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Kamilla Galiza / 6º P Definição Síndrome Clínica caracterizada por sinais ou sintomas decor- rentes da incapacidade do coração em bombear sangue para suprir adequadamente as demandas metabólicas dos tecidos periféricos ou de faze-los sob altas pressões de en- chimento. Epidemiologia o Alta prevalência e grande impacto na morbidade e mortalidade em todo o mundo; o Grave problema de saúde pública; o Mais prevalente em homens e idosos; Etiologia o Isquemia o Hipertensiva o Valvopatias o Miocardites o Cardiotoxicidade o Infiltrativa (sarcoidose, amiloidose) o Genéticas o Idiopáticas Fisiopatologia Mecanismo compensatórios Ativação do sistema renina – angiotensina – aldosterona Ativação do sistema nevoso simpático angiotensinogênio angiotensina I angiotensina II SNC: Ativação simpática Endotélio Vascular: Inflamação e Disfunção Coração: Hipertrofia e Fibrose Rins: Retenção de Água e Sódio renina ECA ATR2 ATR1 Kamilla Galiza / 6º P Tônus muscular Ativação do sistema de peptídeos natriuréticos Fisiopatologia da IC Classificação funcional da NYHA Classificação american heart association (AHA) Estágios da insuficiência cardíaca Classificação Alto débito Baixo débito Tireotoxicose Todas as outras etiologias Anemias Isquemias Fistulas arteriovenosas HAS Béri-bêri Anamneses e exame físico Sinais e sintomas Sintomas Sinais Dispneia aos esforços Estertores crepitantes pul- monares Dispneia paroxítica no- turna Taquicardia Ortopneia Taquipneia Tosse Hepatomegalia Fadiga Edema maleolar vasodilatadores vasoconstrictores endotelina vasopressina bradicinina óxido nítrico ↑Pós-carga Kamilla Galiza / 6º P Perde de peso Ascite Intolerância aos esforços Terceira bulha Palpitações Turgência jugular Edema de MMII Refluxo hetatojugular po- sitivo Antecedentes pessoais patológicos o Histórico de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Dislipidemia, Doença Arterial Coronariana, Do- ença Vascular Periférica; o Antecedentes de Febre Reumática ou Diagnóstico Prévio de Valvopatias ou Cardiopatias Congênitas; o Histórico Prévio de Quimioterapia ou Radioterapia; Antecedentes pessoais familiares o Histórico de Doenças Genéticas Cardíacas; o Histórico de Morte Súbita na Família; Hábitos de vida e condições socioeconômicas o Histórico de Etilismo, Tabagismo ou uso de Drogas Ilíci- tas; o Histórico de moradia em região endêmica para Doença de Chagas; Critérios diagnósticos de Framingham Para diagnóstico de IC são necessários: 2 critérios maiores OU 1 maior + 2 menores. Os critérios menores são aceitos desde que não possam ser justificados por outra causa, como hipertensão pulmonar, DPOC, cirrose, ascite e síndrome nefrótica, por exemplo. Exames complementares Exames laboratoriais o BNP (Peptídeo natriurético cerebral) - Quando Pedir? » Se dúvida diagnóstica; » Para estratificação prognóstica; Raio-x de tórax Pedir para todos os pacientes com IC: o Cardiomegalia; o Congestão pulmonar; Eletrocardiograma Pedir para todos os pacientes com IC: o Avaliação da etiologia de base; o Avaliação de arritmias; Kamilla Galiza / 6º P Ecocardiograma Exame primeira escolha para diagnóstico e seguimento pa- cientes com IC: o Avaliação da função sistólica VD e VE; o Avaliação da função diastólica; o Avaliação da função valvar; o Tamanho das cavidades cardíacas; o Doenças do pericárdio; Outros exames complementares o Angiotomografia de Coronárias o Cintilografia Miocárdica o Ressonância Magnética Cardíaca o Cateterismo Diagnóstico de IC FE preservada Kamilla Galiza / 6º P Tratamento Não farmacológico o Programa multidisciplinar de cuidados o Controle dos fatores de risco (FA, DM, DLP, HAS) o Cessação do tabagismo o Cessar ingestão de álcool o Restrição de sal - evitar ingestão > 7g / dia o Restrição hídrica em casos graves o Reabilitação cardiovascular o Vacinação: influenza anual; pneumocócica a casa 3 anos; Farmacológico IECA o Inibidor para redução de morbidade e mortalidade em pacientes com IC fração de ejeção reduzida o Contraindicação: hipercalemia BRA o Indicado para redução de morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca fração de ejeção reduzida nos pacientes intolerantes ao IECA ou com alergia documentada a este fármaco; o Intolerância aos IECAs é definida como a presença de tosse persistente e debilitante (que ocorre em aproxi- madamente 10 a 20% dos casos) ou a