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Tricomoníase Etiologia: protozoário flagelado unicelular, o Trichomonas vaginalis, e parasita. Fisiopatologia A transudação inflamatória das paredes vaginais eleva o pH para 6,7 a 7,5 e, nesse meio alcalino, pode surgir variada flora bacteriana patogênica, inclusive anaeróbica; Por conseguinte, se estabelece a vaginose bacteriana associada, que libera as aminas de odor fétido, além de provocar bolhas no corrimento vaginal purulento. Manifestações clínicas . Assintomático . Corrimento vaginal intenso, amarelo-esverdeado, por vezes acinzentado, bolhoso e espumoso, acompanhado de odor fétido ( lembrando peixe) . Prurido eventual, que pode constituir reação alérgica à afecção. . Sinusiorragia . Dispareunia . Edema vulvar . Disúria Complicações . Não há complicações sérias na mulher na grande maioria dos caso . Propicia a transmissão de outros agentes infecciosos agressivos . Facilitar DIP, VB . Na gestação, quando não tratada, pode evoluir para rotura prematura das membranas Diagnóstico 1) Exame especular: . Microulcerações que dão ao colo uterino um aspecto de morango ou framboesa (teste de Schiller “onçoide” ou “tigroide”). 2) Laboratorial microbiológico - Exame a fresco: . Mediante gota do conteúdo vaginal e soro fisiológico, com observação do parasita ao microscópio. Habitualmente, visualiza-se o movimento do protozoário, que é flagelado, e um grande número de leucócitos. 3) O pH quase sempre é maior que 5,0. 4) Na maioria dos casos, o teste das aminas é positivo. 5) À bacterioscopia com coloração pelo método de Gram, observa-se o parasita Gram-negativo, de morfologia característica. 6) A cultura pode ser requisitada nos casos de difícil diagnóstico. Tratamento Particularidades: a. PVHIV: devem ser tratadas com os esquemas habituais, mas atentar para a interação medicamentosa entre o metronidazol e o ritonavir, que pode elevar a intensidade de náuseas e vômitos, reduzindo a adesão aos antirretrovirais. Para evitar tal ocorrência, recomenda-se um intervalo de duas horas entre as ingestas do metronidazol e ritonavir. b. A tricomoníase vaginal pode alterar a classe da citologia oncológica. Por isso, quando houver alterações morfológicas celulares e tricomoníase, deve-se realizar o tratamento e repetir a citologia após três meses, para avaliar se as alterações persistem.
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