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Aula 10 Haletos de alquila 1 Funções e Reações Orgânicas NHT4025-15 - Professor Célio F. F. Angolini celio.fernando@ufabc.edu.br Reações de substituição nucleofílica e eliminação Estereoisômeros 2 Isômeros ;EstereoisômerosIsômeros constitucionais ; Isômeros cis-trans ; Isômeros que contêm centros assimétricos • Estereoisômeros, assim como isômeros constitucionais, são compostos diferentes que podem ser separados. • Para interconverter um estereoisômero em outro, é necessário haver quebra de ligações. Haletos de alquila 3 • Haletos de alquila têm um halogênio ligado a um C sp3: • A ligação C-X (X = halogênio) é polarizada, porque halogênios são mais eletronegativos que o átomo de C: Comparação Halo-alcanos: 4 Ligação C-X (Å) 1,39 1,78 1,93 2,14 Energia C-X (kcal mol-1) 113 84 70 57 • Os halogênios aumentam em tamanho quando nós descemos na tabela periódica e, portanto, a ligação C-I é a mais longa e a C-F a mais curta. Reações de Haloalcanos 5 • Haletos de alquila sofrem reações de Substituição Nucleofílica (SN): - Nucleófilo (Nu:): é sempre uma base de Lewis, que pode estar com carga negativa ou ser neutro. - Grupo de saída (GS): é uma espécie que sempre leva consigo um par de elétrons quando é substituído. - O substrato é frequentemente um haleto de alquila (R-X) e o grupo de saída é um ânion X-: Alguns Exemplos Específicos 6 • Haletos de alquila sofrem reações de Substituição Nucleofílica (SN): 1 - Nucleófilos 7 • Um nucleófilo é uma espécie rica em elétrons que procura por núcleos deficientes em elétrons, como este: • Todo íon negativo ou molécula neutra, mas que contém um par de elétrons isolado, é um potencial nucleófilo. Haleto de alquila Nucleófilo neutro Produto carregado Grupo de saída Nucleófilo negativo Haleto de alquila Produto neutro Grupo de saída 1 - Nucleófilos 8 • Um nucleófilo que é um íon carregado, fornece uma molécula neutra após a reação: • Um nucleófilo que é um uma molécula neutra, fornece um íon carregado após a reação: • Neste caso, uma molécula do solvente (H2O) é o nucleófilo (o que é geralmente o caso para nucleófilos neutros) 1 - Nucleófilos 9 • Se o solvente é o nucleófilo, ele estará em excesso em relação ao haleto de alquila. • O equilibrio favorece a transferência de um próton do produto carregado para a água, fornecendo então um produto neutro: Transferência de próton 2 – Substratos e grupos de saída 10 • Bons substratos para reações de substituição nucleofílica têm que ter bons grupos de saída (GS). • Um bom GS é aquele que pode sair como uma base fraca relativamente estável. • Haletos de alquila são bases fracas (seus ácidos conjugados [HX] são fortes) e, consequentemente, halogênios são bons GS: Base fraca Bom GS Cinética de Reações de substituição Nucleofílica 11 Substituição Nucleofílica Bimolecular • Como se mensura a velocidade com que a seguinte reação acontece? • Uma maneira de fazer isso é medir a velocidade em que os reagentes desaparecem ou que a que os produtos são formados. Velocidade da reação do CH3Cl com OH-: 12 Medida [CH3Cl] inicial (mol L-1) [HO-] inicial (mol L-1) Velocidade inicial (mol L-1 s-1) 1 0,0010 1,0 4,9 X 10-7 2 0,0020 1,0 9,8 X 10-7 3 0,0010 2,0 9,8 X 10-7 4 0,0020 2,0 19,6 X 10-7 • O que ocorre com a velocidade da reação quando mudamos a concentração do CH3Cl (substrato) ou do OH - (nucleófilo)? 13 • Então, essa reação pode ser escrita como a seguinte proporção: Velocidade α [CH3Cl][OH -] • Essa proporção pode ser escrita então como a seguinte equação: Velocidade = k[CH3Cl][OH -] • Essa reação é dita ser de segunda ordem ou bimolecular: Recebe o nome de reação SN2 (Substituição Nucleofílica Bimolecular). Mecanismo de reações SN2 14 • Este é o mecanismo de uma reação SN2 genérica: • Fatores importantes do mecanismo: 1 - O nucleófilo ataca o carbono pelo lado oposto ao da ligação C-GS. 2 - Conforme o nucleófilo forma uma ligação com o C (e o GS quebra a ligação com o C), ocorre inversão de configuração no C. Representação Orbitalar de uma Reação SN2 15 • O orbital que contém o par de elétrons do nucleófilo (o HOMO) sobrepõe o orbital vazio * antiligante da ligação C-GS (LUMO). HOMO: Highest Occupied Molecular Orbital LUMO: Lowest unoccupied Molecular Orbital Representação do TS de uma Reação SN2 16 Estado de Transição (TS) • Uma reação SN2 ocorre em um só passo através de um arranjo instável de átomos que é chamado de estado de transição (TS): • No TS a ligação O-C está parcialmente formada e a ligação C-Cl parcialmente quebrada e a configuração do C começa a se inverter. • Nos produtos o átomo de C sofre inversão (como um guarda-chuvas). • Assim, uma reação SN2 é dita ser concertada: porque a formação e quebra de ligações ocorrem simultaneamente, através de um único TS. Reações SN2 ocorrem com inversão de configuração 17 Carbono no produto tem configuração invertida mecanismo Reação SN2 de um composto quiral 18 mecanismo (R)-(-)-2-bromooctano (S)-(+)-2-octanol • Não conseguiríamos saber se uma reação SN2 provoca inversão de configuração apenas pela reação de compostos aquirais como os que foram mostrados. • Compostos quirais como os abaixo, no entanto, mostrariam tal inversão: Teoria do Estado de Transição: Diagramas de energia livre (G) 19 • G < 0 é dita ser exergônica (libera energia para a vizinhança). • G > 0 é dita ser endergônica (absorve energia da vizinhança). • A reação entre o CH3Cl e o OH- é bastante exergônica, com um G o = -100 kcal mol-1 (A reação é também exotérmica Ho = -75 kcal) mol-1. • A energia livre de Gibbs (G) mede o quanto uma reação é favorável: G = H - TS H = Entalpia S = Entropia Diagrama de energia livre 20 reagentes TS Produtos G Coordenada de reação Go = energia livre padrão G≠ = energia livre de ativação • Uma reação exergônica como esta SN2, ocorre “montanha abaixo”: TS Diagrama de energia livre 21 Go = energia livre padrão G≠ = energia livre de ativação • Se a reação é endergônica, a G≠ vai ser ainda maior e G≠> Go. A reação é dita ser “montanha acima”: Reação de substituição nucleofílica unimolecular: SN1 22 Cloreto de terc-butila Álcool terc-butílico • Nessa reação, a velocidade é independente da concentração do nucleófilo (H2O neste caso): Velocidade = k[(CH3)3CCl] • Para entender essa reação, precisamos estudar reações de múltiplas etapas e velocidades determinantes de reações. Etapa determinante de uma reação 23 E neste caso aqui? • Etapa determinante da velocidade da reação é a que tem o TS de maior energia. Mecanismo de uma reação SN1 24 • O mecanismo de uma reação SN1 ocorre em 3 etapas, vejamos o exemplo do cloreto de tert-butila: Equação total da reação: Mecanismo, Etapa 1 (formação de carbocátion): Esta etapa é altamente endergônica: há quebra de ligação sem formação de outras para criar um intermediário altamente instável. Mecanismo de uma reação SN1 25 Mecanismo, Etapa 2 (ataque nuclefílico da água): Essa etapa é rápida em relação à primeira: Essa etapa é exergônica (forma intermediário mais estável) Mecanismo, Etapa 3 (transferência de próton): Essa etapa também é rápida em relação à primeira: Ocorre transferência de proton para o solvente. Barreira de energia potencial da reação 26 Estereoquímica de Reações SN1 (aquiral) 27 • Uma vez que carbocátions têm geometria trigonal plana, ele