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AP2 Português 1 CEDERJ UNIRIO Pedagogia 2023.1

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AP1 - 2022/2
Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 1
Coordenador: Diego Vargas
Nome: _________________________________________________________
Polo: ___________________________________
Prezados alunos:
Esta é a sua primeira Avaliação Presencial de Língua Portuguesa na Educação 1. LEIA, COM ATENÇÃO, OS ITENS ABAIXO!
→ Esta AP1 é composta por questões discursivas que exigem respostas não muito extensas. Nos últimos semestres, temos
observado que muitos alunos apresentam respostas muito extensas mesmo sem dominarem bem o tema das questões, o que
torna nosso processo de avaliação cansativo e pouco producente. Para melhor entendermos como está o seu processo de
construção dos saberes envolvidos em nossa disciplina, atente-se ao que se pede nas questões.
→ Responda com atenção, escreva com letra legível e não se esqueça de revisar seu texto, verificando se as ideias estão claras
e bem apresentadas. Lembre-se que um texto acadêmico, como os solicitados nesta avaliação, deve estar pautado pela
articulação entre os saberes construídos por você e os textos lidos ao longo do curso.
→ Esta avaliação é individual e sem consulta. Responda-a com caneta azul ou preta, nos espaços reservados para isso.
→ Se você foi à oficina presencial, não deixe de colar em sua folha de respostas o atestado dado pelo mediador de seu polo.
Não serão consideradas participações não comprovadas pelo atestado anexado à prova.
Boa prova!!
QUESTÕES OBJETIVAS: 2,0 pontos (0,5 cada)
ATENÇÃO: Suas respostas precisam ser colocadas no espaço abaixo. Preste bastante atenção
nisso, pois as respostas que não forem colocadas na folha de respostas NÃO serão consideradas.
Respostas:
Questão 01 Questão 03
Questão 02 Questão 04
QUESTÃO 01:
(ENADE 2005)
Leia o seguinte relato:
“Silêncio, 2a B! É aula de leitura e escrita. Os alunos
quietos nas carteiras defrontam-se com os livros.
Acabaram de ouvir a ordem para ler e, quando for o
tempo indicado pela professora, hão de escrever,
reproduzindo o que foi lido. (...) Todos devem ficar
quietos, ler com atenção e escrever corretamente, sem
perturbar a professora que precisa corrigir o “dever” do
dia anterior.
(Mary Julia Martins Dietzsch e Maria Alice Setúbal S. e Silva,
“Itinerantes e itinerários na busca da palavra”)
No relato, o processo de aprendizagem de leitura
se caracteriza:
(A) pela prática de decodificação da língua escrita,
sustentada pela legitimidade atribuída ao texto,
tomado como base para a reprodução.
(B) pela compreensão da escrita, articulada com a
QUESTÃO 02:
(ENADE 2008)
Numa sala de aula de terceiro ano do ensino
fundamental, com crianças oriundas de várias regiões
do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como
[oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção,
corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a
oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali,
falassem sempre como se escreve, ou seja: os que
falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que
falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os
que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os
que falassem [cantano] deveriam sempre falar
[cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que
ficou muito difícil falar e que seria impossível falar
sempre exatamente como se escreve. A professora
aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente
como se escreve.
Essa professora sabe que:
possibilidade de transferência de hipóteses para
construir um sentido para o texto.
(C) pelo reconhecimento dos gêneros textuais,
regulado por um sistema de expectativas que
ancoram o discurso nas esferas da atividade
humana.
(D) pela possibilidade de livre fruição, associada
ao interesse da comunidade de leitores.
(E) pela abertura do sentido do texto no momento
da recepção, considerado o contexto de leitura.
(A) as relações arbitrárias e não perfeitas entre
sons e letras são raras.
(B) as variações dialetais de origem social e
regional devem ser superadas.
(C) as variações da língua falada têm significados
afetivos e culturais.
(D) a língua portuguesa escrita não é fonética.
(E) a correspondência entre os sons da fala e a
escrita fonética é invariável.
QUESTÃO 03:
(ENADE 2008)
Veio a seca, maior, até o brejo ameaçava de se
estorricar. Experimentaram pedir a Nhinhinha: que
quisesse a chuva. — “Mas, não pode, ué...” (...). Daí a
duas manhãs quis: queria o arco-íris. Choveu. E logo
aparecia o arco-da-velha, sobressaído em verde com
vermelho — era mais um vivo cor-de-rosa. Nhinhinha
se alegrou, fora do sério, à tarde do dia com a
refrescação. Fez o que nunca lhe vira, pular e correr
por casa e quintal. — “Adivinhou passarinho verde?”
(João Guimarães Rosa. Primeiras estórias. In: Ficção completa. Vol.
II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 403.)
Tomando por base o trecho escrito que representa
a fala de Nhinhinha: “Mas, não pode, ué...”,
assinale a opção correta a respeito dos processos
de transposição da linguagem oral para a
linguagem escrita:
(A) As letras do alfabeto do português
representam palavras da língua portuguesa.
(B) Em língua portuguesa, a relação entre a letra e
o som, como [e] no exemplo, é regular:
mantém-se a mesma em qualquer palavra.
(C) Por serem usadas em início de frases ou
nomes próprios, as maiúsculas correspondem, na
fala, a maior impacto e força sonora.
(D) Os sinais de pontuação marcam, na escrita, a
organização dos fragmentos lingüísticos, que são
marcados, na linguagem oral, pela entonação.
(E) Os signos do código escrito são mais
complexos que os signos do código falado; por
isso, as interjeições, como “ué”, são
características de oralidade.
QUESTÃO 04:
(ENADE 2011)
No que se refere à aprendizagem inicial da língua
portuguesa, alfabetização e letramento são
processos independentes.
PORQUE
A alfabetização é o desenvolvimento de
competências e habilidades para o uso efetivo da
língua portuguesa em práticas sociais, enquanto o
letramento é a aprendizagem do sistema de
utilização das letras, na escrita.
Acerca dessas asserções, assinale a opção
correta:
(A) As duas asserções são proposições
verdadeiras, e a segunda é uma justificativa
correta da primeira.
(B) As duas asserções são proposições
verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira.
(C) A primeira asserção é uma proposição
verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
(D) A primeira asserção é uma proposição falsa, e
a segunda, uma proposição verdadeira.
(E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções
são proposições falsas.
QUESTÃO 5: 3,0 pontos (1,5 cada)
TEXTO 1
Desde o início da década de 80, o ensino de Língua Portuguesa na escola tem sido o centro da
discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no País. No ensino
fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e
da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais — inaceitáveis mesmo
em países muito mais pobres — estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a
ler e a escrever.
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa.Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997)
TEXTO 2
Num primeiro momento, os alunos liam silenciosamente o conto. Antes que iniciassem a leitura, líamos
a biografia do respectivo autor e discutíamos suas declarações, o que despertava bastante interesse.
Os dados biográficos estavam contidos em textos de entrevista com os autores. Tentávamos vincular
esses dados biográficos à vida dos aprendizes, sugerindo a possibilidade de que qualquer um pudesse
vir a se tornar escritor. Esses eram os únicos conhecimentos prévios relacionados à leitura dos contos.
Embora o ambiente na sala de aula tivesse tendência a certa descontração, criasse uma possibilidade
de trabalho associada ao direito de ir e vir, as nossas aulas de leitura transcorriam em absoluto
silêncio. Conforme tínhamos combinado, era o silêncio necessário à hora da nossa “biblioteca”. Após a
leitura silenciosa, fazíamos uma pergunta a todos: “Quem gostou deste conto?” Nesse momento,
podíamos observar a reaçãocausada pela leitura.
(Relato de um professor de Língua Portuguesa sobre o ensino-aprendizagem de leitura em uma classe de 5a série. In:
LOPES, Harry Vieira. A leitura e a escrita ficcional na 5a série. Disponível na Prova do ENADE 2005)
Considerando os textos anteriores e os materiais estudados na disciplina, explique o que significa
a organização metodológica “uso – reflexão – uso” proposta pelos PCN para as aulas de língua
portuguesa e qual é o lugar do texto dentro dela.
Resposta:
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Analise a prática apresentada no texto 02 em relação ao que propõem os Parâmetros Curriculares
Nacionais de Língua Portuguesa para os anos iniciais, ou seja, aponte em que medida o trabalho
apresentado no texto 02 se alinha ou não se alinha ao que defendem os PCN.
Resposta:
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QUESTÃO 6: 3,0 pontos
TEXTO 3
Em relação aos estigmas linguísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como
olhamos o “erro” traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito leia a seguinte passagem,
adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré
com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos. “Apresentei-lhes a
família do ti. Ta, te, ti, to, tu. De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras,
combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá
vieram Totó, Tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das
mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler
para todos. Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: “teto é aquela
doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não cuida direito”.
(Prova do ENADE 2008)
TEXTO 4
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
(ANDRADE, Oswald de. Disponível em:
https://www.escritas.org/. Acesso em: 28 maio 2020)
TEXTO 5
Nos primeiros dois séculos após a chegada de
Cabral, o que se falava por estas bandas era o
tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só
conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no
interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do
século passado, era possível escutar alguns
caipiras contando casos em língua indígena. No
Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até
os anos 40. Mesmo assim, o tupi foi quase
esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe
quantos o falavam durante o período colonial. Era
o idioma do povo, enquanto o português ficava
para os governantes e para os negócios com a
metrópole.
(Adaptado de https://super.abril.com.br).
Considerando os textos anteriores e os materiais estudados na disciplina, explique o conceito de
preconceito linguístico e sua relação com a noção de variação linguística.
Resposta:
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Explique como as situações apresentadas nos textos 3, 4 e 5 se relacionam ao debate sobre o
fracasso escolar, dissertando sobre qual deve ser o papel da escola no trabalho com a
diversidade linguística.
Resposta:
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QUESTÃO 7: AUTOAVALIAÇÃO - 0,5 ponto
Levando-se em consideração os itens a seguir, dê-se uma nota que vai de 0 (zero) a 0,5 (meio ponto),
justificando-a brevemente:
Leio os textos da disciplina no tempo previsto? Frequento as tutorias presenciais ou procuro a tutoria a distância
com frequência? Sistematizo meus estudos, produzindo resumos, fichamentos, fazendo as tarefas do material
didático etc? Fiz a AD1 com dedicação e participei ativamente do fórum? Busquei a equipe para entender minha
nota? Procurei os colegas para discutirmos sobre o que foi estudado ao longo dassemanas do curso?
Nota: _______ Justificativa:
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QUESTÃO 8 (apenas para quem não foi à oficina): 1,5 ponto
Com base nos textos lidos em nossa disciplina, produza um pequeno texto acadêmico, apresentando:
como você elaboraria uma aula que tivesse como objetivo levar os alunos do primeiro ano do ensino
fundamental a refletirem sobre as relações (linguísticas e sociais) que se podem estabelecer entre a fala
e a escrita. Para isso, descreva como seria essa aula, trazendo exemplos concretos, inclusive, dos
materiais que seriam utilizados.
Resposta:
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