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Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 Programa Nacional de Sanidade Suídea – PNSS As atividades do PNSS estão voltadas para a prevenção de doenças, para o reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos Estas atividades estão descritas no Regulamento Técnico do PNSS, aprovado pela Instrução Normativa N° 47, de 18/06/2024, que prevê o controle sanitário oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criação de suídeos que desenvolvam atividades relacionadas a produção, reprodução, comercialização, distribuição de suídeos e material de multiplicação de origem suídea, bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou erradicar aquelas já existentes no Brasil. Esse plano é voltado para prevenção de doenças com o monitoramento. PESTE SUÍNA CLÁSSICA – PSC INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 6, DE 9 DE MARÇO DE 2004 https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade- animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude- animal/sanidade-suidea/legislacao- suideos/2004IN06PSC.pdf/view INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 27, DE 20 DE ABRIL DE 2004 https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade- animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude- animal/sanidade-suidea/legislacao- suideos/2004IN27PlanodePSC.pdf/view Plano de contingência → caso aconteça a doença, existe esse plano para conter a peste suína. Enfermidade infectocontagiosa do sistema linfático e circulatório de suídeos Não tem caráter zootécnico ✓ Afeta somente os suínos Causada por vírus Alta morbidade e letalidade, principalmente, quando falamos de animais de baixa idade, quanto mais jovens maior o risco dessa doença causar uma alteração de maior gravidade, adultos vão criando uma resistência, de forma que essa letalidade e mortalidade reduzem Alta morbidade = animais que são expostos possivelmente se infectam com o agente Altamente contagiosa ✓ Prejuízos socioeconômicos e sanitários graves ✓ Interferindo no comércio internacional de suínos e de seus produtos Uma vez identificada na propriedade, é proibido o comercio de produtos daquela região em geral, de suínos O vírus é altamente resistente ao processamento e o congelamento, de modo que esse vírus se mantém na carne suína, sendo um risco ao comércio internacional, por isso a proibição, tendo assim barreiras sanitárias ao país que contém essa doença. Está presente na lista de enfermidades da OIE ✓ Notificação Obrigatória https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN06PSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN06PSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN06PSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN06PSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN27PlanodePSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN27PlanodePSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN27PlanodePSC.pdf/view https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/legislacao-suideos/2004IN27PlanodePSC.pdf/view Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 Notificação imediata → qualquer caso suspeito Categoria 2 da IN n° 50/2013 https://www.fiepr.org.br/observatorios/biotecnologia- animal/uploadAddress/IN_50_2013_doencas_notif_obrig[6 6202].pdf Infecção endêmica em várias regiões Década de 1980 → implantados Programas Oficiais do Ministério da Agricultura de Combate e Erradicação Nos últimos anos: ✓ Focos na doença em alguns estados da região Nordeste e Norte As áreas amarelas → Zonas livres O país busca condições de: ✓ Erradicação da PSC ✓ Ampliação da zona livre da doença 16 estados (livres) 99% da suinocultura industrial saem