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Biomecânica em Prótese Parcial Removível - PPR

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As próteses parciais removíveis (PPRs) são 
planejadas com a finalidade de restabelecer ou 
manter o equilíbrio homeostático do sistema 
estomatognático e do indivíduo como um todo. 
 
Biomecânica: 
A parte aplicada da mecânica que se ocupa dos 
fenômenos mecânicos no ser vivo. 
Bioestática: 
Segundo Tamaki “é o poder que o órgão tem de 
se opor a certas forças capazes de atuarem 
maleficamente sobre eles”. 
 
Desequilíbrio bioestático 
 Extrusões 
 Inclinações dentais 
 Perdas ósseas 
Perdas dentais e perda óssea → extrusões, 
migrações e inclinações → perda da Curva de 
Spee → perda de estabilidade mandibular → 
perda da guia anterior → perda da dimensão 
vertical. 
Sistemas – PPR 
 Sistema de suporte ou de sustentação; 
 Sistema de retenção e estabilização; 
 Sistema de conexão (barras e 
conectores); 
 Sistema de selas e dentes artificiais. 
Sistema de suporte ou sustentação 
Fator biológico: 
 Dentes remanescentes; 
 Tecidos periodontais; 
 Fibromucosa; 
 Tecido ósseo alveolar. 
Dentes remanescentes: aspecto quantitativo x 
aspecto qualitativo. 
Análise qualitativa: 
 Integridade ou rigidez; 
 Coroa (esmalte) 
 Raiz (implantação, vitalidade) 
 Forma: 
- coroa (retenção) 
- raiz (bem formada, paredes paralelas, 
comprida, bem implantada) 
 Posição: 
- coroa (inclinação pode ser 
minimizada?) 
- raiz (inclinação de até 28) 
 
Mobilidade: braço de potência x braço de 
resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
Suporte fibromucoso 
Limites da PPR 
 Vestibular: fundo de sulco 
gêngivovestibular, contornando as 
inserções vestibulares (maxila e 
mandíbula) 
 
 Lingual | Mandíbula: a inserção do m. 
Milohiohídeo é o limite. Maxila: 5 a 
6mm, sem reg. Palatina como suporte, 
desviando da papila anterior e gengiva 
marginal. 
 
 Posterior | Mandíbula: papila filiforme 
(se flácida ou pouco nítida, recobrir ½ 
ou 2/3). Maxila: tuberosidade até sulco 
gêngivovestibular. 
 
 
 
 
Rebordo Residual 
Tecido ósseo 
Crista + fibromucosa = rebordo residual 
Vestibular: fundo de sulco gêngivovestibular 
 
Qualidade (suporte) = altura + largura (zona 
principal de suporte. 
 Formas V-L: 
 
 Formas A-P - Inferior 
 
Transmissão de carga ao osso: 
 
 
 
 
Instabilidade da PPR 
 Relacionamento funcional do rebordo 
residual com a base da PPR; 
- justaposição: preenchimento dos 
espaços entre dentes artificiais, rebordo 
residual e tecidos musculares 
adjacentes. 
- suporte: além da justaposição, 
transmite parte da força mastigatória ao 
rebordo tecidual. 
 Resiliência da fibromucosa do rebordo 
residual; 
- a fibromucosa se compre 
volumetricamente quando sujeita à 
compressão e voltar à conformação e 
volume inicias, uma vez cessada essa 
força 
 Variações morfológicas do rebordo 
residual. 
 Resiliência x transmissão de carga: 
- dura: pouca resiliência 
- compressível: mais do que dura 
- flácida: cria forças laterais sobre o 
dente 
 
 
 
 
Distribuição da carga mastigatória e os 
diferentes tipos de suporte 
Prótese – PPR Dentossuportadas (Classe III 
ou IV curtas de Kennedy) 
 
Vão agir como próteses parciais fixas – força nos 
dentes vizinhos e osso alveolar. 
Próteses Dentomucossuportadas (I, II, IV 
extensa de kennedy) 
- parte no rebordo e parte no dente. 
 
