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Digestão Monogástricos - parte 2 2022

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MOTILIDADE INTESTINAL
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
FUNÇÕES:
1 –Mistura do bolo alimentar com as secreções pancreáticas e bile.
2 – Digestão de carboidratos, proteínas e gorduras.
3 – Exposição máxima dos nutrientes à mucosa intestinal para digestão e
absorção.
Existe um “marca-passo” primário próximo ao Esfíncter de Oddi, no
duodeno, que inicia as ondas lentas no sentido aboral.
Caninos e felinos: 17 a 18 movimentos / minuto.
Equinos: 14 a 15 movimentos / minuto.
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
FUNÇÕES:
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
Nas porções finais de cada segmento intestinal, ocorre geração de
ondas lentas adicionais numa frequência menor.
Equinos: 10 a 11 movimentos / minuto (na porção final do
intestino delgado – trânsito com uma menor velocidade).
A motilidade do intestino delgado ocorre em 2 fases:
1 – Durante o período digestivo (após a ingestão do
alimento).
2 – Durante o período inter-digestivo (pequena quantidade
de bolo alimentar).
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
PERÍODO DIGESTIVO
2 padrões de motilidade: PROPULSOR E NÃO-PROPULSOR
(SEGMENTAÇÃO).
MOTILIDADE PROPULSORA
Contrações peristálticas que caminham pelo intestino com as
ondas lentas.
Percorrem um pequeno segmento do intestino.
Bolo alimentar é propulsionado para o segmento seguinte e
sofre motilidade de segmentação para mistura.
Motilidade por propulsão
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
PERÍODO DIGESTIVO
SEGMENTAÇÃO
Contrações localizadas do músculo circular dividindo o
intestino em segmentos.
Após alguns segundos, o segmento contraído se relaxa e o
segmento seguinte se contrai.
Permite a movimentação do bolo alimentar para frente e
para trás resultando em mistura e contato com as superfícies
absorvíveis.
Motilidade por segmentação
MOTILIDADE DO INTESTINO DELGADO
FASE INTER-DIGESTIVA
Contrações fortes que progridem por uma longa distância.
Podem atravessar todo o intestino delgado.
Contrações são denominadas Complexo Motor Migrante
(CMM) ou Complexo Mioentérico Migrante.
FUNÇÃO: propulsão do material não digerido e restante para
fora do intestino delgado.
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Características:
1 - Dobras na mucosa (Pregas Circulares) - mucosa pregueada;
2 - Microvilosidades (vilos);
3 - “Borda em escova” - Microvilosidades são cobertas com uma superfície
semelhante à escova
** Características responsáveis por uma grande superfície de
contato com o bolo alimentar facilitando os processos de digestão e
absorção.
 Na base das microvilosidades existem as Criptas de Lieberkühn
(sacarase e maltase)
 Células da mucosa intestinal: Enterócitos.
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Pregas circulares
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Pregas circulares
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Microvilosidades
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Borda em escova
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Criptas de Lieberkühn
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Enterócito
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
 Enterócitos: possuem uma membrana apical com vilos e uma
membrana basolateral (local onde as substâncias absorvidas
atravessam para chegarem ao sangue)
 Células unidas entre si por zônulas de oclusão.
 Espaço entre um enterócito e outro é preenchido por LEC.
 Entre os enterócitos há as Células Caliciformes que secretam
muco.
 Na superfície da “borda de escova” o muco combina-se com o
glicocálice formando uma cobertura viscosa que abriga enzimas
digestivas e proteínas.
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
MUCOSA DO INTESTINO DELGADO
Células Caliciformes
IRRIGAÇÃO DA MICROVILOSIDADE
A microvilosidade contém uma arteríola central que se ramifica,
em uma rede de capilares, na extremidade do vilo.
Capilares continuam em vênulas e veias.
Os nutrientes são absorvidos e entram nesta rede sanguínea.
IRRIGAÇÃO DA MICROVILOSIDADE
DIGESTÃO INTESTINAL
 A digestão das moléculas de proteína, carboidrato e gordura
ocorre no intestino delgado, nos animais monogástricos.
 O processo de digestão é acompanhado por processos de
Hidrólise.
# Ocorre rompimento de uma ligação química pela inserção de
uma molécula de água tornando a substância mais hidrossolúvel.
 Ocorre em 2 fases:
1 – FASE LUMINAL (enzimas atuam no lúmen intestinal).
