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Reprodução Zootécnica: Tipos e Aspectos

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Reprodução Zootécnica 
- O ciclo vital do organismo é constituído por todas as 
etapas do processo, incluindo nascer, crescer, amadurecer, 
reproduzir, envelhecer e morrer. 
Perpetuação: o que torna um ser vivo funcionalmente pleno 
é a sua possibilidade de transmitir o patrimônio genético 
para a geração subsequente, ou seja, reproduzir-se. 
 
 
 
Tipos de reprodução 
Assexuada: processo biológico através do qual um 
organismo produz uma cópia geneticamente igual a si 
próprio, sem que haja recombinação de material genético. 
• Ausência da fusão de gametas; 
• Apenas um genitor; 
• Dispensa processo de fertilização; 
• Não é necessário fêmeas e machos. 
- Fragmentação (rompimento do corpo) 
- Brotamento (um broto da origem a novos seres) 
- Partenogênese (apenas machos ou apenas fêmeas) 
- Ginogênese / Androgênese (espermatozoide “falso”) 
 
Sexuada: processo em que um novo indivíduo é gerado 
pela união de uma célula sexual feminina denominada óvulo 
e outra masculina, denominada espermatozoide, esse 
processo é chamado de fertilização a conjugação dessas 
duas células resulta em uma nova denominada zigoto. 
• Macho e fêmea possuem órgãos sexuais distintos; 
• Gônadas femininas – ovários; 
• Gônadas masculinas – testículos. 
- Partenogênese (óvulo não fecundado) 
- Bigênese (fusão dos gametas) 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos da fecundação 
Local 
- Fecundação externa: ocorre no meio ambiente e os 
óvulos são fecundados ao acaso, há participação de muitos 
gametas, o que leva a originar inúmeros zigotos. 
- Fecundação interna: ocorre no interior do organismo 
materno, exigindo o ato sexual, é típica de répteis, aves e 
mamíferos. 
 
 
 
Determinação, diferenciação e manifestação 
O que torna os indivíduos tipicamente masculinos ou 
femininos, além dos gametas, são as características 
Primárias: gônadas, genitália interna e externa. 
Secundárias: usadas em critérios de seleção. 
Gônadas: são os órgãos sexuais primários que produzem 
os gametas e os hormônios sexuais. Nos machos, os 
testículos realizam a espermatogênese e a síntese e 
secreção de testosterona. Já nas fêmeas os ovários 
realizam a ovogênese e a síntese e secreção de estrógeno 
e progesterona. 
Genitália interna: corresponde ao conjunto de estruturas 
tubulares e acessórias que compõem o trato reprodutivo 
interno e serve para transportar os gametas e contribuir com 
a fertilização do óvulo. 
Genitália externa: situa-se na extremidade externa do trato 
reprodutivo interno e auxilia na fecundação, e ajuda na 
identificação dos machos e fêmeas ao nascimento. 
 
O que determina o sexo 
Sexo genético: determinado pela transmissão dos códigos 
genéticos paternos e maternos (XX ou XY) 
Sexo gonadal: a gônada que se formou determinada pelo 
sexo genético. 
Sexo somático / fenotípico: responsável pelo sexo lega, 
psico-social e de criação. 
Intersexo: diferenciação imperfeita ou incompleta dos 
órgãos genitais, ocasionando a genitália ambígua. 
Reprodução 
Produzir descendentes com fins econômicos a 
partir de diversas técnicas. 
Gametas = células germinativas 
M – espermatozoides 
F – óvulos 
Animais ovíparos: fora do corpo feminino (casca) 
Animais vivíparos: dentro do corpo feminino 
(útero) 
Regulação da reprodução 
Dois sistemas separados fazem essa interação 
 
sistema nevoso central sistema endócrino 
- Quem realiza essa ligação é o hipotálamo, por meio do 
sistema porta – hipotalâmico - hipofisário, coordenando as 
funções das gônadas. 
Sistema nervoso: impulsos nervosos 
Sistema endócrino: hormônios 
 
Hormônio 
- Substância química fisiológica, orgânica, sintetizada e 
secretada por uma glândula endócrina sem ducto e 
transportada via corrente circulatória. 
Função: inibir, estimular ou regular a atividade funcional. 
 
