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CASOS CLÍNICOS ODONTOLÓGICOS I

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ALÍCIA ROCHA SIQUEIRA BARROSO 
GEÓRGIA FREITAS CAFÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Certamente há um interesse em aprimorar os conhecimentos sobre a importância da 
atuação odontológica no diagnóstico, planejamento de tratamento e evolução de cada 
paciente, assim como, esclarecer como deve ser conduzido e executado os 
procedimentos a serem realizados durante o acompanhamento dos casos clínicos. 
Nesse contexto, objetivou-se construir algumas considerações acerca do diagnóstico, 
planejamento estratégico, tratamento e evolução em Odontologia. Para tanto, optou-
se por realizar um trabalho descritivo de casos clínicos executados no decorrer da 
clínica integrada II, de acordo com os conhecimentos obtidos no através das 
disciplinas base (periodontia, dentística, endodontia e prótese dentária). Verificou-se 
então que, de fato, durante os atendimentos em clínica integrada II houve suporte 
profissional, dos docentes cirurgiões-dentistas, como também, pode-se contar com o 
auxílio de um suporte tecnológico avançado e que apesar dos avanços científicos e 
tecnológicos, o desenvolvimento das relações interpessoais é fundamental para que 
se estabeleça um adequado, diagnóstico, plano de tratamento e um melhor 
entendimento entre a pessoa assistida e o profissional. Diante do exposto, conclui-se 
que há muito mais a ser relatado e discutido sobre odontologia em seu âmbito 
de diagnóstico, planejamento, tratamento, evolução, bem como inovação 
tecnológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 
2.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 5 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 5 
3. METODOLOGIA ..................................................................................................... 6 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 7 
4.1. DENTÍSTICA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 1 .................................. 7 
4.1.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO .............................................. 8 
4.1.2. TRATAMENTO .............................................................................................. 8 
4.2. ENDODONTIA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 2 ............................. 10 
4.2.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO ............................................ 10 
4.2.2. TRATAMENTO ............................................................................................ 10 
4.2.3. EVOLUÇÃO ................................................................................................. 19 
4.3. PERIODONTIA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N°3 .............................. 20 
4.3.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO ............................................ 21 
4.3.2. TRATAMENTO ............................................................................................ 21 
4.3.3. EVOLUÇÃO ................................................................................................. 25 
4.4. PRÓTESE FIXA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 4 ........................... 26 
4.4.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO ............................................ 26 
4.4.2. TRATAMENTO ............................................................................................ 26 
4.4.3. EVOLUÇÃO ................................................................................................. 39 
5. QUESTÃO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ........................................................ 40 
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 41 
7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 42 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Decerto, a saúde se caracteriza por um funcionamento adequado do conjunto 
de sistemas que se complementam e agem mutuamente na constituição do indivíduo, 
devendo dessa forma ser observados os aspectos orgânicos, mentais, orais e demais, 
que participam do sistema interdependente. Sob este viés, o primeiro passo para 
iniciar um tratamento envolve uma minuciosa anamnese e exame físico 
criterioso e para isso, é necessário que o profissional de odontologia assuma 
um compromisso em buscar informações úteis para o correto planejamento do 
tratamento do paciente. 
No que se refere ao plano de tratamento a ser executado em cada caso 
individualmente, é sabido que, a prestação de orientações aos pacientes e 
encaminhamento adequado aos demais profissionais de saúde interferem 
positivamente no aspecto evolutivo de qualquer enfermidade do indivíduo, incluindo 
as de origem bucal. Por esse motivo, o trabalho em equipe multidisciplinar é de suma 
importância, o qual consiste numa forma especial de organização, que tem por 
objetivo, principalmente, a ajuda mútua entre profissionais de uma mesma área. 
De modo específico, o trabalho em equipe multidisciplinar é caracterizado como 
um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou um 
determinado trabalho, visando um objetivo comum, neste caso é a pessoa 
atendida. Este, além de possibilitar a troca de conhecimento é determinante nas 
relações humanas, pois motiva o grupo a buscar de forma específicas os objetivos 
traçados. Tendo em vista essa perspectiva quando se fala em trabalhar em equipe, 
fala-se em maior volume de atividades, maior responsabilidade, comprometimento, 
flexibilidade, colaboração e esforço pessoal, particularidades que são aprimoradas a 
cada novo dia de trabalho. Assim, o estudo e análise de cada caso, bem como o 
trabalho em equipe, deve fazer parte fundamental da rotina dos consultórios 
odontológicos. 
Nessa conjuntura, o presente estudo justifica-se em razão do interesse em 
aprimorar os conhecimentos sobre a importância da atuação odontológica no 
diagnóstico, planejamento de tratamento e evolução de cada paciente, assim como, 
esclarecer como deve ser conduzido e executado os procedimentos a serem 
realizados durante o acompanhamento dos casos clínicos, seguindo uma lógica 
4 
 
