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S13P2 Dúvidas de Carmem

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Prévia do material em texto

Revisar a anatomia e histologia do olho;
Rever a via óptica, formação e
processamento da imagem;
Estudar os principais distúrbios da visão,
como glaucoma, ceratocone, retinoblastoma
e ametropia.
1.
2.
3.
Dúvidas de CarmemDúvidas de Carmem
Ellen Feitosa
5º Período
Objetivos:
Anatomia
"Anatomia e fisiologia de Seeley"
O sistema visual inclui olhos, estruturas
acessórias, nervos ópticos (II) e vias e tratos
ópticos. 
O olho inclui o globo ocular e as lentes. 
Os olhos respondem à luz e iniciam potenciais de
ação aferentes, os quais são transmitidos dos
olhos para o encéfalo pelos nervos e tratos
ópticos. 
Estruturas Acessórias
Supercílios;
Pálpebras
As estruturas acessórias protegem, lubrificam,
movem e auxiliam a função do olho. 
Essas estruturas incluem supercílios, pálpebras,
cílios, túnica conjuntiva, aparelho lacrimal e
músculos oculares extrínseco;
Previnem que a transpiração da fronte entre nos
olhos e os irrite. Também auxiliam a sombrear os
olhos da luz solar direta.
As pálpebras, com seus cílios associados,
protegem os olhos de objetos estranhos. 
O espaço entre as duas pálpebras é chamado de
fissura palpebral (ou rima das pálpebras), e os
ângulos onde elas se unem às margens medial e
lateral do olho são chamados de cantos;
As pálpebras consistem em cinco camadas de
tecidos. São elas da superfície externa para a
superfície interna: 
 uma fina camada de pele sobre a
superfície externa; 
 uma fina camada de tecido conectivo
areolar; 
 uma camada de músculo esquelético
consistindo nos músculos orbicular do
olho e levantador da pálpebra superior; 
 uma camada de tecido conectivo denso em
formato de crescente chamada placa
tarsal, a qual ajuda a manter o formato da
pálpebra; 
 a túnica conjuntiva da pálpebra, a qual
reveste a superfície interna da pálpebra e
a superfície anterior do globo ocular.
1.
2.
3.
4.
5.
As glândulas ciliares são glândulas sudoríparas
modifiadas que se abrem nos folículos dos cílios
para mantê-los lubrificados. Um terçol forma-se
quando uma dessas glândulas fica inflamada.
Conjuntiva
Aparelho lacrimal
A conjuntiva é uma fina membrana mucosa
transparente. 
A túnica conjuntiva da pálpebra cobre a
superfície interna da pálpebra, e a túnica
conjuntiva do bulbo cobre a superfície branca
anterior do olho;
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva
causada por uma infecção ou outra irritação.
O aparelho lacrimal consiste em uma glândula
lacrimal situada no canto superior lateral da
órbita e um ducto nasolacrimal iniciando no
canto inferior medial da órbita. 
A glândula lacrimal é inervada por fibras
parassimpáticas do nervo facial (VII). 
A glândula produz lágrimas, as quais a deixam
por meio de vários ductos lacrimais que passam
sobre a superfície anterior do globo ocular. 
Ellen Feitosa
5º Período
Músculos oculares extrínsico
Seis músculos extrínsecos do olho são
responsáveis pelos movimentos do globo ocular. 
Quatro deles dispõem-se mais ou menos em
linha reta de maneira anteroposterior: os
músculos retos superior, inferior, medial e
lateral. 
Dois outros, os músculos oblíquos superior e
inferior, estão posicionados em um ângulo em
relação ao globo ocular.
Pupila: bola preta que dilata e contrai
dependendo da luminosidade, o Sistema
Nervoso Autônomo que faz isso, ela regula o
diâmetro da pupila. 
Se contrai até 2 mm de diâmetro. 
Se dilata até 8 mm de diâmetro; 
Cristalino/lente: fica atrás da íris e tem o
formato de uma lente biconvexa, é responsável
pela acomodação visual, para dar foco e nitidez
ao o que estamos vendo;
Córnea: dá foco as imagens e fica na parte
externa dos olhos, membrana transparente 
 espessa e arredondada, por ela que recebemos os
raios luminosos. 
