Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipificação de Carcaças Bovinas Classificação x Tipificação • Classificação: agrupar aquilo que tem características semelhantes – Classifica em raça, sexo, maturidade, acabamento e conformação. • Tipificação: instrumento para auxiliar a comercialização do gado. Diferenciação das classes em tipos hierarquizados segundo critérios. • Objetivo dos sistemas de tipificação: avaliar as características da carcaça que estejam relacionadas direta ou indiretamente com as características de rendimento e qualidade. Características de um bovino de corte • Aparência geral: sadio e vigoroso, musculoso, ossatura forte, amplo, profundo • Cabeça: pequena, focinho largo, olhos separados, orelhas médias • Pescoço: curto, musculosos e pouca barbela • Corpo: forma de paralelepípedo, perfil convexo, peito largo e arredondado, ancas afastadas, garupa comprida, costelas compridas, arqueadas • Membros: comprimento médio a curto, musculosos • Maturidade: bovino jovem ou até 36 meses ou 4 dd no maxilar inferior • Peso vivo para abate: novilho - >480Kg Características de um bovino de corte Critérios para avaliação de um bovino vivo • Peso vivo: peso atual do bovino antes do abate.Boi bom: 36 meses com 480 Kg; boi muito bom: 24 meses com 480Kg; boi ótimo: 18 meses com 480Kg • Maturidade: estimação cronológica do animal, está associada com a maciez e coloração da carne • Rendimento de carcaça: divisão do peso da carcaça quente ou resfriada pelo peso vivo após o jejum x 100. Média 54% (BR) • Aparência geral Classificação dos animais TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS � Legislação � Portaria 612 de 05 de Outubro de 1989 � B-R-A-S-I-L �Objetivo: classificar e caracterizar as carcaças bovinas a partir de sua apresentação geral – mercado externo �Tipificação obedece parâmetros: �Sexo – maturidade �Conformação – massas musculares �Acabamento – gordura de cobertura �Peso – “peso quente” TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS �Sexo – Maturidade � Sexo - através da observação dos caracteres sexuais �Maturidade fisiológica - exame dos dentes incisos. � Exame será completado através da observação da calcificação das cartilagens, especialmente das apófises espinhosas das vértebras torácicas. TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS �Sexo – Maturidade �Sexo: M – macho inteiro C – macho castrado F – fêmea FV – Vaca de descarte TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS Diferenciação de macho e fêmea • Macho: presença do m. isquio cavernoso bem caracterizado envolvendo a raiz do pênis • Presença de raiz do pênis • Presença do m. reto interno ou gracilis abrangendo parcialmente a sínfise isquio pubiana • Sínfise isquio pubiana arqueada e espessa com tubérculo pubiano mais globuloso • Fêmea: m. glacilis envolvendo a sínfise isquio pubiana • Cavidade pélvica larga e espaçosa • Sínfise isquio pubiana estreita e leve arqueamento • Tubérculo púbico pouco saliente • Não há raiz do pênis Diferenciação de macho e fêmea Macho x fêmea �Sexo – Maturidade �Maturidade: pelo exame dos dentes incisivos �d – dentes de leite � 4 – até quatro dentes � 6 – de quatro a seis dentes � 8 – mais de seis dentes TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS Leite – até 20 meses 2 dentes – até 2 anos 4 dentes – 3 anos 6 dentes – 4 anos 8 dentes – 5 anos ou mais � Conformação � Expressa desenvolvimento das massas musculares � Verificação dos perfis musculares � Quanto mais convexa (arredondada), maior desenvolvimento � C – convexas � Sc – subconvexas � Re – retilíneas � Sr – subretilíneas � Co – côncavas TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS � Acabamento � Expressa distribuição e quantidade de gordura de cobertura � Aferição: 6ª costela – m. grande dorsal (dorsal) 9ª costela – m. grande dorsal (ventral) 12ª costela – m. serrátil dorsal caudal lombo e coxão � 1 –Sem gordura - 0 mm espessura � 2 - Gordura escassa – 1 a 3 mm � 3 - Gordura mediana – 3 a 6 mm � 4 - Gordura uniforme – 6 a 10 mm � 5 - Gordura excessiva – acima de 10 mm TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS �Peso da carcaça quente (kg) Conceito de carcaça • Animal abatido, sangrado, esfolado, eviscerado, desprovido de cabeça (separada entre os ossos occipital e atlas), patas (seccionadas à altura das articulações carpometacarpiana e tarso-metarsiana), rabada, órgãos genitais externos, gordura perirrenal e inguinal, ferida de sangria, medula espinhal, diafragma (fraldinha) e seus pilares (lombinho). TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS �Peso da carcaça quente (kg) �Na sala de matança, logo após o abate �B – macho 210 kg – fêmea 180 kg �R – macho 220 kg - fêmea 180 kg �A – macho 210 kg – fêmea 180 kg �S – macho 225 kg – fêmea 180 kg � I – sem especificação �L – sem especificação TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS TIPO SEXO-MATURIDADE CONFORMA ÇÃO ACABAMENTO PESO B Jovem-M (d) C.F. - (até 4) C.Sc.Re 2.3.4 M.210kg- C.210kg e F. 180kg R Intermediário C.F.-(4 a 6) C.Sc.Re.Sr. 2.3.4 C.220kg e F.180kg A Jovem M(d) e Intermediário C.F. - (4-6) C.Sc.Re.Sr. 1.5 M.210kg- C.210kg e F.180kg S Adultos C.F, - (8) C.Sc.Re.Sr. 1.2.3.4.5 C.225kg e F.180kg I Adultos que não atenderam o peso mínimo, M.C.F C.Sc.Re.Sr. 1.2.3.4.5 ............................ . L Carcaças Côncavas Co 1.2.3.4.5 ............................ . �Resumo do sistema TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS BOVINAS • Exemplo 1: se a carcaça for de um animal macho, jovem, conformação retilínea, acabamento 2 e peso de 210 kg ser enquadrada como B, porém se seu peso for inferior a 210 kg, passará ao tipo R. • Exemplo 2: Se a carcaça for de um animal jovem, de conformação retilínea, acabamento 1, será enquadrada automaticamente em A independentemente do parâmetro peso. Avaliação da carcaça e enquadramento OUTROS PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DE CARCAÇA NÃO USADOS PELO MAPA Rendimento de carne na carcaça • Corte da 9, 10 e 11 a costela na meia carcaça esquerda após 24 horas de resfriamento à - 2°C. • Pesa-se o corte inteiro e realiza a separação visual com faca do músculo, da gordura e dos ossos, que são separados para a realização dos cálculos de porcentagem de cada componente (Hankins e Howe, 1946) Porcentagem de músculo, osso e gordura (Muller et al., 1973) • PM = 16,08 + 0,80 M • PG = 3,54 + 0,80 G • PO = 5,52 + 0,57 O • ONDE: M, O e G são as porcentagem de músculo, osso e gordura encontrados, respectivamente Comprimento da carcaça • Corresponde à distância do bordo anterior do osso púbis ao bordo cranial medial da primeira costela Medidas de perna • Comprimento da perna • Corresponde à distância entre o ponto médio da articulação tarsometatarsiana e o bordo anterior da sínfese isquiopubiano Medidas de perna • Espessura do coxão • Distância entre as faces lateral e medial da porção superior do coxão • Perímetro do coxão • O perímetro máximo da perna é medido passando pela estrela Estimativa de Cortes Brasileiros (CCB) Cortes Comerciais Brasileiros (%) • CCB = 60,33 – 0,015 (PCQ, kg) – 0,462 (EG,mm) + 0,110 (AOL, cm2) • PCQ = peso carcaça quente (kg) • EG = espessura de gordura (mm) • AOL = área de olho de lombo (cm2 ) • EG e AOL medidos na altura da 12ª com a 13ª costela Cortes Comerciais Brasileiros (%) • Exemplo de CCB (%) = 60,33 – 0,015 (272kg) – 0,462 (5 mm) + 0,110 (75 cm2) = 62,2% de carne dos cortes comerciais brasileiros, desossados e aparados a 5 mm; não inclui a carne da ponta-de-agulha. Estimativa de carne aproveitável