Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
, Um homem de 56 anos vem para uma consu lta de rotina. E um paciente novo e não tem queixas específicas hoje. Tem hipertensão, para a qual toma hidro- clorotiazida, e toma um comprimido de ácido acetilsal icílico ocasionalmente porque alguém lhe disse que isso seria bom para ele. Não tem nenhuma outra história clínica significativa. Não fuma, bebe álcool ocasionalmente e não faz exercícios. Seu pai morreu de ataque cardíaco aos 60 anos, e sua mãe morreu aos 72 anos de câncer. Suas duas irmãs mais novas têm boa saúde. Ao exa- me, sua pressão arterial é 130/80 mmHg e o pu lso de 75 bpm. Mede 1,83 m e pesa 90,8 kg. Seu exame físico completo é normal. Você sol icita um perfil lipídico em jejum, com os seguintes resultados: colesterol total 242 mg/dl; tri- glicerídeos 138 mg/dl; colesterol HDL 48 mg/dl; e colesterol LDL 155 mg/dl . ..,. Qual é a meta de colesterol LDL desse paciente? ..,. Que outros exames laboratoriais estão indicados nesse momento? ..,. Qual é o manejo recomendado nesse momento? 332 TOY, BRISCOE & BRITTON • RESPOSTAS PARA O CASO 35: Hiperlipidemia Resumo: Um homem de 56 anos com hipertensão bem controlada descobre um co- lesterol elevado em um exame de sangue de rastreamento como parte de um exame físico. Não tem nenhuma história conhecida de doença arterial coronariana (DAC) ou nenhum equivalente de risco para DAC. • Meta de colesterol LDL: Menos de 130 mg/dL. • Outros exames nesse momento: Glicemia, creatinina, provas de função hepática, hormônio tireoestimulante (TSH). • Manejo inicial de seu colesterol elevado: Mudanças terapêuticas no estilo de vida. ANÁLISE Objetivos 1. Conhecer os fatores de risco para doenças cardiovasculares. 2. Conhecer as diretrizes do Adult Treatment Panel (ATP) III para o diagnóstico, avaliação e manejo da hiperlipidemia. 3. Ser capaz de aconselhar pacientes sobre mudanças terapêuticas no estilo de vida, a fim de baixar seus níveis de colesterol. Considerações Esse caso ilustra um homem de 56 anos com hipertensão bem controlada e coles- terol total 242 mg/dL, triglicerídeos 138 mg/dL, colesterol HDL 48 mg/dL e coles- terol LDL 155 mg/dL. O principal componente do colesterol que impacta a doença cardiovascular é o nível de LDL. Como esse indivíduo tem um escore de fator de risco cardiovascular de 2 (idade e LD L), a meta de LD L desse paciente é 130 mg/ dL. Inicialmente, devem-se usar medidas terapêuticas de estilo de vida, como perda ponderal, exercício e dieta, repetindo-se o perfil lipídico em jejum seis semanas mais tarde. Na reconsulta, se o colesterol LDL continuar elevado, será preciso discutir a terapia farmacológica. ' ABORDAGEM A Elevação do colesterol D E F l N 1 Ç Õ E S ATP III: Terceiro relatório do National Cholesterol Education Program Expert Panel on the Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Cholesterol in CASOS CLÍNICOS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 333 Adults (Painel de Peritos do Programa Nacional de Educação em Colesterol sobre a Detecção, Avaliação e Tratamento de Hipercolesterolemia em Adultos). COLESTEROL HDL: Colesterol em lipoproteína de alta densidade. COLESTEROL LDL: Colesterol em lipoproteína de baixa densidade. ESTATINA: Medicação da classe de inibidores da beta-hidroxi-beta-metilglutanil- -coenzima A redutase (HMG-CoA). São as medicações mais amplamente usadas para reduzir o colesterol LD L. ABORDAGEM CLÍNICA É importante lembrar que colesterol não é uma doença; entretanto, colesterol alto é um fator de risco para doença cardíaca coronariana (DCC). Assim, os níveis de colesterol de um indivíduo devem ser interpretados no contexto de seus riscos glo- bais de DCC. A intensidade recomendada com que queremos diminuir o nível de colesterol de alguém deve ser proporcional ao seu risco de DCC: quanto mais alto o risco, menor a meta de colesterol. Para fazer isso, é preciso primeiro aprender quais - . . . . sao esses pr1nc1pa1s riscos. Alguém com DCC conhecida tem um risco acima de 20o/o de apresentar outro evento coronariano nos próximos 1 O anos. Diz-se que pessoas com outras formas de doença aterosclerótica ( arteriopatia periférica, doença cerebrovascular ou aneurisma da aorta abdominal), diabetes tipo 2 ou múltiplos fatores de risco que, em conjunto, elevam o risco de DCC a 20o/o ou mais em 10 anos, têm um risco ''equivalente-co- ronariano': Pessoas com DCC ou risco equivalente-coronariano para DCC têm o mais alto risco de futuros eventos coronarianos e, portanto, suas metas de coleste- rol são as mais baixas. Da mesma forma, alguém com um ou menos fatores de risco de DCC tem um baixo risco de evento coronariano. Essas pessoas costumam ter um risco menor que 1 Oo/o de um evento coronariano em 1 O anos. Nessa população, os níveis de lipídeos recomendados não são tão baixos. Uma terceira população tem um risco intermediário comparado aos dois grupos anteriores. Têm dois ou mais fatores de risco, mas um risco de DCC entre 10 e 20o/o. Nessa população, deve-se calcular o risco individual. Existem numerosas cal- culadoras de risco disponíveis online ou para baixar em um assistente digital pessoal, uma delas disponível do National Heart, Lung and Blood Institute em www.nhlbi. nih.gov/guidelines/cholesterol/index.htm. Determinando o risco individual de DCC, pode-se então determinar a meta lipídica apropriada para aquele paciente. Determinação da meta de lipídeos Numerosos estudos mostram que o colesterol LDL é um importante fator de risco para desenvolver DCC, e que a redução do LDL pode diminuir esse risco. Por essas razões, as diretrizes ATP III enfocam a identificação de pessoas com alto colesterol LD L, a determinação do risco de DCC daquele indivíduo e o desenvolvimento de um plano de manejo apropriado para alcançar as metas de colesterol LDL. 334 TOY, BRISCOE & BRITTON • Essas diretrizes recomendam medir os níveis de lipídeos em todos os adultos acima de 20 anos a cada cinco anos. O exame realizado pode ser perfil lipídico em jejum (colesterol total, LDL e HDL, triglicerídeos) ou colesterol total e HDL não em jejum, com perfil lipídico em jejum subsequente, caso o colesterol total estiver acima de 200 mg/dL ou o colesterol HDL abaixo de 40 mg/dL. O Quadro 35.1 lista a classi- ficação ATP III dos níveis de lipídeos. O colesterol LDL é a meta primária do manejo. Juntamente com a presença de DCC ou equivalente de risco para DCC, consideram-se os seguintes cinco fatores ao determinar a meta LDL de determinado indivíduo: 1. Tabagismo; 2. Hipertensão (pressão 140/90 mmHg ou uso de medicação anti-hi- pertensiva); 3. HDL baixo; 4. 45 anos para 55 anos para mulheres); 5. História familiar de DCC prematura (familiar homem em primeiro graus 55 anos; familiar em primeiro graus 65 anos). Um alto nível de HDL é considerado um risco negativo que remove outro fator de risco do total. A meta de colesterol LDL baseia-se na avaliação desses riscos. Uma pessoa com DCC ou um risco equivalente-coronariano tem uma meta de LDL de 100 mg/dL ou Quadro 35.1 • CLASSIFICAÇÃO ATP Ili DOS NÍVEIS DE LIPÍDEOS Colesterol LDL (mg/dl} < 100 , Otimo 100-129 Quase ótimo/acima do ótimo 130-159 