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EXCELENTISSIMOR DESEMBARGADOR RELATOR DA 3 CÂMARA DE DIREITO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAU1 2

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EXCELENTISSIMOR DESEMBARGADOR RELATOR DA 3º CÂMARA DE DIREITO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ 
EMBARGANTE – ISABELLA 
EMBARGADA – Fazenda Pública de Teresinha 
Isabella, ( já sendo qualificada nos autos de identificação e endereçamento), que tem a representação por sua advogada Amanda que está inscrita na OAB nº 54321, que em consoante anexa, vem com respeito à presença da Vossa Excelência fazer a apresentação: 
EMBARGOS DA DECLARAÇÃO 
Em face da sua omissão e da sua fundamentação do recurso de apelação que foi apresentado pela Fazenda Pública Municipal de Teresinha- PI, fazer o requerimento e provimento deferidos os presentes embargos com a complementação da decisão. 
O recurso que foi apresentado pela Procuradoria Municipal de Teresinha o que já foi objeto de conhecimento deste tribunal na sede do agravo de instrumento, fez o apontamento para a presunção da constitucionalidade da lei municipal que foi indicada na inicial e que não foi possível a discussão da sua matéria sem que tenha a integral pagamento de todos os impostos devidos, que vem gerando a inadimplência do grande risco na razão social do impacto que é relacionado aos referidos cofres públicos. 
NECESSIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DO JULGAMENTO 
Com o referido respeito, a decisão tem carecido de fundamentação e deverá ser complementada de forma preconizada no art. 1022 do CPC/15, que tem o regulamento dos Recursos dos Embargos de Declaração, sub a referida pena da nulidade da decisão.
Existe a patente da nulidade para a referida fundamentação das decisões judiciais, com a sua denota no art. 48, para quem são os referidos elementos essenciais sobre a sentença, dentre os demais, os seus fundamentos, que que se pese o juiz as questões de fato e do direito; o que não tem ocorrido no caso em que foi analisado.
Existe também a necessidade, da reforma das decisões, que até sendo mesmo para a instalação do incidente da arguição da constitucionalidade, uma vez que esse causa do pedido da presente ação.
A NECESSIDADE DA REFERIDA FORMAÇÃO DA ARGUIÇÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE 
Em face do controle da difusão, incidental do controle da constitucionalidade que tem ocorrido no processo, existe, de fato, a referida necessitada de que tenha o afastamento a lei municipal com o efeito inter partes com o requisito respeitoso à clausula da reserva sobre o plenário aos órgãos colegiados, que possui a previsão no art. 97 da Constituição Federativa. 
Existe a patente da referida competência do plenário do Tribunal da Justiça para a declaração da inconstitucionalidade dessa forma, que tem acordão nos artigos 958 e 950 do CPC. 
Art. 97 Somente através do voto da maioria absoluta dos seus referidos membros do respectivo órgão especula que os tribunais poderão fazer as suas declarações da inconstitucionalidade de lei ou o seu ato normativo do Poder Público. 
Nesse mesmo procedimento, também deverá ocorrer a atuação do MP como o fiscal da lei em face da razão esperada para o acolhimento do Plenário ou o seu órgão especula da questão sobre a inconstitucionalidade. 
INCOSNTITUCIONALIDADE SOBRE ALEI QUE TEM AUMENTADO O IPTU
1) DA REFERIDA PATENTE DE INCONSTUCIONALIDADE PELO DERESPEITO AO PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE 
Sobre o seu princípio que está expressamente em descrição no art. 150, III, b, da CF que é um importante garantia contra a tributação surpresa que tem o impedimento da organização fiscal e da economia dos contribuintes.
A CF tem em sua disposição que tem vedação da União, Estado, DF, e os municípios para a cobrança dos tributos no seu mesmo exercício no qual a lei que institui ou aumentou teve a sua publicação. 
O IPTU é considerado um dos tributos que nesse caso não deverá possuir a sua cobrança no mesmo ano do seu exercício financeiro no qual a lei em que faz a sua instituição ou o seu aumento foi publicada. 
Assim, se a referida lei faz a instituição ou aumentou o tributo tem a sua publicação em 2021, somente no mês de janeiro de 2022 é que tem o poder de ser cobrado, de acordo com as suas novas regras e os seus valores. 
Assim que a sua patente da inconstitucionalidade do aumento do tributo. 
2) DA SYA INCONSTITUCIONALIDADE DA ALLÍQUOTA DE CARÁTER CONFISCATÓRIO
Os tributos deverão ser retirados de uma parcela da utilidade da economia dos bens, dos seus serviços ou da sua renda, mas não fazer a sua inviabilização totalmente da sua atividade acarretando o perdimento dos seus bens tributados. 
AUMENTO DOS TRIBUTOS SOBRE O SEU PATRIMÔNIO QUE FOI ESTIPULADO EM 15% DO SEU VALOR DO BEM QUE É A PATENTE DO CONFISCATÓRIO
No final, o valor que foi cobrado por meio dos impostos tem o seu esgotamento do valor do bem um pouco mais durante o período de 6 anos.
Durante os 6 anos, o valor que integra o bem passou a ser o da sua titularidade do município e isso é também confiscatório.
O referido art. 150, IV, da CF tem o impedimento da cobrança de um determinado tributo, que tem acarretado na imediata ou o fácil apossamento dos referidos bens do contribuinte, com a sua lealdade dos tributos e o respeito ao direito fundamentalista da manutenção da propriedade privada dos contribuintes. 
Tem a sua evidencia que o seu patrimônio do contribuinte em que está sendo passado de fora compulsória para a municipalidade tem a sua tamanha monta que simplesmente a tem destruído, transferindo-se em sua inteira de forma absolutamente desproporcional de acordo com os referidos ditames da constituição. 
PREQUESTIONAMENTO DA SUA EXPRESSÃO 
Tem-se a necessidade, também, do prequestionamento dos seus dispositivos constitucionais que estão violados com o seu requisito essencial para a sua admissibilidade dos recursos que são denominados ou excepcionais. 
Em face disso, tem o prequestionamento de caráter confiscatório sobre a lei municipal, que é incompatível com o seu art. 150, IV da CF; e o seu desrespeito com a patente do princípio da anterioridade que está em descrição expressamente no art. 150, III, b, da CF/88.
PEDIDOS 
Diante do que foi exposto e fundamentado, é necessidade o requerimento do acolhimento dos Embargos da Declaração dos opostos, para que a decisão tenha o seu complemento e seja enviada para o seu julgamento da Arguição da Inconstitucionalidade pelo o seu Plenário do Egrégio Tribunal da Justiça do Piauí, que tem o reconhecimento a manutenção da integralidade do julgamento pelo MM Juízo do seu primeiro grau, em face da inconstitucionalidade da lei municipal. 
Requer, outrossim, a referida intimação do Ministério Público para que tenha a sua atuação no feito como fiscal de lei 
Pedido de Deferimento 
Piauí/11/05/2023
Amanda 
OAB/ PI 54321

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