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Resumo legislação social 1-6 1

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Resumo de Legislação Social 
Conhecer n
- O trabalho temporário não pode exceder três meses. No contrato deve estar escrito, obrigatoriamente, todos os direitos que o trabalhador terá ao final do contrato. Se não haver um contrato assinado, o empregado pode responsabilizar tanto a empresa prestadora de serviços (empresa de mão-de-obra temporária) quanto a tomadora de serviços (empresa onde o serviço é prestado). 
- Trabalhador avulso: é aquele que presta serviço sem vínculo empregatício, de natureza urbana e rural, sindicalizado ou não, mas com intervenção obrigatória do sindicato da categoria. 
- O trabalhador avulso não é subordinado às empresas nem ao sindicato. O sindicato só serve para integrar o trabalhador à empresa. A empresa paga ao sindicato e o sindicato repassa o valor ao trabalhador. 
- Trabalhador eventual: é aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas ou pessoas, sem relação de emprego. 
- Diferença do trabalhador eventual para o trabalhador autônomo: o trabalhador autônomo tem uma atividade e vive daquilo, trabalhando por conta própria, e o trabalhado eventual é apenas uma necessidade eventual de prestar um s erviço, faz quando quer, como exemplo, a diarista, o ajudante que ajuda a carregar uma mudança, a limpeza de um jardim, passar uma roupa, recolher o lixo após um vento, etc... 
- Características d os tipos de trabalhadores: trabalhador autônomo (trabalha por conta própria, não é subordinado a uma empresa, pois somente presta serviço); trabalhador eventual (há uma necessidade repentina e de curta duração); trabalhador temporário (possui vínculo empregatício, mas seu trabalho tem começo e fim pré-determinados); trabalhador avulso (presta o mesmo serviço frequentemente, mas não possui relação trabalhista com a empresa ou pessoa física, tem vínculo com o sindicato, as normas de trabalho são regidas pela convenção sindical)
Aula 3 – Princípios gerais do direito do trabalhador 
- Trabalho ao maior de 14 anos e menor de 16 anos: é permitido, apenas na função de aprendiz. 
- Princípios de Direitos aplicáveis ao Direito do Trabalho: Princípio da Inalterabilidade dos contratos (os contratos existem para serem cumpridos, e não pode ser alterado sem consentimento de ambas as p artes); Princípio da Boa-Fé (as partes devem agir com lealdade, sem lesar ninguém e cumprindo as obrigações assumidas no contrato); Princípio da Não-Alegação da Própria Torpeza (não se deve utilizar de desonestidade para alcançar benefício próprio); Princípio da Razoabilidade (as partes devem sempre agir pela razão); e Princípio da Autonomia da vontade (as partes tem liberdade de contratar, mas limitados à ordem pública e aos bons costumes). 
- Princípios Universais do Direito do Trabalho – válidos para todos os sistemas jurídicos: 
Princípio da Liberdade de Trabalho (o trabalho deve ser prestado por decisão do trabalhador, sendo totalmente proibido o trabalho forçado, e qualquer ato que provoque o constrangimento do trabalhador é considerado ilícito); Princípio da Organização Sindical (não é necessária a autorização do Estado para criação de sindicatos); Princípio das Garantias Mínimas do Trabalhador (o trabalhador tem direito, de acordo com o artigo 7º da Constituição, a garantia de direitos mínimos, como garantia de emprego, Seguro desemprego, FGTS, garantia de salário mínimo, décimo terceiro, etc.) ; Princípio da Multinormatividade do Direito do Trabalho (vários órgãos estabelecem as normas trabalhistas, como o Estado, os sindicatos, etc...); Princípio da Norma mais Favorável (permite utilizar, em caso de dúvidas, a norma que for mais vantajosa ao trabalhador); Princípio da Igualdade Salarial (trabalhadores que exercem a mesma atividade, no mesmo horário e com os mesmos requisitos, devem receber o mesmo salário); Princípio do Direito ao Descanso (garante o descanso do trabalhador, como o DSR, férias, etc.); e Princípio do Direito ao Emprego (o Estado deve manter elevado o nível de emprego e abrir novas fontes de trabalho, impedindo o desemprego). 
- Princípios aplicáveis ao Direito do Trabalho: Princípio Protetor (visa diminuir a desigualdade entre o trabalhador e empregador); Princípio da Irrenunciabilidade (direitos trabalhistas são irrenunciáveis, de modo que o empregador não possa obter vantagens em cima do trabalhador, como exemplo, o trabalhador não pode abrir mão de suas férias a favor do empregador); Princípio da Primazia da Realidade (no caso de divergências entre o que está escrito no contrato e o que ocorre realmente, prevalece o que ocorre na realidade que acarreta prejuízo em relação ao documento escrito); Princípio da Razoabilidade (o homem deve sempre agir pela razão); Princípio da Boa-Fé 
(trabalhador e empregador devem agir com moralidade, sinceridade e lealdade, não só no momento da contratação, mas durante toda relação trabalhista); e Princípio da Isonomia (a l ei deve ser usada de forma igual a todos os cidadãos, garantindo a igualdade social). 