Ela é avascular, protege o olho e é a estrutura
mais inervada do corpo;
Humor vítreo: parte interna da bola branca dos
olhos, é um líquido mais viscoso, uma
substância gelatinosa, ele que mantém a
estrutura esférica; 
Retina: é composta de tecido neural e é onde é
formado a imagem, parte mais importante do
olho. 
Atua na fototransdução que é conversão de
energia luminosa em elétrica. 
É uma membrana que reveste internamente a
câmara ocular.
Ellen Feitosa
5º Período
fotossensíveis para as células bipolares e destas
para as células ganglionares, em que os axônios
destes formam o nervo óptico.
Rever a Via Óptica
Oftalmologia - Ciências Básicas 3ª ed.
Os 3 primeiros neurônios da via visual se
encontram na RETINA.
1º NEURÔNIO = CÉLULAS FOTOSSENSÍVEIS
(CONES e BASTONETES).
Localizam na porção mais interna da camada
nervosa da retina.
CONES: adaptados para a visão com luz de 
 maior intensidade e para a visão de cores; 
BASTONETES: adaptados para a visão com
pouca luz.
2º NEURÔNIO = CÉLULAS BIPOLARES 
Localizam nas porções mediais da retina. 
3º NEURÔNIO = CÉLULAS GANGLIONARES. 
Localizadas mais externamente. 
Seus axônios constituem o NERVO ÓPTICO.
Os raios luminosos que incidem sobre a retina
devem atravessar suas nove camadas internas
para atingir os fotorreceptores, cones ou
bastonetes. 
A excitação destes pela luz dá origem a impulsos
nervosos, processo chamado de
FOTOTRANSDUÇÃO. 
Os impulsos caminham em direção oposta à
seguida pelo raio luminoso, ou seja, das células 
Trajeto das fibras nas vias ópticas
RETINA NASAL: metade medial da retina de
cada olho, ou seja, a que está voltada para o
nariz.
RETINA TEMPORAL: metade lateral da
retina de cada olho, ou seja, a que está
voltada para a região temporal.
QUIASMA ÓPTICO: local de convergência dos
nervos ópticos dos dois lados. 
A partir do quiasma destaca-se os dois tratos 
 ópticos que terminam nos corpos geniculados
laterais.
Ao nível do quiasma, algumas fibras sofrem
decussação parcial.
QUIASMA ÓPTICO -> TRATO ÓPTICO -> CORPO
GENICULADO LATER AL
CAMPO VISUAL: é a porção do espaço que pode
ser vista por este olho, estando ele fixo. 
No campo visual de cada olho, distingue-se,
como na retina, uma porção lateral, o campo
temporal; e uma porção medial, o campo nasal.
As fibras nasais, ao nível do quiasma óptico,
oriundas da retina nasal, cruzam para o outro
lado, enquanto as fibras temporais seguem do 
 mesmo lado, sem cruzamento.
RETINA NASAL = CRUZAM PARA O LADO
OPOSTO.
RETINA TEMPORAL = SEGUE SEM
CRUZAMENTO.
Assim, cada trato óptico contém fibras
temporais da retina de seu próprio lado e fibras
nasais da retina do lado oposto.
Ellen Feitosa
5º Período
nervo óptico→tálamo → córtex 
visual / lobo occipital
A luz incidente sobre a retina é convertida em
potenciais de ação, os quais são transmitidos ao
encéfalo.
A luz visível é a porção do espectro
eletromagnético que pode ser detectada pelo olho
humano e inclui comprimentos de ondas entre
380 e 750 mm. 
Essa faixa é chamada muitas vezes de Espectro
visível. 
Dentro do espectro visível, cada cor tem um 
 comprimento de onda diferente. 
Conforme os raios de luz entram no olho e são
focalizados, a imagem formada logo após o
ponto focal é invertida. 
Potenciais de ação que representam a imagem
invertida são propagados até o córtex visual do 
 cérebro, onde o encéfalo os interpreta como na
posição normal voltada para cima.
O sistema de focalização do olho produz uma
imagem sobre a retina. 
Os raios de luz convergem conforme passam do
ar para a córnea convexa. 
