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Relatório 2 - Lei de Ohm - Jorge Carmon

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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável – 
IEDS Curso de Engenharia de Energias 
Disciplina: Laboratório De Circuitos Elétricos 
Professor: Jairo Lima Do Nascimento Data da prática: 03/04/2023 
Discente: Jorge Carmon Diogo Bie Matrícula: 2014105723 
 
 
PRÁTICA 2: LEI DE OHM 
 
1. INTRODUÇÃO 
As leis de Ohm, foram postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm no ano 
de 1827, elas determinam a resistência elétrica dos condutores. Pela lei de Ohm, a 
resistência elétrica pode ser determinada pela razão entre o potencial elétrico e a corrente 
elétrica. Como disse Mattede (2010). “Sem dúvidas que a lei de Ohm é a lei mais 
importante sobre eletricidade, alguns profissionais podem até não concordar com meu 
ponto de vista, mas é inegável que é a fórmula mais aplicada nos cálculos elétricos”. 
Ambas as leis de Ohm permitem calcularmos importantes grandezas elétricas, 
como tensão, corrente e até resistência elétrica que estão atuando em um circuito elétrico. 
Porém, tais leis só podem ser aplicadas à resistências ôhmicas, nas quais possuem 
módulos constantes. 
A primeira lei nos diz que a diferença de potencial elétrico entre pontos de um 
resistor deve ser proporcional à corrente que passa pelo circuito. Disse Ferreira 
(2010).“Esse princípio indica também que a intensidade de corrente elétrica do condutor 
de resistência constante é proporcional à diferença de potencial aplicada entre suas 
extremidades”.Assim, de acordo com a lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente 
é sempre constante para resistores ôhmicos. Essa diferença se dá pelo consumo de energia 
proveniente dos elétrons, uma vez que essas partículas transferem parte de sua energia 
dos átomos da rede cristalina, quando conduzidos por meios que apresentem resistência 
à sua condução. Essa dissipação de energia é chamada de “efeito Joule”. 
 
 
 
 
E= R*i (1) 
 
E = Tensão ou potencial elétrico; 
R = Resistência elétrica; 
i = Corrente elétrica. 
 
Para realizar as medições na presente prática, utilizou-se o Multímetro nas 
funções de Voltímetro, Amperímetro e Ohmímetro. Para a medição da tensão elétrica, o 
Voltímetro deverá ser inserido em paralelo no circuito. 
Já para medições de corrente ele deverá está inserido e posicionado em série, para 
medir corretamente o valor da corrente do circuito. 
 
Figura 1: Circuito com Dois Resistores. 
 
Fonte: Princípios de Eletricidade e Magnetismo, 2023. 
 
2. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO 
a) Utilizar o multímetro para medidas de tensão, corrente e resistência; 
b) Familiarização com os instrumentos; 
c) Verificação da Lei de Ohm; 
d) Constatar a existência de resistências não - Ôhmicas. 
 
3. METODOLOGIA 
Utilizar um multímetro e três resistores com diferentes resistências para fazer duas 
medições para cada resistor com o auxílio de placas de ensaios para fixar os resistores e 
garantir medidas com maior precisão. 
3.1 materiais utilizados 
a) Fonte de Tensão e Corrente variável; 
b) Multímetro; 
c) Resistores; 
d) Diodo; 
e) Cabos de conexão. 
3.2 Procedimento experimental 
Utilizando um multímetro e três resistores com diferentes resistências fez-se duas 
medições para cada resistor com o auxílio de placas de ensaios para fixar os resistores e 
garantir medidas com maior precisão. observe a Tabela 1, apresentada nos resultados a 
seguir. Posterior a esse processo, utilizando a tabela de cores disponível no laboratório, 
calculou-se a resistência teórica para cada resistor. Assim utilizando as medidas obtidas 
com o Multímetro e os resultados teóricos calculados por meio da tabela de cores de 
referência fez-se uma equiparação por meio da fórmula de erro relativo para verificar se 
os resultados do teste prático estavam dentro da margem de erro estipulada como 
aceitável para cada resistor. 
Em seguida montou-se o circuito elétrico da Figura 2, com o resistor número 2 
que apresentou resistência de 471 Ω, dois cabos com uma ponta bana e outra garra , o 
multímetro e a fonte da marca Tektronix modelo PWS2721 DC Power Supply 0-72 V, 
1.5 A. Onde montou-se um circuito fechado seguindo a configuração da Figura 1.1-a do 
roteiro, estruturando assim um circuito com resistência, que nos permitiu obter os dados 
registrados na Tabela 2 dos resultados. 
 
