-neuramínico) Em qualquer processo neurológico o uso de AIS + gangliosídeos = muito bom Afecçõe� d� esôfag� ● Esofagite ● Corpos estranhos no esôfago ● Megaesôfago Esofagite Inflamação da mucosa do estômago Diagnóstico: sintomas, palpação (direta e indireta), inspeção Passou a comida no ponto da inflamação, ele sente dor e então levanta a cabeça e estica o pescoço para a comida descer pela ação da gravidade ● Pode correr o peristaltismo ao contrário por isso ele regurgita (a comida sai do jeito que entrou) Observar: Disfagias no tempo esofagiano Cabeça esticada e levantada Regurgitação (antiperistaltismo) Febre ausente Palpação (segmento cervical = sensível) Endoscopia RX com contraste (esofagoframa) -> pode levar a úlceras e perfurações Causas: Corpos estranhos Ingestão de substâncias químicas Refluxo gástrico Vômitos incoercíveis Tratamento: Repouso alimentar (sólidos) por +/- 24h a 48h Dieta liquida Fluidoterapia AINS (?) Antiácidos líquidos Protetores de mucosa Esfofagite para refluxo gástrico: Cimetidina Ranitidina Hidróxido de alumínio e magnésio Sucralfato/sucralfate Corpos estranhos no esôfago Diagnóstico: anamnese e sintomas Regurgitação contínua de sólidos/líquidos RX (simples/contrastado) alguns corpos estranhos podem não aparecer no RX Endoscopia ● Tumor vai falar que o animal está vomitando o tempo todo Locais de maior incidência para o alojamento de C.E: - entrada do tórax - Área da base do coração - Junção gastroesofágico nível do diafragma Tratamento: Retirada do corpo estranho (quando possível) Empurrar até o estômago (quando possível) Esofagotomia AINS (?) Protetores de mucosa - pode fazer o uso de carvão ativado Megaesôfago Dilatação do esôfago Diagnostico: Predisposição de raças Sintomas Idade RX = endoscopia Dilatação do esôfago, pode ser em segmentos, segmento maior, esôfago cervical, esôfago torácico Diagnóstico: - predisposição de raça: pastor alemão, setter irlandes, labrador retriever, sharpei, terra nova, dogue alemão, schnauzer e gato siamês - gato é difícil de encontrarmos megaesôfago - sintomas - idade - rx (esofagograma) com sulfato de bário como contraste e conseguimos ver dilatação do esôfago - endoscopia - imagens avançadas Sintomas: - regurgitação: principal sintoma, não chega no estômago, então, alimento não foi digerido, alimento vem inteiro e não tem tanto esforço para eliminar esse alimento - Posição do filhote para mamar - assintomático - geralmente regurgitação começa depois da desmama, normalmente é congênito, animal nasce com essa alteração e portanto quando animal mama fica na posição quase que vertical, vai mamando e leite desce mais pela ação da gravidade do que movimento peristáltico pois ainda é lento pois intestino em formação - quando desmama e pega posição horizontal, começa a comer comida sólida aparecem as dilatações do esôfago - Desmame quando começa a alimentar-se de alimentos sólidos - do 6 ao 8 mês - Depois que nasce filhote fica com persistência do arco aórtico caso tenha predisposição, comprime esôfago e estreita esôfago, pode provocar mega esôfago e parte anterior começa a dilatar pois ainda não formou inervação completa - Quando observarmos neonato começando a regurgitar pensaremos em megaesôfago, pode ser pela inervação do esôfago ou pela persistência do arco aórtico - Diagnóstico diferencial com corpo estranho pois também provoca regurgitação - Ausência de inapetência - quando animal está com início de megaesôfago animal fica com muita vontade de comer, come muito pois alimento não chega no estômago, alimento não vai ser absorvido nos intestinos - observar pneumonia por aspiração na hora da regurgitação, animal pode aspirar alimento regurgitado - prestar atenção a desidratação, nutrição, corpo estranho e pneumonia por aspiração - Quanto mais cedo diagnosticar megaesôfago e mais cedo tratar, as chances dele se recuperar totalmente são muito boas, quanto mais demorado pior