total (CAT %) • Novilhos • CAT = 72,92 – 0,015 (PCQ, Kg) – 0,462 (EG, mm) + 0,110 (AOL,cm2) • Tourinhos de até dois anos • CAT = 74 – 0,015 (PCQ, Kg) – 0,462 (EG, mm) + 0,110 (AOL, cm2) Cálculo de proporção de osso (Y%) • Y = 23,7 – 3,0 (PCF kg/CC cm) • Onde PCF = peso de carcaça resfriada (kg) • CC = comprimento de carcaça (cm) Cálculo de aparas de gordura total (GAT) • GAT % = 100 – CAT (%) – Y (%) • Onde: • CAT = carne aproveitável total • Y = proporção de ossos AVALIAÇÃO DE CARCAÇA NOS EUA • Grau de rendimento • Grau de qualidade Grau de rendimento • Inversamente relacionado com o rendimento de carne na desossa • Analisa: – Quantidade de gordura externa (subcutânea) – Quantidade de gordura interna (cavitária) – Área de olho de lombo – Peso de carcaça quente Espessura de gordura subcutânea • Na carcaça resfriada entre a 12ª e 13ª costela a ¾ do comprimento do lombo à partir do osso Quantidade de gordura interna • (Gordura renal, pélvica e torácica) • Expressa como porcentual do peso de carcaça • Análise subjetiva (julgadores treinados) Área de olho de lombo • Mede a área do músculo longissimus dorsi na carcaça resfriada na altura da décima segunda costela. • Não apresenta alta correlação com a proporção de carne na carcaça, mas usada com outros parâmetros, auxilia na avaliação do grau de rendimento em cortes desossados da carcaça. Grau de rendimento (Yield Grade) • YG = 2,5 + (2,5 x EG) + (0,2 x GPP) + (0,0038 x PCQ) - (0,32 x AOL) • YG = Grau de rendimento (Yield Grade) • EG = Espessura de gordura, em polegadas • GPP = Gordura cavitária (perirrenal, pélvica e inguinal (% da carcaça) • PCQ = Peso de carcaça quente, em libra • AOL = Área de olho de lombo, em pol.2 • YG = 2,5 + (0,984 x EG) + (0,208 x GPP) + (0,0084 x PCQ) - (0,0496 x AOL) • EG = Espessura de gordura, cm • GPP = Gordura cavitária (perirrenal, pélvica e inguinal (% da carcaça) • AOL = Área de olho de lombo, em cm2 • PCQ = Peso de carcaça quente, kg Grau de rendimento (Yield Grade) Correspondência do Yield Grade com a porcentagem de carne aproveitável da carcaça Grau de Qualidade (Quality Grades) Considera: • Grau de marmoreio da carne • Maturidade das carcaças • Sexo (machos inteiros são desclassificados para as melhores categorias) Taxa de marmoreio • Representa a gordura intramuscular. • De modo geral, contribui positivamente no sabor e na maciez da carne Maturidade fisiológica • Menos de 2,5 anos = cartilagens presentes nos processos espinhosos das vértebras torácicas e lombares. Vértebras sacrais separadas por cartilagens. • De 2,5 a 4,0 anos = Cartilagens dos processos espinhosos apresentam certa ossificação. Separação das vértebras sacrais não é nítida. Maturidade fisiológica • De 4,0 a 5,5 anos = Cartilagens dos processos espinhosos moderadamente ossificadas. Ausência de cartilagens entre as vértebras sacrais que apresentam-se soldadas. • De 5,5 a 8,0 anos = Cartilagens dos processos espinhosos ossificadas, porém ainda pode ser visualizada a linha de separação entre o processo espinhoso e a cartilagem ossificada. Maturidade fisiológica • Acima de 8 anos = cartilagens completamente ossificadas sem separação com o processo espinhoso Maturidade fisiológica • Estimativa da idade fisiológica do animal – A = idade fisiológica de 9 a 30 meses – B = idade fisiológica de 30 a 42 meses – C = idade fisiológica de 42 a 72 meses – D = idade fisiológica de 72 a 96 meses – E = idade fisiológica acima de 96 meses • Somente 2% das carcaças americanas são classificadas como prime • 85 a 90% das carcaças comercializadas nos EUA são Choice ou Select Grau de Qualidade (Quality Grades) Padronização e Classificação de Cortes Bovinos • Os cortes cárneos de bovinos foram padronizados e classificados pelo Ministério da Agricultura através da portaria