Glândulas endócrinas e órgãos 
1. Hipotálamo: ocupa apenas uma porção do cérebro e é 
responsável pelas conexões neuronais e conexões entre 
com a hipófise (GnRH, Ocitocina, PIH e PRH). 
2. Hipófise: localizada na base do cérebro e dividida em 
três partes, a hipófise é responsável por diversos hormônios, 
entre eles a prolactina, o FSH e o LH. 
3. Gônadas: nos machos são os testículos e nas fêmeas os 
ovários, porém em ambos produzem células germinativas e 
a secreção de hormônios (M: testosterona e F: estrógeno e 
progesterona). 
4. Glândula pineal: a glândula converte informações 
neuronais proveniente dos olhos sobre a duração do dia em 
uma liberação endócrina de melatonina, secretada na 
corrente sanguínea (fotoperíodo). 
5. Hormônios: na placenta tem-se estrógenos, 
progesterona, lactogêneo e proteína B da gestação, já no 
útero tem-se a PGF2x. 
 
Retroalimentação endócrina 
Inibitória ou negativa: a elevação de determinado 
hormônio provoca diminuição de um outro hormônio. 
exemplo: a estimulação dos ovários pelo FSH eleva a 
secreção de estrógenos, os quais, aumentando na corrente 
circulatória, consequentemente fazem com que a secreção 
do FSH diminua. 
Estimulatória ou positiva: a elevação de determinado 
hormônio provoca o aumento de um outro hormônio: 
exemplo: o aumento dos níveis de estrógeno durante a fase 
pré-ovulatória acarreta um pico do LH hipofisário, necessário 
para ruptura do folículo ovariano. 
Inter-relação hipotálamo, hipófise e 
gônadas. 
- Nas fêmeas as modificações ováricas e suas 
consequências imediatas sobre o território genital são 
marcantes. Por isso, a repetição dos fenômenos se dá por 
fases bem distintas que, ao se repetirem constituem, 
também, os “ciclos sexuais”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Função testicular: O controle neuroendócrino da função 
testicular, é semelhante aquele das fêmeas; 
- FSH → função gametogênica (células de Sertoli); 
- LH → controla a secreção de Testosterona (Leydig). 
Castração: em touros e carneiros, uma certa atividade de 
monta é conservada após a castração, mas o 
subdesenvolvimento do trato genital resultante da falta de 
testosterona inibe a cópula, mas a capacidade de ejacular e 
de ereção desaparecem com a castração. 
 
 
 
 
 
 
1. Hormônios hipotalâmicos 
• GnRH 
• PIH 
• PRH 
• Ocitocina 
O impacto do hormônio folículo estimulante (FSH) sobre 
o ovário promove a formação de folículos maduros (1), 
os quais produzem o estrógeno (2). Este estrogênio ao 
atingir certo nível na circulação sanguínea, inibe a 
secreção do FSH hipofisário (3), ao mesmo tempo que 
estimula a produção do hormônio luteinizante – LH (4). 
O LH determina o rompimento do folículo maduro (5) e 
promove, em consequência, a formação do corpo 
amarelo (6), cuja secreção, a progesterona (7), vai 
agora inibir a secreção do LH hipofisário. Fica assim 
estabelecida uma deficiência hormonal (9) da hipófise 
para o ovário. 
Hormônios primários 
 
regulam diretamente 
vários processos 
reprodutivos. 
Hormônios secundários 
 
influenciam 
indiretamente a 
reprodução. 
2. Hormônios adeno-hipofisários 
• FSH 
• LH 
• Prolactina 
3. Hormônios gonadais 
• Estrógeno – ovários 
• Progesterona – ovários 
• Relaxina – ovários 
• Testosterona – testículos 
4. Hormônios placentários e uterinos 
• eCG 
• Estrógenos 
• Progesterona 
• Lactogênio placentário 
• Proteinas B da gestação 
• PGF2X 
Ocitocina 
- é sintetizada no hipotálamo e transportada para a neuro-
hipófise, onde é armazenada até a sua liberação na corrente 
circulatória. A ocitocina desempenha dois papéis 
importantes: 
- secreção do leite; 
- contrações uterinas. 
Ejeção do leite 
A ocitocina será produzida no hipotálamo e armazenada na 
neuro-hipófise, para depois ser liberada na corrente 
sanguínea, processo desencadeado principalmente pelo 
estímulo da sucção, visão, olfato e audição. 
 
