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Reprodução de Éguas Importância crescente no agronegócio nacional 8,5 milhões de equinos 1,2 milhões de muares 600 mil empregos diretos 3,2 milhões de empregos indiretos Órgãos reguladores Hipotálamo Hipófise(s) Gônadas GnRH (Gonadotropin Releasing Hormone) Hormônio liberador de gonadotropinas Estimula a síntese e liberção de: • FSH – hormônio folículo estimulante • LH – hormônio luteinizante GnRH Feedback pelos esteróides (+) estrogeno (-) progesterona P4 inibição da freqüência de pulsos - dos receptores nos gonadotropos da hipófise FSH (Hormônio Foliculo Estimulante) Produção de E2 nas cels da granulosa Recrutamento de folículos Produção de inibina pelo folículo reduz a produção e liberação de FSH Ciclo Estral Estro: • Ovário • folículo maduro secreção de estrógeno • ocorre a ovulação Oviduto e útero • células glandulares sofrem hiperplasia • vascularização Cérvix • aberta (relaxada) e secreta muco límpido e fluído Estro Vagina • espessamento do epitélio vaginal Vulva edemaciada. Comportamento sexual • ♀s receptivas aos ♂s • imobilidade • contrações vulvares (égua). Diestro • corpo lúteo formado e a secreção de P4. Ovário • vascularização, • aparece a secreção do leite uterino Oviduto e útero • fechada com muco viscoso (selo uterino). Cérvix Diestro Vagina • espessamento do epitélio vaginal Vulva perde o edemaciamento. Comportamento sexual • ♀s não receptivas aos ♂s. CICLO ESTRAL o Estro • Duração de 5 a 7 dias • Ovulação 24 - 48h antes do final do cio o Diestro • Duração de 14 a 17 dias Estro Diestro 21 dias Estrogeno • produzido na parede dos folículos • responsável pelo comportamento de cio • lubrificação do trato genital feminino • edema uterino • abertura do óstio cervical • maturação ovocitária Progesterona Promove secreção favorável ao desenvolvimento do embrião Responsável pelo tonus uterino e cervical PGF2α(Prostaglandina - F2α) luteolítico endógeno produzido pelo útero atinge os ovários por meio da circulação sistêmica corpo lúteo é responsivo ao luteolítico a partir de cinco dias pós-ovulação Ocitocina neuropeptídeo produzido no hipotálamo armazenado na hipófise posterior Contrações uterinas ejeção do leite durante a amamentação pode estimular o útero a produzir PGF2alfa Melatonina Produzida pela glândula pineal Papel na sazonalidade das éguas Altas taxas inibem a produção de GnRH Baixas concentrações no verão estimulam a produção de GnRH Fotoperíodo 14h 12h 10h 0º 10º 20º 30º 40º 22-09 21-12 21-03 21-06 22-09 Variação anual do fotoperíodo em diferentes latitudes do Hemisfério Sul. Brasília: 15° 46' 47‘S Santa Tereza: 20º S aproximadamente H o ra s d e l u z d iá ri o Hormonioterapia • Principais indicações – Estímulo da atividade • Acelerar a ovulação • superovulação – Inibição da atividade • Sincronização de cios • Lise do CL e controle da onda folicular Indução da ovulação • Indicações • Sincronização de ovulações • Comprimento longo e variável do estro • Necessidade de determinação do momento exato da ovulação • Falhas ou atraso na ovulação (Transição) Indução da Ovulação Indicações: • Sêmen de Garanhão que não está no Haras • Sêmen congelado • Sêmen com baixa motilidade • Éguas com problemas infecciosos • Éguas com dificuldade de “limpeza”uterina • Garanhão superlotado hCG Atua em receptores de LH nos folículos Dose x eficiência (2000 a 2500 UI) Refratariedade (mais de 4 a 5 adm consecutivas) % de ovulações até 48h: • >90% com 2500 UI/IV • ~ 60% c/ 1000 UI/IV EPE D0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 OV Palpações diárias EPE Avaliação US CL e Fols ≤ 25mm Término Maioria Fols ≥ 35mm hCG 3000 UI 1 2 3 4 5 6 7 8 IA IA diariamente após hCG Máx dois dias após 1ª OV Colheita dos embriões no 8° dia após 1ª OV 25mg dose constante BID Grupo Tratado Parâmetro Controle 25mg eFSH-Des 12mg eFSH-hCG 12mg eFSH-Des Éguas (n) 29 10 5 5 Folículos (35mm) 1,1+/-0,1c 6,7+/-0,9a 3,4+/-0,7b 3,8+/-0,5b Ovulações por égua 1,1+/-0,1b 3,3+/-0,9a 3,4+/-0,7a 1,8+/-0,7b Gestações por égua 0,6+/-0,1 0,6+/-0,3a 1,8+/-0,8b 0,8+/-0,5ª,b Taxa de gestação por ovulação 54,5%a 18,2%b 52,9%a 44,4%a,b a,b,c Valores dentro das colunas com diferentes são significantemente diferentes (P<0,05) Tabela 1.Taxa de ovulação e gestação para éguas do grupo controle e tratadas com eFSH inseminadas com sêmen congelado (experimento 1) Grupo tratado Parâmetros Controle 12mg eFSH-hCG Éguas (n) 16 16 Folículos (35mm) 1,0+/-0,0 4,2+/-0,5 Ovulações por égua 1,0+/-0,0 3,6+/-0,5 Embriões recuperados por égua 0,5+/-0,1 1,9+/-0,3 Embrião recuperado por ovulação 50,0% 52,8% Tabela 2.Taxa de ovulação e de embriões recuperados em éguas do grupo controle e tratadas com eFSH inseminadas com sêmen congelado (experimento 2) Ocitocina A [ ] sanguínea de OXT Aumenta depois do pico de LH pré ovulatório A [ ] sanguínea de OXT Diminui depois da regreção do CL E2 ováricos estimula a liberação de OXT pituitária, enquanto