pode ser atacado pelas suas 2 faces por um nucleófilo. Mesmo produto • Nesse caso a reação leva a um mesmo produto. • Contudo, quando um carbocátion é formado a partir de um substrato quiral, o ataque em cada face pode fornecer diferentes estereoisômeros. Estereoquímica de Reações SN1 (aquiral) 28 (S)-3-bromo-3-metilexano (quiral) (S)-3-metil-3-exanol (quiral) (R)-3-metil-3-exanol (quiral) Mistura racêmica 50% 50% • Nesta reação há formação de um carbocátion, que é aquiral. Racemização ocorre sempre que uma molécula quiral é convertidaà um intermediário aquiral em uma reação Mecanismo de Reações SN1 29 Mecanismo, Etapa 1 (formação de carbocátion): • Esta é a etapa lenta do mecanismo, com formação do carbocátion (intermediário instável). 30 Mecanismo, Etapa 2 (ataque nucleofílico): Mecanismo, Etapa 3 (desprotonação pela água): Fatores que influenciam velocidades de reações SN1 e SN2 31 • Por que uma reação do clorometano com um nucleófilo reage via SN2 e uma reação do cloreto de tert-butila ocorre via SN1? • Quais são os fatores observados que afetam a velocidade de reações SN1 e SN2? 1- A estrutura do substrato 2- A concentração e a reatividade do nucleófilo 3- O efeito do solvente 4- A natureza do grupo de saída 1- A Estrutura do Substrato para reações SN2 32 • Haletos de alquila seguem a ordem de reatividade para reações SN2: • Velocidade diminui com o aumento da substituição. Por que? Composto Velocidade relativa X = Cl, Br ou I Metílico 1º 2º 3º CH3X 30 CH3CH2X 1 (CH3)2CHX 0,03 (CH3)3CX ~0 1- A Estrutura do Substrato para reações SN1 33 • A reatividade de substratos para a reação SN1 é primariamente dependente da estabilidade do carbocátion formado: • Carbocátions terciários reagem via SN1, enquanto primários e secundários reagem via SN2. 3º (mais estável) 2o 1o Metílico (menos estável) 2- O efeito da concentração e força do nucleófilo 34 • A velocidade de uma reação SN1 não é afetada pela força ou concentração do nucleófilo, porque o nucleófilo não participa da etapa determinante da sua velocidade. • A velocidade de uma reação SN2 depende de ambos a força e concentração do nucleófilo, exemplo: • Quais são as características do nucleófilo que governam a sua força relativa? 2- O efeito da concentração e força do nucleófilo 35 1- Um nucleófilo carregado negativamente é sempre mais reativo do que o seu análogo neutro: Nucleófilo mais forte Nucleófilo mais fraco 2- Em uma classe de nucleófilos em que o átomo nucleofílico é o mesmo, as suas nucleofilicidades são iguais às suas basicidades, ex: Nota: RCO2 - vem de ácido mais forte pka ~5 do que o ROH e H2O, pka ~15. 2- O efeito da concentração e força do nucleófilo 36 3- Quando os átomos dos nucleófilos têm tamanho diferentes, a nucleofilicidade se correlaciona com a polarizabilidade: • F- é o mais básico, porque forma o ânion menos estável (polarizabilidade). • A nucleofilicidade muda conforme o solvente. Nucleofilicidade vs Basicidade 37 A basicidade é uma mensuração de quão bem um átomo/composto (ou base) doa um par de elétrons para um átomo de H. Quantitativamente é mensurada pela posição de um equilíbrio em uma reação ácido-base, pela constante de equilíbrio Ka, que indica a tendência do ácido em perder um próton. A nucleofilicidade é medida pelas velocidades relativas do ataque do nucleófilo em um centro deficiente de elétrons e é mensurada por uma constante de velocidade k. Mais básico Menos nucleofílico Menos básico Mais nucleofílico pKa = 15,7 pKa = 9,4 • Existe uma correlação entre basicidade e nucleofilicidade, mas elas não são a mesma coisa: 3- Efeito do solvente em reações SN1 e SN2 38 SN2: • Reações SN2 são favorecidas por solventes polares apróticos (acetona, acetonitrila, DMSO, etc). SN1: • Reações SN1 são favorecidas por solventes polares próticos (água, álcoois). 3- Efeito do solvente em reações SN1 e SN2 39 • O solvente forma ligações de hidrogênio com o grupo de saída, facilitando a formação do carbocátion. carbocátion SN1 SN2 • O solvente forma ligação de hidrogênio com o nucleófilo. • A ordem de nucleofilicidade dos haletos, passa a ser: I- > Br- > Cl- > F- 4- A natureza do grupo de saída 40 • Os melhores grupos de saída são aqueles que se tornam ânions estáveis ou uma molécula neutra. SN1 (etapa determinante da velocidade) SN2 • Uma carga negativa começa a ser formada no TS para o grupo de saída a medida que a reação prossegue. 4- A natureza do grupo de saída 41 • Entre os haletos, o iodo é o melhor grupo de saída e o flúor é o pior (polarizabilidade): • Outras bases fracas que são bons grupos de saída são os seguintes (seus ácidos conjugados são muito fortes): • Um dos melhores grupos de saída, se não o melhor, conhecido pelos químicos é o íon tetrafluorometano sulfonato: TfO- TsO-MsO- 4- A natureza do grupo de saída 42 • íons muito básicos, como o F- ou OH-, raramente atuam como grupos de saída: • Então, reações como essa aqui não ocorrem: • Contudo, se colocado em meio ácido, um álcool pode reagir por substituição nucleofílica com um nucleófilo, já que o GS se torna uma molécula neutral: Resumo das condições das reações SN1 e SN2 43 Parâmetros que favorecem SN1 versus SN2 Parâmetro SN1 SN2 Substrato 3o Metílico > 1o > 2o Nucleófilo Base fraca, neutra, solvente Base forte, velocidade aumentada com a concentração do nucleófilo Solvente Polar prótico (água, álcool) Polar aprótico Grupo de saída I > Br > Cl > F para ambos os casos (quanto mais fraca a base formada, melhor o grupo de saída) Reações de eliminação de haletos de alquila 44 • Reações de eliminação competem com reações de susbstituição nucleofílica: • Em reações de eliminação, um grupo Y,Z é removido (eliminado) da molécula, com a formação de uma ligação dupla, como a C=C Reações de eliminação de haletos de alquila 45 Desidroalogenação • Desidroalogenação consiste na remoção de um H e de um halogênio. Exemplos: • O Cl e o I também podem atuar como grupos de saída nessas reações Desidroalogenação 46 • Reações de eliminação têm um grupo de saída (GS) e uma base de Lewis que ataca um H acídico do substrato. Base de Lewis GS • O átomo que tem o GS é geralmente chamado de e o adjacente à ele é chamado de . • Assim, reações de desidroalogenação são chamadas de eliminações- ou eliminações-1,2. Desidroalogenação 47 Bases utilizadas em desidroalogenação • As bases mais utilizadas em reações de eliminação são as bases conjugadas de alcoóis, que podem ser preparadas assim: • Outra maneira de se preparar: • Uma base muito utilizada em reações de eliminação é o tert-butóxido de potássio: Mecanismos das reações de eliminação 48 • Assim como reações de substituição nucleofílica com seus mecanismos SN1 e SN2, reações de eliminação têm mecanismos unimoleculares (E1) e bimoleculares (E2) na etapa determinante da reação. Reações E2 79% • A velocidade da reação é dependente tanto da concentração do substrato, quanto da base: Velocidade = k[CH3CHBrCH3][C2H5O -] Mecanismos das reações de eliminação 49 Reações E2 • Mecanismo e estado de transição: Mecanismos das reações de eliminação 50 Reações E2 • Em uma reação E2, a orientação do nucleófilo e do substrato não são arbitrárias, o átomo de H sendo removido e o grupo de saída devem ser anticoplanares, para haver formação da ligação dupla efetivamente: GS Mecanismos das reações de