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CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS - sistema digestorio

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Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Sinais clínicos comuns em acometimentos do sistema digestivo: 
Halitose, Disfagia, Regurgitação, Vômito, Hematêmese, Hiporexia, Anorexia, 
Constipação intestinal, Obstipação, Incontinencia fecal, Diarreia, Tenesmo, Disquezia, 
Hematoquezia, Melena, Dor abdominal, Distensão abdominal, Ictericia 
1. Cavidade oral: 
Paciente com alterações na cavidade oral pode apresentar hiporexia, anorexia, disfagia, 
dor, ptialismo, halitose e com movimento de passar a pata na face. 
Deve ser feito a inspeção da cavidade oral no animal em qualquer sintoma clínico que 
este apresente. 
2. Orofaringe: 
Hiporexia a anorexia, disfagia, ptialismo, halitose, náusea, êmese e dificuldade para latir 
ou miar (disfonia). 
3. Esôfago: 
Regurgitação, perda de peso, ptialismo, sinais bronco-pulmonares (pode fazer falsa via e 
o paciente pode apresentar pneumonia por aspiração), mudanças na vocalização 
(disfonia/afonia) e fraqueza muscular. 
4. Estômago: 
Vômito (êmese): Secreção amarelado a verde (bilioso), sanguinolento (hemorragia) – 
depende da doença presente. 
Observação: O sanguinolento pode apresentar cor de sangue vivo, mas a cor borra de 
café também é sinal de sangue. No conteúdo liberado devemos avaliar o que veio no 
vômito. É importante lembrar que antes do vômito, o paciente apresenta a mímica do 
vômito, com esforço muscular. 
Observação: Normalmente pacientes que não apresentam mímica do vômito, o conteúdo 
é liquido, uma vez que, não há necessidade de forçar a musculatura. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
Outros sinais: Hiporexia, anorexia, apetite depravado (buscar outros alimentos a fim de 
diminuir o desconforto abdominal), dor, distensão abdominal, náusea, polidipsia (com 
objetivo de aliviar o desconforto), melena (sangue digerido), hematoquezia (sangue vivo 
ligado a presença de agente parasitário), desidratação, eructação e desequilíbrio 
hidroeletrolítico. 
5. Intestinos: 
Diarréia – mecanismos: 
a. Má digestão e má absorção (gradiente osmótico alterado) – o animal pode 
apresentar diarreia ou constipação. 
b. Hipersecreção de fluídos e eletrólitos (enterotoxinas) 
c. Aumento da permeabilidade (lesões de mucosa) 
d. Alterações de motilidade; 
*Saber o mecanismo = auxilia na etiologia e tratamento. 
 