Limite superior 160-189 Alto 190 ou mais Muito alto Colesterol total (mg/dl} < 200 Desejável 200-239 Limite superior 240 ou mais Alto Colesterol HDL Cmg/dl} < 40 Baixo 60 ou mais Alto Dados do relatório ATP 111. CASOS CLÍNICOS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUN IDADE 335 menos. Alguém com O a 1 riscos identificados tem uma meta de LD L de 160 mg/ dL ou menos. Um indivíduo com dois ou mais riscos deve fazer uma avaliação indivi- dual dos riscos, usando uma calculadora de riscos. Se alguém tiver dois ou mais fato- res de risco e um risco individual entre 10 e 20o/o, sua meta de LDL é 130 mg/dL ou menos. Entretanto, se o risco individual for maior ou igual a 20o/o, aquela pessoa deve ser tratada como tendo um equivalente para DCC, com uma meta de LDL abaixo de 100 mg/dL (Quadro 35.2). Em 2004, emitiu-seuma atualização do ATP III com uma interpretação de al- guns estudos clínicos mais recentes. Essa atualização sugere uma ''opção terapêu- tica'' de uma meta de LDL muito baixo de menos de 70 mg/dL para pacientes em risco muito alto de DCC. Essa categoria de risco muito alto inclui pessoas com DCC e múltiplos fatores de risco (especialmente diabetes), fatores de risco mal controlados (especialmente tabagismo), múltiplos fatores de risco de síndrome metabólica (ver Caso 33) ou síndrome coronariana aguda. Triglicerídeos também são considerados um fator de risco. Segundo a American Heart Association, os níveis ótimos em jejum são menos de 100 mg/dL, níveis nor- mais menores de 150 mg/dL, limítrofes 150 a 199 mg/dL, altos 200-499 mg/dL e muito altos 500 mg/dL ou mais. Mudanças no estilo de vida e suplementos de óleo de peixe são o esteio da terapia de doenças cardiovasculares. Existem poucas evidências de farmacoterapia além dessas medidas. Avaliação Quando se identifica alta colesterolemia, deve-se realizar uma investigação para avaliar causas secundárias de dislipidemia, que incluem diabetes, hipotireoidis- mo, hepatopatia obstrutiva e insuficiência renal crônica. Consequentemente, uma avaliação laboratorial razoável inclui glicemia em jejum, TSH, enzimas hepáticas e creatinina. Certas medicações, incluindo progestinas, esteroides anabólicos e cor- Quadro 35.2 • DIRETRIZES DE MANEJO PARA ATINGIR AS METAS DE LDL Categoria de risco DCC ou equivalente para DCC Nível de LDL para iniciar mudança terapêutica de Meta de LDL estilo de vida < 100 > 100 Dois ou mais fatores de risco < 130 > 130 O a 1 fatores de risco Todos os níveis de LDL em mg/dl. Dados do relatório ATP 111 . < 160 > 160 Nível de LDL para considerar medicação > 130 (opcional para 101-129) Risco em 10 anos 10 a 20% > 160 Risco em 1 O anos < 10% > 190 > 190 336 TOY, BRISCOE & BRITTON • ticosteroides, também podem resultar em hipercolesterolemia. Deve-se considerar mudá-las ou interrompê-las, quando possível. Manejo Modificações terapêuticas no estilo de vida (MTEV s) são o alicerce de todos os tra- tamentos para hiperlipidemia. Todos os pacientes devem ser educados sobre uma vida mais saudável, incluindo modificações alimentares, aumento da atividade física e cessação do tabagismo. Também deve-se estimular a redução de peso. As recomendações alimentares específicas devem incluir a redução de gordu- ras saturadas a menos de 7o/o das calorias totais e ingestão de colesterol abaixo de 200 mg/dia. A gordura alimentar total deve ser mantida em até 35o/o das calorias totais, com menos de 1 Oo/o de gorduras poli-insaturadas. As gorduras trans devem ser mantidas no nível mais baixo possível. Quando apenas a restrição alimentar não levar a uma redução