eliminação 51 Reações E1 • Vejamos o mecanimo E1 para a seguinte reação: • Mecanismo, Etapa 1 (formação do carbocátion): • Essa etapa é a determinante da velocidade da reação e a mesma do mecanismo da SN1. Mecanismos das reações de eliminação 52 Reações E1 • Mecanismo, Etapa 2 (abstração do próton e formaçao da ligação C=C): • A segunda etapa consiste numa reação ácido-base. O átomo de H é acídico, uma vez que tem como vizinho um átomo bastante eletronegativo (o carbocátion) Mecanismos das reações de eliminação 53 Reações E1 • Reações E1 competem com reações SN1 Brometo de terc-butila Álcool terc-butílico Éter terc-butílico 2-metilpropeno • Nestas condições, a reação SN1 é a que prevalece. Mecanismos das reações de eliminação 54 Reações E1 • Ambas as reações têm como etapa inicial a formação do carbocátion: • Assim, se a SN1 ou E1 que deve ser a mais favorável, depende da próxima etapa: SN1: • Se o solvente atuar como um nucleófilo, irá ser formado o produto de SN1. Mecanismos das reações de eliminação 55 Reações E1 E1: •Se o solvente atuar como uma base, o produto é proveniente de reação E1: • Reações E1 quase sempre acompanham reações SN1. Condições que favorecem substituição ou eliminação 56 SN2 versus E2: • Se o átomo/grupo atacante atua como um nucleófilo, ocorre substituição, mas se atua como base, ocorre eliminação: Condições que favorecem substituição ou eliminação 57 • Três parâmetros são importantes para a competição entre SN e E: 1 – Efeito estérico no substrato 2 – Temperatura 3 – Tamanho da base/nucleófilo e seus efeitos na basicidade e polarizabilidade. 1 – Efeito estérico no substrato • Quando o substrato é um haleto primário, e a base é forte e não impedida, a substituição é favorecida: Majotirário (90%) Minoritário (10%)Primário Condições que favorecem substituição ou eliminação 58 • Quando o substrato é um haleto Secundário, uma base forte favorece a eliminação. Secundário Majoritário (79%) Minoritário (21%) • O maior impedimento estérico num carbono secundário, diminui a probabilidade de se formar o produto de SN2. Condições que favorecem substituição ou eliminação 59 • Quando o substrato é um haleto Terciário, a repulsão estérica é tão severa, que reações SN2 não ocorrem. • A eliminação é altamente favorecida, quando a reação é feita em altas temperaturas. • Assim, apenas SN1 poderia competir com uma E2 no caso de um haleto terciário. Terciário E2 Majoritário (91%) SN1 Minoritário (9%) Sem calor Com calor E2 + E1 apenas (100%) Condições que favorecem substituição ou eliminação 60 2 – Temperatura • O aumento da temperatura favorece reações de eliminação (E1 e E2) sobre a substituição. G = H - TS • Eliminação é entropicamente mais favorável do que substituição, porque o número de produtos de uma reação de eliminação é maior do que os reagentes, enquanto na substituição, o número de reagentes e produtos é igual. Condições que favorecem substituição ou eliminação 61 3 – Efeito do tamanho da base/nucleófilo • Uma maneira de se favorecer uma eliminação sobre uma substituição é utilizando-se uma base forte e impedida, como o íon tert-butóxido E2 (1%) SN2 (99%) Base/nucleófilo desempedido (pequeno) Base/nucleófilo impedido (volumoso) E2 (85%) SN2 (15%) Condições que favorecem substituição ou eliminação 62 3 – Efeito da polarizibilidade da base/nucleófilo • Bases mais fortes e pouco polarizáveis reagem preferencialmente via E2 (por ser um tipo de reação ácido-base). Ex: OH-, NH2 -, etc. • Bases mais fracas e mais polarizáveis favorecem SN2. Ex: Cl -, CH3CO2 - ou RS-. Secundário Majoritário (79%) Minoritário (21%)
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