DETECÇÃO DE CORES
As cores que percebemos são determinadas
principalmente pelas contribuições relativas de
cada tipo de cone para o sinal na retina. 
Cada cor do arco-íris, incluindo o branco,
poderia ser criada pela mistura de uma
proporção adequada de luz vermelha, verde e
azul. 
De acordo com essa teoria, o encéfalo atribui
cores com base em uma comparação da leitura
(fotométrica) dos três tipos de cones.
Quando todos os tipos de cones são igualmente
ativos percebemos o “branco”. 
Várias formas de cegueiras para cores resultam o
caso de deficiências de um ou mais dos tipos de
fotopigmentos dos cones.
Explicação: os impulsos nervosos originados em
metades homônimas das retinas dos dois olhos 
 (p.ex., na metade direita dos dois olhos) serão 
 conduzidos aos corpos geniculados e ao córtexdeste mesmo lado.
O córtex visual direito percebe os objetos
situados à esquerda de uma linha vertical
mediana que divide os campos visuais. 
Assim, também na via óptica é válido o
princípio de que o hemisfério cerebral de um 
 lado relaciona-se com as atividades sensitivas
do lado oposto.
Trajeto das vias ópticas
CAMPO V ISUAL TEMPORAL = RETINA NASAL =
DECUSSA NO QUIASMA = TRATO ÓPTICO DO
LADO OPOSTO;
CAMPO VISUAL NASAL = RETI NA TEMPORAL =
SEGUE HOMOLATERAL = TRATO ÓPTICO DO
MESMO LADO.
FOTOTRANSDUÇÃO: Os fotorreceptores
convergem energia luminosa em alterações do
potencial de membrana.
Formação da imagem
FORMAÇÃO DA I MAGEM 
Conforme a luz entra através da pupila, a
córnea, a lente e os humores a focalizam sobre a
retina. 
Luz → córnea → humor aquoso → cristalino →
humor vítreo → retina → disco óptico→
Ellen Feitosa
5º Período
Tipos de glaucoma:
axônios formam o nervo óptico e conduzem o
estímulo visual do olho para o cérebro; 
A pressão intraocular (PIO) é considerada o
principal fator de risco conhecido para a lesão
glaucomatosa -> mas uma simples elevação da
PIO não equivale a glaucoma;
Glaucoma primário de ângulo aberto: 
pressão intraocular aumentada danifica o nervo 
óptico, exercendo força sobre ele e o empurrando
para trás.
Mais comum, assintomático crônico,
progressivo, aumento da PIO, anomalia da
malha trabecular que controla o fluxo do humor
aquoso;
Glaucoma agudo de ângulo fechado: 
íris fecha o canal de drenagem do líquido
intraocular subitamente e a pressão se eleva a
níveis muito altos. 
Caso a pessoa não procure um oftalmologista
imediatamente, pode haver perda da visão no
mesmo dia.
Predisposição anatômica, fechamento do ângulo
entre íris e córnea–aumento da PIC; por
medicamentos- dor ocular intensa;
Glaucoma com a pressão intraocular normal: 
 Hoje se sabe que, atrás do nervo óptico, há a
pressão intracraniana que empurra o nervo
para frente. 
Em um olho saudável, há um equilíbrio entre as 
 pressões intraocular e intracraniana. 
Diante de um desequilíbrio dessas pressões pode
ocorrer o glaucoma. 
Outra hipótese é que uma alteração da circulação
do líquido cerebral levaria a um acúmulo de
substâncias tóxicas o provocando degeneração
do nervo óptico.
Para visualizar objetos próximos, o músculo
ciliar contrai, reduzindo o diâmetro do círculo e
diminuindo a tensão sobre as fibras zonulares
para a lente ter um formato mais arredondado.
Isso é controlado pelo sistema nervoso
parassimpático;
Para visualizar objetos distantes, o músculo
ciliar relaxa, aumentando o diâmetro do círculo e
tencionando as fibras zonulares, para a lente ter
um formato mais plano. Não tem estimulo
parassimpático;
Glaucoma
Aumento da pressão intraocular;
 Aumento da escavação e atrofia de nervo
óptico;
 Perdas campimétricas características.
O glaucoma é uma degradação do nervo óptico,
geralmente associada ao aumento da pressão
intraocular (pressão dentro do olho). 