P4 a inibe E2 estimula a síntese de receptores para OXT a resposta do útero Ocitocina Durante o aleitamento ou parto, as liberações são pulsáteis e rítmicas Meia- vida no sangue é de 1 min e 30 seg Liberação frequente causa efeito cumulativo na concentração plasmática Usos Terapeuticos Parto Involução uterina Retenção de placenta “Clearence” uterino Mais raramente, descida do leite Agentes luteolíticos A prostaglandina F2α é o luteolítico endógeno Produzido pelo útero não gestante próximo ao dia 14 A PGF2α atinge os ovários por meio da circulação sistêmica Diferente dos bovinos Agentes luteolíticos Células luteínicas possuem grande afinidade Reduz o período interovulatório CL responsivo ao luteolítico a partir de cinco dias pós-ovulação Talvez seja o hormônio mais utilizado na rotina de campo Análogos sintéticos da PGF2α Estrogeno responsável pelo comportamento de cio lubrificação do trato genital feminino edema uterino abertura do óstio cervical maturação ovocitária Progesterona Promove secreção favorável ao desenvolvimento do embrião Responsavel pelo tonus uterino e cervical Dose de 150 a 200mg por dia Palpação transretal Dia-a-dia do programa de TE Controle folicular … Riscos para o animal e para o profissional Necessidade de infraestrutura Sedação? Anatomia x sintopia Palpação transretal Esvaziar gentilmente a ampola retal Introduzir o braço o máximo possível no reto do animal Voltar a mão no sentido caudo-ventral até sentir o útero Prosseguir a partir do ápice dos cornos até os ovários No assoalho da cavidade pélvica sentir a cérvix NUNCA: • Fazer força •Agarrar as estruturas •Palpar com síbalas dentro da ampola retal •Tracionar o reto no sentido cranial (oral) Palpação transretal • Estruturas a serem palpadas • Corpo uterino • Cornos uterinos • Ovários • Tuba uterina (???) • Cérvix Útero Tamanho Presença de fluido (espessamento da parede) Edema endometrial Gestação • Relação direta com a concentração plásmática dos esteróides ovarianos Tônus Ovários • Tamanho • Folículos • Folículo pré-ovulatório • Ovulação • Folículo Anovulatório • Corpo Lúteo • Patologias (tumor de células da granulosa…) Cérvix Competência funcional Estro = aberta (ação do estrógeno) Diestro / gestação = fechada (barreira física) Lesões durante o parto e iatrogênicas • Cérvix • Lubrificação da vagina (esteróides ovarianos Palpação transvaginal Urovagina Ultrassonografia • Procedimento idêntico a palpação transretal • Riscos • Exame sistemático = observar 2 vezes cada estrutura • Recomendação: Corpo, corno esquerdo, ovário esquerdo, corno esquerdo, corno direito, ováriodireito, corno direito, corpo, cérvix. Ovários Ciclicidade Folículos Folículos pré-ovulatórios Ovulação Corpo hemorrágico Corpo lúteo Corpo albicans Folículo hemorrágico Patologias: tumor de células da granulosa Corpo Lúteo Ovulação Vascularização do CL Útero Liquido no Útero Diagnóstico de gestação 11 dias de prenhez? 15 dias é definitivo Gestação gemelar Acompanhamento gestacional • Fisiologia da gestação • Batimento cardíaco Perda embrionária precoce Idade Fetal • Após 10 dias - É possível visualizar a VESÍCULA EMBRIONÁRIA (VE), que é anecoica com pontos hiperecóicos em polos opostos. A VE tem de 4 a 5 mm de diâmetro. Pode-se confundir com um cisto endometrial. • 11 a 14 dias - Há uma intensa mobilidade embrionária. No 14º dia a VE tem 15 mm de diâmetro. • Após o 14º dia é possível um diagnóstico mais seguro, utilizando o parâmetro de crescimento da vesícula de 3mm/dia. • 16 dias - VE tem diâmetro de 20 a 25 mm de diâmetro. • 16 a 17 dias - Imobilidade embrionária. O embrião escolhe o local de fixação, que na maioria das vezes é na bifurcação do cornos uterinos. Até o 17º dia a VE tem formato ovóide. • 18 a 20 dias - A VE tem formato irregular. Vesículas embrionárias Idade fetal • 21 dias - O embrião é visível dentro da vesícula, próximo ao polo inferior. • 24 dias - Já existe batimento cardíaco. • 23 a 40 dias - Fase de ascensão. Nesse período o embrião migra do polo inferior para o polo superior da vesícula. No 30º dia o embrião encontra-se no centro da VE. • 36 dias - Formação dos cálices endometriais, com produção de eCG. • 41 a 60 dias - Fase de descência. Nesse período o embrião desce para o polo inferior da vesícula. No 45º dia está no centro da VE. No 45º dia a coluna vertebral tem aproximadamente 25mm de comprimento. No 60º dia mede 40mm. Idade Fetal • 65 dias - Não é mais possível visualizar o feto inteiro na mesma imagem. É possível a sexagem pela localização do tubérculo genital (TG) se próximo ao umbigo é macho, próximo à cauda é fêmea. • Até 80º dia - Ocorre reabsorção fetal em casos de aborto. • Após 93 dias - É possível diferenciar a parede da bexiga e a parede uterina, pois aquela é lisa. • 4 a 5 meses - É possível a sexagem pela gônada do feto. Tubérculogenital indiferenciado–53 dias aproximadamente Gestação gemalar
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