Estrógeno 
- Atuam no SNC induzindo comportamento de cio; 
- Estimula a secreção de fluidos na cérvix, útero e oviduto; 
- Atua no útero aumentando as contrações (ocit. e da PGF2x) 
- Desenvolvimento característicassexuais secundárias F 
- Desenvolvimento dos ductos e glândulas mamárias; 
- Efeitos de retroalimentação no controle de FSH e LH. 
 
Progesterona 
- Prepara o endométrio para a prenhez 
- Desenvolvimento do tecido secretor da glândula mamária 
- Inibe o cio e o pico pré-ovulatório do LH (gestação) 
- Papel fundamental na regulação hormonal do ciclo estral 
- Inibe a motilidade uterina. 
 
 
 
Testosterona 
- Estimular os estágios finais da espermatogênese 
- Prolongar a vida útil do espermatozoide no epidídimo 
- Promover cresc., desenv. e ativ. das glândulas acessória M 
- Manutenção das características sexuais secundárias 
- Comportamento sexual (libido) do macho. 
 
Prostaglandina 
- Maior produção no útero 
- Agente luteolítico (inicio de um novo ciclo) 
- Potente interruptor da gestação em fase inicial 
- Barrada por conta do reconhecimento materno da prenhez 
- Manipulação do ciclo estral e indução de partos. 
 
Aparelho genital masculino 
• Gônadas 
• Vias genitais ou espermáticas 
• Glândulas anexas 
• Órgão copulador 
• Bolsa escrotal 
• Cordão espermático 
Função: 
- Produção dos gametas masculinos. 
- Produção de hormônio masculino (testosterona). 
- Transporte e liberação dos gametas na fêmea. 
Testículos 
Se desenvolve na fase embrionária, na região sublombar, 
medialmente ao rim embrionário (sexo gonadal). Dois 
agentes produzidos no testículo fetal são responsáveis por 
sua diferenciação e desenvolvimento: 
- Fator de desenvolvimento testicular (TDF) 
- Fator inibidor Mulleriano (degeneração). 
Maiores níveis de progesterona inibem a 
secreção hipofisária de LH e FSH, já a baixa 
concentração inicia um novo ciclo e gera o cio. 
Função: 
• Espermatogênica 
• Androgênica 
Localização: 
• são em número de 2 
• na maioria das espécies fica fora do abdômen 
• Intra-abdominal: aves (galos) 
• Sub-inguinal: touro, carneiro, cavalo 
• Perineal: porco 
Posição: 
• Vertical: Bovino e ovino 
• Horizontal: Equino 
• Oblíqua: Suíno 
Estrutura: 
• Formações conjuntivo-fibrosas 
• Túbulos seminíferos (espermatogênese) 
• Tecido intersticial de função endócrina 
 
 
 
 
 
- A descida do testículo ocorre na metade da vida fetal 
(touro, carneiro), no último quarto da vida fetal (cachaço) ou 
apenas antes/após o nascimento (garanhão). Em seu 
trajeto, ela é guiada pelo gubernáculo fibroso, que é um 
cordão fibroso que liga os testículos fetais ao fundo do 
escroto. 
Monorquidismo ou Criptorquidismo: altas temperaturas da 
cavidade abdominal ocasionam degeneração do epitélio 
germinativo (esterilidade). 
Túbulos seminíferos 
- São estruturas onde vão se formar os espermatozoides. 
Tecido conjuntivo entre os túbulos seminíferos: contém 
as células intersticiais (células de Leydig), é o local de 
secreção de testosterona por estímulo do LH. 
Células sustentaculares (células de Sertoli): localizadas 
dentro dos túbulos seminíferos, nutrem os espermatozoides 
e participam da espermatogênese. Também secretam o 
hormônio Anti-Mulleriano. 
Vias espermáticas 
- São os condutos que permitem a excreção do sêmen 
desde a porção terminal dos tubos seminíferos até o meato 
urinário. Canais puramente sexuais e mistos (gênito-
urinários). 
• Tubos retos (curtos, dão início à via espermática) 
• Rede testis 
• Ductos eferentes (que saem do testículo) 
• Epidídimo (cabeça, corpo e cauda) 
• Canal deferente 
Glândulas anexas 
Função: 
• Produção do volume do ejaculado ou sêmen. 
Quantidade: 
• Ampola 
• Vesículas seminais 
• Próstata 
• Glândulas bulbouretrais 
Funções do líquido seminal: 
• Transporte do espermatozoide; 
• Nutrição do espermatozoide; 
• Tampão contra a acidez natural do trato genital F 
• Proteção contra refluxo. 
Ampola: é uma expansão do canal deferente onde é 
secretado o fluido seminal. Também serve para armazenar 
espermatozoides. (presente no touro, carneiro e garanhão e 
ausente no varrão) 
Vesícula seminal: há uma para cada canal deferente e 
adiciona fluido e nutrientes (frutose, ácido cítrico, etc.). 
Próstata: glândula ímpar, produz uma secreção alcalina e 
garante o pH ótimo (em torno de 6,0) e é responsável pelo 
odor característico. 
Glândula bulbouretral: produz uma secreção lubrificante e 
transparente com a excitação sexual (gel suínos – filtrado na 
coleta do sêmen). 
Órgão copulador 
Função: 
• Órgão masculino da cópula. 
Dividido em: 
• Raízes ou pilares da verga 
• Corpo (bainha fibro-elástica, corpo, vasos e nervos) 
• Glande 
 