Isso ocorre devido a um bloqueio no canal que
drena o líquido responsável por nutrir algumas
estruturas do interior do olho.
O termo glaucoma engloba um conjunto amplo
de doenças, com inúmera causas, porém com
características comuns, que formam um quadro
clínico semelhante, na maioria dos casos. São
elas:
Associado à presença de molécula de adesão de
leucócito endotelial-1 (ELAM-1) -> ativação de
uma resposta de estresse nas células da malha 
 trabecular; 
O glaucoma geralmente é precedido pela perda
progressiva campo visual que ocorre devido à
morte das células ganglionares da retina, cujos 
Aspectos epidemiológicos das
internações por glaucoma no Brasil,
entre 2012 e 2021 - 2023
Ellen Feitosa
5º Período
Eventualmente, a neoplasia pode metastatizar,
especialmente para a medula óssea, ou para o
cérebro (diretamente ou através do líquido
cefalorraquidiano), sendo o prognóstico bem
reservado.
Diagnostico: O diagnóstico de retinoblastoma
não requer confirmação por exame
histopatológico, sendo a oftalmoscopia indireta
com pupila farmacologicamente dilatada
geralmente suficiente para estabelecê-lo.
Observa-se uma massa branco-acinzentada, de
aspecto friável no fundo do olho. 
É importante ressaltar que a biópsia apresenta
risco de disseminação tumoral. 
A ultrassonografia ocular pode identificar
calcificação, uma característica do tumor,
auxiliando na definição diagnóstica. 
A ressonância magnética costuma ser solicitada
afim de avaliar a invasão do nervo óptico e a
presença de retinoblastoma trilateral
(pinealoblastoma e outros tumores
intracranianos associados a mutação RB1).
Não é aconselhável realizar Tomografia
Computadorizada nestes pacientes, pois a
radiação pode induzir o desenvolvimento de
outros cânceres primários nos portadores de
mutação.
Retinoblastoma
Retinoblastoma é um câncer raro, geralmente
iniciado por mutação bialélica do gene do 
 retinoblastoma (RB1) em uma única célula
retiniana em desenvolvimento, provavelmente
um fotorreceptor do cone. 
A herança de um alelo mutante RB1 predispõe
fortemente indivíduos a desenvolver esse tumor,
que se formam após o segundo alelo RB1 sofrer
mutação;
Na grande maioria dos retinoblastomas, uma 
 célula retiniana RB1 - / - sofre uma proliferação
limitada e forma uma retinoma benigno,
entretanto, apenas 5% dos pacientes têm
retinoma sem retinoblastoma. 
A neoplasia maligna vai se desenvolver após
alterações genéticas ou epigenéticas que levam à
proliferação descontrolada, pela ausência da
função de supressão tumoral da proteína do
retinoblastoma.
A idade média do diagnóstico do retinoblastoma
situa-se entre 18 e 20 meses de vida, sendo 
 geralmente mais precoce nos casos de doença
bilateral. 
O retinoblastoma é geralmente detectado pela
primeira vez quando o tumor branco é visível 
 através da pupila (leucocoria) ou bloqueia a
visão. 
Quando diagnosticado cedo, o tratamento
rápido pode curar o câncer e salvar o(s) olho(s) e
a visão. 
No entanto, o diagnóstico tardio pode levar à
invasão de tecidos adjacentes, como o nervo
óptico, a úvea ou a esclera, levando a um pior
prognóstico. 
Retinoblastoma em crianças:
diagnóstico, tratamento e ações para o
melhor prognóstico - 2020
Ellen Feitosa
5º Período
A formação da imagem que buscamos visualizar
decorre da presença de duas lentes presentes no
olho humano, a córnea e o cristalino,
responsáveis por refletir a imagem na retina e,
através da ligação com o nervo óptico,
possibilitar a formação dessa imagem no
sistema nervoso central. 
Muitas patologias surgem devido a uma
desordem desse sistema de reflexão da imagem
na retina. 
A miopia é uma delas, em que a imagem
formada se situa aquém da área retiniana (olho 
 com maior diâmetro anteroposterior quando
comparado a um olho hígido ou poder de refração
da lente é maior do que o fisiológico).
