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Módulo 51/2022
O ensino da dança na Educação Especial 
PAULA BARROS ALMEIDA RODRIGUES
RESUMO
Ao trabalhar com dança na educação especial, é muito prazerosa, pois ela favorece o desenvolvimento corporal, pois o aluno se descontrai, sai de si, busca momento de prazer em seus movimentos e ritmos, cabe o professor mostrar o real sentido da dança, sua riqueza cultural e social para seus alunos. Através dela o aluno relaxa, e o leva a imaginação, ao trabalhar a dança na educação especial o professor precisa de parceria e cooperação, é um desafio tanto para o aluno quanto ao professor, pois se não ter dedicação, interação e colaboração a dança não terá os objetivos alcançados.
Palavras-chave: Ritmo. Expressão corporal. Música. Formação professor. Educação especial.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho vem mostrar a importância da dança na educação especial, é uma das expressões mais significativas que trabalha a formação humana, artísticas, para o aprendizado, através da dança pode-se trabalhar a personalidade de maneira equilibrada, aceitação do próprio individuo, o domínio e disciplina do próprio impulso, assim podemos refletir sobre a importância da dança com alunos com deficiências especiais, como forma de propiciar sua inclusão, contribuindo para a educação e melhor qualidade de movimento. A música, a dança, o teatro e o lúdico estão interligados, há uma aliança que leva ao prazer e a imaginação, são recursos lúdicos facilitadores no processo de aprendizagem, a dança possibilita o aluno a se despertar, ela esta presente em todos os momentos do ser humano, além do mais quando se dança você se envolve com a sociedade, colocando a mente para trabalhar de maneira positiva e prazerosa, cultivando amizades e colocando uma química boa que o organismo libera.
2 REFLEXÕES ACERCA DA DANÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Educação especial é dirigida a alunos com; transtornos gerais do desenvolvimento, transtorno do espectro autista, altas habilidades, superdotação ou mais deficiências, ela busca promover o enlace entre os alunos, seja qual for sua origem, a educação aproxima os alunos, de forma que aprendam a lidar com o diferente com mais empatia e espirito de colaboração, é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas, modalidades, ajuda as pessoas com deficiência física ou mental a aprender com igualdade. As características dela são de igualdade de oportunidade, atendendo as diferenças individuais, através da adaptação do sistema educativo, é considerada fundamental nos processos de inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais, em turmas regulares, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor, ressaltando a relevância dos professores nesse processo. 
Claro (2012) desvela que a dança é uma linguagem e meio de comunicação, e cabe a ela possibilitar conhecimentos diferentes sobre o mundo, com uma percepção do movimento dialético da realidade, suas distinções e aflições.
A dança tem um papel importante na educação especial, ela traz inúmeros benefícios, pois ela demonstra que todos são capazes de dançar, independente de suas limitações, é necessário buscar o potencial de cada um e ampliar possibilidades, a dança é capaz de proporcionar estímulos e aprendizagens significativas, contribuindo para o desenvolvimento das pessoas de forma integral. Conforme Minello (2006, p. 39), “o objetivo maior de ensinar dança é justamente ir de encontro a toda e qualquer vivencia corporal pela qual as pessoas com quem estivermos trabalhando, possam se apropriar e se relacionar com a dança”. Os conteúdos da dança são de prática corporal que proporciona a cultura corporal, utilizada de forma educacional recreativa, sendo uma excelente forma de estabelecer a saúde, aptidão física, autoconfiança, equilíbrio emocional, integração social, e vária outros benefícios. Para Nani, (2003, p.5) “a dança talvez seja a primeira atividade física sistematizada pelo homem, posto que, o caráter ritualístico da motricidade corporal por vezes, confunde-se com a gênese das primeiras organizações sociais”.
 É importante que apresente ao aluno diferentes danças, principalmente de outras culturas, de outros tempos históricos, dos mais simples aos mais sofisticados, dessa forma, possibilita-se uma riqueza de experiências, o desenvolvimento de uma visão critica e o compartilhamento, a solidariedade, a generosidade e a cooperação, que resultam na inserção social e no desenvolvimento do aluno. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Trabalhar com a educação especial requer do educador uma atenção especial, a escola tem como função proporcionar o aluno momento de descontração, onde o aluno encontre na escola a extensão de sua própria casa, a dança deve ser constante na educação, portando a dança deve ser encarado como ferramenta estimuladora para aprendizagem, na infância o brincar é natural, sendo que, brincando a criança desenvolve vários aspectos, sendo eles, físico, motor, emocional, social e cognitivo, sendo fatores importantes para o desenvolvimento e a aprendizagem. Todo aluno especial, necessita de estabilidade emocional para se sentirem estimuladas com aprendizagem, é importante saber o que o aluno pensa enquanto dança, não apenas de uma perspectiva do prazer, mas também dos conteúdos e justificativas do que fazem dançando.
 O educador especial trabalhe e transforme a dança como ferramenta lúdica em atividade pedagógica e como mediador, trazendo uma aprendizagem com desejo e prazer, o professor deve inserir a dança na educação especial, levando em consideração que a dança se torne mais fácil à aprendizagem em todos os aspectos, como afetivo, solidário e o cógnito, dançando a criança transforma o conhecimento já adquiridos e compartilhado com todas as crianças.
4 REFERÊNCIAS
MINELLO, Daniela. A dança e as praticas educativas: Uma experiência corporal reflexiva na formação de professores. 2006. 288f. Dissertação (Mestrado em Educação) –Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006.
NANNI, Dionísia. Dança – Educação – Pré Escola a Universidade. 4ª. Ed., RJ: Sprint, 2003.
CLARO, Catarina Pessoa Lopes. Avaliação de um programa de dança em jovens com necessidades educativas especiais. Dissertação de Mestrado. Lisboa: Universidade Ténica de Lisboa/Faculadade de Motricidade Humana, 2012.
 	 
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ARTIGO ESTÁGIO IV
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