fica, pode ficar com megaesôfago para sempre Idade: megaesôfago congênito ocorre em cães e gatos jovens, geralmente do desmame até os 8 meses de idade, geralmente neste intervalo aparecem os sinais Causas do megaesôfago congênito: existem duas teorias: diminuição do tônus muscular por disfunção neuro-muscular congênita de mecanismo desconhecido, ou seja, diminuição ou ausência do peristaltismo, não tem tônus muscular para fazer peristaltismo, esôfago sem tônus, dilata e cada vez que dá pulso peristáltico vai dilatando, abaulando - outra teoria é no atraso de desenvolvimento neurológico da inervação do esôfago, essa segunda é a mais aceita no meio científico, ou seja, durante vida intrauterina esôfago não recebeu inervação adequada, inervação se desenvolve dois do nascimento, conforme cresce inervação se completa e volta sua tonicidade normal, peristaltismo normal, acontece por volta dos 8 aos 10 meses, sabendo-se dessa teoria temos que evitar que esse esôfago se dilate até que a formação neuronal dele se complete o mais rápido possível, iremos evitar no máximo que esse esôfago se dilate, não vai ter muita dilatação e regurgitação vai parar, até 8 - 10 meses de idade Megaesôfago adquirido: qualquer idade e raça, qualquer idade Causas: secundário a doenças sistêmicas que afetam o sistema neuro-muscular - miastenia grave (debilidade muscular geral) - Toxoplasmose (diminuição do tônus muscular) - Cinomose - Polineurite - Intoxicação por tálio (desmielinização) - Intoxicação por chumbo que causa lesão no nervo vago - Todas essas doenças sistêmicas causam diminuição do tônus muscular do esôfago, ocorre dilatação pois esôfago fica fraco, animal começa a regurgitar Sintomas: regurgitação, vai ser mais acentuada ou menos acentuada dependendo do grau de dilatação do esôfago OBS: megaesôfago é a causa mais comum da regurgitação em animais jovens, geralmente do 8° ao 10° mês - está sempre associada a uma doença esofágica - o processo da regurgitação é passivo sem sinais prodrômicos - A expulsão é de alimento não digerido - Ph do conteúdo regurgitado é alcalino - O processo do vômito é ativo, com sinais prodrômicos - Náusea, salivação, esforço para vomitar - contrações potentes do abdome e diafragma - a expulsão pode ser de alimento digeridoou não Tratamento - forma congênita: - dieta líquida / pastosa em pequenas quantidades algumas vezes por dia - Intercalar com dietas sólidas para ativar o peristaltismo - a partir dos 6,7 meses de idade, esôfago vai estar se reinervando, fica com mais tonicidade, estimular peristaltismo nessa fase é bom pois não vai dilatar - Elevação do quarto dianteiro para alimentar-se - mais importante, quanto menos provocar peristaltismo nesse esôfago melhor, cada vez que provoca onda peristáltica o esôfago dilata, se evitarmos essa onda de peristaltismo que é fraca por causa da inervação, mesmo assim, por conta da inervação esôfago é flácido e onda peristáltica é pouca mas é suficiente para ir dilatando, se evitar essa onda para que alimento vá até estômago, vamos conseguir que esse esôfago dilate o mínimo até os 8 meses de idade - alimentar animal na posição vertical pois alimento vai descer pela ação da gravidade e não vai fazer tanta onda peristáltica - até 6 / 7 meses com dieta líquida ou pastosa - Proporcionar a mínima distensão do esôfago na parte dilatada - mais rápida cura (atraso no desenvolvimento da inervação que vai se completando até 8 meses) Quanto mais precoce for o diagnóstico do megaesôfago congênito melhor será o prognóstico Observar pneumonia por aspiração e desnutrição Tratamento - forma adquirida: - tratar a causa primária se possível, na maioria das vezes é sintomático - Dieta líquida e pastosa - Elevação do quarto dianteiro, comedouro elevado - Cirurgia esofagomiotomia, não é mais muito utilizado - não é bom pois parte dilatada está sem inervação, então a recidiva era muito acentuada, quase sempre voltava