Figura 2: Circuito Com a Resistência. 
 
 
Em seguida, utilizando uma lâmpada ao invés do resistor, montou-se um circuito 
de acordo com a configuração da figura 1.1-b, como ilustrada na Figura 3, com o 
multímetro observou-se como produto os dados exibidos na Tabela 3. 
 
Figura 3: Circuito Com Lâmpada. 
 
 
Visando se ter uma melhor visualização e análise dos dados obtidos na montagem 
dos dois circuitos citados anteriormente e com o auxílio do software scilab fez-se a 
inserção dos dados na aplicação para plotagem dos gráficos de tensão versus corrente 
Figuras 5 e 6. 
Utilizando um diodo 1N4007 organizou-se um circuito conforme a Figura 1.2, e 
inseriu-se algumas tensões de entrada para se verificar o comportamento da corrente 
segundo o aumento das tensões de entrada inseridas no circuito analisado. Conforme 
realizado o procedimento anotou-se os valores de corrente apurados em µA pelo 
multímetro. 
Figura 4: Circuito Com Diodo. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
4.1 Resultados 
O primeiro resultado adquirido durante a execução dos experimentos foi o valor 
médio das resistências dos três resistores estudados, sendo realizada a média com os 
valores obtidos para cada um deles, como demonstrado na Tabela 1. 
Tabela 1: Medidas das Resistências em Ω e kΩ Por Resistor e a Média. 
 
 
 
 
Conforme expresso nos procedimentos anteriormente mencionados, com o apoio 
da tabela de cores presente no laboratório, foram calculados os valores reais esperados de 
resistência 
Resistor 1: 
47 X 1 kΩ = 47 kΩ → ± 5% 
Resistor 2: 
47 X 10 Ω = 470 Ω → ± 10% 
Resistor 3: 
12 X 100 Ω = 1200 Ω → ± 5% 
Partindo dos resultados obtidos no experimento 1, e com os valores das resistências 
já definidos , aplicou-se a fórmula do erro relativo para equiparar os resultados obtidos ao 
resultados esperados, assim como demonstrado a seguir: 
Resistor 1: 
Erro relativo R1 = 470−471 / 470 �100 = − 0, 21% 
Resistor 2: 
Erro relativo R2 = 47−45,6 / 45,6 �100 = 3, 07% 
Resistor 3: 
Erro relativo R3 = 1.200,0−1.172,0 / 1.172,0 �100 = 2, 38% 
Observando-se os resultados mostrados na Tabela 1, e os cálculos realizados, 
comprovou-se que o valor de resistência dos três resistores não apresentou nenhuma 
Resistor Medida 1 Medida 2 Média 
1 471 Ω 471 Ω 471Ω 
2 45,6 (kΩ) 45,6 (kΩ) 45,6 (kΩ) 
3 1.172,0 (Ω) 1.172,0 
(Ω) 
1.172,0 (Ω) 
diferença significativa em relação aos valores esperados, onde o maior percentual de erro 
relativo encontrado foi de aproximadamente 3,07%. 
O experimento 3.2, proporcionou aos estudantes observar o efeito da resistência de 
um resistor em um circuito elétrico, por meio de um relacionamento entre as correntes, 
vide coluna 2 - Tabela 2, e a tensão em Volts na coluna 3 da Tabela 2 ambos medidos pelo 
equipamento de medição utilizado. 
Tabela 2: Tensão de Entrada, Corrente, Tensão Medida, Corrente Calculada. 
 
