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CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA DISCIPLINA: PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DA CIÊNCIA E WILSON MONTEIRO DE OLIVEIRA RA: 2044402 POLO PENÁPOLIS-SP ANO 2022 SUMÁRIO 1.Introdução..........................................................................................3 2. Frases famosas de alguns destes pensadores................................4 3. Grande "revolução copernicana"......................................................4 4. A teoria do Conhecimento da ciência em Kant ...............................7 5. Descartes e o seu método de Ciência.............................................8 6. Contestações e relações em meio a filosofia e ciência...................11 7. considerações finais da filosofia e a ciência...................................11 8. Conclusão final................................................................................12 9. Referências Bibliográficas...............................................................13 3 1.Introdução A filosofia da ciência é o palco de estudos filosóficos focalizado na compreensão, no questionamento e no refinamento dos processos e métodos científicos, buscando sempre avalizar os alicerces para que o trabalho científico ocorra da melhor forma, acomodando um conhecimento que seja indubitavelmente confiável , filosofia da ciência pode discutir a importância de um método científico rigoroso, bem como elaborar conceitos que norteiam a criação desse método. Mais a frente disso, a filosofia da ciência lida com opiniões importantes para a ciência, como verdade, validade argumentativa, paradigma e com o valor da problematização, ou seja, do questionamento e da dúvida. algumas frases bastante ditas ou escritas por alguns dos maiores nomes da ciência, para inspirar o prosseguir com projetos e sonhos da humanidade. Nesta Prática Como Componente Curricular ,vai nortear o sentido da filosofia e da ciência ,as contribuições múltiplas dos filósofos vamos investigar em detalhes sua história e principais conceitos ,contribuição de múltiplos filósofos ,Nicolau Copérnico (1473–1543 ) , Kepler (1571 – 1630 ) , Galileu Galilei (1564 –1642) , René Descartes (1596–1650) , Isaac Newton (1643 – 1727 ) , Friedrich Bessel (1784-1846) , Platão (427–347 a.C.) . Notemos a etimologia da palavra: ciência vem do latim scientia (ou episteme, em grego), que, por sua vez, tem sua origem no termo scire, cujo significado é “aprender, conhecer” (APPOLINÁRIO, 2004). Observemos o que dizem alguns autores importantes sobre a ciência . Baseado nesta introdução será elaborado um conhecimento entre alguns dentro da limitação da própria proposta deste trabalho , com pesquisa em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/191776/pdf/0 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522114719/pageid/ 5 somadas a outras pesquisas . https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/191776/pdf/0 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522114719/pageid/5 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522114719/pageid/5 4 2. Frases famosas de alguns destes pensadores René Descartes Cogito, ergo sum. —“Penso, logo existo“Fonte: https://citacoes.in/autores/rene-descartes/?page=2 Isaac Newton: “O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.” Benjamin Franklin: “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.” Hipócrates: “Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância.” Albert Einstein: “Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais simples.” Leonardo da Vinci: “Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, com que se sintam humildes.” Stephen Hawking: “Um trabalho te dá um propósito e um significado. A vida é vazia sem ambos.” Galileu Galilei: “Você não pode ensinar nada a ninguém, mas pode ajudar as pessoas a descobrirem por si mesmas.” Charles Darwin: “Aquele que ousa perder uma hora de seu tempo não sabe o valor da vida." Carl Sagan: "Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser descoberta.” Immanuel Kant : “A geometria é uma ciência de todas as espécies possíveis de espaços”. 