2 – FASE MUCOSA (enzimas atuam na superfície da membrana do
epitélio).
DIGESTÃO INTESTINAL - Carboidratos
 Carboidratos de origem alimentar:
Amido, Sacarose, Lactose e Fibras (insolúveis e sofrem
digestão fermentativa nos herbívoros).
 FASE LUMINAL:
Amido Maltose e Isomaltose.
Os produtos da digestão luminal não podem ser absorvidos
pela mucosa, devendo sofrer digestão na “borda em escova” das
células epiteliais.
DIGESTÃO INTESTINAL - Carboidratos
 FASE MUCOSA:
Maltose e Isomaltose Glicose.
Lactose Glicose e Galactose.
Sacarose Glicose e Frutose.
Os produtos da digestão mucosa serão absorvidos pela
mucosa.
DIGESTÃO INTESTINAL - Proteínas
 A digestão das proteínas ocorre, principalmente, no intestino delgado,
embora já tenham sofrido ação da Pepsina no estômago.
 FASE LUMINAL:
Ação das proteases pancreáticas transformando proteínas em
tripeptídeos, dipeptídeos e aminoácidos.
 FASE MUCOSA:
Ação das Peptidases presentes na “borda em escova” dos
enterócitos que se estendem para o glicocálice. Peptídeos menores são
hidrolisados no interior da célula.
Produzem aminoácidos livres a partir dos dipeptídeos e
tripeptídeos.
DIGESTÃO INTESTINAL - Proteínas
DIGESTÃO INTESTINAL - Gorduras
 FASE LUMINAL:
No duodeno sofrem ação da Lipase pancreática e são emulsificadas
pelos ácidos biliares.
Os produtos finais da degradação da Lipase são lipossolúveis e se
tornam hidrossolúveis após a ação dos ácidos biliares.
Os ácidos biliares fragmentam as moléculas de gordura e o
material não hidrossolúvel (lipossolúvel) é dissolvido no interior da micela.
Os produtos finais da digestão luminal são os Ácidos Graxos e os
Monoglicerídeos que entrarão na célula epitelial.
DIGESTÃO INTESTINAL - Gorduras
DIGESTÃO INTESTINAL - Gorduras
ABSORÇÃO INTESTINAL 
Movimento dos produtos da digestão através da mucosa
intestinal para dentro do sistema vascular para a sua distribuição.
GLICOSE, GALACTOSE E FRUTOSE:
Entram na célula pela membrana apical por difusão facilitada
ou Co-Transporte com Na+.
São transportados através da membrana basolateral do
enterócito por difusão facilitada e entram na corrente sanguínea.
ABSORÇÃO INTESTINAL 
GLICOSE, GALACTOSE E FRUTOSE:
ABSORÇÃO INTESTINAL 
AMINOÁCIDOS:
São absorvidos por Co-Transporte de Na+ através da membrana
apical do enterócito.
Saem da célula através da membrana basolateral por difusão
facilitada e entram na corrente sanguínea.
ABSORÇÃO INTESTINAL 
MONOGLICERÍDEOS E ÁCIDOS GRAXOS:
São absorvidos na membrana apical por difusão simples ou
facilitada.
Dentro dos enterócitos, são transportados para o retículo
endoplasmático onde se transformam em triglicerídeos. Se unem a
fosfolipídeos e colesterol formando estruturas chamadas
QUILOMÍCRONS.
ABSORÇÃO INTESTINAL 
MONOGLICERÍDEOS E ÁCIDOS GRAXOS:
Quilomícron
ABSORÇÃO INTESTINAL 
Quilomícron
ABSORÇÃO INTESTINAL 
MONOGLICERÍDEOS E ÁCIDOS GRAXOS:
Os quilomícrons saem dos enterócitos através da membrana
basolateral.
Não atravessam a parede dos capilares, por serem muito grandes,
e sim entram em um vaso linfático.
Vasos linfáticos coalescem até o Ducto Torácico, que desemboca
na Veia Cava –momento da absorção.
ABSORÇÃO INTESTINAL 
ELETRÓLITOS:
Ocorre absorção de Na+, Cl-, HCO3
- e K+ por mecanismos
diferentes, geralmente transporte ativo.
Absorção e secreção de eletrólitos podem acontecer dependendo
da necessidade do organismo e das diferenças de gradientes de
concentração.
Interfere na absorção e secreção de água.