adequada, posto que ainda há paradigmas a serem superados até que se alcance 
uma assistência eficaz e humanizada. 
Por fim, o trabalho sobre o devido assunto introduzido torna-se relevante uma 
vez que vem a contribuir para o âmbito assistencial e científico como fonte de estudo 
e conhecimento sobre a temática, ademais, destaca-se ainda como relevante, a 
possibilidade de despertar no leitor uma reflexão a respeito dos diferentes processos 
de planejamento estratégico em odontologia, bem como o cuidado multiprofissional, 
ético e humanizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. OBJETIVO GERAL 
O presente trabalho tem por objetivo construir algumas considerações acerca 
do diagnóstico, planejamento estratégico, tratamento e evolução em Odontologia. 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Realizar a descrição criteriosa de casos clínicos reais executados no 
decorrer da disciplina de Clínica Integrada II 
 Destacar os aspectos relacionados as diferentes especialidades 
odontológicas. 
 Descrever as inovações tecnológicas utilizadas no decorrer da disciplina 
de Clínica Integrada II, como auxiliares no desenvolvimento dos 
procedimentos propostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. METODOLOGIA 
Trata-se de um trabalho descritivo de casos clínicos executados no decorrer da 
clínica integrada II, de acordo com os conhecimentos obtidos no através das 
disciplinas base (periodontia, dentística, endodontia e prótese dentária). Esse tipo deestudo, bastante conhecido e utilizado no meio acadêmico, busca de maneira 
sistemática realizar uma análise ampla dos conhecimentos do acadêmico, 
contribuindo para esclarecimento e discussões sobre cada especialidade abordada. 
Ademais, esse método de atividade prática supervisionada (APS) possibilita ao 
acadêmico aprimorar seus conhecimentos, a síntese do estudo, encontrar respostas 
para seus questionamentos, bem como despertar novas reflexões para pesquisas 
futuras. Assim, para construção dessa APS, foram utilizadas imagens dos casos 
clínicos obtidas durante atendimento, após consentimento do paciente em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
4.1. DENTÍSTICA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 1 
Paciente E.B.O. do sexo femino, 61 anos, melanoderma, sem histórico de 
patologias de base, normossistêmica. Procurou o complexo odontológico da 
UNIFAMETRO para uma avaliação de rotina. Procedeu-se à anamnese, com 
levantamento da história médica pregressa do paciente, arguindo-o também a respeito 
do seu histórico odontológico, hábitos de vida, medicações de uso, bem como a 
realização de aferição dos sinais vitais, os mesmos apresentando-se normais ao 
momento da consulta. Ao exame clínico extra-oral nenhuma alteração foi detectada e 
ao exame clínico intra-oral, constatou-se presença de restauração mal adaptada, 
infiltrada e fraturada no primeiro molar inferior esquerdo, 36 (Figura 1). Após 
realização de radiografia periapical, evidenciou-se que não havia comprometimento 
da câmara pulpar, dessa maneira não havendo necessidade de procedimento 
endodontico. 
 
 Figura 1. Aspecto inicial da restauração fraturada. 
 Fonte: Acervo pessoal. 
8 
 
4.1.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO 
Visto isso, optou-se por fazer uma radiografia periapical do elemento dentário 
36, (como exame complementar), o resultado por sua vez sugeriu que não haviam 
alterações que comprometessem a câmara pulpar. O plano de tratamento foi restaurar 
com resina composta. 
4.1.2. TRATAMENTO 
RESTAURAÇÃO CLASSE II 
São restaurações localizadas nas faces oclusal e proximal de dentes 
posteriores, o caso em questão se trata de uma restauração de um primeiro molar 
inferior esquerdo, acometido por má adaptação, infiltração e fratura de restauração 
anterior, por isso se trata de uma restauração classe II. 
Primeiramente, foi feito anestesia do dente 36 (na região de fundo de sulco 
vestibular), utilizando 1 tubete anestésico (articaína 4% com epinefrina 1:1000). Então, 
executamos o isolamento absoluto do campo operatório, um mecanismo utilizado para 
promover um campo ideal para remoção de tecido carioso e restauração. Dessa 
forma, partimos para a remoção da restauração defeituosa com auxílio de caneta de 
alta rotação e ponta diamantada. 
Em seguida aplicamos o sistema adesivo. Fizemos condicionamento ácido, 
lavamos, aplicamos a primer, volatilizamos o solvente e foi posto o adesivo e 
posteriormente fotopolimerizamos. A resina (A3E/ A3D) foi inserida por incrementos, 
considerando o fator C e realizamos a polimerização, acabamento e polimento (Figura 
2). 
 