 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
*Sindrome do intestino irritável ou enterite crônica podem desenvolver pólipos devido o 
processo inflamatório. 
Principais afecções gastroentéricas: 
Glândulas salivares: 
1. Sialodenite: Inflamação das glândulas salivares (submandibular, sulingual, 
zigomática). 
a. Causas: Abscesso, mucocele, trauma (comum ocorrer presença de 
abscessos por ser um local de muita contaminação), obstrução de ducto. 
b. Sinais clínicos: Aumento local de volume e temperatura, dor, febre e 
leucocitose (raras, em casos de flegmão e abscessos), exoftalmia, 
lacrimejamento (compressão de ducto) e estrabismo (infecção e abscesso 
de zigomática). 
c. Diagnóstico: histórico e sinais clínicos 
d. Tratamento: Drenar o abscesso, antibioticoterapia (se for abscesso ou 
processo inflamatório), remoção da glândula, quimioterapia (neoplasia) e 
tratamento de suporte (anti-inflamatório manejo da dor e suporte 
alimentar). 
*Desobstrução – cirúrgico por uso de cateter. 
*Antibioticoterapia: 
Uso de maneira racional! Professora indica ciclosporina. 
Amoxicilina + CL = uso indiscriminado pode levar a resistência. A professora 
indica que o uso de amoxicilina seria visto como forma de profilaxia. 
*Controle de dor: Dipirona + Tramadol. 
Cavidade Oral 
1. Estomatites e Gengivites: Processo inflamatório/infeccioso da mucosa oral e 
gengiva. 
a. Causas: Corpos estranhos, trauma, descarga elétrica, produtos químicos, 
toxinas (plantas, metais pesados), infecções (complexo respiratório dos 
felinos, leptospirose, candidíases, vírus da leucemia felina), doenças 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
metabólicas (compostos uréicos), doenças idiopáticas (complexo 
granuloma eosinofilíco felino), doenças autoimunes (lúpus e pênfigo), 
doença periodontal e neoplasias. 
b. Sinais clínicos: Salivação, disfagia, halitose, sangramento oral, relutância 
em se alimentar com alimento seco (animais buscam alimentos mais 
macios; ao se alimentar de alimentos secos o animal pode engolir de 
forma inteira e apresentar regurgitação ou vômitos), anorexia, perda de 
peso e passar a pata na face. 
c. Gatos: Investigar FeLV. 
d. Região de palato normalmente não é vista durante inspeção rápida, e é 
um local predisposto a ter ulcerações importantes. 
e. Diagnóstico: Histórico, exame físico, exames laboratoriais (podem ser os 
mais básicos), citologia, biópsia (componentes linfo-plasmocitário ou 
eosinofílico) e radiografias (doença periodontal). 
f. Tratamento: Tratar a doença base. 
i. Antibióticos sistêmicos (cavidade oral): Metronidazol, cefalexina, 
amoxicilina e espiramicina. 
ii. Tratamento tópico: Soluções anti-sépticas, corticosteroides. 
Recomendado que esses pacientes iniciem a escovação regular. 
iii. Fluidoterapia/alimentação parenteral – depende da gravidade e 
condição clínica do paciente. 
iv. Interferon alfa. 
v. Imunossupressão sistêmica, quando necessário podem ser 
utilizados: Prednisona/prednisolona – 1 a 4 mg/kg VO BID (1-2 
mg/kg VO BID cães; 2-4 mg/kg VO BID gatos); Caso não haja 
resposta, podemos partir para o uso de Ciclosporina 5-7 mg/kg 
VO SID/BID. 
Esôfago 
IDADE PARÂMETROS X CLÍNICA 
Jovens Corpo estranho, anomalia do anel 
vascular, megaesôfago idiopático, 
esofagite e anormalidade de motilidade. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
Adultos Neoplasia, esofagite, anormalidade de 
motilidade e megaesôfago adquirido. 
 *Lembrar que as doenças de animais jovens ainda podem ser encontradas em animais 
adultos. 
* Esofagites medicamentosas. 
1. Desordens inflamatórias: Esofagite 
a. Na grande maioria das vezes terão alterações na mucosa estomacal. É 
comum vir associado com gastrite (uso de endoscopia). 
b. Avaliar peristaltismo, inflamação e ulcerações. 
c. A depender da localização das ulcerações o paciente pode apresentar 
náusea e vômito. 
d. Indicação para evitar esofagite em gatos: Fornecer 5 mL de água ou 30 
gramas de alimento após medicação VO (comprimidos e cápsulas). 
e. Tratamento: Impedir regurgitação, impedir êmese. 
i. Uso de anti-eméticos: 
 Metoclopramida 0,5 mg/kg VO, SC BID-TID – acelera o trânsito intestinal 
 Ondansetrona 0,5 – 1 mg/kg VO, SC, IV BID 
 Mairopitan 1 mg/kg SC SID – acelera o trânsito intestinal 
 Protetor gástrico: Ranitidina 2,2 mg/kg VO BID/TID 
 Sulcrafato 15-30 mg/kg VO TID 3-5 dias Proteção no trato digestivo alcançando 
até parte do intestino delgado. Deve ser administrado com intervalo maior entre 
o uso dos outros medicamentos e alimentação para que não tenha inibição de 
absorção, além disso, o período de uso deve ser curto. 
2. Desordens estruturais: Corpo estranho, estenose e anomalia do anel vascular. 
a. Remoção cirúrgica ou por endoscopia de corpos estranhos; Não é 
recomendado administrar medicamento pró-cinéticos. 
3. Desordens de motilidade: Megaesôfago. 
a. Sinais clínicos: 
i. Regurgitação X vômito 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
 