desses estados livres Ações do Plano Nacional de Sanidade Suídea Situação epidemiológica e Condição Zoosanitária atual no Brasil: Doença ausente na zona livre de PSC ✓ Última ocorrência: 1998, em SP Doença presente na zona não livre de PSC ✓ Detecção clínica nos Estados do Ceará, Piauí e Alagoas em 2018 e 2019 ✓ Focos no Estado do Piauí em 2020 e 2021 Está em processo de erradicação, grande desafio AGENTE ETIOLÓGICO Família: Flaviviridae; Gênero: Pestevirus → Vírus da Peste Suína Clássica RNA vírus envelopado ✓ 1 sorotipo com três grupos genéticos Altamente resistente Sobrevive: ✓ Baias em condições frias e no inverno → + 4 semanas ✓ Dejetos de suínos → vários meses ✓ Em animais mortos, não submetidos á conservação → o vírus permanece viável por poucos dias https://www.fiepr.org.br/observatorios/biotecnologia-animal/uploadAddress/IN_50_2013_doencas_notif_obrig%5b66202%5d.pdf https://www.fiepr.org.br/observatorios/biotecnologia-animal/uploadAddress/IN_50_2013_doencas_notif_obrig%5b66202%5d.pdf https://www.fiepr.org.br/observatorios/biotecnologia-animal/uploadAddress/IN_50_2013_doencas_notif_obrig%5b66202%5d.pdf Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 ✓ Alguns processamentos de carne → como a cura e a defumação ✓ Nas carcaças refrigeradas → + 1 mês ✓ Na carne congelada → + 4 anos A carne congelada é um grande problema, uma vez que o vírus pode ser transportado de um país para o outro, por conta desse tipo de processamento. Destruída por aquecimento: ✓ 65,5 °C por 30 minutos ✓ 71°C por um minuto Sensível ao: ✓ Clorofórmio ✓ Éter ✓ B-propiolactona 0,4% ✓ Desinfetantes à base de cloro ✓ Cresol ✓ Hidróxido de sódio 2% ✓ Formalina e detergentes iônicos e não iônicos ESPECIES SUSCEPTÍVEIS Suínos (Sus scrofa) domésticos, silvestres e asselvajados (cruzamento de doméstico e silvestres) TRANSMISSÃO Transmissão direta: ✓ O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções ✓ Contato entre animais, aerossóis (não tão comum) e suas secreções e excreções, sangue e sêmen Infecção transplacentária: é importante ✓ Gera leitões clinicamente sadios → disseminam o vírus. Transmissão indireta: ✓ Água, alimentos (principalmente de origem animal), fômites, trânsito de pessoas (podem funcionar como veículos), equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal ✓ Restos alimentares contaminados, sem tratamento térmico → forma de entrada mais comum da doença em países livres. ✓ Porta de entrada via oral e oro-nasal. Para impossibilitar essa via indireta poderia ser realizado um maior manejo sanitário e, principalmente, biossegurança PATOGENIA Vírus infecta os epiteliais Imunossupressão → infecções bacterianas secundárias Redução do número de plaquetas → aumento do tempo de coagulação e hemorragias generalizadas Na infecção das fêmeas prenhes → transmissão transplacentária em todas (qualquer) fase da gestação Período de Infecção: 2 a 14 dias (longo, com o período de incubação) SINAIS CLÍNICOS Os sinais clínicos podem ser apresentados nas formas aguda, crônica e congênita: Forma aguda: ✓ Febre → 40,5 a 42 °C ✓ Apatia, anorexia, letargia ✓ Animais amontados ✓Conjuntivite ✓ Lesões hemorrágicas na pele ✓ Cianose → orelhas, membros, focinho, cauda ✓ Paresia de membros posteriores, ataxia ✓ Sintomatologia respiratória e reprodutivas → abortos ✓ Necrópsia: hemorragias em múltiplos órgãos, esplenomegalia (aumento do baço), aumento dos linfonodos, pneumonia lobular, congestão dos vasos da meninge. ✓ Morte de 5 a 14 dias após o início dos sinais clínicos, 100% em leitões. Forma crônica: ✓ Mortalidade menos evidente ✓ Prostração, apatia ✓ Apetite irregular, anorexia, diarreia ✓ Artrite, lesões de pele ✓ Retardo no crescimento Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 ✓ Problemas reprodutivos Repetição de cio, produção de leitegadas pequenas e fracas ✓ Recuperação aparente → posterior recaída e que pode ter quadros de morte Forma congênita: nascimento de leitões com malformações, tremor congênito e debilidade ✓ Leitões clinicamente normais: Viremia persistente Sem resposta imune Atuam como fonte de infecção para outros suínos Sem detecção de anticorpos no diagnóstico indireto → testes sorológicos Lesões hemorrágicas é característico da doença Cianose nas extremidades, motivo: como está tendo lesão endotelial e está apresentando hemorragias, está existindo uma anemia nesses suínos por perda, e essa anemia ela causa a falta de oxigenação e, principalmente, nas extremidades vamos observar isso em maior indicie de perda de oxigenação ACHADOS DE NECROPSIA A) Ele todo vermelhinho cheio de hemorragia B) O pulmão cheio de secreção C) Observar a coloração do baço, congesta D) Rim E) Alças intestinais F) Intestino aberto, com várias nodulações necróticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Peste suína africana (PSA), doença de Aujeszky (DA), PRRS, circovirose, Salmonelose, pasteurelose, parvovirose, leptospirose, erisipela, infecções por Streptococcus sp., Haemophilus parasuis e intoxicação por cumarínicos. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Detecção de anticorpos → ensaio de neutralização viral. Detecção do RNA viral → RT-PCR em tempo real. Isolamento viral em linhagem celular (normalmente utilizamos células renais) LABORATÓRIO RECOMENDADO Obrigatoriamente → LFDA/MG Testes complementares → LFDA/PE Laboratórios ORIENTAÇÕES PARA A COLHEITA DAS AMOSTRAS Eutanasiar o(s) animal(ais) doente(s) (com sinais clínicos): Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 ✓ Colher amostras de: tonsila, baço, linfonodos, porção distal do íleo e sangue total com EDTA ✓ 20g de cada órgão e 5 ml de sangue total ✓ Acondicionar separadamente em frascos ou sacos plásticos, identificados. Suínos doentes ou convalescentes → Colher amostras de soro por animal Em nenhuma hipótese deve ser colhido e enviado um órgão de um só animal. Grande variação individual nos quadros virológicos e imunológicos de PSC , Quanto maior o número de animais coletados → maior a chance de um diagnóstico correto. TRATAMENTO: Não há tratamento. VACINAÇÃO Vacinação preventiva é proibida atualmente A estratégia de vacinação em resposta a foco poderá ser aplicada somente após avaliação do DSA de acordo com a situação epidemiológica e perspectivas de erradicação. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivos da vigilância: Zona livre de PSC: ✓ Detecção precoce erradicação de peste suína clássica ✓ Demonstração de ausência de circulação do vírus da PSC. Zona não livre de PSC: ✓ Identificar a circulação viral e a ocorrência de doença clínica, para orientar estratégicas de controle e erradicação da doença. MEDIDAS A SEREM APLICADAS (PLANO DE CONTIGÊNCIA) Medidas aplicáveis em investigação de suspeitas/casos prováveis de doença hemorrágica: ✓ Interdição da unidade epidemiológica ✓ Rastreamento de ingresso e egresso ✓ Investigação de vínculos epidemiológicos, ✓ Colheita de amostras para diagnóstico laboratorial ✓ Isolamento dos animais. Medidas aplicáveis em focos de PSC: ✓ Eliminação de casos e contatos na unidade epidemiológica ✓ Destruição das carcaças (incinerada ou enterrada) ✓ Desinfecção de tudo ✓ Depois de 21 dias (com desinfecções nesses dias); ✓ Utilização de animais sentinelas (circulação de todo galpão, para ver se há circulação viral) ✓ Comprovação de ausência de circulação viral, com testes sorológicos nesses animais sentinelas (2 a 4 semanas depois) ✓ Esses animais vão para necropsia para serem avaliados, as características internas ✓ Se esses animais sentinelas forem positivos esse processo todo é realizado novamente, caso sejam negativos, pode repovoar o galpão ✓ Vigilância dentro da zona de contenção e proteção, zonificação. Na zona não livre de PSC ✓ As medidas poderão ser ajustadas, de acordo com a situação epidemiológica e evolução do PNSS. Medidas detalhadas no Plano de Contingência PSC → IN MAPA 27/2004 É importante que não haja trânsito entre a zona livre e não livre, e caso ocorra: O caminhão e as pessoas são um meio de transporte de agentes!!!! PESTE SUÍNA AFRICANA – PSA No Brasil não temos mais essa doença, ela foi erradicada. INFORMAÇÕES GERAIS Doença altamente contagiosa Não tem cura, nem tratamento O vírus foi identificado pela 1ª vez na África → início do século 20 Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 Estima-se que chegou á Europa em 1957 por meio de restos de alimentos servidos em aviões contendo produtos derivados de suínos contaminados com PSA No mundo: ✓ Em setembro de 2018 o vírus da PSA foi identificado em suínos de subsistência na China ✓ Em 2021 identificamos na América Devemos tomar cuidado pois está muito perto da gente e não podemos perder mercado consumidor, hoje estamos no 4° lugar em exportação de carne suína e consequentemente, se detectar PSA é um problema amais para o país No Brasil: ✓ O vírus foi identificado em 1978 em suínos de subsistência, em Paracambi, RJ ✓ Última ocorrência: 1981, em PE ✓ A PSA foi erradicada e o Brasil é considerado livre da doença desde 1984 ✓ Doença de notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito, em até 24h ✓ CATEGORIA 1 da IN n° 50/2013 AGENTE ETIOLÓGICO Família Asfavirus Vírus Asfavirus É um vírus DNA (PSC é RNA) Já foram identificados 24 genótipos diferentes ✓ A maioria é altamente virulenta ✓ Elevadas taxas de mortalidade Vírus estável → amplo intervalo de temperaturas Não é inativado pela refrigeração e nem pela maturação da carne. Pode permanecer infeccioso por: ✓ 11 dias nas fezes ✓ Meses na medula óssea ✓ 15 semanas na carne refrigerada e congelada ✓ Entre 3 e 6 meses em presuntos e embutidos curados não cozidos ou defumados É inativado: ✓ Temperatura de 60°C por 30 minutos ✓ Solventes → rompem o envelope lipídico ✓ Desinfetantes á base de amônia quaternárias ou hipoclorito de sódio Desde que não haja sangue ou amostras de carne sobre estas estruturas PI: 4 a 19 dias A severidade está relacionada a diferentes fatores: ✓ Virulência da estirpe viral ✓ Via e dose de infecção ✓ Status imune do animal hospedeiro Animais mais jovens são mais susceptíveis do que adultos. ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS Suínos (Sus scrofa) domésticos, silvestres e asselvajados TRANSMISSÃO Transmissão direta: ✓ O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado ✓ Aerossóis e suas secreções e excreções, sangue e sêmen ✓ Contato entre animais Transmissão indireta: ✓ Ciclo doméstico e silvestre ✓ Ciclo por meio de vetores ✓ Ciclo por meio de alimentação Diferentemente da PSC, aqui temos vetores do agente como moscas e carrapatos. Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 SINAIS CLÍNICOS PSA é um vírus epiteliotrópico, que cursa com o envolvimento do sistema linfáticoe circulatória, levando a hemorragia e imunossupressão nos animais. Forma hiperaguda: mortalidade súbita com mínima manifestação clínica (na maioria dos casos). ✓ Febre alta → 40,5-42°C ✓ Extremidades cianóticas ✓ Evolução rápida ✓ Mortalidade → ~ 100% ✓ Na necropsia observa-se: Lesões hemorrágicas em múltiplos órgãos Esplenomegalia congestiva Edema mesentérico no cólon e adjacente à vesícula biliar Aumento dos linfonodos. Forma aguda e subaguda: ✓ Febre → 40,5-42°C ✓ Anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite, dispneia ✓ Vômito ✓ Diarreia mucóide → sanguinolenta ✓ Extremidades cianóticas ✓ Lesões hemorrágicas na pele ✓ Abortos ✓ Paresia de membros posteriores, ataxia, convulsão ✓ Morte de 7 a 10 dias após o início dos sinais clínicos. ✓ Mortalidade de 30-100% Forma crônica: ✓ Picos de febre ✓ Perda de peso ✓ Necrose ou úlceras na pele ✓ Artrite ✓ Pericardite ✓ Sinais respiratórios ✓ Evolução lenta de 2-15 meses ✓ Mortalidade baixa. A matriz pode perpetuar para a sua leitegada, que pode perpetuar para as demais. ACHADOS DE NECROPSIA Os achados de necropsia são os mesmos da PSC. Animais com lesões na região tegumentar de hemorragias. Quanto aos sinais respiratórios, pneumonias. Esplenomegalia (aumento do tamanho do baço); pontos hemorrágicos no rim; cólon aumentado, com presença de gás e hemorragias; nódulos na região de intestino. Devido à grande similaridade da PSC e PSA, precisamos determinar essa identificação por outras técnicas, um exemplo é a identificação molecular. Pois, só com a clínica é difícil. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Peste suína africana (PSA), doença de Aujeszky (DA), PRRS, circovirose, Salmonelose, pasteurelose, parvovirose, leptospirose, erisipela, infecções por Streptococcus sp., Haemophilus parasuis e intoxicação por cumarínicos. É o mesmo da PSC DIAGNÓSTICO LABORATORIAL RT-PCR em tempo real. Isolamento viral. LABORATÓRIO RECOMENDADO Obrigatoriamente → LFDA/MG VIGILÂNCIA Objetivos da vigilância: ✓ Detecção precoce e erradicação da PSA População-alvo da vigilância: ✓ Suínos de criações comerciais, de subsistência e asselvajados. MEDIDAS A SEREM APLICADAS A ocorrência de um foco de PSA → EMERGÊNCIA SANITÁRIA Adoção imediata de medidas sanitárias Camila Eichenberg Maia 03/10/2022 ✓ Impedir a disseminação da doença ✓ Eliminar o foco o mais rapidamente possível Medidas aplicáveis em investigação de suspeitas/casos prováveis de doença hemorrágica: ✓ Interdição da unidade epidemiológica ✓ Rastreamento de ingresso e egresso ✓ Investigação de veículos epidemiológicos ✓ Colheita de amostras para diagnóstico laboratorial ✓ Isolamento dos animais. Medidas aplicáveis em focos de PSA: ✓ Eliminação de casos e contatos na unidade epidemiológica ✓ Destruição das carcaças ✓ Desinfecção ✓ Utilização de animais sentinelas e comprovação de ausência da circulação viral ✓ Vigilância dentro da zona de concentração e proteção. NOTIFAÇÃO A notificação de suspeita de PSA deve ser realizada imediatamente, por qualquer cidadão, ao serviço veterinário oficial (SVO) do estado PREVENÇÃO E CONTROLE Políticas de importação rigorosas: ✓ Suínos vivos e de produtos de origem suína de países ou regiões afetadas pela PSA, eles não devem ser adentrados no país, deve ser sempre declarado para alfandega a presença de produtos de origem animal. ✓ Importação somente de áreas livres. Descarte adequado de resíduos de alimentos de aeronaves, navios ou veículos provenientes de países com ocorrência da PSA. Não alimentar suínos com produtos cárneos de origem suína → restos da alimentação humana Treinar veterinários e produtores para reconhecer a doença Caçadores que tenham participado de atividade de caça em países com ocorrência de PSA não devem trazer subprodutos da caça para o país Caso ocorra um surto no país, as ações de controle da doença incluem: ✓ Abate sanitário rápido de todos os suínos ✓ Eliminação adequada de carcaças ✓ Limpeza e desinfecção completas das instalações ✓ Designação da zona infectada ✓ Controle da movimentação e trânsito dos suínos ✓ Pesquisa epidemiológica detalhada, com rastreamento de possíveis fontes de infecção e de disseminação ✓ Vigilância da zona infectada e da área circundante.
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