 
9 
 
 
 Figura 2. Restauração definitiva com resina composta A3E/ A3D. 
 Fonte: Acervo pessoal. 
Observação: todas as fotos foram autorizadas pela paciente onde a mesma 
assinou um termo de consentimento, este que fica fixado ao prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4.2. ENDODONTIA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 2 
Paciente P.F.L.R. de 30 anos, melanodermo, gênero masculino, sem histórico 
de patologias de base, ou seja, normossistêmico. Procurou o complexo odontológico 
da UNIFAMETRO para dar continuidade ao tratamento endodôntico do elemento 
dentário 26. Durante anamnese paciente referiu que sentia dores a pelo menos 15 
dias, foi realizado seguidamente o levantamento da história médica e odontológica 
pregressa do paciente e aferição de sinais vitais, verificou-se que se encontravam 
dentro dos padrões de normalidade. Uma vez realizado o exame clínico extra-oral, 
nenhuma alteração significativa foi detectada. 
4.2.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO 
 Visto isso, optou-se por fazer uma radiografia periapical do elemento dentário 
26 (Figura), como exame complementar, o resultado por sua vez sugeriu que não 
haviam alterações na lâmina dura da região apical. O plano de tratamento foi dar 
continuidade a terapia endodôntica. 
4.2.2. TRATAMENTO 
PASSO A PASSO 
 Radiografia inicial 
Utilizando a radiografia periapical, para analisar as condições da coroa, raíz e 
periodonto. 
Figura. Radiografia inicial foi perdida durante manipulação do prontuário, pelas 
atendentes da recepção. 
Exame radiográfico periapical do elemento dentário 26, evidenciou imagem 
sugerindo a presença de 3 canais radiculares (vestibular e palatino), sem evidencia 
de lesão periapical. No entanto, após acesso coronário e exploração verificou-se a 
presença de 4 canais radiculares (mésiovestibular, distovestibular, médiomesial e 
palatino, sendo este último o canal mais robusto) 
11 
 
 Foi removido restauração provisória 
 
Figura 3. Aspecto do elemento dentário 26 após remoção de restauração provisória. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 Realizado anestesia do elemento dentário. 
Anestesia infiltrativa no fundo de sulco referente ao elemento 26. Com auxílio 
do anestésico tópico, seringa carpule, agulha e utilizando1 tubete de lidocaína 2% + 
epinefrina 1:100000. 
Figura. Tubete de anestésico e anestésico tópico utilizado. 
 Realizado isolamento absoluto. (grampo 205) 
 Realizado odontometria. 
Foi feito exploração inicial do canal mais ou menos até o terço médio, logo após 
realizou-se o acesso usando irrigação com hipoclorito de sódio a 1% (para neutralizar 
12 
 
conteúdo tóxico), e utilizando as limas 10 ou 15, incialmente. Só então foi realizado a 
patência. 
 
Figura 4. Imagem demonstrando a presença dos 4 canais radiculares 
(mésiovestibular, distovestibular, médiomesial e palatino). 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Através do localizador apical (figura 5 e 6) foi realizado odontometria 
(eletrônica), utilizando localizador e alça. Mensurar o CAD, CRD de todos os canais 
presentes e (mésiovestibular: 18, distovestibular: 18, médiomesial: 16 e palatino: 21) 
e o CT (mésiovestibular: 17, distovestibular: 17, médiomesial: 15 e palatino: 20). 
13 
 
Determinar o instrumento anatômico (a lima que prende no forame apical), para todos 
os canais o instrumento de patência foi a lima #10. 
 
 
Figura 5 e 6. Localizador apical utilizado para realizar odontometria eletrônica. 
Fonte: Acervo pessoal. 
14 
 
 Realizado o preparo químico-mecânico. 
Limpeza e modelagem através de substancias químicas e instrumentos 
endodônticos. Sempre com irrigação constante, nunca instrumentar com canal seco. 
Promover ampliação e modelagem, sempre conferindo um formato cônico 
afunilado ao conduto, mantendo forma original do canal e o menor diâmetro apical 
possível. 
 Instrumentação com limas Easy Prodesign Manual. 
 Instrumentação com limas Easy Prodesign Manual (figura 7) para dentes com 
forame de menor calibre: (kit de vermelhas e cinza, numeração de 25.06, 25.05 
e 15.05) 
 