A miopia ocorre quando o globo ocular possui o
diâmetro anteroposterior maior, ou o
mecanismo de focalização do olho (córnea e 
 cristalino) é poderoso demais, e os raios de luz
são focalizados na frente da retina. 
A imagem retiniana não será um ponto, mas um
círculo proporcional ao grau de miopia;
Na miopia, há redução da visão a distância. 
Tal redução costuma ser proporcional ao grau da
miopia. 
Ceratocone 
Definição: ectasia (dilatação de um vaso
sanguineo) corneana não inflamatória,
degenerativa, caracterizada por uma protusão
da córnea central e paracentral que acaba por
assumir uma forma cônica, produzindo
astigmatismo irregulares. 
Essa afecção pode ser congênita, mas geralmente
inicia-se na segunda década de vida. 
A apoptose celular, ou seja, uma espécie de
morte celular programada onde, sob mediação
de vários fatores, as células danificadas ou sem
função são eliminadas, parece ter forte
associação com o ceratocone. 
Em córneas com ceratocone, o índice de apoptose
dos ceratócitos estromais é bem maior que em
córneas normais.
Um dos maiores fatores etiológicos sugeridos e 
 mais importante na gênese do ceratocone é a
frequente fricção contínua dos olhos (ato de
coçar os olhos) promovendo traumas repetitivos
resultando em alterações expressivas na córnea.Postula-se que pequenos traumas externos,
como o hábito de coçar os olhos, assim como
lentes de contato mal adaptadas e alergias 
 oculares podem liberar citocinas do epitélio que
estimulam a apoptose dos ceratócitos, a
primeira resposta estromal observável a uma
dano epitelial.
Ceratocone é uma condição patológica na qual a
córnea assume uma forma cônica e protrusa em
consequência de um afinamento não
inflamatório progressivo de seu estroma, 
 conhecido como ectasia.
Características e desfechos clínicos dos
pacientes diagnosticados com ceratocone
- 2021
Miopia
Oftalmologia - Ciências Básicas
Ellen Feitosa
5º Período
meridiano mais curvo simétrico ou não e quanto
à refração de cada olho. 
Clínica: visão não nítida tanto para objetos
longe quanto perto.
Hipermetropia 
Condição em que a imagem dos objetos se forma
posteriormente à retina, sem interferência da
acomodação. 
Entre as causas estão poder de refração reduzido
ou diâmetro AP pequeno. 
Diferente do míope, o hipermétrope consegue 
 acomodar o cristalino e melhora visão. 
Clínica: paciente queixa-se de não ver
nitidamente objetos próximos. 
Pode estar associado a cefaleia, principalmente
ao final do dia, borramento da visão e irritação
ocular.
Situação é oposta à miopia. Ou seja, a imagem é
formada além da área retiniana, ou o diâmetro 
 anteroposterior é menor que o habitual, ou o
poder refrativo do sistema ocular é menor que o
considerado fisiológico.
Astigmatismo
O astigmatismo é uma patologia que decorre da
formação de linhas focais meridionais que se
apresentam separadas por espaços interfocais. 
 Ou seja, ocorre uma irregularidade na superfície
do aparelho óptico (podemos observar tal evento
na córnea, no aparelho ocular como um todo e, de
forma mais rara, pode haver irregularidade do
cristalino).
Diferente dos outros erros, no astigmatismo a
dificuldade visual é decorrente de poder
dióptricos diferentes nos eixos vertical e
horizontal, dessa forma, os feixes de luz não se
encontram num mesmo ponto da retina,
impedindo a formação adequada da imagem.
Pode levar a ambliopia, que é a baixa capacidade
visual mesmo se a origem do problema for 
 corrigida. 
Existem diversas classificações, quanto a
regularidade da córnea, quanto a posição do 
Presbiopia
É uma patologia conhecida por sua associação ao
envelhecimento e decorre da diminuição da
amplitude visual e da capacidade de
acomodação do cristalino.
Ambliopia
É a perda visual definitiva em 1 ou ambos os
olhos por falta de estímulo da área cortical
responsável pela visão, o qual ocorre até por
volta dos 7 anos de idade. 
As causas mais frequentes são, em ordem:
estrabismo, erros refracionais, catarata
congênita, entre outros.

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