 
Distribuição da carga e suportes 
- Diferença de comportamento quando 
submetido a cargas > alavanca 
- Força pode ser deletéria 
 
Distribuição em desequilíbrio de carga (prótese 
mal planejada, mal ajustada em relação a oclusal, 
espaço entre prótese e mucosa) > leva a 
reabsorção óssea, causa iatrogenia > trauma 
periodontal, mobilidade e migração dos dentes > 
intrusão da PPR > perda do contato oclusal > 
extrusão do antagonista > inflamação da 
fibromucosa > mais reabsorção do rebordo. 
 
O que influencia a magnitude das cargas 
transmitidas aos dentes pilares? quando a carga é maior e constante 
Magnitude da carga 
 comprimento do espaço desdentado 
 qualidade e tipo do rebordo alveolar 
 número de dentes a serem repostos 
 menor mesa oclusal → quando repomos 
dentes não podemos ter dentes de 
estoque com a oclusão muito grande > 
precisa ser menor para receber menos 
pontos de força mastigatória 
 área de cobertura do rebordo desdentado 
→ que seja maior, respeitando a área 
chapeável > correto assentamento e 
distribuir forças da maneira correta 
 moldagem 
 planejamento do grampo: flexibilidade, 
comprimento, materiais utilizados >> 
bilateral balanceada 
 harmonia oclusal. 
 
Comprimento do espaço desdentado 
- quanto maior o comprimento maior a força de 
alavanca 
- fazer o comprimento necessário apenas. 
- podemos amenizar a força de alavanca 
colocando um implante na parte posterior 
 
Mecânica do movimento tridimensional da 
prótese 
- ocorre em 3 planos: horizontal, sagital, frontal 
 
Alavanca 
Maquinas: são dispositivos compostos por 
poucos elementos e são capazes de alterar a 
magnitude de forças ou mudar seu sentido. 
 
Alavanca | plano inclinado | polia | rosca | roda 
e eixo. 
Alavanca | exemplo: Forças mastigatórias no 2 
molar x – mas por estar na ponta da alavanca vai 
agir mais 
Plano inclinado – dente anterior onde vamos 
colocar apoio, não pode colocar apoio direto no 
dente > muda o sentido da força que recebe > 
nicho/ acréscimo > para mudar a direção da força 
 
Alavanca: é um objeto rígido, usado com um 
ponto de apoio fixo (fulcro) apropriado para 
MULTIPLICAR a força mecânica (força 
potente) que pode ser aplicada a um outro objeto. 
 
Força potente e força resistência devem ter o 
mesmo peso para estarem em equilíbrio. (se na 
mesma distância) 
Força de resistência x distancia de resistência = 
força de potência x distancia de potencia 
Quando temos forças diferentes, de pesos 
diferentes precisamos alterar a sua distância, 
para ficarem proporcionais. 
Apoio é considerado o fulcro – o ponto fixo 
Alavanca de 1ª classe – Interfixa: 
 
No meio tem o fulcro – característica de uma 
gangorra/ alicate 
 
Alavanca de 2ª classe – Interresistente 
 
Resistencia está no meio e nas laterais fulcro e 
potência – característica de uma carrinho de 
mão, quebrador de nozes 
 
Alavanca de 3ª classe – interpotente 
(usaremos pouco, somente para conhecer) 
 
Fulcro na ponta, fixa > potência no meio e a 
resistência na ponta > fazer mais força, distancia 
da resistência está maior – fulcro x resistência – 
característica de uma pinça. 
 
Apoio na mesial em extremidade livre > paciente 
mastiga o apoio para trás desce, não dá torque – 
alavanca de 2 classe 
Quando é na distal é alavanca de 1 classe 
 
Distribuição da carga e suportes 
Mastigação de alimentos pegajosos > ativa o 
grampo 
Retentores indiretos x linha de fulcro. 
Retentor indireto preferencialmente fica na 
perpendicular da maior bissetriz 
Linha de fulcro: Linha imaginaria que une os 
dois apoios mais posteriores 
 
Retentor indireto 
Qualquer elemento rígido que faça contato com 
os dentes situados anteriormente ao eixo de 
rotação estabelecido, impedindo o afastamento 
da sela do suporte mucoso. 
 
Equilíbrio biomecânico: 
Identificar as diferenças mecânicas entre tecidos 
vivos e próteses removíveis; Planejar a prótese 
removível para que não potencialize os 
malefícios das perdas dentais; Aplicar técnicas e 
procedimentos que minimizem os efeitos dessas 
diferenças de comportamento.

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