ii. Disfagia e ptialismo 
iii. Sintomas broncopulmonares – pneumonia por aspiração 
(conteúdo estranho a nível alveolar gerando dor, ou seja, são 
pacientes que precisam de repouso e controle de dor). 
iv. Perda de peso 
v. Mudanças na vocalização 
vi. Sinais de doença neuromuscular 
b. Causas: 
i. Megaesôfago idiopático congênito: miastenia gravis e neuropatia; 
ii. Megaesôfago idiopático adquirido: Neuropatia; 
iii. Megaesôfago secundário adquirido: Miastenia gravis, 
polimiosite, lúpus eritematoso sistêmico, hipoadrenocorticismo,hipotireoidismo, botulismo, cinomose e intoxicação por chumbo; 
c. Diagnóstico: RX contrastado. 
i. Alguns filhotes ao nascimento já é notado a regurgitação ou saída 
de leite pelo nariz possuem fenda palatina e são predispostos a 
desenvolver megaesôfago. Não é recomendado o uso de RX 
contrastado, apenas acompanhamento clínico. 
ii. Megaesôfago pode ser causado também por anomalia do anel 
vascular devido a persistência do quarto arco aórtico – A 
dilatação do esôfago bem próxima a base do coração que pode ser 
visto no RX simples (fechar diagnóstico: tomografia ou 
ressonância). 
d. Tratamento: 
i. Em caso de anomalia vascular: cirurgia 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
ii. Tratamento de suporte 
iii. Tratamento de pneumonia aspirativa (é feita com certa frequência 
e requer bastante cuidado do tutor) 
iv. Cessar regurgitação por uso de pró-cinéticos, como a 
metoclopramida a 0,5 mg/kg SC/IV TID – fornecido de 20 a 30 
minutos antes das refeições. 
v. Manejo alimentar: Alimento pastoso ou liquido, ração super 
Premium ou dieta específica, e alimentação deve ser em posição 
bipedal pélvica (em pé). 
Estômago 
1. Gastrites: 
AGUDA CRÔNICA 
Sintomas apresentados em até sete dias; 
Causas: Ingestão de alimentos estragados, 
corpos estranhos, plantas tóxicas, 
fármacos irritantes, doenças 
bacterianas/virais (infecciosas); 
Mais de sete dias; 
Perpetuação das causas de doenças aguda, 
ou o paciente pode ter alteração 
linfocitica/plasmocitária. Eosinofilica, 
granulomatosa (deve ser feito biopsia) 
 
a. Sinais clínicos: Anorexia/hiporexia, êmese (conteúdo, colume e frequência 
variados), dor abdominal (agudas é intensa), desidratação hidro-eletrolitico, 
polidpsia e perda de peso. Animal pode ter apetite caprichoso. 
b. Pacientes com vômitos pela manha associado com período prolongado de 
jejum com conteúdo liquido e brilhoso estão associados a gastrites crônicas. 
c. Diagnóstico: 
Hemograma, bioquímica sérica e urinálise = EXCLUSÃO DE CAUSAS SISTÊMICAS; 
Imagem (fechar diagnóstico): Radiografia simples e/ou contrastadas, ultrassonografia, 
endoscopia e biopsia (pode ser feito juntos para aproveitar a anestesia do animal). 
Biópsia – diagnóstico: 
(De forma mais ideal para chegar ao diagnóstico concreto) Gastrite eosinofílicas, 
gastrites linfociticas/plasmocitárias, acompanhadas de enterites. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
Neoplasias, como linfoma alimentar e carcinoma. 
Doença intestinal inflamatória: Helycobacter pylori que pode cursar junto com a 
gastropatia hipertrófica pilórica 
*Gastrite pilórica hipertrófica: Acontece por complicações não só por gastrite crônica, 
mas também por doença inflamatória intestinal ou síndrome da má absorção. 
d. Tratamento: 
*Avaliar se há necessidade de associar o sulcrafato aos medicamentos abaixo: 
 
 
 
 
*Paciente com H. pylori – usar mesalazina que possui apresentação retal e oral, mas não 
deve ser utilizada em pacientes com comprometimento renal, uma vez que é um anti-
inflamatório de qualquer forma. 
*Budesonida e prednisona possuem sucesso no sistema digestório. 
*Amoxicilina bem utilizada em casos de H. pylori. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
*Recomendação de suspender a água se houver polidipsia seguida de êmese; 
*Manejo dietético: dieta caseira suplementada, raços úmidas hipercalóricas e rações 
secas terapêuticas. Suporte nutricional deve ser feito caso a anorexia venha a persistir. 
*Animal com gastrite aguda sem resposta ao controle com medicamentos é 
recomendado o internamento com sonda nasogastrica, e seja feito aspiração a cada hora 
do conteúdo gástrico; em até 12 horas é possível ver melhora. 
e. Complicações: Úlcera gástrica ou duodenal; uso de aines – diclofenaco e 
todos os outros também podem causar ulceras ou outras complicações. 
f. Quando o paciente apresentar úlcera gástrica ou duodenal o principal 
sintoma será hematêmese; 
Exames laboratoriais: Anemia microcitica hipocrômica, leucocitose com desvio a 
esquerda, hipoproteinemia, azotemia pré-renal por desidratação; 
Uso de RX contrastado 
Endoscopia – sempre colocar o animal para biópsia 
g. Tratamento de úlcera: Sucralfato, protores gástricos, uso de antibióticos, uso 
de analgésicos e transfusão sanguínea. CUIDADO COM 
METOCLOPRAMIDA (pró-cinético). 
Intestino 
Diarreias Agudas Diarreias Crônicas 
Até três semanas; 
Enterites infecciosas (bacterianas, virais, 
parasitárias); ingestão de alimentos 
estragados ou enteroxinas; intolerância 
alimentar; mudança súbita na dieta; uso de 
fármacos (ATN’s e AINES). 
Mais de três semanas; 
Doença intestinal inflamatória, linfoma 
alimentar, hipertireoidismo (gatos), 
insuficiência pancreática exócrina. 
Normalmente mais brandas. 
 
a. Diarreias – diagnóstico: Historico, sinais clínicos, hemograma + brioquímica 
sérica, exame fecal (coproparasitológico) e de imagem – radiografia simples 
e/ou contrastada, ultrassonografia, endoscopia/colonoscopia. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
 