Aula 4 – Duração do Trabalho 
- Duração do trabalho: número de horas diárias prestadas ou à disposição do empregador. 
- Jornada do trabalho: tempo de trabalho, independentemente da medida de duração utilizada (dia, hora, semana). 
- Diferença entre Duração do trabalho, Jornada do Trabalho e Horário de Trabalho: Duração do trabalho refere-se ao período de disponibilidade do empregado ao empregador em função do contrato de trabalho, que pode ser diária, semanal, mensal ou anual. Jornada de trabalho refere-se à medida diária do horário de trabalho do empregado, como 8 horas diárias, 40 horas semanais, 220 horas mensais. Horário de trabalho refere-se ao período de tempo entre o início e o fim da jornada diária de trabalho. 
- Trabalho em regime de tempo parcial: aquele que tem duração menor ou igual a 25 horas semanais. 
- Teorias sobre a jornada de trabalho: 1ª considera a jornada como horas trabalhadas; 2ª considera jornada como horas trabalhadas mais o tempo à disposição do empregador; e 3ª considera jornada como horas trabalhadas, mais o tempo à disposição dos empregados e mais o tempo gasto pelo trabalhador para ir e voltar ao trabalho, que equipara o acidente em trânsito com o acidente de trabalho. 
- A terceira teoria é adotada quando o transporte é fornecido pelo empregador para local de difícil acesso ou onde não há transporte público, mesmo que seja cobrado do funcionário. 
- Jornada diária de trabalho: não pode ultrapassar 8 horas por dia, totalizando 44 horas semanais. É permitida a compensação e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
- Bancário: jornada de trabalho não pode ultrapassar 6 horas diárias, ou 30 horas semanais, não trabalhando aos sábados. 
- Empregados em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial, de radiotelegrafia e radiotelefonia: jornada de trabalho não pode ultrapassar 6 horas diárias ou 36 horas semanais, considerando o sábado. 
- Operadores cinematográficos: jornada de trabalho não pode ultrapassar 6 horas diárias. 
- Empregados em minas de subsolo: jornada de trabalho não pode ultrapassar 6 horas diárias ou 36 horas semanais. 
- Professores de estabelecimento de ensino: jornada de trabalho não pode ultrapassar 4 aulas consecutivas ou 6 aulas intercaladas. 
- Advogado: jornada de trabalho não pode ultrapassar 4 horas contínuas ou 20 horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 
- Hora Extra: horas trabalhadas além da jornada normal de trabalho, seja essa hora comum ou reduzida. 
- Hora Extra: deve ser, no máximo, 2 horas diárias (50% de acréscimo). É obrigado um descanso mínimo de 15 minutos antes do início da hora extra. 
- Incidência da hora extra: sobre indenização por antiguidade, 13º salário, FGTS, aviso prévio indenizado, gratificações semestrais, gratificações por tempo de serviço, férias, RSR... Integra o cálculo de qualquer valor recebido. 
- Quando é permitido a hora extra: por Acordo de Prorrogação (acordo ESCRITO e ASSINADO entre empregador e empregado para realizaçãode horas além do limite normal mediante pagamento dessas horas extras, pode ser por tempo determinado ou indeterminado, e serão cumpridas somente quando houver necessidade. Se o acordo for cancelado após um período maior que um ano, o trabalhador tem direito a uma indenização, conforme cálculo abaixo); por Sistema de Compensação (conhecido como banco de horas ou bolsa de horas extras, distribui as horas extras trabalhadas em um dia pelos demais dias da semana ou do ano. Pode-se trabalhar e trocar por folga, desde que não exceda no período máximo de 1 ano à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem ultrapasse o limite de 10 horas diárias. A compensação pode ser semanal ou anual); e por Necessidade Imperiosa.
Aula 5-
O contrato individual de trabalho tem muitas características importantes. Ele é bilateral, oneroso, de direito privado, comutativo, consensual, sinalagmático, de trato sucessivo, de subordinação jurídica e intuito personae. 
Há vários critérios de classificação dos contratos de trabalho. Os principais são: quanto à forma, quanto à regulamentação, quanto à duração. Especificamente o contrato de trabalho pode ser por tempo determinado, quando fica acordado entre as partes o tempo de duração; e, por tempo indeterminado, quando não há prazo para sua finalização.
As denominações “contrato individual de trabalho”, “contrato de trabalho”, ou “contrato de emprego” vêm sendo utilizadas para nomear um tipo de contrato de atividade gerador de uma relação de emprego, entre empregado e empregador. O artigo 442 da CLT estabelece que contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. O contrato de trabalho tem como elemento objetivo, ou seja, o conteúdo, a relação de emprego que se estabelece entre empregador e empregado. Trata-se, portanto, de um negócio jurídico realizado entre empregado e empregador.
Aula 6 – Contrato coletivo de trabalho 
- Direito do Trabalho: se divide em Direito individua l e direito coletivo ou sindical. 
- Direito individual: estabelece regras do contrato de trabalho individual, firmando direitos e deveres entre empregado e empregador. 
-Direito coletivo: normatiza as relações entre entidades sindicais representativas dos empregados e 
empregadores. 
- Funções do direito do trabalho coletivo: produção de normas jurídicas e solução de conflitos 
coletivos trabalhistas através de acordos e convenção coletiva. 
- Quando o direito coletivo estabelece meios de solução de conflitos: quando as partes ajustam suas divergências, sem a necessidade de participação de terceiros (como exemplo, a convenção e acordo coletivo) e quando as partes não conseguem solucionar os conflitos sozinhas, sendo necessário a intervenção de terceiros) como exemplo, o dissídio coletivo). 
- Modelo sindical brasileiro: a constituição estabelece a livre associação sindical, sindicato pode ser criado sem interferência ou autorização do estado, embora não possa ser criado mais de um sindicato da mesma categoria na mesma localidade. 
- Confederação: entidade sindical de grau superior, possui representação nacional, no âmbito da 
categoria. 
- Federações: entidades sindicais de segundo grau, constituídas pelo estado, acima dos sindicatos da respectiva categoria. 
- Centrais sindicais: maior unidade representativa de trabalhadores na organização indicial, situada acima das confederações. São organizações abrangentes de diversas categorias, que tem como objetivo unir forças para agir perante os empregadores e governo, para fixar diretrizes econômicas e sociais para o país, quando necessário. 
- Contribuições obrigatórias: contribuição confederativa e contribuição sindical 
- A filiação sindical não é obrigatória. 
- Criação do sindicato: é obtida com registro do estatuto no cartório de registro de títulos e documentos. 
- O dirigente sindical tem estabilidade no emprego, do momento do registro de sua candidatura ao cargo de dirigente ou representante sindical, e se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final de seu mandato, só podendo ser demitido se cometer falta grave. 
- Direito de greve: garantido pela constituição, não soluciona o conflito, mas pressiona o empregador. 
- Greve: inicialmente, suspende o contrato de trabalho. Deve ser avisada com antecedência ao ministério do trabalho, e durante a greve, o empregador não pode contratar pessoal para substituir os grevistas, só pode fazer isso em casos de serviço inadiável quando a greve se mante após decisão judicial. O empregador não pode também dispensar os empregados por causa da greve. 
- A participação dos sindicatos nas negociações coletivas é obrigatória, segundo o artigo 8º inciso VI da constituição. 
- Principais funções da negociação coletiva: promover o diálogo para solucionar conflitos entre as partes, criar normas para serem aplicadas nos contratos individuais, preencher lacuna da lei, estabelecer direitos e obrigações para as partes envolvidas (sindicatos e empresas). 
- A negociação praticada pela federação substitui a negociação do sindicato, e a negociação praticada pela confederação substitui a negociação da federação, devido a sua hierarquia. 
- A convenção coletiva é feita entre sindicatos e aplica-se a todos os empregados e empregadores da categoria profissional. O acordo coletivo é feito entre sindicato dos empregados e empresas, e é aplicado aos contratos de trabalho dos empregados das empresas que participam da negociação. 
- Dentre as cláusulas convencionadas em acordo coletivo e convenção coletiva, prevalecem as mais vantajosas aos empregados.
- O trabalho temporário não pode exceder três meses. No contrato deve estar escrito, obrigatoriamente, todos os direitos que o trabalhador terá ao final do contrato. Se não haver um contrato assinado, o empregado pode responsabilizar tanto a empresa prestadora de serviços (empresa de mão-de-obra temporária) quanto a tomadora de serviços (empresa onde o serviço é prestado). 
- Trabalhador avulso: é aquele que presta serviço sem vínculo empregatício, de natureza urbana e rural, sindicalizado ou não, mas com intervenção obrigatória do sindicato da categoria. 
- O trabalhador avulso não é subordinado às empresas nem ao sindicato. O sindicato só serve para integrar o trabalhador à empresa. A empresa paga ao sindicato e o sindicato repassa o valor ao trabalhador. 
- Trabalhador eventual: é aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas ou pessoas, sem relação de emprego. 
- Diferença do trabalhador eventual para o trabalhador autônomo: o trabalhador autônomo tem uma atividade e vive daquilo, trabalhando por conta própria, e o trabalhado eventual é apenas uma necessidade eventual de prestar um serviço, faz quando quer, como exemplo, a diarista, o ajudante que ajuda a carregar uma mudança, a limpeza de um jardim, passar uma roupa, recolher o lixo após um evento, etc... 
- Características dos tipos de trabalhadores: trabalhador autônomo (trabalha por conta própria, não é subordinado a uma empresa, pois somente presta serviço); trabalhador eventual (há uma necessidade repentina e de curta duração); trabalhador temporário (possui vínculo empregatício, mas seu trabalho tem começo e fim pré-determinados); trabalhador avulso (presta o mesmo serviço frequentemente, mas não possui relação trabalhista com a empresa ou pessoa física, tem vínculo com o sindicato, as normas de trabalho são regidas pela convenção sindical).

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