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Família Anaplasmataceae Gênero Anaplasma: A. marginale e A. centrale são parasitos das hemácias de bovinos. Ciclo Biológico: Os corpúsculos intraeritrocitários chamados elementares ou iniciais se situam na margem (A. marginale) ou centralmente (A. centrale) nas hemácias. A transmissão ocorre através de dípteros hematófagos, como a mutuca, e de utensílios cirúrgicos contaminados (fômites). Também há transmissão por carrapatos (nesse caso, não há transmissão transovariana). Importância na medicina veterinária: Apesar de não destruir hemácias, esse grupo de parasitos é responsável por uma intensa anemia em bovinos, já que há retenção de hemácias e glóbulos brancos no baço, que acabam sendo destruídos por fagocitose. No fígado, pode ocorrer acúmulo de bile e consequente icterícia e diarreia. Juntamente com B. bovis e B. bigemina, A. marginale é agente responsável pela tristeza parasitária bovina. Em seres humanos existem espécies importantes a serem destacadas: 2 espécies: E. chaffens – erliquose monocítica humana e E. ewingii – erliquose granulocítica humana. Permanecem no vacúolo fagocítico após entrada na célula 2 formas morfológicas das bactérias: Corpúsculos elementares: Replica-se poucos dias após infecção – viram corpúsculos reticulares. Corpúsculos reticulares: Não tem LPS, mas sua patogênese implica na ativação de células de defesa. Doenças: Erliquose monocítica humana 1 a 2 semanas após a picada de carrapato Semelhante a gripe – febre alta, cefaleia, fraqueza Erupção cutânea em 30 a 40% Leucopenia, trombocitopenia e elevação das transaminases Erliquose granulocítica humana: Semelhante ao primeiro, porem em cachorros Diagnóstico: Micro – limitado Mais comum: teste de amplificação de ácido nucléico e sorologia Tratamento: Doxiciclina
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