2. Enterites: 
a. Origem alimentar: Ingestão de lixo, alimentos estragados, mudança 
súbita na dieta, ingestão de corpo estranho, intolerância alimentar. 
b. Diarreia de intestino delgado: Podem causar distensão abdominal com 
grande desconforto e borborigmas devido ao crescente peristaltismo. 
c. Enterites bacterianas: Salmonella, Clostridium, Bacillus piliformis, 
Yersinia, Campylobacter. 
d. Enterites induzidas por fármacos: Inseticidas, AINES (diclofenaco), 
digitálicos (digoxina), plantas. 
e. Enterites virais: Parvovirus, coronavirus e rotavírus; São potenciais em 
levar a óbito por translocação bacteriana gerando sepse. Paciente com 
gastroenterite não é recomendado o jejum prolongado; A alimentação vai 
variar de animal para animal, alguns não aceitam as comerciais e outros 
não aceitam as parenterais – em ambos os casos pode levar ao estresse e 
gerar a aerofagia. Podemos optar por dieta “livre” caseira, de forma 
balanceada – a dieta precisa conter alto valor biológico com alta 
digestibilidade. 
f. Enterites parasitarias: Ascarideos (toxocara canis); Ancilostomideos 
(Ancylostoma caninum), Cestodeos (Dipilydium caninum), 
Estrongiloides (Strongyloides stercoralis), Coccideos (Isospora, 
toxoplasmose, Cryptosporidium), Giardia e Trichuris vulpi. 
g. Tratamentos das enterites: 
i. Suporte: Fluidoterapia (reposição hidro-eletrolítica) e 
alimentação (perenteral, enteral ou espontânea). 
ii. Antibióticos: 
 
iii. Proteção gástrica; 
iv. Anti-eméticos; 
v. Sucralfato; 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
vi. Analgésico – buscopam composto (dipirona com escopolamina) – 
25 mg/kg SC/VO BID/TID; 
vii. Antiparasitários; 
h. Enterites crônicas – biópsia: 
i. Estômago; 
ii. Intestino; 
iii. Linfonodo (Linfoma alimentar); 
iv. Exames complementares (hipoproteinemia/hipoalbuminemia); 
v. Exames de imagem; 
3. Doença intestinal inflamatória: 
a. Inflamação das camadas do intestino por linfócitos, plasmócitos e/ou 
eosinófilos. 
b. Causas: Sensibilidade a alimentos, enteroparasitas, idiopáticas; 
c. Diferenciar de linfoma alimentar. 
d. Fechar diagnóstico com Biópsia; 
e. Tratamento: 
i. Proteção gástrica, ração hipoalergenica, antibioticoterapia; 
ii. Imunossupressão: Prednisona (1-2 mg/kg VO SID ou BID); 
Ciclosporina (5-7 mg/kg VO SID ou BID); Budesonida (3 
mg/animal SID ou BID); 
4. Diarréia crônica em gatos: 
a. Doença inflamatória intestinal; 
b. Linfoma alimentar; 
c. Hipertireoidismo; 
d. Diagnostico: Biópsia e dosagem de T4 total; 
Glândulas adanais: 
 Não possuem mais função, mas eram utilizadas para defesa e atração; 
 Podem inflamar e infeccionar: causando dor, incomodo, disquezia, prurido, 
aumento de volume local, secreção fétida de cor marrom com aspecto purulento 
e/ou sanguinolenta. 
 Alteração pode ser idiopáticaou iatrogênica (por aperto mecânico humano); 
 A glândula pode infeccionar; ficar compactada (glândula cheia causando 
desconforto); neoplasias. 
Ana Isabel Resende Matos || Medicina Veterinária 
 Para sentir se há compactação deve apertar na palpação e sentir a firmeza da 
pele: 
o Drenar – manual ou com auxilio de sonda/cateter; 
o PBA ou CAAF – citologia; 
o Biopsia – Histopatologia (neoplasias); 
 Tratamento: 
o Inflamação da infecção – antibioticoterapia de associação da cefalexina 
(22-30 mg/kg VO BID 15 a 30 dias) + metronidazol (15-25 mg/kg VO 
BID 5 dias); ou espiramicina + metronidazol (Stomorgyl) 1 comprimido 
VO SID por 10 dias. 
 
o Tópico – se tiver ferida aberta: Procto glyvenol, panolog – SID de 10 
a 21 dias + colar elizabetano; 
o Neoplasias (adenoma/ adenocarcinoma de sacos anais); 
o Exérese – inflamação recorrente; 
o Castração dos machos; 
o Quimioterapia; 
o Animal constipado – deve ser resolvido! Com medicação ou ingestão 
de óleos, como o azeite.

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