 
Cada testículo consiste em uma massa de túbulos 
seminíferos espiralados, circundados por uma cápsula 
fibrosa denominada túnica albugínea. O testículo é 
dividido em lóbulos, que fornecem estrutura para 
suporte dos túbulos seminíferos e do tecido intersticial 
que produz testosterona. 
Ruminantes e Suínos: possuem a flexura 
sigmóide ou S peniano (pênis fibro-elástico). 
Ereção: ocorre por conta da dilatação das artérias 
testiculares e consequente enchimento do corpo cavernoso 
e a obstrução temporária do retorno venoso. 
Penetração: em bovinos e ovinos é rápida, em suínos leva 
em torno de 7 minutos e em equinos vários minutos são 
necessários. 
Bolsa escrotal 
O escroto é uma bolsa cutânea que corresponde em 
tamanho e forma aos testículos que contêm, na pele do 
escroto existem receptores de temperatura e glândulas 
sudoríparas. 
Constituição: túnicas 
- Túnica albugínea 
- Túnica vaginal visceral 
- Túnica vaginal parietal 
- Túnica dartos 
- Escroto 
Cordão espermático 
Formado por elementos de sustentação, nutrição e 
condução espermática 
Irrigação: 
- Testículos, epididímo e cord: artéria espermática interna 
- Ducto deferente, gl. anexas e pênis: pudenda interna 
- Bolsas escrotais: artéria Ilíaca externa. 
Formação dos espermatozoides 
- Formam-se no epitélio dos tubos seminíferos a partir da 
puberdade, o epitélio que reveste os túbulos seminíferos 
contém dois tipos de células: 
• Células de Sertoli (sustentacular); 
• Células germinativas (precursoras dos sptz). 
 
 
 
 
Morfologia dos espermatozoides 
- Os espermatozoides completamente desenvolvidos são 
células alongadas, consistindo de uma cabeça achatada 
contendo o núcleo, de um corpo e de uma cauda com o 
aparelho necessário para a motilidade. 
Sêmen 
- É a suspensão celular líquida contendo espermatozoides 
(gametas masculinos) e secreções dos órgãos acessórios 
do trato genital masculino. 
Trânsito e estocagem 
- Os espermatozoides testiculares são transportados dos 
testículos por um ducto altamente convoluto conhecido 
como “epidídimo”; ele, além de transportar os 
espermatozoides, atua no processo de maturação dos 
mesmos. 
Tempo de transporte: 
• 7 dias no touro 
• 12 dias no cachaço 
• 16 dias no carneiro. 
Local: o principal local de estocagem dos espermatozoides 
dentro do trato genital masculino é a cauda do epidídimo, 
que contêm 70% do número total de espermatozoides nos 
ductos eferentes, enquanto que os vasos deferentes contêm 
apenas 2%. 
Senescência: a maior parte dos espermatozoides não 
ejaculados são eliminados gradualmente na urina após 
perdem capacidade de fertilizar e a motilidade. 
Produção espermática: 
• Carneiro: 49 dias 
• Coelho: 40 dias 
• Touro: 60 dias 
Regulação endócrina 
- Quando chega a puberdade, como nas fêmeas, a adeno-
hipófise masculina inicia a produção e secreção dos 
hormônios FSH e LH só que de maneira contínua ao invés 
de ser num ritmo cíclico. 
- Cada hormônio tem uma ação distinta nos testículos: o LH 
estimula as células intersticiais de Leydig situadas entre os 
túbulos seminíferos a sintetizarem e a secretarem 
testosterona, o principal hormônio sexual masculino. O FSH 
estimula as células germinativas e as células de Sertoli, 
localizadas na parede dos túbulos seminíferos, a 
promoverem a espermatogênese. 
 
Espermatogênese: todos os processos envolvidos 
na formação de gametas masculinos maduros apartir de células germinativas indiferenciadas. 
Aparelho genital feminino 
• Glândulas genitais 
• Vias genitais 
Funções: 
- Produção e liberação do gameta feminino (óvulo); 
- Endócrina; 
- Ambiente de fecundação e desenvolvimento do embrião; 
- Expelir o feto no parto. 
Ovários 
- Órgão par, que permanece na cavidade abdominal. 
Funções: 
• Endócrinas (hormônios) 
• Exócrina (óvulos) 
Localização: 
• Intra-abdominal (região lombar) 
• Caudal aos rins 
• Fixação: mesovário. 
Forma: 
• Bovinos e ovinos (amêndoa) 
• Equinos: feijão (fossa de ovulação) 
• Suínos: lobulado. 
Tamanho: 
• Égua: 7 a 8 cm (70-80 g) 
• Porca: 5 cm 
• Vaca: 4 cm (15 a 20 g) 
• Ovelha: 1,5 cm. 
Revestimento: 
• Túnica albugínea 
Porções: 
• Medula (parte central) 
• Córtex (parte externa) 
Zona medular: 
• Tecido conjuntivo 
• Vasos sanguíneos 
• Nervos 
Córtex ovariano: contém folículos ovarianos e/ou corpos 
lúteos em vários estágios de desenvolvimento e regressão. 
Óvulo: produto resultante da ovulação. 
Corpo lúteo (CL): formado no local da ovulação. 
Tubas uterinas 
- São um par de tubos enovelados que conduzem os óvulos 
dos ovários para o respectivo corno do útero, no sentido 
inverso dos espermatozoides, servem como local de 
fertilização pelo espermatozoide, do óvulo liberado nas 
espécies domésticas (ampola). 
Tubos pares: 
• Infundíbulo 
• Ampola 
• Istmo 
Função: 
• Condução dos óvulos do ovário para corno uterino 
• Local de fertilização. 
Útero 
- O útero fornece um local para o desenvolvimento do feto, 
se houver fertilização. É um órgão musculoso, cavitário, de 
localização pelveabdominal, onde encontra facilidade de 
deslocar-se graças ao desenvolvimento dos seus órgãos de 
sustentação (ligamentos largos) → Prenhes; 
- O útero da continuidade as tubas uterinas e vai se abrir 
posteriormente na vagina, assim como as tubas, o útero é 
originado a partir do canal de Müller. 
Funções: 
• Transporte dos espermatozoides 
• Regulação da função do CL 
• Implantação do embrião, gestação e parto. 
Partes: 
• Dois cornos uterinos 
• Corpo 
• Cérvix 
Forma: 
• Simples (corpo único) 
• Bicorno (diretos, flexuosos e circunvolucionados) 
• Unicorno (aves) 
Parede uterina 
• Mucosa 
• Camada de músculo liso 
• Serosa 
Transporte espermático: no acasalamento, a contração do 
miométrio é essencial para o transporte dos 
espermatozoides do ponto de ejaculação para o local de 
fertilização. 
 
Mecanismo Luteolítico 
- Quando não ocorrer fertilização, há um momento no ciclo 
útero-ovariano em que o CL estimula o útero para que este 
produza uma substância que o destruirá (prostaglandina F2), 
e assim, cessa produção de progesterona. 
- Quando ocorre fertilização, há inibição da produção de 
prostaglandina F2, e manutenção do CL ativo, produzindo 
progesterona, ocorrendo o estabelecimento da gestação. 
Cérvix 
A cérvix projeta-se caudalmente para o interior da vagina. 
Esse esfíncter poderoso da musculatura lisa está 
hermeticamente fechado exceto durante o estro e parto 
(relaxina). Possui paredes espessas e luz reduzida, 
apresentando resistência característica. 
Funções: 
- Proteção do ambiente uterino; 
- Facilita o transporte espermático através do muco cervical 
- Atua como reservatório de espermatozoides 
- Realiza a seleção de espermatozoides viáveis. 
Forma: 
- Vaca: proeminentes (geralmente 4 anéis); 
- Ovelha e cabra: anéis adaptam-se um no outro. 
- Porca: forma de saca-rolhas; 
- Égua: retilíneo e mais permeável. 
 