ABSORÇÃO INTESTINAL 
ÁGUA:
Mecanismo passivo (osmose) por via transcelular ou paracelular.
Após a absorção de eletrólitos e outros nutrientes a água é
transferida, passivamente, do lúmen intestinal para os capilares por
Osmose.
Quando ocorre ingestão de alimento hipertônico (hiperosmótico –
altas concentraçõesde sal ou açúcar) a secreção de água dos
capilares para o lúmen intestinal acontece.
A água se move em qualquer direção necessária para manter os
dois compartimentos isotônicos.
ENFÍNCTER ILEOCECAL
 Válvula Íleocecal.
 Junção do intestino delgado e grosso.
 Anel formado pelo músculo circular, bem desenvolvido, que
permanece fechado.
 Evita o movimento retrógrado do conteúdo intestinal do cólon
para o íleo.
 Quando há conteúdo intestinal e peristaltismo, o esfíncter se abre
permitindo a passagem deste conteúdo do íleo para o cólon.
 Quando a pressão no cólon aumenta, o esfíncter se fecha.
ENFÍNCTER ILEOCECAL
Sistema Gastrintestinal de Carnívoros
Sistema Gastrintestinal de Suínos
Sistema Gastrintestinal de Equinos
INTESTINO GROSSO – CÓLON
FUNÇÕES DO CÓLON:
1 – Absorção de água e eletrólitos;
2 – Armazenamento de fezes e
3 – Fermentação de matéria orgânica que escapa da digestão e
absorção do intestino delgado.
o Tamanho varia entre as espécies dependendo da importância da
fermentação para a digestão.
o Os equinos possuem cólon grande e complexo devido sua
necessidade nutricional de origem vegetal que necessita da
digestão fermentativa.
INTESTINO GROSSO – CÓLON
o Os carnívoros possuem cólon relativamente simples.
MOTILIDADE – 2 tipos de movimento:
1 - MISTURA
Movimentos de segmentação, e outros, que misturam a
ingesta para facilitar a absorção e fermentação.
Em equinos e suínos, as saculações devido os movimentos de
segmentação são chamadas de Haustras, que podem se visíveis
mesmo após a morte do animal.
Ceco e Cólon de equino - haustras
INTESTINO GROSSO – CÓLON
MOTILIDADE – 2 tipos de movimento:
2 – PROPULSÃO
Sentido aboral ou oral (retropulsão ou anti-peristaltismo).
Propulsão aboral é resultante das ondas lentas.
Importante para a função de armazenamento.
INTESTINO GROSSO – CÓLON
o Nos carnívoros, o material que entra no cólon possui a
consistência líquida.
o Durante o armazenamento no cólon, ocorre o predomínio da
motilidade antiperistáltica.
o Água e eletrólitos são absorvidos transformando o material em
fezes (consistência mais firme).
INTESTINO GROSSO – CECO E CÓLON
o Nos equinos, o ceco é largo e separado por haustras.
o As tênias percorrem o intestino no sentido longitudinal, dividindo
as haustras e dando aspecto saculado ao intestino.
o O cólon é dividido em Cólon Maior e Cólon Menor.
INTESTINO GROSSO – CECO E CÓLON
o Nos equinos a motilidade do ceco ocorre por segmentação
(mistura) e propulsão de grande quantidade de material para o
cólon.
o No cólon ocorrem peristaltismo e anti-peristaltismo.
o O material é armazenado no cólon para absorção de água,
eletrólitos e para que ocorre a digestão fermentativa.
ESFÍNCTER ANAL
o O ânus possui 2 esfíncteres:
1 – Esfíncter Interno (músculo liso).
Permanece fechado e é responsável pela continência anal.
Inervação:
SNA Simpático (Nervo Hipogástrico) – Contração.
SNA Parassimpático (Nervo Pélvico) – Relaxamento.
2 – Esfíncter Externo (músculo estriado).
Menor grau de contração pelo Nervo Pudendo.
ESFÍNCTER ANAL
DEFECAÇÃO
o Entrada do alimento no reto.
o Estímulo do SNA Parassimpático (Nervo Pélvico).
o Relaxamento do Esfíncter Interno e contrações peristálticas do reto
(REFLEXO RETOESFINCTÉRICO).
o Contração dos músculos abdominais e diafragma aumenta a
pressão intra-abdominal.
o Postura de defecação e eliminação das fezes.
Reflexo Retoesfinctérico

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