Figura 7. Imagem das limas utilizadas para instrumentação, limas Easy Prodesign 
Manual. (kit de vermelhas e cinza, numeração de 25/06, 25/05 e 15/05). 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
PASSO A PASSO 
1º Passo: passar Lima K #.10 e 15 – Exploração do terço médio cervical (direção do 
canal). 
15 
 
2º Passo: passa Lima Easy #15/05 (cinza) – até 1mm após o forame. 
Lima Easy #.25/06 (vermelha) – Pré alargamento do terço médio cervical, com 
movimento rotatório (girando sentido horário). 
3º Passo: Lima Easy #.25/01 (vermelha) – Até atingir a patência (CDR+1mm), com 
movimento rotatório. Caso a lima#.25/01 (vermelha) não atinja a patência, utilizar a 
lima #.10. 
5º Passo: Lima Easy #.25/06 (vermelha) – Até atingir a patência. 
Sempre irrigando entre cada troca de lima (figura 8, 9 e 10), para irrigação 
utilizamos uma solução irrigante auxiliar no preparo do canal radicular, dotada de ação 
lubrificante, bactericida e capaz de atuar sobre matéria orgânica, dissolvendo restos 
pulpares. A solução que melhor atende a estes quesitos é o hipoclorito de sódio em, 
possibilitando ser usada em quantidades generosas e dispensada no interior do canal 
radicular com o auxílio de uma agulha fina. 
 
 
Figura 8, 9 e 10. Sequência de instrumentação com Limas limas Easy Prodesign 
Manual (25/06), (25/01) e (15/05). 
16 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
Figura 11. Aspecto final dos canais mésiovestibular, distovestibular, médiomesial e 
palatino instrumentados. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 Realizado em seguida, obturação endodôntica. 
Preenchendo o máximo possível o canal radicular e câmara pulpar. Utilizando 
guta percha M e endofill. Escolher qual cone utilizar de acordo com o instrumento de 
memória, neste caso foi usado o cone M e foi realizado a radiografia de prova do cone 
(que deve estar 1mm aquém do ápice). 
17 
 
 
 Figura 12. Radiografia de prova do cone. 
 Fonte: Acervo pessoal. 
Secar bem o conduto. Inserir o cone com e cimento endodôntico (figura 13), 
até preencher por completo. Fazer radiografia de controle de qualidade (para detectar 
presença de bolhas e certificar-se que o contudo está completamente preenchido). 
 
Figura 13. Aspecto do elemento dentário 26 com os cones M e endofil nos 4 canais 
radiculares. 
Fonte: Acervo pessoal. 
18 
 
 
Figura 14. Radiografia de controle de qualidade 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Cortar o cone na embocadura do canal e iniciar condensação vertical com 
auxílio da mcspaden e calcadores (do menor para o maior calibre). 
Limpar excesso de cimento da câmara pulpar com bolinhas de algodão, 
embebidas de álcool e gates em baixa rotação. 
Realizar selamento final, colocar uma bolinha de algodão estéril na entrada do 
canal, preencher com ionômero de vidro, selando toda a câmara pulpar. 
 Remover o isolamento absoluto e verificar oclusão. 
 Realizar radiografia final. 
Para irrigação utilizamos uma solução irrigante auxiliar no preparo do canal 
radicular, dotada de ação lubrificante, bactericida e capaz de atuar sobre matéria 
orgânica, dissolvendo restos pulpares. A solução que melhor atende a estes quesitos 
é o hipoclorito de sódio em, possibilitando ser usada em quantidades generosas e 
dispensada no interior do canal radicular com o auxílio de uma agulha fina. 
Figura. Radiografia final. Radiografia final também foi perdida durante manipulação 
do prontuário, pelas atendentes da recepção. 
 
19 
 
Observação: todas as fotos foram autorizadas pela paciente onde o mesmo 
assinou um termo de consentimento, este que fica fixado ao prontuário. 
4.2.3. EVOLUÇÃO 
 
 Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
 
20 
 
4.3. PERIODONTIA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N°3 
Paciente E.V.S. de 20 anos, melanoderma, gênero feminino, sem histórico de 
patologias de base, ou seja, normossistêmica. Procurou o complexo odontológico da 
UNIFAMETRO queixando-se de dor espontânea no dente 24. Durante anamnese 
paciente referiu que sentia dores a pelo menos 1 mês, foi realizado seguidamente o 
levantamento da história médica e odontológica pregressa do paciente e aferição de 
sinais vitais, verificou-se que se encontravam dentro dos padrões de normalidade. 
Uma vez realizado o exame clínico extra-oral, nenhuma alteração significativa foi 
detectada, ao exame clínico intra-oral, constatou-se a necessidade um aumento de 
coroa clinica para proceder tratamento endodôntico no elemento 24 (Figura 15). 
 
Figura 15. Aspecto inicial do elemento 24 e contorno gengival distal e palatino. 
Fonte: Acervo pessoal. 
21 
 
4.3.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO 
Visto isso, notou-se a necessidade primeiramente de realizar o aumento de 
coroa clinica do elemento dentário 24, para posteriormente dar continuidade ao 
procedimento endodôntico. 
Aumento de coroa clínica (elemento 24) 
A técnica facilita o acesso ao defeito ósseo e permite preservação suficiente da 
gengiva e mucosa, possibilitando o recobrimento com o tecido mole. O objetivo é 
devolver o espaço biológico. 
4.3.2. TRATAMENTO 
PASSO A PASSO 
1. O primeiro passo do procedimento foi marcar com sonda OMS o local a ser 
incisionado, fazendo pontos na gengiva. 
 
Figura 16. Marcação da gengiva com sonda OMS. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
22 
 
2. O segundo passo foi realização de incisões pela área demarcada cerca de 2 
mm a 3 mm da margem gengival, circundante ao elemento 24 (com lâmina de 
bisturi). 
 
Figura 17. Incisões na área demarcada. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
3. Após foi feito a separação das paredes distal e palatina. Posteriormente, 
ocorreu a remoção do tecido gengival que sobra e a raspagem da superfície 
radicular, visando alisá-las (utilizando cureta periodontal). 
4. E o último passo foi a sutura dos retalhos manipulados (com auxílio do porta 
agulha, pinça Dietrich e afastador). 
23 
 
 
 
Figura 18 e 19. Realização da sutura dos retalhos manipulados. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
24 
 
Por último, foi realizado restauração provisória com ionômero de vidro 
modificado por resina, e ajuste oclusal. 
 
Figura 20. Aspecto inicial do elemento 24 e contorno gengival distal e palatino. 
Fonte: Acervo pessoal. 
Observação: todas as fotos foram autorizadas pela paciente onde a mesma 
assinou um termo de consentimento, este que fica fixado ao prontuário. 
 
PÓS-OPERATÓRIO 
Foi prescrito Dipirona 500mg, 1 comprimido de 6 em 6 horas durante o primeiro 
dia, no segundo dia em caso de dor. Foi também realizado orientações para paciente, 
onde a mesma deveria ingerir somente alimentos frios ou gelados, em consistência 
líquida, evitando esforços físicos, exposição ao sol e por último, paciente foi orientada 
a retornar com sete dia dias para remoção da sutura e acompanhamento. 
25 
 
4.3.3. EVOLUÇÃO 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
 
 
 
26 
 
4.4. PRÓTESE FIXA: RELATO DE CASO CLÍNICO REAL N° 4 
Paciente M.P.P. de 60 anos, melanoderma, gênero feminino, sem histórico de 
patologias de base, ou seja, normossistêmica. Procurou o complexo odontológico da 
UNIFAMETRO referindo necessidade de uma prótese fixa do elemento dentário 24 a 
26. Durante anamnese paciente não referiu sentir dor, foi realizado seguidamente o 
levantamento da história médica e odontológica pregressa do paciente e aferição de 
sinais vitais, verificou-se que se encontravam dentro dos padrões de normalidade. 
Uma vez realizado o exame clínico extra-oral, nenhuma alteração significativa foi 
detectada. 
4.4.1. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO 
Optou-se por fazer uma radiografia periapical do elemento dentário 24 e 26 
(Figura), como exame complementar, o resultado por sua vez sugeriu que não haviam 
alterações na lâmina dura da região apical. Diagnosticou-se que havia necessidade 
de repor os elementos dentários outrora perdidos e o plano de tratamento foi dar início 
a produção de uma prótese fixa se 3 elementos dentários (ponte fixa). 
4.4.2. TRATAMENTO 
O tratamento proposto foi executado em algumas sessões clínicas. 
 SESSÃO 1: 12/09/2019 
PROCEDIMENTO: Preparo do elemento dentário 26 para núcleo metálico fundido + 
confecção de provisório. 
 
 Preparo para coroa metalocerâmica, elemento dentário 26 (figura 21). 
 Com broca 1014, realizar sulco marginal cervical, em face vestibular e 
palatina. 
Profundidade: 0,7 mm (1⁄2 broca), inclinação: 45° e com afunção de estabelecer, no 
início, um término cervical de orientação para o desgaste. 
27 
 
 Com broca 3216, confeccionar sulco de orientação vertical, em face vestibular 
e palatina, e confeccionar sulco de orientação oclusal. 
Com a função de evitar desgastes desnecessários ou insuficientes (risco a integridade 
pulpar) e; obter espaço suficiente para efeitos estéticos da porcelana. 
 Com broca 3203, realizar desgaste interproximal para remover ponto de 
contato com dente vizinho. 
Profundidade: Suficiente para tirar a convexidade natural do dente, inclinação: 
Paralelo ao longo eixo do dente. 
Deve-se ter atenção para não desgastar os dentes vizinhos (proteção com matriz) e a 
fim de preservar a área do col. 
 Novamente, com a broca 3216, juntar sulcos de orientação (vestibular, 
palatina e oclusal). Realizar preparo do término cervical. 
Inclinação: segue-se a anatomia da área e a função é ter desgaste suficiente para 
acomodar a restauração na área. 
 Realizar preparo do término cervical com broca 3216. 
Profundidade: 0,5mm intra-sulcular, inclinação de 2 a 5o em direção a incisal e com a 
função de criar espaço para encobrir a cinta metálica sem invadir as distâncias 
biológicas. 
 Por último, fazer acabamento das bordas com broca 4138. 
Profundidade: Suficiente para acentuar o desgaste, inclinação: Sempre seguindo a 
inclinação do preparo e com função de alisamento do preparo, arredondamento das 
arestas e ampliação do chanfrado. 
28 
 
 
Figura 21. Aspecto final do elemento dentário 26, após o preparo para receber 
coroa metalocerâmica. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 Confecção de provisório do elemento 26. 
 
 Utilizando resina acrílica. 
 Com realização da técnica direta – escultura manual (técnica da bolinha) 
PASSO A PASSO 
 Vaselina o preparo 
 Manipula resina acrílica, ao chegar na fase plástica coloca sobre o dente a 
“bolinha”, então se o paciente tem antagonista pede para ele morder. Nesse 
momento já vai ser formado mais ou menos os contatos e dará uma leve 
anatomia oclusal. 
 Remover a resina acrílica, marcar o término do preparo e retirar os excessos 
de resina acrílica. 
 Fazer escultura 
29 
 
 Fazer ajuste oclusal e estético 
 Realizar o polimento e cimentação 
 
Figura 22. Aspecto final do elemento dentário 26, cimentação da coroa provisória com 
pasta de hidróxido de cálcio. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 SESSÃO 2: 19/09/2019 
PROCEDIMENTO: Preparo para núcleo metálico fundido do elemento 26 + 
Modelagem do conduto para confecção do núcleo metálico. 
 Preparo para núcleo metálico fundido do elemento 26 
 Fazer radiografia inicial 
Verificar morfologia do conduto 
Qualidade do tratamento endodôntico 
Estado periodontal - Nível da crista óssea 
30 
 
Determinação da profundidade de remoção da guta-percha (2/3 do comprimento da 
raiz, deixando pelo menos um selamento apical de 3,0 a 5,0mm) 
 Isolamento relativo. 
 Remoção material obturador 
Com broca largo 
 Preparo do conduto radicular 
De acordo com os princípios de que o Comprimento do Pino deve ser de 2/3 do 
comprimento da raiz e 1/2 da implantação óssea; comprimento do pino maior que a 
altura da coroa; selamento apical de 3,0mm a 5mm; espessura dentinária de 1/5 em 
toda a periferia do conduto. 
 
Figura 23. Aspecto final do elemento dentário 26 após preparo dos condutos 
radiculares (palatino e distovestibular). 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
31 
 
 
 Radiografia de profundidade do preparo 
Verificar se houve a remoção completa do material obturador nas paredes do conduto 
radicular 
Confirmação do comprimento ideal 
Adaptação do pino no conduto 
 Modelagem e confecção do núcleo metálico fundido. 
 Moldadem do núcleo (técnica direta) 
Utilizar Resina acrílica de rápida polimerização (Duralay) e pinjet 
Vaselinar os condutos e dente em questão com auxílio de uma lima 
Manipular a resina duralay 
Quando estiver na fase plástica, embeber a embocadura dos canais e pinjet com 
duralay 
Colocar o pinjet nos canais, e até o material tomar presa tirar e colocar novamente o 
pino 
Reembasamento do pino, caso necessário 
Fazer anatomia do núcleo 
Cortar altura que ficará o núcleo com broca 4138 
Preparo da anatomia e térmico cervical para coroa metalocerâmica com broca 3216 
 -- Enviar para fundição – Fase laboratorial – 
 SESSÃO 3: 10/10/2019 
PROCEDIMENTO: Cimentação do núcleo metálico fundido do elemento 26 + 
Remoção da coroa fixa do elemento 24 + Preparo para coroa metalocerâmica + 
Confecção de provisório do mesmo + Moldagem dos preparos em fase de núcleo. 
 Cimentação do núcleo metálico fundido do elemento 26. 
32 
 
Deve-se selecionar o agente de cimentação que tenha alta resistência 
mecânica, pequena espessura de película, adesão às estruturas de contato, baixa 
solubilidade, fácil manipulação e selamento marginal. O agente de cimentação 
selecionado foi o cimento de fosfato de zinco. 
 