adequada do LDL, o acréscimo de fibra alimentar solúvel e estanóis/ esteróis vegetais pode ser be- néfico. Pode-se adicionar 1 O a 25 g de fibras solúveis e 2 g estanóis/ esteróis vegetais para ajudar a reduzir o colesterol. O encaminhamento a um nutricionista também pode ajudar. Quando se instituem MTEVs, devem-se tomar providências para o acompa- nhamento regular. O perfil lipídico em jejum deve ser verificado novamente em apro- ximadamente seis semanas. Caso tenha ocorrido uma redução adequada, devem-se reforçar as mudanças no estilo de vida e acompanhar o paciente a cada 4 a 6 meses. Pode-se considerar a farmacoterapia em pacientes que não alcançam suas metas de LDL apenas com MTEV. As MTEV devem continuar a ser reforçadas e estimuladas, mesmo quando se iniciam medicações. Em alguém sem DCC ou equi- valente de risco (prevenção primária), devem-se considerar medicações depois da terceira consulta de manejo do MTEV. Em alguém com DCC ou um equivalente (prevenção secundária), as metas mais rigorosas de LDL frequentemente exigem a instituição mais precoce de tratamento medicamentoso. A farmacoterapia de primeira linha para a redução do colesterol é uma estatina. As estatinas não apenas reduzem o colesterol LDL como também reduzem as taxas de eventos coronarianos, AVEs, mortes cardíacas e mortalidade por todas as causas. Quando se inicia a terapia com estatinas, deve-se verificar novamente o perfil lipídico em jejum em seis semanas. Se as metas de LDL não forem alcançadas, pode-se au- mentar a dose da estatina ou adicionar um segundo agente. Essas outras medicações incluem fibratos, ácidos nicotínicos, quelantes de ácidos biliares e bloqueadores da absorção do colesterol (Quadro 35.3). Quando se tomam estatinas, também é pre- ciso monitorar as enzimas hepáticas (6 a 12 semanas depois do início ou mudança de dose, e a seguir a cada 6 a 12 meses). Quando as metas são alcançadas, deve-se providenciar um acompanhamento regular para reforçar mudanças de estilo de vida, respeito às medicações e redução global de fatores de risco. CASOS CLÍNICOS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUN IDADE 337 -Quadro 35.3 • M EDICAÇOES USADAS PARA REDUZIR O COLESTEROL Classe de medicação Estatina • Lovastati na • Pravastatina • Fluvastatina • Atorvastatina • Rosuvastati na • Sinvastatina Quelantes de ácidos biliares • Colestiramina • Colesti pol • Colesevelam , Acidos nicotínicos , • Acido nicotínico de libe- ração imediata, liberação continuada ou liberação estendida Fibratos • Gemfibrozila • Fenofibrato Bloqueador da absorção do colesterol • Ezetimiba Efeitos LDL i1s a 55%; HDL t5 a 15%; trigli- cerídeos (TG) i7 a 30% LDLil5a 30%; HDL t3 a 5%; TG sem alteração; ou aumento LDL i5 a 25%; HDL tl5 a 35%; TG i2o a 50% LDL i5 a 20%; HDL tio a 20%; TG i2o a 50% LDL i13 a 25%; HDL t3 a 5%; TGi5al4% Dados do relatório ATP Ili e da bula da ezetimiba. QUESTÕES DE COMPREENSÃO Efeitos colaterais Miopatia, mialgia, aumento das enzi- mas hepáticas Sofrimento G 1, constipação, diminui- ção da absorção de outros fármacos Rubor, hiperglicemia, hiperuricemia, sofri- mento GI superior, hepatotoxicidade Dispepsia, cálculos biliares, miopatia, óbitos não por DCC inexplicados no estudo da OMS Dor abdominal, diarreia Contraindicações Hepatopatia ativa ou crônica; contraindi- cação relativa com inibidores do citocro- mo P-450, ciclos- porina, macrolídeos, antifúngicos Disbeta lipo- proteinemia; TG > 400 Absolutas: hepato- patia crônica, gota grave Relativas: diabetes, hiperuricemia, doen- ça u lcerosa péptica Nefropatia grave, hepatopatia