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Prof.ª Maitê Damé Prof.ª Patricia Strauss Mapa Mental Direito Civil Servidão Superfície Direitos Reais Sobre Coisa Alheia e de Garantia O proprietário do imóvel concede (de forma gratuita ou onerosa) a outrem o direito de construir sobre seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, devendo haver registro no Cartório de Registro de Imóveis. Extinção É o direito real pelo qual os proprietários de dois imóveis estabelecem, através de escritura pública ou por testamento, devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, a concessão de benefícios de um imóvel para o outro. Pode se constituir, também, através de usucapião. A servidão é facultativa. É, também, direito real de gozo ou fruição. A passagem forçada é compulsória e exige pagamento de indenização. Atenção Importante Usufruto O proprietário tem os direitos de dispor e reivindicar, mas não pode usar, nem fruir do bem que lhe pertence. Concede a terceiro o direito de usar e fruir da coisa alheia por determinado período de tempo Uso Direito de utilizar a coisa para o seu próprio bem. Deve estar inscrito no Cartório de Registro de Imóveis. Possibilidade de fruir quando as necessidades do usuário ou da família o exigirem. Habitação Laje Direito de usar a coisa para fins de moradia. Não permite alugar, nem emprestar a coisa. Direito real de habitação convencional: Registro no Cartório de Registro de Imóveis. A construção-base e o terreno pertencerão ao proprietário do imóvel-base. O direito de usar, de locar o imóvel é do usufrutuário. O direito de vender o imóvel é do nu-proprietário. Art. 1.369, CC Art. 1.379, CC Arts. 1.510-A - 1.510-E, CC https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm Direitos Reais Sobre Coisa Alheia e de Garantia Extinção Direito Real de Aquisição Direito Real de Garantia Penhor Hipoteca É proveniente de promessa de compra e venda, com cláusula de irrevogabilidade e devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Anticrese O direito real pelo qual o devedor entrega ao credor o bem imóvel, autorizando que ele perceba os frutos e rendimentos da coisa, compensando-os na dívida Penhor; Hipoteca; Anticrese. Garantia real sobre bem móvel, através da qual o devedor entrega ao credor o bem, sendo, ainda, exigido o registro do instrumento de penhor no Cartório de Títulos e documentos. Hipótese de ação de adjudicação compulsória, mesmo não havendo registro. Súmula 239 do STJ Arts. 1.419 - 1.510 do CC Constitui-se a garantia real sobre coisa imóvel quando o contrato é levado a registro. No caso dos móveis, basta a tradição, se a lei não exigir, também, o registro. Garantia real que recai, como regra, sobre imóveis, podendo incidir, também, sobre alguns móveis previstos na lei. Pode recair, ainda, sobre direitos reais. Necessita de registro no Cartório de Registro de Imóveis. Penhor rural (art. 1.438 a 1.446, CC); Penhor industrial e mercantil (art. 1.447 a 1.450, CC); Penhor de direitos e títulos de crédito (art. 1.451 a 1.460, CC); Penhor de veículos (art. 1.461 a 1.466, CC); Penhor legal (art. 1.467 a 1.472, CC). Eventuais deteriorações que o imóvel sofrer por culpa do credor anticrético serão por ele respondidas, assim como os frutos que não forem percebidos. https://www.stj.jus.br/docs_internet/VerbetesSTJ_asc.pdf https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm Defeitos É o único vício que gera a nulidade do negócio. 