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Dor A dor é o 5° sinal vital, sendo definida como uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial. Caracteriza-se como algo subjetivo e individualizado. Além disso, é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida. FISIOLOGIA DA DOR 1. Transdução Converte a energia produzida por estímulos em energia elétrica. Tem início na periferia quando o estímulo envia um impulso por uma fibra nervosa sensitiva periférica iniciando um potencial de ação. 2. Transmissão Terá início quando a transdução for completa. Os impulsos nervosos viajam ao longo de fibras nervosas aferentes até a medula. 3. Percepção Quando o impulso nervoso atinge o córtex cerebral, o encéfalo interpreta a qualidade dor, então a pessoa toma consciência da dor. 4. Modulação Depois de sentido a dor acontecem respostas fisiológicas e comportamentais. Com isso, ocorre a liberação de neurotransmissores inibitórias, impedindo a dor e produzindo efeito analgésico. FATORES QUE INFLUENCIAM Diversos fatores podem influenciar, sendo divididos em fisiológicos, sociais, espirituais, culturais e psicológicos. Dentro dos fatores fisiológicos estão: idade, fadiga, genes e função neurológica. Como fatores sociais tem: atenção, experiência prévia, suporte familiar e social. Ademais, os fatores psicológicos podem ser: ansiedade e estilo do enfrentamento da dor. CLASSIFICAÇÃO DA DOR o Duração o Localização o Mecanismo fisiopatológico 1. Nociceptiva 2. Não nociceptiva AVALIAÇÃO DA DOR Premissa na prática do enfermeiro, buscando um cuidado individualizado e dirigindo-se à causa desencadeante da dor a fim de avalia-la. Uma boa avaliação irá atuar como base para decisão de intervenções. QUANDO SE AVALIA Admissão do paciente; Após procedimento doloroso; Aparecimento de uma nova queixa álgica; Em intervalos regulares, dependendo da natureza e magnitude da dor. O QUE AVALIA Início e duração; Local; Intensidade; Padrão da dor; Medidas de alívio; Sintomas contribuintes; Efeitos da dor. COMO MEDIR São utilizadas escalas unidimensionais para mensurar a intensidade da dor. O desafio é adaptar cada instrumento a capacidade cognitiva e psicomotora para cada tipo de paciente. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA Identificação da queixa álgica; Caracterização da experiência dolorosa; Aferição das repercussões da dor; Identificação de fatores que aumentam ou diminuem a dor; Seleção de alternativas de tratamento; Abordagem individualizada; Parceria com familiares e paciente. INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS Intervenções cognitivo-comportamentais o Distração; o Oração; o Relaxamento; o Imaginação orientada; o Música. Intervenções físicas o Quiropraxia; o Acupuntura; o Toque terapêutico; o Massagem.
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