grave Insuficiência hepáti- ca/hepatopatia ativa 35.1 Um fumante de 62 anos, sem história conhecida de DCC, chega para acompa- nhamento de claudicação intermitente. Tem pressão arterial normal e nenhuma história familiar de DCC prematura. Seu colesterol HDL é 48 mg/dL. De acordo com as diretrizes ATP III, qual das seguintes alternativas é sua meta de LDL? A. 70 mg/dL. B. 100 mg/ dL. e. 130 mg/ dL. D. 160 mg/ dL. 338 TOY, BRISCOE & BRITTON • 35.2 Uma mulher de 55 anos vem a seu consultório para acompanhamento. Teve alta do hospital há uma semana, depois de um infarto. Deixou de fumar desde então e jura ficar longe do cigarro para sempre. Seus níveis lipídicos são colesterol total 240 mg/dL, HDL 50 mg/dL, LDL 150 mg/dL e triglicerídeos 150 mg/dL. Qual das seguintes alternativas é o manejo mais apropriado no momento? A. Instituir somente mudanças terapêuticas de estilo de vida. B. Instituir mudanças terapêuticas no estilo de vida e iniciar uma estatina. C. Iniciar uma estatina. D. Instituir mudanças terapêuticas de estilo de vida e iniciar uma estatina e ácido nicotínico. 35.3 Um homem de 48 anos sem nenhuma história clínica significativa e sem sintomas descobre colesterol elevado em um rastreamento de saúde. Qual dos seguintes exames faz parte da avaliação de rotina desse problema? A. ECG. B. Teste de estresse. C. Hemograma completo (HC). D. Hormônio tireoestimulante (TSH). RESPOSTAS 35.1 B. Esse paciente tem arteriopatia periférica sintomática, que é considerada equivalente de risco paraDCC. Sua meta de LDL é 100 mg/dL ou menos. 35.2 B. Essa paciente tem DCC conhecida, documentada por seu recente infarto do miocárdio. Sua meta de LDL é 100 mg/dL ou menos. Como seu nível inicial está acima de 130 mg/ dL, seria razoável começar tanto MTEV s quanto uma estatina para ajudá-la a atingir sua meta. O ácido nicotínico pode ser um acréscimo razoável, se MTEVs e estatina não levarem a uma redução adequada de LDL. 35.3 D. O hipotireoidismo é uma causa potencial de dislipidemia secundária. Nesse contexto, é razoável realizar um exame de TSH. Não há nenhuma indicação para fazer rastreamento de DCC com ECG ou teste de estresse nessa pessoa as- sin tomática. Outros possíveis exames podem incluir glicemia de jejum, enzimas hepáticas e uma medida da função renal. CASOS CLÍNICOS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUN IDADE 339 DICAS CLÍNICAS .,... Os níveis de lipídeos devem ser sempre interpretados no contexto dos fatores globais de risco do indivíduo para cardiopatias . .,... As estatinas apresentam os melhores dados em apoio de melhorar resultados clinicamente significativos, como infarto, AVE e morte. A não ser que haja uma contraindicação, a pri- meira medicação usada para a redução do colesterol deve ser uma estatina . .,... Lembre a pacientes que tomam medicamentos para diminuir lipídeos que modificações do estilo de vida ainda continuam a ser necessárias. Medicações não substituem um estilo de vida saudável. REFERÊNCIAS Grundy SM, Cleeman JI, Merz CN, et al. NCEP report: implications of recent clinicai triais for the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panei III guidelines. Circulation. 2004;110:227-239. Miller M. et al. Triglycerides and Cardiovascular Disease: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. April 18, 2011. Downloaded from circ.ahajournals. org by on May 9, 2011. National Cholesterol Education Program. The third report of the NCEP Expert Panei on the detection, evaluation and treatment of high blood cholesterol in adults. NIH Publication No. 01-3670; 2001.
Compartilhar