a dilatar no mesmo ponto que dilatava primeiramente - caiu em desuso essa técnica Afecçõe� d� estômag� Função do estômago - fases da secreção gástrica - gastrites Função do estômago: iniciar a digestão química (ácidos, pepsina, ácido clorídrico) ou enzimática - preparar os alimentos para digestão e absorção nos intestinos, trituram alimentos - fornecer temperatura adequada aos alimentos - digestão parcial do quimo - destruição das bactérias - absorção parcial de álcool, água, ferro, alguns aminoácidos e açúcares simples (monossacarídeos) - para que alimento ingerido seja mandado pro intestino ele tem que ser ideal no tamanho da partícula e na temperatura O estômago é recoberto por dois tipos de mucosa: - glandular: corresponde a 80% da superfície gástrica - possui células parietais oxínticas (HCl) - possui células principais (peptídicas) que é pepsinogênio que armazenado vira pepsina - Antro Pilórica: função endócrina do estômago - células G que é a gastrina que faz o estímulo das células parietais (HCl) - liberação de gastrina e controlada pelo PH antral (mecanismo de auto-regulação) Mecanismo de auto regulação: a gastrina estimula as células oxínticas e produz HCl - ocorre queda do ph no antro, sendo entre 1,5 a 2,0 e ocorre bloqueio da liberação de gastrina pelas células G Fases da secreção gástrica: - fase cefálica (psíquica, nervosa e vagal): visão, sabor, cheiro, alimento orofaríngeo - nervo vago - gastrina - ácido clorídrico e pepsina - Fase gástrica: distensão gástrica pelo alimento - Fase intestinal: liberação de hormônio gastrina no intestino delgado - liberação de enterogastrona no intestino delgado - inibe as funções secretoras e motoras - controla a quantidade de alimento que deve entrar no intestino delgado, assim como suas condições físico-químicas Esfíncter pilórico (piloro): evita refluxo do conteúdo duodenal para estômago, acontece isso nos vômitos ou quando há problema no esfíncter - controla tamanho de partículas de alimento para o duodeno - quando vomita e vômito sai amarelo é bile pois rompeu esfíncter pois contração do estômago é muito violenta, bile entra e sai junto com o vômito Muco gástrico (glicoproteínas, proteínas e carboidratos): proteção da mucosa da irritação para agentes físicos e do próprio suco gástrico - presença de irritação gástrica e / ou ácido clorídrico estimulam a secreção de muco gástrico OBS: estômago normal é vazio o ph tende a ficar neutro - sem ácido não há gastrite ou úlcera Gastrit� inflamação da mucosa do estômago Diagnóstico: anamnese - sintomas - exame físico - raio x - endoscopia - exames laboratoriais - histopatológico (biópsia) Anamnese: ingestão de alimentos deteriorados; substâncias tóxicas; corpos estranhos Sintomas: vômito é o principal - quantidade: pouco, muito, digerido ou não - vômitos após a ingestão e em quantidades compatíveis com o ingerido pode sugerir obstrução de piloro - Coloração: amarelo ou esverdeado significa refluxo de bile - escuro significa hemorragias no duodeno, fezes negras (melena) - sanguinolentas sugerem vômitos com sangue fresco (vermelho) que é hematêmese por hemorragias gástricas - vômitos com aspecto de borra de café ou café moído significa sangue retido ou parcialmente digerido no duodeno - Posição de prece indica dor gástrica - quando animal fica com dor no estômago ele fica nessa posição pois dá conforto visceral pois não comprime estômago Exame físico: - avaliar a hidratação e o estado geral: perda de água, cloretos como sódio e potássio - vômito desidrata rapidamente - Palpação: difícil pela localização - elevação dos membros torácicos - dor na região epigástrica - Percussão: auxiliar nas torções e dilatações por gases - som timpânico - Auscultação: borborigmas - estômago vazio e silencioso Exames complementares: método auxiliar de grande valia - ultrassonografia, raio x simples ou contrastado, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética Exames laboratoriais: - moléstias gástricas primárias, pouco valorizado no diagnóstico - Direcionados para o estado geral do animal - Desidratação causa debilidade geral - Hg + proteínas totais - Gastrite secundária a uma doença viral - leucopenia - Gastrite secundária a uma verminose - eosinofilia - Hepatopatias - TGO (AST), TGP (ALT), fosfatase alcalina e bilirrubina - Disfunção renal - ureia e creatinina - Exame microscópico do sedimento do líquido gástrico: lavagem gástrica diagnóstica - coletado por sonda - eritrócitos, leucócitos, bactérias, células neoplásicas - Histopatológico (biópsia) Causas: - substâncias tóxicas como produtos de limpeza - alimentos estragados, deteriorados, plantas - doenças sistêmicas - endoparasitas - corpos estranhos - medicamentos como AAS (oral e tópico), AINS (voltaren) - bactérias e fungos é raro, causa acidez do conteúdo gástrico - Spirocerca lupi (nódulos): diagnóstico por exame de fezes, tratamento com disofenol via subcutânea Gastrites agudas se caracterizam por: início repentino, vômitos várias vezes ao dia, resolução rápida (12-24 horas - autolimitante), limitado a mucosa, causas mais comuns são drogas e irritantes Gastrit� Causas: - substâncias tóxicas (produtos de limpeza) - Alimentos estragados/deteriorados/plantas - Doenças sistêmicas - Endoparasita - Corpos estranhos - Medicamentos A.A.S - AIS (oral e tópico) - AINS Bactérias e fungos (rara) - acidez – conteúdo gástrico Spirocerca lupi (nódulos): - Diagnóstico: exame de fezes - Tratamento: disofenol - Dose: 1 ml/5kg P.V - SC As gastrites agudas se caracterizam por: ● Início repentino ● Vômitos várias vezes ao dia ● Resolução rápida (12-24h - autolimitante) ● Limitado à mucosa Causa mais comum: drogas irritantes Animais idosos da sintomatologia repetitiva = deve se tomar uma maior atenção As gastrites crônicas se caracterizam por: ● Início repentino, porém longa duração ● Vômitos persistentes ● Contato constante com agentes irritantes ● Infestação crônica por endoparasita ● Persistência de C.E Ulcerações podem causar perfurações! CUIDADO! Tratamento: ● 3-4 dias o animal começa apresentar sinais de melhora Dieta - antiemético Antagonistas dos receptores de H₂ Anticolinérgico - antiespasmódicos Protetores de mucosaEliminação do agente causal Tratamento das gastrites - Sintomático: Controle da ingestão de líquidos por 12-24 horas Fluidoterapia Restrição total de sólidos por mínimo 24h Antieméticos: - metoclopramida - Dimenidrinato - Ondansetrona Antiácidos líquido e protetores de mucosa: - hidróxido de alumínio e magnésio - metilcelulose - Dimeticona - caulim - pectina - bismuto Bloqueadores dos receptores de H2 - Cimetidina e Ranitidina Inibidores da bomba de prótons = Omeprazol Na ausência de vômitos: Continuar com o tratamento +24 a 48h Avaliar o estado geral Suspender a fluidoterapia Iniciar alimentação líquida/pastosa por 3 dias em pequenas quantidades varias vezes ao dia Iniciar alimentação normal Afecçõe� d�� intestin�� Enterite Inflamação da mucosa do trato intestinal Manifestação clínica mais frequente = DIARREIA —> eliminação frequente de evacuações líquidas, perda de eletrólitos, cloretos e nutrientes (vitaminas, proteínas, carboidratos), desidratação ->> desnutrição ->> acidose metabólica Diagnóstico: ● Anamnese ● Sintomas ● Manifestações clínicas ● RX (simples/contrastado) ● US ● Endoscopia digestiva ● Colonoscopia ● Tomografia computadorizadas ● Ressonância magnética ● Exames laboratoriais Manifestações clínicas: Tenesmo Fezes aquosas (comem vômitos) Sensibilidade à palpação região abdominal (intestinos) Borborigmas (mento do tempo, duração, quantidade intensidade) Febre - desidratação Anorexia (moderada a severa) Exames: RX, US, endoscopia digestiva e colonoscopia - corpos estranhos -> torção (vólvulo) - intussuscepção - tumores - Divertículos - processos inflamatórios Exames laboratoriais: —> Parasitológica de fezes —> Bioquímico sérico (função hepática, pancreática, renal) —> Hemograma - enterite bacteriana (presença de leucocitose) —> Coprocultura + antibiograma Causas mais comuns: Dieta: - mudança brusca da alimentação - Alimentos deteriorados Parasitas: - helmintos e protozoários (giárdia - isospora) Doenças sistêmicas: - cinomose - hepatite - leptospirose - parvovirose - Disfunção hepática e pancreática - insuficiência renal Causadas por bactérias: Salmonella, Clostridium perfringens, Escherichia coli, Staphylococcus aureus Substâncias Tòxicas Exame macroscópico das fezes: Volume evacuado: Fezes volumosas —> alterações ID —> menor digestão e absorção - Geralmente associado a deficiências enzimáticas hepáticas ou pancreáticas Evacuação em pequenas quantidade e frequentes COM MUCO —> colite Coloração Fezes negras: Dieta rica em carne Hemorragias - estômago e/ou intestino delgado Fezes cinza esbranquiçadas ou cor de argila: Obstrução biliar -> diminuição da absorção estercobilina Dieta rica em farinha de osso Fezes marrom claro: Filhotes em aleitamento Dieta rica em leite Fezes vermelhas: hemorragias recentes no cólon ou reto Fezes esverdeadas: Hipersecreção de bile no ID —> não decompõem a bile —> fezes saem verde Administrar alimentos pobres em gorduras Fezes com muco excessivo: colite crônica —> irritação crônica —> aumento da produção de muco no còlon Fezes espumosas: Enzimas digestivas deficientes - carboxipeptidase - amilase - lipase - tripsinogênio - Secreções biliares Presença de alimento não digerido nas fezes: Falta de enzimas pancreáticas Superalimentação Hipermotilidade intestinal Tratamento específico: eliminar a causa Nas enterites bacterianas -> coprocultura + antibiograma Antimicrobianos + usados: ● Cloranfenicol ● Tetraciclina ● Enrofloxacina ● Neomicina ● Sulfametoxazol + trimetoprim ● Amoxicilina ● Metronidazol OBS: Se interromper a diarreia de uma vez você pode causar uma toxemia então deve ser interrompida de forma lenta Corpos estranhos: aguardar eliminação ou cirurgia Nas obstruções intestinais: - fecaloma -> enemas ou cirurgia - Tumores -> cirurgia Nas endoparasitoses: parasitológico de fezes -> vermifugação Nas doenças sistêmicas: estabelecer a etiologia e fazer o controle sintomático da diarreia Tratamento sintomático: è utilizado durante a procura da causa primária quando for desconhecida Viroses —> tratamento sintomático Primeira etapa: Verificar hidratação e estado geral: desidratação grave (8-12%) = fluidoterapia nas primeiras 12-24h Distúrbios hídrico menores sem vômitos: fluidoterapia via oral Segunda etapa (desidratação grave): Suspender alimentação (líquida e/ou sólida) nas primeiras 24h Fluidoterapia parenteral = ringer lactato + glicose 5% ● Cuidado com cães e gatos de pequenos porte —> rápida desidratação —> reserva metabólica de líquidos baixa = acidose metabólica Uso de antidiarreico deve ser avaliado Protetores de mucosa (caulin - pectina - bismuto) Agentes antimicrobianos Antiespasmódicos - anti colinérgico (cuidado com o uso) Reintrodução de sólidos e líquidos deve ser lenta Afecçõe� d� fígad� Funções: metabolizar e acumular produtos alimentares (sais minerais, vitaminas, carboidratos, gorduras, aminoácidos) Neutralizar e eliminar substâncias tóxicas absorvidas o intestino - filtrar e desintoxicar o sangue - Sintetizar proteínas plasmáticas - Converter galactose e frutose em glicose - Produzir a bile - Armazenar e liberar o glicogênio - converter carboidrato e proteína em gordura - Armazenar vitamina (A,D,K, ferro, cobre, etc.) - Produção de elementos da coagulação heparina, protrombina) - Síntese de colesterol - Converte amônia em ureia Diagnóstico: ● Anamnese ● Exame físico ● Sintomas ● Exames laboratoriais: função hepática ● RX, US, tomografia, ressonância magnética ● Histopatológico Exame físico: Palpação (lado direito): se há sensibilidade e/ou aumento de volume Manifestações clínicas: Variáveis (difícil diagnóstico clínico) ● Capacidade de regeneração 55% do tecido funcional lesado = SINAIS APARECEM Sinais sugestivos de afecção hepática: Gerais: - anorexia, depressão, perda de peso - Pelos ralos e sem brilho - Náuseas, vômitos, diarréia, desidratação Específicos (+sugestivos): ● Aumento de volume abdominal (ascite) ● Icterícia ● Hiperbilirrubinùria (urina cor laranja) ● Fezes acòlicas (obstrução do ducto biliar) ● Polidipsia e poliúria (retenção de sódio) ● Hepatomegalia ● Dor à palpação da região hepática Encefalopatia hepática: aumento da concentração da amônia - mudança de comportamento (agressivo) - Andar em círculos (pressiona a cabeça) - Salivação intensa e tremores musculares - Convulsões generalizadas - Coma hepático = morte Icterícia: aumento da concentração de bilirrubina ou pigmentos biliares no sangue, ondado aos tecidos cor amarela (pele e mucosas) Ocorre quando temos: Aumento acentuado e persistente -> hemólise Incapacidade de metabolizar e excretar -> Insuficiência hepática Incapacidade de excretar -> obstrução do ducto biliar ● Nos cães: bilirrubinuria em urinas com densidade acima de 1025 —> normal (limiar de reabsorção tubular è baixo) ● Nos gatos: bilirrubinuria è quase sempre patológica -> insuficiência renal/ lesão hepatocelular (limiar de reabsorção tubular è bem elevado) Ascite de origem hepática: hipertensão venosa portal Exame bioquímico e citológicos do líquido ascítico: Aparência límpida - incolor Baixa concentração de proteinas e células (linfócitos - marofogos - neutrofilos) Densidade +/-1016 —> transudato Nas ascite com inflamação da cavidade peritoneal: Alta concentração de proteínas e células Aparência turva ou hemorrágica Densidade +/-1030 —> exsudato A cirrose acontece de forma progressiva: ● Inflamação ● Fibrose ● Necrose Cirrose causas: Hepatite Doenças nutricionais Doença biliar Toxicidade de medicamento e alimentos Substâncias tóxicas Doença autoimune Exames laboratoriais Hemograma = pouca valia Perfil bioquímico = nível serviço aumentado de enzimas localizadas nos hepatócitos —> avalia o grau de lesão hepática - Alanina-transaminase - ALT - Aspartato-transaminase - AST Muito importantes para o diagnóstico ALT AST Cães 5-35UI/L 10-36 UI/L Gato 10-60 UI/L 12-30 UI/L Fosfatase alcalina: - análise isolada não auxilia - Análise em conjunto com a transaminase —> afecções hepato-biliar - Fosfatase alcalina aumentada sugere retenção biliar - A retenção estimula sua produção no fígado Cão 15-80 UI/L Gato 25-93 UI/L Albumina - proteína da cronicidade: - fígado principal fonte de produção - Hipoalbuminemia -> incapacidade de sintetizar Insuficiência hepática crônica = 80% dos hepatócitos estão lesados = queda da albumina Cão 2,3-3,4 g/dl Gato 2,2-3,0 g/dl Nitrogênio uréico: - formação de ureia a partir da amônia se dá no fígado - Diminuição concentração sérica - Incapacidade de converter amônia em ureia -> insuficiência hepática Cão 10-56 mg/dl Gato 10-56 mg/dl Bilirrubina - gravidade da afecção hepática: Hiperbilirrubinemia com sinais de icterícia só ocorre: - quando 70% do fígado está lesado - Produção aumentada de pigmento biliar por hemólise excessiva -> aumento Cão Gato Indireta 0,01-0,5 g/dl 0,01-0,5 g/dl Direta 0,06-0,12 g/dl 0,06-0,12 g/dl Tratamento: Insuficiência hepática aguda (alimentar tóxica) Cede com tratamento sintomático (reversível) Insuficiência hepática crônica (icterícia - prognóstico reservado) Glicose, complexo de vitaminas, Forma aguda: - drogas que auxiliam o metabolismo dos hepatócitos - Dieta pobre em proteínas - sal e gorduras - Oferecer rações formuladas - Dieta rica em carboidratos (energia para células) - Repouso (evitar perda de energia) - Administração de fluidos (glicose+ringer) Importância da fluidoterapia: Preservar a microcirculação hepática Excreção renal de hepatotoxinas Evita a hipoglicemia Hidratação do animal Ascite: - restrição de sódio diurético (furosemida)