3. Grande "revolução copernicana" https://citacoes.in/autores/rene-descartes/?page=2 5 Entre as contribuições de Nicolau Copérnico, podemos citar a apresentação do modelo heliocêntrico para o Sistema Solar, que causou uma revolução no dito do século XVI. Nicolau Copérnico acendeu uma revolução na configuração de se pensar o universo no século XVI ,segundo a teoria da criação, Deus teria criado o universo e assentado o homem em uma posição mais importante que as demais criaturas. Como o ser humano era aquilo que o Criador tinha feito de mais extraordinária, era de se esperar que ele tomasse uma posição de destaque no universo, portanto, o homem deveria estar no núcleo. Esse era o cerne do dito entre os séculos XV e XVI, o que, somado à ideia de que a Terra estava detença e era o Sol quem a contornava, firmava o modelo geocêntrico, isto é, que Terra era o centro do universo. Por meio de pesquisas teóricas e conhecimentos obtidos de intensas leituras, o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) propôs uma novo espectro sobre o universo. Ele assegurava que o complicado modelo geocêntrico proposto por Ptolomeu seria simplificado se o Sol ocupasse o centro do Sistema Solar e os planetas descrevessem ao seu redor trajetórias perfeitamente circulares. Tratava-se do que abrangemos hoje como modelo heliocêntrico. Copérnico afirmava que o movimento do Sol e das estrelas era aparente, assim, era a Terra que girava ao redor da estrela. Pela primeira vez o homem era tirado de sua posição de destaque na criação. As ideias de Copérnico foram escritas em um manuscrito em 1514, mas concluídas apenas em 1530 no livro Das revoluções dos mundos celestes. Baseadas em passagens bíblicas, as Igreja Católica e Protestante refutaram aos conceitos de Copérnico, que, por de represálias, decidiu adiar a publicação de seu livro, feita apenas em 1543, ano de sua morte. Muitos astrônomos da época também renunciaram as propostas de Copérnico com o principal argumento de que, se a Terra se movesse em torno do Sol, a posição das estrelas durante o ano seria mudada lateralmente. Copérnico, de maneira correta, explicou que o deslocamento das estrelas de fato havia, mas que não era percebido em razão da enorme extensão entre esses astros. Apesar 6 de todas as aversões, as contribuições de Copérnico foram consolidando-se com tempo a partir do aparecimento das teorias de Galileu Galilei (1564 –1642), Kepler (1571 – 1630 ) e Isaac Newton (1643 – 1727 ) Em 1835, o alemão Friedrich Bessel (1784-1846) fez a primeira medição do deslocamento lateral das estrelas e, nesse mesmo ano, a Igreja Católica revogou a proibição da leitura da obra de Copérnico. Em grego, Sol se diz Hélios e por isso o sistema de Copérnico é chamado de heliocêntrico, e sua explicação, de heliocentrismo, pois o Sol está no centro do nosso sistema planetário e tudo se move ao seu redor (CHAUI, 2000, p. 95). Figura 1 https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01 A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdr pmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboar d-srcsets%2fpt- https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt-https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- 7 4 . A teoria do Conhecimento da ciência em Kant A teoria do conhecimento de Kant foi consequência do seu esforço para salvar a ciência do ceticismo de Hume. IV. A teoria do conhecimento de Kant: filosofia transcendental Não duvidava Kant da possibilidade de se chegar ao conhecimento. A ciência dos séculos XVII e XVIII constituía-se no atestado desta possibilidade. A reflexão do filósofo concentrou-se na análise das condições que possibilitaram o conhecimento. Já no início da Crítica da razão pura (1781), ele indica o caminho que iria percorrer: Que todo o nosso conhecimento começa com a experiência, não há dúvida alguma, pois, do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que tocam nossos sentidos e em parte produzem por si próprios representações, em parte põem em movimento a atividade do nosso entendimento para compará-las, conectá-las ou separá-las e, desse modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objetos que se chama experiência? Segundo o tempo , portanto, nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo ele começa com ela. Mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja um composto daquilo que recebemos . Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica admitindo-se que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento, o que assim já concorda melhor com o que desejamos, a saber, a possibilidade de um conhecimento a priori desses objetos, que estabeleça algo sobre eles antes de nos serem dados. Trata‑se aqui de uma semelhança com a primeira ideia de Copérnico; não podendo prosseguir na explicação dos movimentos celestes enquanto admitia que toda a multidão de estrelas se movia em torno do espectador, tentou se não daria melhor resultado fazer antes girar o espectador e deixar os astros imóveis. Ora, na metafísica pode‑se tentar o mesmo, no que diz respeito à intuição dos objetos. Se a intuição tivesse de se guiar pela natureza dos objetos, não vejo como deles se poderia conhecer algo a priori; se, pelo 8 contrário, o objeto (enquanto objeto dos sentidos) se guiar pela natureza da nossa faculdade de intuição, posso perfeitamente representar essa possibilidade (KANT, 2001, p. 46) 5 . Descartes e o seu método de Ciência Em Descartes, o dados deve ser lançado a partir da minuciosa averiguação do objeto que está sendo estudado. Aqui é importante separar que essa ideia causa as qualidades da compreensão do modo de se chegar à verdade proposto por Parmênides no diálogo com a deusa, partindo do princípio da razão e examinando as coisas. Os caminhos da verdade são “1- verdade absoluta; 2 o das opiniões falazes (a doxa falaz), ou seja, o caminho da falseabilidade e do erro; 3 por fim, um caminho que se poderia chamar como da opinião plausível” (REALE; ANTISERI, 2004, p.55). O da verdade absoluta, que o ser é e não pode não ser; o não ser não é e não pode ser de modo algum. Aqui poderia apontar a incipiência do princípio de não contradição como bússola para o conhecimento verdadeiro. Segundo caminho é o da razão, senda do dia, ao passo que a senda da noite é o caminho dos sentidos, um caminho que pode conduzir ao erro. Logo o terceiro caminho é o das aparências plausíveis , ele discute sobre o ser e o não ser. Catafalco a lógica é cultivada a partir do grande princípio da verdade, pois o primeiro caminho era válido para o ser, mas em relação às coisas proporciona fragilidades, visto que para Parmênides, mesmo aquilo que não é está incluído no ser algo e não pode assentar-se em juízo de valor; isso não poderia ser aplicado a todas as coisas. A compreensão de busca pela verdade em Descartes está amparada na razão que ofereça a possibilidade de aplicação de critérios de dúvida e de falseabilidade àquilo que está sendo estudado. Em sua visão, a Ciência tem como ponto de partida e deve ser desenvolvida racionalmente através de dois pontos chamados por ele de intuição e dedução. Esses pontos seriam necessários para conseguir o status de racionalidade. Organizados coerente e sistematicamente, a imediatez seria característica da primeira, e a mediantes da segunda. A intuição implica uma visão intelectual, sendo ela condição fundamental para a abrangência e o entendimento daquilo que está sendo investigado. Em relação à dedução, esta opera com os princípios 9 da intuição, identificando-os em uma relação de decomposição e composição do objeto estudado (DESCARTES, 1975). Esse processo deve ser, em sua visão, alcançado pela aplicação de um método. Este método consiste na ordem e organização das coisas e objetos sobre os quais se deve proporcionar a acúmen da inteligência para descobrir uma verdade, ou refutá-la, eliminando a possibilidade de ilusão sobre a verdade do objeto [...] há algum tempo eu me apercebi de que, desde os meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não pode ser senão mui duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências (DESCARTES, 1986, p. 17). A compreensão metodológica de Descartes incide no desejo de estabelecer um método que seja capaz de ser aplicado em todas as ciências e que possibilite, em primeiro lugar, a ele próprio, e aos demais, alcançar a verdade, desfazendo- se, inclusive, de tudo aquilo que outrora fora dado como verdade pelo sistema vigente, mas que, na sua concepção, não se sustentava. É válido destacar que o filósofo não julga que somente ele tenha a verdade, ou que outros jamais possam encontrá-la, o que ele aconselha é que sem método o indivíduo pode cair nas cegueiras do espírito que conduzem à ilusão de tratar como verdade aquilo que não é.pensar em procurar a verdade em alguma coisa que fazê-lo sem método: é certíssimo, pois, que “os estudos feitos desordenadamente e as meditações confusas obscurecem a luz natural e cegam os espíritos” (DESCARTES, 1975, p.23). Ele