3) Eficácia Negócio Jurídico Aspectos gerais Invalidade Elemento acidental que consiste em um evento futuro e incerto (art. 121 do CC). Elemento acidental caracterizado pela ocorrência de acontecimento futuro, porém certo. O termo pode ser inicial ou final (data da produção de efeitos). Determinação acessória ao negócio jurídico principal, que impõe um dever ou ônus ao beneficiário. O encargo não suspende a aquisição ou o exercício do direito, salvo se o encargo for condição suspensiva (art. 136 do CC). Ocorrem quando a vontade estiver viciada. Erro ou ignorância Dolo Coação Estado de perigo Lesão Fraude contra credores Simulação Nulidade Anulação Invalidade absoluta; Hipóteses: arts. 166 e 167 do CC; Não convalesce pelo decurso do tempo (art. 169 do CC); Não pode ser confirmado pelas partes (art. 169 do CC). Invalidade relativa; Hipóteses: art. 171 do CC + casos especificados pela lei como de anulabilidade; Convalesce pelo decurso do tempo (04 anos): art. 178 do CC. Quando a lei não fizer previsão de prazo será de 02 anos (art. 179 do CC); Pode ser confirmado pelas partes (arts. 172-174 do CC). Prazo para buscar a anulação do negócio jurídico: 04 anos, a contar da celebração do negócio. Partes/agentes, vontade, objeto e forma. O negócio jurídico deve ser analisado sob três planos: Partes/agentes capazes, vontade livre e não viciada, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. 1) Existência 2) Validade Condição Termo Modo ou encargo A condição pode determinar o início da produção de efeitos do negócio (art. 125 do CC) ou o término (art. 127 do CC). Importante: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm Propriedades Temporárias Condomínio Direito de Vizinhança Aquisição de Propriedade Imóvel por Acessão Direito de Uso: Direito de gozo/fruição: Direito de Disposição: Utilização da coisa conforme as permissões legislativas, ou seja, existem limites ao uso como, por exemplo, o direito de vizinhança, a desapropriação ou o tombamento. A possibilidade de retirar da coisa os frutos que ela produz (sejam eles naturais ou civis), como, por exemplo, a locação de um imóvel. Sendo o proprietário da coisa, poder transmiti-la a terceiro, seja por ato entre vivos (compra e venda) ou causa mortis (testamento), seja de forma onerosa (mediante pagamento) ou gratuita (negócio benéfico, sem pagamento). Refere-se ao direito do proprietário sobre tudo o que for incorporado ao bem; trata-se de uma anexação de um bem acessório novo a um bem principal já existente. Pode ocorrer por formação de ilhas, aluvião, avulsão, abandono de álveo, plantações e construções (art. 1.248, CC). Propriedade Resolúvel: aquela que pode ser resolvida pelo implemento de uma condição resolutiva ou pelo termo final.Uma vez resolvida a propriedade, o proprietário a quem beneficia a resolução pode reivindicar a coisa em poder de quem ela esteja. Propriedade Fiduciária: a propriedade é resolúvel por uma causa contida no próprio título de propriedade, que se fundamenta em um contrato de alienação fiduciária em garantia, geralmente utilizado com relação a veículos. Os direitos de vizinhança são limites impostos ao exercício da propriedade, tendo em vista a convivência social, e que se relacionam aos limites, às linhas que separam os prédios vizinhos. A vizinhança pode causar conflitos, assim, o exercício de um direito sobre o próprio prédio pode refletir no prédio vizinho, como, por exemplo, a abertura de uma janela. Condomínio voluntário ou convencional: o condomínio voluntário ou convencional decorre de instituição das partes, através de contrato ou por doação ou herança. Condomínio legal ou necessário: o condomínio necessário é o que deriva de determinação legal, sendo o de paredes, cercas, muros e valas divisórias das propriedades, remetendo, portanto, às normas do direito de vizinhança (art. 1.327, CC). Condomínio edilício: o condomínio edilício é tratado pelo CC dos arts. 1.331-1358, e é assim considerado aquele condomínio formado por unidades autônomas. Nesta modalidade, a propriedade é dividida em planos horizontais, utilizando-se o solo e subindo para o “céu”. Aspectos Gerais Propriedade https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm Usucapião de Bens Imóveis e Móveis Usucapião de Bens Imóveis e Móveis Usucapião Extraordinária