Figura 24. Cimento de fosfato de zinco utilizado. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Figura 25. Núcleo metálico fundido do elemento dentário 26. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
33 
 
 
Figura 26. Aspecto final do núcleo metálico fundido cimentado. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 Remoção da coroa fixa do elemento 24 
Com utilização de saca prótese. 
 
Figura 27. Saca prótese utilizado. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
34 
 
 
 Preparo para coroa metalocerâmica, elemento dentário 24. 
Realizou-se refinamento do preparo já feito anteriormente, com broca 3216. 
Observação: No caso desse elemento dentário 24, optou-se por reaproveitar seu 
núcleo metálico fundido. 
 
 Confecção de provisório do elemento 24. 
 
 Utilizando resina acrílica. 
 Com realização da técnica direta – escultura manual (técnica da bolinha) 
PASSO A PASSO 
 Vaselina o preparo 
 Manipula resina acrílica, ao chegar na fase plástica coloca sobre o dente a 
“bolinha”, então se o paciente tem antagonista pede para ele morder. Nesse 
momento já vai ser formado mais ou menos os contatos e dará uma leve 
anatomia oclusal. 
 Remover a resina acrílica, marcar o término do preparo e retirar os excessos 
de resina acrílica. 
 Fazer escultura 
 Fazer ajuste oclusal e estético 
 Realizar o polimento e cimentação 
 
 Moldagem dos preparos em fase de núcleo. 
Utilizando silicona de condensação pesada e leve, foi feito a moldagem do preparo 
para envio ao laboratório e obtenção do coping metálico e posteriormente sua prova. 
 SESSÃO 4: 31/10/2019 
PROCEDIMENTO: Prova do coping metálico (Figura 28 e 29). 
35 
 
 
Figura 28 e 29. Coping metálico do elemento 24 ao 26. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
36 
 
 
No momento da prova de coping verificou-se a oclusão da paciente e foi feito o 
desgaste da estrutura metálica que não estava da altura ideal. Realizado a moldagem 
de transferência, com registro de mordida, com auxílio de renina duraley (Figura) e 
alginato hydrogum. Foi feito também moldagem da arcada antogonista com alginato 
hydrogum e vazado os registros com gesso especial. 
Após isso selecionamos a cor da cerâmica das coroas fixas, junto com a 
paciente, deixando a mesma também opinar pela cor desejada, e entramos em um 
consenso que a cor ideal seria a A3 de acordo com a escala Vita. Por último foram 
enviados os modelos para o laboratório com o intuito de obter a estrutura cerâmica. 
 
Figura 30. Registro de mordida, com auxílio de renina duraley. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
Figura 31. Escala vita utilizada para selecionar a cor, com destaque a respectiva cor 
selecionada. 
Fonte: Acervo pessoal. 
37 
 
 
 SESSÃO 5: 14/11/2019 
PROCEDIMENTO: Cimentação da ponte fixa de 3 elementos (24, 25 e 26). 
 Cimentação da ponte fixa de 3 elementos (24, 25 e 26). 
Dando continuidade ao tratamento, foi realizado a cimentação definitiva da 
coroado elemento dentário 24, 25 e 26, utilizando para tal o cimento de fosfato de 
zinco. Realizado, posteriormente, ajuste oclusal e foi repassado orientações a respeito 
dos cuidados com a prótese fixa, quanto a alimentação durante as horas posteriores 
ao procedimento, como também em relação a higienização da mesma. 
 
Figura 32. Prótese fixa metalocerâmica do elemento 24 ao 26. 
Fonte: Acervo pessoal. 
38 
 
 
 Figura 33. Cimento de fosfato de zinco utilizado para cimentação. 
 