ocorrência de an- gioedema (achado incomum < 1%): o Contra Indicação: Hipercalemia (k > 5,5) ou Cr > 3,5 ou Clearance de Creatinina < 20 ml/min/m2; Betabloqueador (BB): o Indicado para redução de morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca fração de ejeção reduzida; o O remodelamento reverso e aumento da FEVE, e a con- sequente melhora dos sintomas de IC ocorrem apenas algumas semanas ou meses após a introdução do BB; o Deve-se iniciar o tratamento com doses baixas, com aumento progressivo a cada 2 semanas, mediante monitoração de bradicardia ou piora dos sintomas de IC; o Paciente com pneumopatia devem ter preferência pe- los Betabloqueadores seletivos (B1) o Contra Indicação: PAS < 100, Bloqueios Atrioventriculares avançados; Antagonista do receptor da aldosterona (ARA): o Indicado para redução de morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca fração de ejeção reduzida sintomáticos classe funcional II-IV; o Contra Indicação: Hipercalemia (k > 5,5) ou Insuficiência Renal (Cr > 2,5); Inibidores do receptor da neprilisina (INRA) + antagonista bloqueador da angiotensina (SACUBTRIL + VALSARTANA): o A partir dos resultados do PARADIGM-HF, recomenda-se a troca de ICA/BRA para o sacubitril/valsartana nos pa- cientes com ICFEr que persistem sintomáticos, mesmo após o emprego de doses otimizadas dos bloqueadores neuro-hormonais; o A dose inicial deve ser 24/26 mg a cada 12 horas. As do- ses devem ser aumentadas progressivamente a cada 2 a 4 semanas, mediante monitoração da função renal e Kamilla Galiza / 6º P eletrólitos, e sintomas hipotensivos, até a dose alvo de 97/103 mg a cada 12 horas; o É importante respeitar um período de 36 horas livres de tomada de IECA antes de se iniciar o sacubitril/valsar- tana. Naqueles pacientes que vinham em uso de BRA, não é necessário período de washout. Inibidores da SGLT2: o Indicado para redução de morbidade e mortalidade cardiovascular nos pacientes com insuficiência cardí- aca fração de ejeção reduzida, com terapia tripla otimi- zada diabéticos ou não, que permanecem sintomáticos; o Avaliados nos estudos DAPA-HF e EMPEROR REDUCED; o Dose avaliada nos estudos Dapaglifozina 10 mg e Empa- glifozina 10 mg; Ivabradina o A frequência cardíaca (FC) elevada é um marcador de eventos em IC, podendo ser considerada um alvo tera- pêutico; o Ivabradina inibe seletivamente a corrente If no tecido do nó sinoatrial, reduzindo a FC; o No estudo SHIFT, a Ivabradina, quando adicionada ao tratamento medicamentoso usual em pacientes em ritmo sinusal, sintomáticos, com FC ≥ 70 bpm e FEVE ≤ 35% foi associada à redução do desfecho combinado de morte cardiovascular ou hospitalização por IC, redução de hospitalização total, redução de hospitalização por IC e morte por IC. Hidralazina + nitrato: o Indicada em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, em pacientes com contrain- dicação aos IECAS (hipercalemia ou insuficiência renal ou gestantes); o Em pacientes negros afrodescendentes, com insufici- ência cardíaca fração de ejeção reduzida que perma- necemem classe funcional III ou IV mesmo com terapia otimizada; Digoxina: o Indicada em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, que permanecem classe funcional III ou IV para redução de hospitalizações; o Indicada em paciente portadores de fibrilação atrial, com dose otimizada de betabloqueador e permane- cem com frequência cardíaca elevada. o Dose: 0,125 - 0,25 mg 1x/dia Diurético de alça (furosemida) e diuréticos tiazídicos o Os diuréticos são a classe terapêutica mais largamente utilizada em pacientes com IC para alívio de congestão. o Indicada em paciente com insuficiência cardíaca e apresentam sintomas de hipervolemia; o Não reduz mortalidade em paciente com Insuficiência Cardíaca, apenas reduzem as hospitalizações. Medicamento s que reduzem mortalidade na ICFEr lECA OU BRA Inibibor da neprilisina + valsartana Antagonista da aldosterona Inibidor da SGLT2 BETA BLOQUEADOR Kamilla Galiza / 6º P Tratamento ICFE preservada Novidades no tratamento da fração de ejeção preservada o Os inibidores da SGLT2 (Empaglifozina e Dapaglifozina) foram testados nos estudos o Emperor Preserved e Deliver mostraram redução de desfecho conjunto morte cardiovascular e redução de hospitalizações. o Dose: Empaglifozina 10 mg 1x/dia ou Dapaglifozina 10 mg 1x/dia;
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