ministerial nº. 5 de 08 de novembro de 1988. • O anexo dessa portaria se inicia com a Conceituação de carcaça. • “Entende-se por carcaça o bovino abatido, sangrado, esfolado, eviscerado, desprovido de cabeça, patas, rabada, glândula mamária (na fêmea), verga, exceto suas raízes, e testículos (no macho). Após a sua divisão em meias carcaças retiram-se ainda os rins, gorduras perirrenal e inguinal, "ferida-de-sangria", medula espinhal, diafragma e seus pilares. A cabeça é separada da carcaça entre o osso occipital e a primeira vértebra cervical (atlas). As patas dianteiras são secionadas à altura da articulação carpometacarpiana e as traseiras na tarsometatarsiana”. Padronização e Classificação de Cortes Bovinos Vistas da meia carcaça bovina Divisão da meia carcaça em quartos Quarto dianteiro • É a porção anterior (cranial) da meia-carcaça, sendo subdividido em duas peças: paleta e dianteiro sem paleta. Quarto dianteiro inteiro Quarto dianteiro • Paleta: é uma grande peça obtida por seção dos músculos em torno das regiões escapular e braquial, que as separam da grande peça dianteiro-sem- paleta. No comércio retalhista, é subdividida em pá e músculo do dianteiro. Quarto dianteiro • Pá: É o corte constituído de massas musculares e bases ósseas correspondentes obtidas da paleta por separação do músculo do dianteiro. Pode ser dividida em raquete, peixinho e coração da paleta. Raquete Peixinho Coração de Paleta Quarto dianteiro • Músculo do dianteiro: É o corte constituído das massas musculares que envolvem o rádio e a ulna, compreendidas entre o coração-da-paleta e o carpo. Dianteiro Sem Paleta • É a grande peça constituída das massas musculares e bases ósseas correspondentes, obtida do dianteiro, após a retirada da paleta. Subdividi-se em pescoço, acém, costela do dianteiro, peito e cupim (somente nos zebus/azebuados). Dianteiro Sem Paleta • Pescoço: É o corte constituído das massas musculares compreendidas entre o acém e a face anterior do atlas. Dianteiro Sem Paleta • Acém: É o corte constituído das massas musculares situadas entre o pescoço e o filé-da-costela, limitando-se, em sua porção inferior, com o corte da costela-do-dianteiro. Dianteiro Sem Paleta • Costela: É o corte constituído das massas musculares e bases ósseas correspondentes às cinco primeiras costelas, limitando-se em suas porções superior com o acém e inferior com o peito. Dianteiro Sem Paleta • Peito: É o corte constituído das massas musculares que recobrem o esterno e cartilagens costais, limitando-se, em sua porção superior, como corte denominado costela-do- dianteiro. Dianteiro Sem Paleta • Cupim: É o corte constituído das massas musculares situadas dorsalmente ao acém. Quarto traseiro • Resulta da subdivisão da meia-carcaça, após a retirada do quarto dianteiro, sendo também conhecido como traseiro comum. Essa peça é subdividida em traseiro serrote e ponta de agulha. Quarto traseiro • O traseiro serrote é obtido do quarto traseiro após a retirada da ponta de agulha e é subdividido em lombo, alcatra e coxão. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Lombo - E a grande peça constituída das massas musculares e bases ósseas correspondentes, obtida do traseiro-serrote, após a retirada da alcatra e do coxão. Subdivide-se em contrafilé, capa-de-filé e filé mignon e em variantes como a bisteca. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Contrafilé – É o corte constituído das massas musculares compreendidas entre o acém e a alcatra, após a retirada do filé mignon e capa-de-filé. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Capa-de-filé – É o corte constituído das massas musculares sobrepostas ao filé-de-costela. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Filé mignon – É o corteconstituído das massas musculares aderidas à face ventral das três últimas vértebras torácicas, seis lombares, ilíaco e fêmur, Quarto traseiro – Traseiro serrote • Bisteca – É o corte constituído de seções transversais das massas musculares e bases ósseas correspondentes do lombo após a retirada do filé mignon e da capa-de-filé. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Alcatra: É o corte constituído das massas musculares compreendidas entre o lombo e o coxão. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Coxão: É a grande peça constituída das massas musculares e bases ósseas correspondentes obtida do traseiro-serrote, após a retirada da alcatra e do lombo. O coxão subdivide-se em coxão-mole, coxão-duro, lagarto, patinho, músculo-mole e músculo-duro. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Coxão-mole – o corte constituído das massas musculares da face interna do coxão, separado do patinho, do lagarto e do coxão-duro. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Coxão-duro – É o corte constituído da massa muscular da face lateral do coxão, separado do lagarto. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Lagarto – É o corte constituído da massa muscular localizada entre o coxão-duro e o coxão-mole. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Patinho – É o corte constituído das massas musculares da face anterior do coxão separado do coxão-mole, do coxão-duro e da maminha-da-alcatra. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Músculo-mole – É o corte constituído das massas musculares separadas do coxão-duro e coxão-mole, aderidas à face posterior do joelho. Quarto traseiro – Traseiro serrote • Músculo-duro – É o corte constituído das massas musculares da perna, separadas do patinho e que estão aderidas à tíbia e à fíbula Quarto traseiro • Ponta de agulha é a grande peça constituída das massas musculares que recobrem as oito últimas costelas, a última esternébra, o apêndice xifóide e a região do vazio, obtida do traseiro-comum, na preparação do traseiro-serrote ou especial. Esta parte pode ser subdividida nos cortes costela-do-traseiro e vazio. Quarto traseiro – Ponta de agulha • Costela-do-traseiro – É o corte constituído das oito últimas costelas e massas musculares correspondentes anteriores ao vazio e resultante da divisão da ponta de agulha. Quarto traseiro – Ponta de agulha • Vazio – É o corte constituído das massas musculares posteriores à costela-do-traseiro e resultante da divisão da ponta de agulha. Subdividi-se em bife do vazio, fralda e diafragma. Quarto traseiro – Ponta de agulha • Bife do vazio – É o corte constituído de massa muscular circunscrita, localizada no assoalho da parte posterior da cavidade abdominal, integrante do vazio. Quarto traseiro – Ponta de agulha • Fralda – É o corte constituído dá massa muscular obtida do vazio, localizada posteriormente à costela-do-traseiro e na parte lateral (flanco) da cavidade abdominal. Quarto traseiro – Ponta de agulha • Diafragma – É o corte constituído da massa muscular obtida do músculo diafragma, excluindo os seus pilares, que são conhecidos isoladamente como "lombinho". Considerações • Atualmente, cada vez mais o sistema de desossa obedece a uma maior racionalização trabalho, com um aproveitamento melhor dos ossos e retalhos. • O sistema de desossa varia grandemente, quer seja dependurando, sobre esteiras rolantes, ou mesmo sobre mesas fixas, importando apenas que se evitem deslocamentos desnecessários e consequentes perdas de tempo. • É necessário, também, que a desossa de quartos traseiros e dianteiros seja feita em etapas, a fim de se evitar que os cortes se misturem. • Também é importante e indispensável que as carcaças divididas em quartos, antes de serem desossadas, estejam adequadamente resfriadas.
Compartilhar