Tensão de 
entrada [Volts] 
Corrente [mA] Tensão [Volts] Corrente Calculada 
pela Lei de Ohm 
[V=R*I] [mA] 
4 8,34 3,98 8,45 
7 14,67 6,97 14,79 
10 21,00 9,96 21,14 
 
4.2 Discussões 
Assim, com os dados de tensão e corrente aferidos, foram obtidas as relações 
apresentadas na Figura 5, onde se pode observar claramente uma relação linear. Temos 
ssim que a corrente neste circuito é pontualmente proporcional à diferença de potencial, 
chegando ao valor de uma resistência constante, aproximadamente 475 Ω. 
Figura 5: Gráfico do Circuito com Resistor. 
 
Contudo, em seguida no circuito com uma lâmpada incandescente funcionando 
como uma resistência , obteve-se osvalores de corrente demonstrados na Tabela 3, para 
cada entrada de tensão repassada pela fonte. 
Tabela 3: Tensão de Entrada, Corrente, Tensão Medida no Circuito. 
Tensão de entrada 
[Volts] 
Corrente [mA] 
10 76 
20 99 
30 114 
40 124 
50 135 
Conforme constatado na Figura 6, essa relação entre as tensões e correntes 
diferentes do primeiro resistor, não tem um comportamento linear , mas sim vemos um 
exemplo de curva . 
 
Figura 6: Gráfico do Circuito da Lâmpada. 
 
 
Para finalizar, utilizou-se um diodo em um circuito em série para manter o sentido 
único da corrente, contemplando-se então as seguintes correntes verificadas em µA , 
como ilustra a Tabela 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4: Tensão de Entrada [Volts], Corrente Medida no Circuito. 
 
V[Volts] I 
[µA] 
0,3 0,7 
0,4 8,1 
0,5 66,6 
0,6 318 
0,7 832 
0,8 1540 
 
 
A Figura 7, é a resultante de um teste com um diodo, onde visivelmente 
conseguimos perceber que o mesmo não tem uma sujeição linear entre as tensões que foram 
aplicadas em seus terminais. 
Figura 7: Gráfico de Circuito com Diodo. 
 
No circuito montado para a Figura 2, observou-se que os valores medidos estão 
próximos ou iguais aos calculados. Nota-se que para os demais circuitos montados os 
valores de corrente e tensão nos circuitos também foram sempre os mesmos que estavam 
previstos nos cálculos que haviam sido realizados inicialmente. Os valores foram 
calculados a partir das leis de Kirchhoff para as tensões nas malhas e também as correntes 
através dos nós, esse procedimento foi realizado para todos os valores e para os circuitos 
montados. 
A leis de Kirchhoff nos permite elaborar um circuito denominado divisor de 
tensão, isso equivale a um circuito proporcional, gerando uma tensão de saída sempre 
com a mesma proporção em relação à entrada fornecida o que permite prever valores de 
corrente que passarão através dos nós e a queda de tensão que ocorrerá em cada resistor 
do circuito. Assim, notou-se que de acordo com a teoria apresentada, os valores 
encontrados pelos cálculos e medições estão condizentes com o esperado. 
 
5. CONCLUSÃO 
Pela presente prática, pode -se concluir que o circuito 1 no qual foi conectado 
apenas um resistor de 470 Ω, obedece-se às características da lei de Ohm, tendo a um 
comportamento linear, onde sua resistência permanece constante. Contudo, quando 
observa-se os dois outros circuitos onde temos uma lâmpada incandescente, ou um 
diodo funcionando como dispositivo de resistência temos ambos com características 
não ôhmicas. Além disso, os gráficos validam tal estimativa, sendo possível notar 
claramente o comportamento das linhas dos gráficos que foram plotados utilizando os 
Softwares Scilab e Excel. Notou-se também que todos os cálculos realizados foram 
comprovados e constatados através das análises, na qual os valores medidos utilizando 
o multímetro digital para medir tensão e corrente foram exatamente iguais ou estão 
dentro da tolerância de 5%. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MATTEDE, Henrique. Lei de Ohm. 2010. Disponível em: 
https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/. Acesso em: 18 maio. 2023. 
FERREIRA, Rafael. Lei de Ohm. Ligações de circuitos trifásicos.São 
Paulo:Atena 2010.

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