Usucapião Ordinária Usucapião Especial Rural Usucapião Especial Urbana Usucapião Especial Urbana por Abandono do Lar Conjugal Usucapião Especial Urbana Coletiva Posse ad usucapionem e lapso temporal de 15 anos. Dispensa a existência de justo título e boa- fé. Redução de prazo: o prazo poderá ser reduzido para dez anos se o imóvel for utilizado para moradia habitual ou se tiver sido realizada obra ou serviço de caráter produtivo. Art. 1.238 do CC Posse ad usucapionem, lapso temporal de dez anos, justo título (título hábil a transferir a propriedade) e boa-fé (desconhecer ou inexistir eventuais vícios que maculem a posse). Redução de prazo: o prazo reduz-se para cinco anos se o imóvel tiver sido adquirido, de forma onerosa, devidamente registrado e, posteriormente, tiver o registro cancelado e desde que os possuidores tenham estabelecido lá sua moradia ou realizado investimentos de interesse social e econômico. Art. 1.242 do CC Art. 1.239, CC + art. 191, CF Posse ad usucapionem, lapso temporal incontestado e ininterrupto de cinco anos, área rural de até 50 hectares, produtividade ou moradia, não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Art. 1.240, CC + art. 183, CF Posse ad usucapionem; lapso temporal incontestado e ininterrupto de cinco anos; área urbana de até 250 m², usada para moradia; não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Art. 1.240-A, CC Posse ad usuca-pionem exercida de forma direta; lapso temporal incontestado e ininterrupto de dois anos; área urbana de até 250 m², usada para moradia (posse direta), da qual o usucapiente seja proprietário em conjunto com ex-cônjuge ou companheiro que tenha abandonado o lar; não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Núcleos urbanos informais (aqueles clandestinos, irregulares ou nos quais não foi possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização); Art. 10, Lei nº 10.257/2001 Posse ad usucapionem; lapso temporal de cinco anos; área por possuidor inferior a 250 m²; não serem os possuidores proprietários de outro imóvel urbano ou rural. A pretensão de usucapião dos possuidores deve ser julgada por sentença, na qual o juiz irá determinar a formação de um condomínio indivisível entre os pos-suidores, e a cada um caberá uma fração ideal igual da área do terreno, independentemente da área ocu-pada. Propriedade https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm Pessoas Naturais Capacidade de Fato e de Direito ou Personalidade Jurídica Incapacidade Absoluta e Relativa Emancipação Todo indivíduo, a partir do nascimento com vida (art. 2º, CC) é capaz de direitos e obrigações na ordem civil (art. 1º, CC). Capacidade civil plena = de fato e de direito. Direitos do nascituro Absoluta: art. 3º, CC Relativa: art. 4º, CC Art. 5º, CC Definitiva Salvo por ocorrência de vício de vontade (enunciado 397 das Jornadas de Direito Civil). Voluntária Judicial Legal Advém da disposição legal; Em razão de casamento, emprego público, constituição de empresa ou colação de grau em curso superior; Dispensa registro no Cartório do Registro Civil.Ocorre pela concessão dos pais; Mediante escritura pública, independente de homologação judicial; Concedida pelo juiz, nos casos em que o menor estiver sob tutela; Deve ser registrada no Cartório do Registro Civil. Pode ocorrer, também, nos casos em que um dos genitores concordar e o outro discordar da emancipação; Deve ser registrada no Cartório do Registro Civil. Forma de se antecipar a capacidade civil plena. Irretratável Irrevogável São absolutamente incapazes os menores de 16 anos. O ato jurídico é praticado pelo representante legal: REPRESENTAÇÃO. São incapazes para certos atos ou a maneira de os exercer: 1) Aqueles entre 16 e 18 anos; 2) Ébrios habituais; 3) Viciados em tóxico; 4) Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 5) Pródigos. Gera a nulidade do ato. Gera a anulabilidade do ato. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm Pessoas Naturais Tutela e Curatela Direitos da Personalidade Tutela Curatela Representação legal de indivíduo menor de 18 anos, em razão da falta de seus pais. 1) Testamentária 2) Legítima 3) Dativa Art. 1.735, CC: estabelece aqueles que não podem ser nomeados tutores. Art. 1.736, CC: determina os indivíduos que podem se escusar da tutela (prazo de 05 dias). Atenção: alguns atos dependem de autorização judicial, outros não. A tutela cessa com o término da incapacidade (art. 1.763, CC). Proteção de uma pessoa maior, mas que padece de alguma incapacidade ou circunstância que impeça a sua livre e consciente manifestação de vontade. Interdição: casos dos incisos II, III e IV do art. 4º do CC. Previsão de ordem legal para nomeação (art. 1.775, CC): Cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato; Pai ou a mãe; Descendente que se demonstrar mais apto. São derivados da dignidade da pessoa humana e inerentes aos seres humanos. São intransmissíveis eirrenunciáveis. Proteção à integridade física. Doação de órgãos após morte. Ninguém pode ser obrigado a submeter- se a tratamento médico ou cirúrgico que importe risco de vida. Enunciado 528, das Jornadas de Direito Civil. ADIn nº 4.815: autorizada a publicação das “biografias não autorizadas”. O nome (prenome e sobrenome) pode ser alterado mediante requerimento ao Oficial do Registro Civil. Havendo violação ao direito ao nome, é cabível a reparação por danos. No Código Civil, há um rol exemplificativo, envolvendo integridade física, nome, intimidade, imagem, honra e vida privada. Direito ao próprio corpo: arts. 13-15, CCProteção ao nome: arts. 16-19, CC Proteção à palavra e à imagem: art. 20 do CC Importante Testamentos Vitais https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm Inadimplemento Responde o devedor pelo valor do objeto, mais perdas e danos, juros, atualização monetária, cláusula penal (se houver), custas e honorários de advogado. Mora Inadimplemento Absoluto Perdas e danosJurosCláusula penalArras ou sinal Arts. 394-401, CC Inadimplemento relativo, parcial ou mora é o atraso ou até mesmo o cumprimento incompleto da obrigação. A obrigação ainda pode ser adimplida: PURGA DA MORA (art. 401, CC) A obrigação não pode mais ser cumprida. Ela se tornou inútil para o credor. Nesse sentido, relembre: Classificação da mora: 1) Mora ex re ou mora automática; 2) Mora ex persona ou mora pendente; 3) Mora irregular ou presumida. Chamada de mora accipiendi, creditoris ou credenti. Responde pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização monetária e honorários de advogado (art. 395, CC). Chamada de mora solvendi ou mora debendi. Importante: não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora (art. 396, CC). Responsabilidade: responde o devedor pela impossibilidade de cumprimento do contrato, mesmo em caso fortuito ou força maior. Súm. n° 54, 380 e 426 do STJ e Súm. n° 412 e 562 do STF. Arts. 402-405, CC Danos emergentes + Lucros cessantes Teoria adotada: dano direto e imediato. Para a doutrina, as perdas e danos do CC apenas tratam de danos materiais. Arts. 406-407, CC Classificação: legais, convencionais e moratórios. Compensatórios ou remuneratórios: decorrem de uma utilização acordada de determinado capital. Observar Súmulas relativas ao tema: 283 e 530 do STJ e 596 do STF. Arts. 408-416, CCArts. 417-420, CC Penalidade de natureza CIVIL. Obrigação acessória contratada pelas partes. Compensatória: inexecução total da obrigação. Moratória: inadimplemento parcial da obrigação. Sinal dado em um contrato preliminar, em dinheiro ou outro bem móvel. Confirmatórias: sem cláusula de arrependimento e com perdas e danos. Penitenciais: com cláusula de arrependimento e sem perdas e danos. Mora do devedor Mora do credor http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm