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1 32 1 Profª Fernanda Alves Chaves Desenvolvimento de Equipes de Alto Desempenho Aula 2 32 2 A formação de equipes é árdua Pessoas precisam ter características específicas Vínculos entre pessoas Treinadores de times esportivos costumam ser excelentes exemplos Equipes demoram a ser formadas Equilíbrio entre talentos individuais 32 3 Características dos membros de equipe Recrutando e selecionando Papéis dos membros de equipe Transformando grupo em equipe Treinando a equipe Formando equipes de alta performance 32 4 Características dos membros de equipe 32 5 Conhecimento, experiência ou habilidades técnicas relacionadas ao trabalho da equipe Boas habilidades interpessoais e de comunicação Alto nível de motivação para participar de um esforço coletivo Boas habilidades de gerenciamento de conflitos Capacidade de se adaptar a novas situações Confiabilidade e capacidade de tomar a iniciativa para ajudar a equipe a atingir suas metas Características dos membros (William Dyer) 32 6 Habilidades técnicas Habilidades interpessoais Habilidades administrativas Habilidades decisórias e de solução de problemas Habilidades 1 2 3 4 5 6 2 32 7 Resultados financeiros compatíveis Custos compatíveis com qualidade Nível de qualidade honesto: cliente e empresa Reconhecimento e satisfação para a equipe O que almejam os membros das equipes de alta performance 32 8 Aprendizagem e crescimento pessoal – desafio e sentido do trabalho Integração das pessoas e elevação da confiança Fortalecimento do grupo e da organização Atingimento de resultados 32 9 Recrutando e selecionando 32 10 Objetivos organizacionais Objetivos individuais Sobrevivência Melhores salários Crescimento sustentado Melhores benefícios Lucratividade Estabilidade no emprego Produtividade Segurança no trabalho Qualidade nos produtos Qualidade de vida no trabalho Qualidade nos serviços Satisfação no trabalho Redução de custos Consideração e respeito Participação no mercado Oportunidades de crescimento Novos mercados Liberdade para trabalhar Novos clientes Liderança liberal Competitividade Orgulho da organização Imagem no mercado 32 11 Em maior ou menor grau, todos estes itens têm importância Nome do cargo Principais atividades a serem desenvolvidas Hierarquia (ascendente e descente) Características pessoais básicas (ética, moral, personalidade etc.) Características (técnicas e comportamentais) do líder (...) 32 12 Características (técnicas e comportamentais) da equipe Conhecimentos técnicos (escolaridade, línguas, certificações etc.) Experiência profissional, desafios assumidos e conquistados Remuneração (salário, benefícios, comissões, prêmios etc.) Área, departamento, local de trabalho, horários Outras informações (necessidade de viagem etc.) 7 8 9 10 11 12 3 32 13 •Intercâmbio recíproco de informações entre candidato e empresa. Objetiva obter informações sobre as atitudes, os modos de pensar e as capacidades da pessoa Entrevista de seleção •Provas de conhecimento, utilizando questões objetivas para verificação de conhecimentos. Ex.: línguas, conhecimentos gerais, matemática etc. Provas de conhecimentos gerais ou específicos •Medem conhecimento ou aptidão e são aplicados para identificar habilidades. Ex.: fluência verbal, memória, capacidade numérica, inteligência etc. Testes psicométricos •Testes projetivos da personalidade que sinalizam tendências de caráter e temperamento. Ex.: Wartegg, Quati, HTP, Grafologia etc. Testes de personalidade •Colocam o candidato em situações similares ao que encontrará no dia a dia para verificar reações como conflitos, tomada de decisões, problemas. Podem ser escritos, orais etc. Testes de simulação •Jogos ou exercícios grupais lúdicos que visam observar comportamentos do candidato frente a várias situaçõesDinâmica de grupo 32 14 Papéis dos membros de equipe 32 15 Profissionais desempenham papéis funcionais Profissionais desempenham papéis sociais Comportamentos das pessoas de acordo com a dinâmica grupal 32 16 Papéis funcionais Equipe Produtor Organizador Assessor Promotor Criador Articulador Conselheiro Mantenedor Controlador 32 17 Zimerman (1997) descreveu os papéis sociais mais comumente performados em grupos Bode expiatório – toda a “maldade” do grupo fica depositada na pessoa que servirá como depositário, até ser expulso Porta-voz – demonstra aquilo que o grupo pode estar pensando ou sentindo Radar – antes que os demais percebam, capta os primeiros sinais de sentimentos no grupo 32 18 Instigador: provoca uma perturbação no campo grupal, por meio de jogo de intrigas Atuador: membro que executa aquilo que lhe é proibido (infidelidade, hábitos extravagantes, sedução etc.) Sabotador: procura obstaculizar a tarefa grupal. Pessoa invejosa ou que tenha defesas narcisistas Vestal: assume o papel de zelar pela manutenção da “moral e dos bons costumes” Líder: surge designado ao grupo ou espontaneamente 13 14 15 16 17 18 4 32 19 Transformando grupo em equipe 32 20 Transformação das pessoas em membros de equipe Fase 1 Formação Fase 2 Confusão/ conflito Fase 3 Normatização Fase 4 Desempenho Fase 5 Desintegração Forming Identificação das metas Storming Definição das responsabilidades de cada membro Definição do processo de trabalho Norming Performing Alta produtividade, execução e melhora do processo Adjourning Fim do processo 32 21 Fase 1 – Formação Predomina a ansiedade das pessoas, que terão muitas perguntas. Fase de exploração, em que todos estão se avaliando e a insegurança predomina. A produtividade é baixa, e não se pode esperar que as pessoas realizem muito. O foco é montar a equipe, estabelecer objetivos, papéis e regras, fazer o time interagir e as pessoas se engajarem Fase 1 Formação 32 22 Fase 2 – Conflito (tempestade) A percepção dos membros costuma ser a de que o trabalho e as pessoas são mais complicados e difíceis do que se imaginou. É comum a procura de culpados e de um comportamento defensivo. A grande maioria dos conflitos ocorre por desentendimentos pessoais ou pela busca de maior espaço ou domínio. Começam a se formar subgrupos. E equipe começa a definir sua “missão”, metas e papéis; os membros começam a definir a sua forma única de trabalhar em conjunto Fase 2 Confusão/ conflito 32 23 Fase 3 – Normatização A equipe começa a desenvolver suas regras próprias para realizar o trabalho em conjunto e as pessoas param de querer se evidenciar individualmente, dando mais espeço ao grupo. Fica mais evidente o espírito de cooperação ao invés de competição. Existe um ambiente de confiança e compromisso, pois a produtividade começa a aparecer, favorecendo a coesão. A preocupação nessa fase é manter a visão crítica da equipe e não entrar na zona de conforto Fase 3 Normatização 32 24 Fase 4 – Desempenho (Produção) O grupo se torna uma equipe efetivamente, deixando bem clara a sinergia dos membros. Ganha-se confiança e chega-se ao consenso sobre o que a equipe é e o que ela objetiva. Desenvolvem-se procedimentos estruturados para comunicação, resolução de conflitos, alocação de recursos e relacionamento organizacional. (...) Fase 4 Desempenho 19 20 21 22 23 24 5 32 25 (...) Os conflitos são canalizados construtivamente para a descoberta de soluções para os problemas, e a equipe começa a ter orgulho por suas conquistas. As preocupações desse estágio são evoluir a relação intergrupos (clientes, fornecedores etc.), evitar uma relação de competitividade com os stakeholders, promover a melhoria nos processos e evitar acomodações ou comodismo 32 26 Fase 5 – Desintegração Ocorre apenas para equipes temporárias, ou seja, criadas especificamente para determinados projetos. O objetivo nesse estágio é estabelecer um processo de transição e tranquilizar a equipe quanto ao futuro. Já em equipes permanentes, o foco é procurar sobreviver e se fortalecera partir de processos de renovação Fase 5 Desintegração 32 27 Treinando a equipe 32 28 Ivancevich diz que “Treinamento é o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar suas principais habilidades e capacidades para serem bem-sucedidos” 32 29 Mudanças de comportamento Transmissão de informações Aumenta o conhecimento das pessoas: informações sobre a organização, seus produtos/serviços, políticas e diretrizes, regras e regulamentos e seus clientes Desenvolvimento de habilidades Melhorar as habilidades e destrezas: habilitar para execução e operação de tarefas, manejar equipamentos, máquinas, ferramentas Desenvolvimento de atitudes Desenvolver/modificar comportamentos: mudança de atitudes negativas para atitudes favoráveis, conscientização e sensibilidade com as pessoas, com os clientes internos e externos Desenvolvimento de conceitos Elevar o nível de abstração: desenvolver ideias e conceitos para ajudar as pessoas a pensar em termos globais e amplos 32 30 Treinamento técnico Treinamento comportamental Treinamento não é benefício Treinamento é benefício Obsolescência de colaboradores 25 26 27 28 29 30 6 32 31 “Capacitar um profissional é tornar habilitado para o desenvolvimento de uma função, é qualificar a pessoa para determinado trabalho, visando através da formação básica e profissional, a construção de competências e habilidades para que as pessoas possam compreender e agir sobre sua própria realidade, transformando-a, adaptando-se assim para o mercado competitivo, uma vez qual a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes às exigências desse mercado” (Chiavenato, 2014) 32 32 A formação de equipes exige planejamento e sorte Pessoas bem intencionadas Objetivo da equipe, antes de formá-la Competências comportamentais devem ser enaltecidas 32 33 31 32 33
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