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AFECÇÕES DA GLÂNDULA MAMÁRIA DOS RUMINANTES A lesões que ocorrem na glândula mamária são irreversíveis. As glândulas mamárias desenvolvem por volta dos 6 meses e o aumento do alvéolo tem maior produção de leite. Quando o animal chega aos 6 anos a produção já começa a parar pois quanto mais velha a vaca, menor a produção. As glândulas mamárias é um pulmão de ponta cabeça. Células miopiteliais contrai o alvéolo para jogar o leite para baixo. Fase lactação: 305 dias com pico em 6 a 8 semanas. Principais afecções: mastite Principais alterções: Politelia (um mamilo a mais), Hipermastia, fístulas, abscessos,hematomas,papilomatose,cistos e úlceras da lactação; Fase seca: Duração média estabelecida- 60 dias, restabelecimento das reversas corporea e da glândula, interrupção da ordenha,intumescimento do úbere, compressão capilares,involução da glândula. Poucas afecções: mastite da vaca seca e papilomatose; Exame físico: • Avaliação geral do paciente • Tegumento mamário • Tetos e estruturas • Parênquima • Linfonodos Avaliar o Leite: O leite possui 88% de água, minerais, lipídios, proteínas e carboidratos; Exame físico Exame específico Inspeção do teto: Inspeção (direta e indireta), Palpação (direta e indireta). Exame do leite: Macroscópico Microscópico, Bioquímicos, Microbiológicos. Sempre observar antes, durante e depois da ordenha. Se os tetos estão aumentados ou diminuidos de volume, se há incomodo ao se levantar ou se deitar, coloração do teto, se houve trauma, alergia ou algum problema no pós-parto.A mesma coisa para o úbere, avaliar se houve trauma, aumento ou diminuição de volume, pode ocorrer edema e atrofia de teto. Muitas vezes para caber na teteira os funcionários aumentam a pressão da ordenha e com isso ocorre o prolapso de teto. Mastite flegumelosa: Ocorre a necrose e perda do teto, só que a glândula mamária continua produzindo, deve-se aplicar soro, iodo ou outros produtos para fibrose nessa glândula. Se colocar o dedo e não sentir o anel mamário é porque possui inflamação. PALPAÇÃO DA CISTERNA DA GLÂNDULA ▪ PALPAÇÃO DA CISTERNA DO TETO ▪ PALPAÇÃO DO CANAL DO TETO ▪ PALPAÇÃO INDIRETA PARA AVALIAR FÍSTULAS LÁCTEAS A UTILIZAÇÃO DE SONDAS DE TETO REALIZA-SE: POR OBSTRUÇÃO ESPESSAMENTO ESTENOSE DO CANAL DO TETO Na Ultrassonografia é utilizado um copinho com água para ajudar a visualizar corretamente o teto (para que o som se propague e a imagem fique mais evidente). Algus exames conseguem ver a temperatura da região acometida, ter cuidado ao evidenciar temperatura em regiões onde a vaca costuma raspar o teto na perna, pois não é uma inflamação, mas temperatura alta por atrito. Na Politelia( quantidade de tetos a mais ou abertura no próprio teto) se tiver comunicação deve-se ser retirado para não haver canal facilitado de ifecções. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS: EDEMA E HIPEREMIA (PARTO) ▪ EDEMA NÃO FISIOLÓGICO (AGUDO) ▪ HEMORRAGIAS PARÊNQUIMA (ESTRIAS DE SANGUE NO LEITE OU NO COLOSTRO) ▪ ATÉ DUAS SEMANAS PÓS PARTO É NORMAL mais do que duas semanas já se considera um problema. Pode ocorre por herdabilidade, período seco ou gestacional onde o edema na vaca ocorre por compressão da artéria epigastrica superficial, por o feto estar comprimindo o local, nesses casos deve-se realizar o manejo dessa vaca, exercicios, alimentação ou intervenção medicamentosa para ajudar no fluxo sanguíneo e melhorar o edema. PARA CADA LITRO DE LEITE PRODUZIDO PASSAM APROXIMADAMENTE 500 LITROS DE SANGUE PELA MAMA. D I A G N Ó S T I CO ANAMNESE E RESENHA DE EDEMA DE ÚBERE: Época de surgimento Primíparas é mais comum ocorrer INSPEÇÃO: Tamanho, simetria, atitude do animal. PALPAÇÃO: godet positivo (nada mais é do que a marca do dedo ao apertar o local). AVALIAÇÃO DA SECREÇÃO LÁCTEA: Excluir mastite. ▪ FUROSEMIDA (0,5 A 1 MG/KG) DOSES DECRESCENTES POR 2 A 4 DIAS. ▪ CUIDADO: PERDA DE CÁLCIO PELA URINA X HIPOCALCEMIA PERIPARTURIENTE!!! ▪ ANTI-INFLAMATÓRIOS (EX.: FLUNIXIM MEGLUMIUNE (1,1 MG/KG)). ▪ RESTRIÇÃO DE SAL (?) ▪ SUPORTE DE ÚBERE ▪ COMPRESSAS E DUCHAS ALT E R A Ç Õ E S C I R C U L ATÓ R I A S Coloração Nesquik GERALMENTE TRATA-SE DE SANGRAMENTO DISCRETO NO INÍCIO DA LACTAÇÃO ONDE POSSE SE NOTAR LEITE ROSADO, VERMELHO OU ATÉ MARROMAVERMELHADO. HEMOLACTIA Fatores que são predisponentes: edema de úbere, má conformação de úbere, traumas inespecíficos e distúrbios hemorrágicos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Leite tingido de sangue ( vermelho, rosado ou coágulos) em ou ou mais quartos. ANEMIA PROGRESSIVA ▪ MUCOSAS HIPOCORADAS ▪ AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ▪ AUMENTO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ▪ APATIA Não esquecer de verificar : Número de plaquetas e perfil de coagulação; SÓ TRATAR A CAUSA DE BASE E CONTROLAR OS POSSÍVEIS DANOS; Se for trombocitopênico: tranfusão de sangue. Se estiver anêmico: Transfusão de sangue. Dinimuição da frequência de ordenhas interrupção das ordenhas C O N T R AT U R A / R E T R A Ç Ã O D O O R I F Í C I O D O T E T O ETIOLOGIA: Congênita (imperfeição do esfíncter) ou adquirida (retração cicatricial).) FAVORECIMENTO DE ACÚMULO DE LEITE, PREDISPÕE À MASTITE. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Obstrução parcial: leite em gotas, jatos extremamente finos, queixa de ordenha difícil. ( teto duro ou ordenha dura). Obstrução total: Não há saída do leite. PROGNÓSTICO Quanto a fução é reservado, pois a cicatriz subsequente tende a retrair. Possibilidade de destruição do orifício do teto. Cirúrgico: Bisturi de teto. Pode destruir o esfíncter e deixar aberto o teto permanentemente. CONSERVATIVO: AFASTADOR DE TETO (3X/DIA/1SEMANA) ANTIBIÓTICO INTRA-MAMÁRIO Não passar esse animal para produção pois passara o problema para as filhas; I N C O N T I N Ê N C I A L Á C T E A ETIOPATOGENIA: OCORRE POR FECHAMENTO INADEQUADO DO ESFÍNCTER. FAVORECE INFECÇÕES ASCENDENTES • Sinais clínicos: SAÍDA CONSTANTE DE LEITE. TRATAMENTO: LUGOL 0,1 ML, NO MÚSCULO DO ESFÍNCTER DO TETO EM 4 PONTOS. CUIDADO COM CONTRATURA DO ORIFÍCIO. ( Aplica o lugol em quatro partes do teto para secar). • PROGNÓSTICO: DE RESERVADO A MAU, MEDIDA PALIATIVA (FUNÇÃO COMPROMETIDA) GI N E C O M A S T I A É quando o macho produz leite ou desenvolve glândulas mamárias. (galatoreia e ginecomastia). A ginecomastia é quando machos ou fêmas que não tem glândula mamária desenvolvida começa a produzir leite. HIPERQUERATOSE BARREIRA PRIMÁRIA FORMA DO TETO PRODUÇÃO DE LEITE DURAÇÃO DA ORDENHA E SOBRE-ORDENHA ESTÁGIO E NÚMERO DE LACTAÇÔES INTERAÇÕES ENTRE MANEJO E EQUIPAMENTO DE ORDENHA Produção de queratose em excesso.