afiança a obrigação de emprego do método para a condução da racionalidade em direção à verdade. É possível, assim, percebermos que nele há o desejo de deparar verdades que não sejam frutos de especulação ou de domínio de apenas um grupo possuidor de um certo saber em determinada área, mas um método adequado de universalizar a verdade cientifica. A ideia de desconstrução apresentada por Descartes, a base do método por ele criado, é representativo também da desconstrução do pensamento e da concepção de conhecimento da verdade que fortificava até então. A certeza da 10 realidade e do seu conhecimento está na racionalidade humana, no ser pensante que conhece a realidade abertamente. O eu pensante torna-se juízo crítico para a existência ,acentuamos aqui a busca pela verdade a partir da causa, um caminho defendido pelos filósofos da physis caracterizados, em particular por Parmênides. Especialmente, é importante destacar que o ser e o logos estão imbricados , essa ideia é retomada por Descartes, acentuando que a existênciado ser ontológico só pode ser assegurada como verdadeira a partir da ideia do cogito, o eu pensante em Descartes firma-se na ideia de que a partir da racional, é possível duvidar de tudo e colocar todas as coisas em suspensão de análise e juízo ,a única coisa que não pode ser colocada em juízo nesse andamento é a sua vida, visto que o acontecimento de ele estar pensando faz dele um ser que existe. O cogito, ergo sum (penso, medito, reflexiono, logo existo) é o figura da valorização do agente, do entendimento e da razão. A chegar disto “o novo objeto principal da filosofia será o sujeito cognoscente. Descartes havia centrado a interrogação filosófica sobre o homem, considerado segundo a ordem da consciência, sendo esta a medida e forma do ser” (JAPIASSU, 1994, p. 20). As demais, nessa concepção ganha destaque o caráter absoluto e racional de que a partir do esforço do cogito é possível conhecer todas as coisas e, por meio do método, assinalá-las como verdadeiras ou não. Ao duvidar que eu duvido ou ao pensar que eu penso, penso, necessariamente. Pois, duvidar é também pensar. Entretanto, ao pensar que amo, posso me enganar quanto às coisas que eu penso, ou seja, quanto ao conteúdo de meu pensamento, mas não posso me enganar sobre o fato de eu pensar e de pensar sobre algo (SALES, 2013, p.133). Para Descartes, o primeiro grande ponto para as demais certezas é a prova da existência do ser que pensa e que é capaz de conhecer todas as coisas por meio do intelecto. Dado que o pensamento, a dúvida e o engano existem no eu pensante que, por meio da constatação do pensamento, indubitavelmente existe, é possível lhe conferir predicados. A isto Descartes chama de res cogitans , em sua visão a res cogitans é mais fácil de ser conhecida que o corpo, denominado de res extensa, pois, mesmo que o pensamento ocorra de forma equivocada, não há como não estar pensado. Já em relação a res espaçosa, esta seria um atributo do corpo que possui predicados visíveis, confirmáveis pelos sentidos, mas que, por sua fragilidade, 11 podem enganar coisas extensas, são o assunto da física cartesiana , são acentuadas como o que quer que tenha dimensões espaciais e, portanto, possam ser quantificadas ou medidas em termos de tamanho, figura e movimento. O corpo (e todos os seus órgãos, incluindo o cérebro) é, nesse sentido, claramente ‘extenso (COTTINGHAM, 1989, p.34) 6. Contestações e relações em meio a filosofia e ciência Por serem áreas distintas do conhecimento, filosofia e ciência possuem suas diferenças, porém, não podemos considerá-las como áreas completamente antagônicas. Como foi dito, por meio da filosofia, as ciências encontraram caminho para formarem-se como uma busca de conhecimento racional, amparando-se na necessidade de estabelecer-se algum tipo de validação do que é conhecido ,a filosofia ampara-se na racionalidade para pautar e validar o produto de seu conhecimento, assim como a ciência. No entanto, em relação ao rigor metodológico, a ciência vai além. O método científico procura não somente pautar-se na racionalidade, como também provar empiricamente, por meio de testes rigorosamente controlados, que as suas suspeitas são verdadeiras. Nesse sentido, enquanto a filosofia lida apenas com conceitos e com argumentos, a ciência lida com a prática. Além disso, a filosofia é uma área ampla do saber que pode questionar e investigar os mais diversos ramos de nossa sabedoria, além de fornecer fundamentos para várias ciências. 7. considerações finais da filosofia e a ciência A filosofia é uma espécie de conhecimento geral e fundamental sobre a racionalidade , ela tenta entender, questionar e fundamentar as mais diversas áreas do saber, tanto de maneira ampla e geral quanto de maneira mais específica, debruçando-se, às vezes, ao fornecer fundamentos para uma determinada ciência ,as regras, os fundamentos e os conceitos racionalmente organizados de uma determinada ciência encontram-se no âmbito da “filosofia” daquela ciência. Por isso temos a filosofia da matemática, do direito, da educação, da história, da ciência, entre tantas outras “filosofias”. 12 Apesar de parecer que a filosofia entra apenas como uma palavra comum deslocada de seu sentido original para designar os fundamentos encontrados por aquela ciência, há o trabalho de filósofos (não necessariamente com graduação em filosofia) que se dedicam a buscar as mais profundas raízes teóricas que amparam a constituição dessas ciências, além do que foi apresentado, a filosofia busca compreender processos gerais do conhecimento e do raciocínio, formulando uma espécie de teoria do conhecimento (também conhecida como epistemologia). A epistemologia busca compreender os traços que demonstram os modos como o conhecimento ocorre na formação da mente humana. De Platão aos filósofos contemporâneos, várias teorias epistemológicas foram formuladas. Podemos destacar as teorias modernas, que se centraram em tentar entender se o conhecimento ocorre na mente de maneira empírica (por meio da experiência prática) ou de maneira completamente cognitiva e racional. O primeiro grupo ficou conhecido como empirista, enquanto o segundo foi chamado de racionalista. 8 . Conclusão final Breve conclusão deste trabalho que traz o foco apontado do que é Ciência e o trabalho filosófico citando alguns autores, claro que poderia ir mais além porque é um campo muito vasto e complexo. Na medida da proposta do trabalho foi elaborado uma simples pensamento abordando os principais Focus do que é introdução a filosofia da ciência , elucidando pontos de vistas, a priori foi feito uma compreensão principal e dividida em linhas de raciocínio de alguns grandes nomes . Com a confiança que à Introdução a filosofia da ciência por mais que se escreva e considere , sempre terá coisas novas a escrever , porque as mudanças são constantes e a ciência prossegue e os filósofos sempre estarão pensando em algo novo , como suporte do bem-estar da humanidade. Para completar com a confiança que esse trabalho em algum momento auxiliará alguns leitores, na contenção simplificada , que lhes causará em investigação mais aprofundada . 13 Figura 1 https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01 A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdr pmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboar d-srcsets%2fpt- 9. Referências Bibliográficas Metodologia da Ciência: filosofia e prática da pesquisa – 2a edição revista e atualizada Fabio Appolinário Gerente Editorial: Patrícia La Rosa Supervisora Editorial: Noelma Brocanelli Supervisora de Produção Gráfica: Fabiana Alencar Albuquerque Editora de Desenvolvimento: Gisele Goncalves Bueno Quirino de Souza Revisão: Ricardo Frazin Diagramação: Cia. Editorial https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/191776/pdf/0 https://www.scielo.br/j/trans/a/fM7DmQHDNBNyHMYS3zvXTYC/ GALILEI, G. Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano. Tradução de Pablo Mariconda. São Paulo: Editora 34, 2011. 1985. KANT, I. Crítica da razão pura Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1987. KANT DESCARTES, René. Discurso do Método. Lisboa: Edições 70, 1986. DESCARTES, René. Meditações. São Paulo, SP: Abril Cultural, 1999. COTTINGHAM, John. A filosofia de Descartes. Lisboa: Edições 70, 1989. KEPLER, J. The harmonies of the world. Harrisburg: Pinnacle Press, 2013. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt-https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=mMODUikM&id=B01A15851981EC342BB186ED5F8BC01965A875F1&thid=OIP.mMODUikMlIb7iIdrpmRvDgHaFq&mediaurl=https%3a%2f%2fcdn.storyboardthat.com%2fstoryboard-srcsets%2fpt- https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/191776/pdf/0 https://www.scielo.br/j/trans/a/fM7DmQHDNBNyHMYS3zvXTYC/