Vagina 
Localização: 
- Entre o útero e a vulva 
- Órgão tubular que vai do útero até prega transversal 
Funções: 
- Canal do parto 
- Envoltório para pênis do macho na cópula. 
- Transporte de espermatozoides devido as contrações. 
Tamanho: 
- Égua: 15 a 20 cm 
- Vaca: 20 a 25 cm 
- Ovelha: ± 8 cm; 
- Porca: 10 a 12 cm. 
Vestíbulo 
Localização: fica entre vagina e genitália externa e é a parte 
funcionalmente comum entre os tratos urinário e reprodutivo. 
Vulva 
Genitália externa: 
- Lábios vulvares 
- Clitóris (mesma origem embrionária do pênis) 
Fisiologia 
- A hipófise, por seus hormônios, determina o funcionamento 
do aparelho genital, age sobre os ovários, promovendo o 
crescimento e a ruptura dos folículos, bem como a formação 
dos corpos amarelos resultantes da ovulação. 
Folículo: é a estrutura ovariana que permite ao ovário 
desenvolver suas duas funções: 
• Gametogênese 
• Esteroidogênese. 
Ovogênese: conjunto de transformações sofridas pela célula 
germinal para dar o óvulo aptidão à fecundação. 
 
 
 
 
 
- Cada ovócito resulta em apenas um óvulo maduro e três 
células rudimentares chamadas de corpos polares. 
 
Hormônios 
GnRh: liberado no hipotálamo: 
- FSH: receptores nas células da granulosa 
- LH: receptores nas células de teca e granulosa 
- Liberação modulada por progesterona e estrógeno. 
Nascimento 
Os ovários contêm milhares 
de folículos primordiais 
esperando para continuar 
seu desenvolvimento. 
Pós nascimento 
Os folículos primordiais 
passam a folículos 
primários, secundários, 
terciários (ciclos estrais) 
FSH: Produção de estrógeno 
- Proliferação das células da granulosa 
- Secreções celulares 
- Antro (cavidade) 
Estrogênio: Atuação no próprio local de produção 
(parácrina), juntamente com FSH promove replicação, 
crescimento e secreção adicional das células da granulosa. 
- Entra na circulação para afetar outros locais por todo o 
corpo, com a diminuição de FSH da hipófise causa atresia 
dos folículos de desenvolvimento mais lento 
- Retroalimentação negativa na liberação de FSH, o 
aumento nos receptores de LH nas células da teca e 
granulosa. 
Onda de LH 
As células da granulosa também respondem à onda de LH, 
transformando-se de células produtoras de estrogênio para 
células produtoras de progesterona, gerando assim, um 
enfraquecimento da parede do folículo e seu rompimento. 
 
Corpo lúteo 
- Órgão endócrino temporário, que secreta progesterona, ele 
se forma no local de cada folículo ovulado. 
No toque: 
- Folículo dá a sensação de uma bolha (fluído) 
- Corpo lúteo dá a sensação de uma pedra (sólido) 
Caso não ocorra a fertilização dos óvulos acontecesse a 
regressão do corpo lúteo e a diminuição da progesterona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferença entre espermatogênese e ovogênese 
1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a 
ovogênese está relacionada ao ciclo reprodutivo da fêmea; 
2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 
espermatozoides. Na ovogênese, cada ovogônia dá origem 
a apenas um ovócito e 3 células inviáveis denominadas 
glóbulos polares; 
3. O espermatozoide é uma célula pequena e móvel que 
contribui apenas com o material genético, enquanto que o 
ovócito II é uma célula grande e sem mobilidade que contêm 
todo o material necessário para a formação de um novo ser; 
4. Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipos 
de espermatozoides: X ou Y. A fêmea só produz um tipo de 
gameta quanto à constituição cromossômica: X. 
 
 
Se houver fertilização e prenhez: 
• Reconhecimento materno da prenhez; 
• Não ocorre regressão; 
• Progesterona prepara para prenhez: 
• Inibe motilidade uterina 
• Desenvolvimento de glândula mamária 
• Inibe secreção de outros hormônios 
Se não houver fertilização: 
• Regressão do corpo lúteo 
• Diminuição da progesterona.

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