 
Figura 34, 35 e 36. Aspecto final da prótese fixa de três elementos, após cimentação. 
Fonte: Acervo pessoal. 
39 
 
4.4.3. EVOLUÇÃO 
 
 
 Fonte: Acervo pessoal. 
40 
 
5. QUESTÃO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
De fato, durante os atendimentos em clínica integrada II houve suporte 
profissional, dos docentes cirurgiões-dentistas, como também, pode-se contar com o 
auxílio de um suporte tecnológico avançado, como por exemplo o localizador apical 
para realizar odontometria durante tratamento endodôntico, e demais subsídios 
tecnológicos que otimizaram atendimento clínico, proporcionaram maior bem-estar ao 
paciente, qualidade no procedimento executado e sobretudo possibilitou uma 
assistência resolutiva. 
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, a perspectiva de um tratamento 
odontológico ainda pode gerar um quadro de ansiedade, apreensão, desconforto e 
expectativa negativa em muitos pacientes. Consequentemente, o desenvolvimento 
das relações interpessoais é fundamental para que se estabeleça um adequado, 
diagnóstico, plano de tratamento e um melhor entendimento entre a pessoa assistida 
e o profissional. 
Nessa conjuntura é importante lembrar que, a ordem exata de cada 
procedimento pode ser alterada conforme a tomada de decisão clínica e se baseia em 
componentes que influenciarão o planejamento em odontologia, como por exemplo o 
aspecto da evidência científica, experiência e julgamento do profissional, 
circunstâncias clínicas individuais do paciente, valores e preferências de cada um. 
Em vista disso, o sucesso de um tratamento odontológico integrado relaciona-
se diretamente com a realização de um perfeito exame do paciente, um diagnóstico 
preciso, um bom planejamento para estabelecer o plano de tratamento e um suporte 
tecnológico eficaz pode favorecer a assistência nesse sentido. Assim, a avaliação do 
paciente deverá também ser cuidadosa, criteriosa e minuciosa, nesta etapa do 
atendimento do paciente, ou seja, na avaliação, encontra-se a maior importância do 
clínico geral. 
 
41 
 
6. CONCLUSÃO 
Conclui-se, que a assistência em odontologia pode ser entendida como uma 
equipe, formada por pessoas servindo outra pessoa em situação de vulnerabilidade e 
fragilidade. Dessa forma, para que a equipe odontológica entenda a importância da 
humanização do atendimento ao paciente é necessário um relacionamento interno de 
confiança entre o cirurgião-dentista, auxiliares, técnicos e, no caso de atendimento 
público, gestores, assim o cotidiano odontológico deve considerar diferentes aspectos, 
dentre eles os afetivos, cognitivos e psicomotores de cada paciente. 
O trabalho multiprofissional significa compartilhar em uma direção comum todo 
atendimento ao paciente em suas etapas de planejamento até execução do 
tratamento, seguindo os critérios de urgência, e o auxílio tecnológico no que diz 
respeito aos aparelhos facilitadores de alguns procedimentos, junto as atividades 
desenvolvidas em conjunto podem encorajar o grupo, o que aumenta o desempenho 
na hora de realizar os procedimentos, transmitindo autoconfiança, habilidade e união, 
características primordiais para o sucesso dos casos. 
Desse modo, faz-se evidente que há muito mais a ser relatado e discutido 
sobre odontologia em seu âmbito de diagnóstico, planejamento, tratamento, 
evolução, bem como inovação tecnológica, entretanto o objetivo aqui foi dar uma 
pincelada nos principais componentes constituintes de uma boa e eficaz 
assistência encontrada na pratica odontológica, a fim de individualizar o 
tratamento de cada paciente. 
 
 
 
42 
 
7. REFERÊNCIAS 
BOTTAN, Eisabete Rabaldo et al. Educação em saúde: concepções e práticas de 
cirurgiões-dentistas da estratégia de saúde da família. Unimontes Científica, v. 18, 
n. 2, p. 24-35, 2017. 
FERNANDES, Eduarda Gaspar Sabatini; MASIERO, Anelise Viapiana; KUHNEN, 
Mirian. Percepção de cirurgiões dentistas inseridos na estratégia de saúde da família 
sobre o trabalho multiprofissional. Revista GepesVida, v. 1, n. 2, 2015. 
GUERRA, Camila Tuanny et al. Reflexões sobre o conceito de atendimento 
humanizado em Odontologia. Archives of Health Investigation, v. 3, n. 6, 2015. 
HARGREAVES, Kenneth M.; BERMAN, Louis H. Cohen Caminhos da polpa. 
Elsevier Brasil, 2017. 
MONDELLI, José et al. Fundamentos de dentística operatória. 2008. 
NACIONAIS, Diretrizes Curriculares. Planejamento do curso de graduação de 
Odontologia. Indução para Aperfeiçoamentos, v. 1, n. 1, p. 7-13, 2001. 
NEWMAN, Michael G. et al. Carranza periodontia clínica. Elsevier Brasil, 2016. 
PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento em 
reabilitação oral. Artes Médicas Editora, 2013.

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