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500 TESTES TJ ÍNDICE Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .01 Matemática e Raciocínio Lógico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 Administração Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41 Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 Orçamento Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53 Direito Administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61 Direito Constitucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68 Direito Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .75 Direito Processual Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81 Direito Penal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88 Direito Processual Penal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94 Direitos das Pessoas com Deficiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 1 1. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assinale a alternativa em que a acentuação e a grafia das palavras estão de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa . a) Pela fronteira, tem entrado no país muitos refugiados, e é imprecindível acolhê-los adequadamente. b) Faltou ombridade aos dirigentes da empresa, pois eles omitiram dos sócios o récorde de vendas . c) À excessão dos quibes, os salgados servidos na cerimônia de inauguração estavam saborosos . d) A atendente da companhia aérea fez uma rúbrica na passa- gem para retificar o horário do voo. e) Atualmente, é mister acabar com privilégios concedidos a clãs inescrupulosos . 2. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adaptado) LÍNGUA PORTUGUESA No quinto parágrafo, em – Apesar de sobrarem vagas nesse mercado . . . –, o verbo sobrar tem a mesma predicação do ver- bo destacado em: a) Ele tem o papel importante de auxiliar a empresa a se pro- teger . . . b) ... as pessoas com experiência ainda são escassas no mer- cado . . . c) . . . porque as melhores práticas vêm de fora do país . . . d) . . . garantir que a companhia cumpra leis, acordos . . . e) As companhias que mantêm departamentos de complian- ce . . . 3. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que aspessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adapta- do) O trecho destacado em – “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética…” (último parágrafo) – está rees- crito em conformidade com a norma-padrão na alternativa: a) ... cuja conduta deve ser fortemente ética... 2 b) . . . a quem a conduta deve ser fortemente ética . . . c) . . . onde a conduta deve ser fortemente ética . . . d) ... cujo o comportamento deve ser fortemente ético... e) . . . com quem o comportamento deve ser fortemente ético . . . 4. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adapta- do) Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir . A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas . . . a) à alguns ajustes para a adaptação ao mercado atual. b) à acertadamente buscar maior transparência nas relações comerciais . c) à uma nova dinâmica de governança e gerenciamento de contratos . d) à incorporação de área técnica de responsabilidade do compliance . e) à projetos com órgãos públicos que envolvam combate a fraudes . 5. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adapta- do) Considere os trechos do texto . • “ . . . o estudante que se interesse pela área pode direcionar seu curso para questões de auditoria . . .” (4° parágrafo) • “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes . . .” (5°parágrafo) Atendendo à norma-padrão de regência, as expressões desta- cadas podem ser substituídas, respectivamente, por: a) queira se comprometer de trabalhar nessa área; se ocupe minuciosamente aos detalhes b) se sinta cativado por trabalhar nessa área; se aplique meti- culosamente aos detalhes c) pretenda se conduzir a essa área; se empenhe de analisar os detalhes d) veja aptidão com essa área; passe em revista nos detalhes e) deseja progredir a essa área; dê preponderância aos de- talhes 3 6. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora dopaís, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adapta- do) Analisando-se a organização do quinto parágrafo do texto, conclui-se que ele é: a) argumentativo-narrativo . b) estritamente argumentativo . c) descritivo-narrativo . d) estritamente descritivo . e) descritivo-argumentativo . 7. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as em- presas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhe- cida no mercado: o compliance . O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação . Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção . “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu prota- gonismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no merca- do”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35 . “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode di- recionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro . Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e te- nha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advo- gado . Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin . (Larissa Teixeira . Folha de S.Paulo, 28 .09 .2017 . Adapta- do) Assinale a alternativa que expõe corretamente as ideias pre- sentes no texto . a) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, por conseguinte os salários são elevados; todavia con- seguir um emprego é difícil visto que o profissional preci- sa atender a muitos requisitos . b) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, portanto os salários são elevados; entretanto conseguir um emprego é difícil caso o profissional precise atender a muitos requisitos . c) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, porém os salários são elevados; assim sendo, conseguir um emprego é difícil embora o profissional precise aten- der a muitos requisitos . d) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce para que os salários sejam elevados; no entanto, conse- guir um emprego é difícil ainda que o profissional precise atender a muitos requisitos . e) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce porque os salários são elevados; assim, conseguir um emprego é difícil, pois o profissional precisa atender a muitos requisitos . 4 8. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entra- ram na lista souberam se adaptar à economia digital, venden- do serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. Assinale a alternativa redigida em conformidade com a nor- ma-padrão de concordância . a) As empresas que, hoje, em lugar de coisas vende serviços, moldaram-se à economia digital . b) Presenteado, em sua maioria, são os livros que hoje fazem parte da biblioteca do escritor . c) Não faz tantos anos que redes de lojas como Tower Records e Virgin Megastore eram referência no mercado musical. d) O autor tem registrada, em seu celular, capas de livros que lhe interessam, os quais prefere ler em formato e-book . e) O livro de Tien Tzuo, além dos dados numéricos, expõem reflexões a respeito do comportamento das novas gera- ções . 9. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tantoe carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . 5 Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. De acordo com a norma-padrão, a expressão destacada no trecho do texto está corretamente substituída pela expressão entre parênteses na alternativa: a) . . . que se desmaterializa e tem deixado as nossas salas e estantes mais vazias . (tem deixado-as) b) É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquista a economia global . (a conquista) c) E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios . (pago-os) d) Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista . . . (lhes fotografo) e) O objetivo meritório de vender “coisas” – muitas coisas . . . (vender-lhes) 10. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entra- ram na lista souberam se adaptar à economia digital, venden- do serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. Considere os trechos do texto . • Culpado? Um pouco . (4° parágrafo) • . . . discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clássicos e descubro novos . (6° parágrafo) As expressões destacadas apresentam, correta e respectiva- mente, as circunstâncias adverbiais de: a) Intensidade, como em: Provavelmente ele concordará com a proposta . Afirmação, como em: Disse que, de forma alguma, sairia da- quela cidade . b) Modo, como em: Saiu às pressas para ir ao banco . Intensi- dade: Percorreu a pé todo o calçadão da praia . c) Modo, como em: Viu-se muito requisitado pelos colegas . Lugar, como em: Esperou por ele na entrada do restauran- te . d) Intensidade, como em: Ela se sentiu bastante envaidecida com o elogio . Modo, como em: Agiu com astúcia ao expor seus planos . e) Afirmação, como em: Evidentemente o governo cederá . Lugar, como em: Derrubou todos os papéis no chão . 6 11. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escutomeus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada para separar a oração subordinada adverbial . a) Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . b) Sou um assassino cultural, e você também é. c) Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . d) Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lem- bra? e) E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . 12. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entra- ram na lista souberam se adaptar à economia digital, venden- do serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos 7 números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. Assinale o trecho do texto em que está presente a figura de linguagem chamada metáfora . a) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . b) O desaparecimento das livrarias não acredito que seja to- tal no futuro (e ainda bem) . c) O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . d) Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço . . . e) Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. 13. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (eain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. Considere os trechos do texto . Mas convém não abusar do romantismo . . . (1° parágrafo) . . . vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, aces- sos) . (10° parágrafo) . . . não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração . . . (12º parágrafo) . . . o triunfo do espírito sobre a matéria . (último parágra- fo) Sem alteração do sentido do texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por: a) do padecimento; chula; na síntese; a conquista . b) da compaixão; delicada; na condenação; a vitória . c) do narcisismo; exata; na exaltação; o malogro . d) da emotividade; indevida; na crítica; a imposição . e) do sentimentalismo; acurada; na descrição; o êxito. 14. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . 8 Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. No texto, é correto afirmar que o autor a) dirige-se aos interlocutores para envolvê-los nas reflexões acerca da desmaterialização da cultura . b) limita-se a descrever a própria experiência como consumi- dor, não dando voz a pareceres alheios . c) emprega linguagem sentimentalista e prolixa para justifi- car seu papel de assassino cultural . d) recorre a informações acadêmicas para comprovar o avan- ço do materialismo em nossa sociedade . e) formula uma série de questionamentos para os quais ainda não encontrou qualquer explicação plausível . 15. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é ro- mântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas con- vém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. 9 Na frase do terceiro parágrafo – Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. –, o autor a) faz uma suposição e cita uma consequência. b) expressa uma crítica e analisa uma contradição . c) expõeuma convicção e faz uma reiteração . d) levanta uma hipótese e ressalta uma concessão . e) desfaz um equívoco e apresenta uma conclusão . 16. (TJ-SP – ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO – VUNESP- 2019) Assassinos culturais Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é romântico chorar quando uma livraria fecha as portas . Mas convém não abusar do romantismo – e da hipocrisia . Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa mui- to na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras . Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira . Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto . Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos . Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blo- ckbusters nas mãos . Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura . Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias . É a nossa relação com ela . Não somos mais proprietários de “coisas”; somos apenas consumidores e, palavra importante, assinantes . O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação . É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global . Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo . Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos) . Claro que na mudança algo se perde . O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ain- da bem) . Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela . Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? (João Pereira Coutinho . Folha de S.Paulo, 28 .08 .2018 . Adaptado) * Flânerie: ato de passear, de caminhar sem compromisso. De acordo com o texto, entre outros fatores, a desmaterializa- ção da cultura é decorrente a) da oposição de vários países à economia capitalista, carac- terizada pelo incentivo ao consumo permanente . b) da atual conjuntura socioeconômica responsável por transformar os jovens em indivíduos que menosprezam a cultura . c) dos consumidores que priorizam a experiência pessoal em detrimento da aquisição de bens materiais . d) do aumento significativo do preço dos bens duráveis, o que obrigou as pessoas a alterar os hábitos de compra . e) da incorporação de empresas pouco lucrativas por multi- nacionais que atuam em diferentes mercados . 17. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 3 - O discurso da separação amorosa Flávio Gikovate em 16/03/2015 Um dos sentimentos mais comuns depois de uma sepa- ração amorosa é a enorme curiosidade em relação ao desti- no do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando . Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade . Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra . Por um lado, ver o so- frimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por ou- tro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação . Esse aspecto menos nobre da personalida- de humana, infelizmente, costuma predominar . O segmento sublinhado do texto 3 que mostra uma substitui- ção INADEQUADA é: a) “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes” / De forma parcial; b) “Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-compa- nheiro vive mal longe de nós” / De certo modo; c) “Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solida- riedade” / raramente; d) “Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambiva- lente” / geralmente; e) “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separa- ção amorosa é a enorme curiosidade em relação ao desti- no do outro” / relativamente . 10 18. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 3 - O discurso da separação amorosa Flávio Gikovate em 16/03/2015 Um dos sentimentos mais comuns depois de uma sepa- ração amorosa é a enorme curiosidade em relação ao desti- no do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando . Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade . Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra . Por um lado, ver o so- frimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por ou- tro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação . Esse aspecto menos nobre da personalida- de humana, infelizmente, costuma predominar . “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão ínti- ma nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade . Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”. O emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 in- dica que: a) todos os casos de separação são vistos como experiências pessoais; b) os casos de separação amorosa são generalizados nos tem- pos atuais; c) a pessoa que se sente abandonada procura conforto nas experiências alheias; d) o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação; e) a preferência pela primeira pessoa do plural mostra a se- melhança entre os parceiros em caso de separação . 19. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 3 - O discurso da separação amorosa Flávio Gikovate em 16/03/2015 Um dos sentimentos mais comuns depois de uma sepa- ração amorosa é a enorme curiosidade em relação ao desti- no do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando . Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade . Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra . Por um lado, ver o so- frimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por ou- tro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação . Esse aspecto menos nobre da personalida- de humana, infelizmente, costuma predominar . “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma sepa- ração amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando” . Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto: a) a curiosidade é um sentimento que predomina no espírito daquele que foi abandonado; b) a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativada separação; c) a curiosidade sobre a situação do outro é idêntica nos dois membros de um casal que se separa; d) não há limites para a curiosidade humana; e) o arrependimento da iniciativa de separação leva a uma contínua curiosidade sobre a situação do outro . 20. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 3 - O discurso da separação amorosa Flávio Gikovate em 16/03/2015 Um dos sentimentos mais comuns depois de uma sepa- ração amorosa é a enorme curiosidade em relação ao desti- no do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando . Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade . Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra . Por um lado, ver o so- frimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por ou- tro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação . Esse aspecto menos nobre da personalida- de humana, infelizmente, costuma predominar . O texto 3 deve ser visto como argumentativo; os argumentos apresentados pelo autor se fundamentam nos(na): a) opinião pessoal do autor; b) testemunhos de autoridade; c) experiência profissional de psicólogos; d) observação científica da natureza humana; e) depoimentos pessoais de pessoas separadas . 21. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” 11 “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?» O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento) Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem “não poder dar-se amor a quem se ama”; a forma reduzida desse verso pode ser corretamente substituída por: a) que não se pudesse dar amor; b) que não se pode dar amor; c) que não se pôde dar amor; d) que não se podia dar amor; e) que não se possa dar amor . 22. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?» O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento) Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem O verso do texto 2 que estabelece uma ligação semântica com o texto 1 é: a) fica decretado que a maior dor; b) sempre foi e será sempre; c) não poder dar-se amor a quem se ama; d) e saber que é a água; e) que dá à planta o milagre da flor. 23. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?» O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento) Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem Entre as duas partes do texto 2 (versos 1-3 e 4-5) há um pro- blema de construção, que é: a) a falta de paralelismo; b) a presença de ambiguidade; 12 c) a troca indevida entre parônimos; d) a independência semântica das duas partes; e) o emprego de diferentes tempos verbais . 24. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhase as joga fora?» O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento) Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica comprovado é: a) fica decretado; b) a maior dor sempre foi e será sempre; c) a quem se ama; d) saber que é a água; e) que dá à planta o milagre da flor. 25. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?» O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento) Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem O texto 2 é parte de um poema moderno de Thiago de Mello . A expressão “Fica decretado” insere poeticamente o texto 2 entre os textos: a) instrucionais; b) preditivos; c) publicitários; d) argumentativos; e) normativos . 26. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” 13 “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) A frase abaixo, do mesmo autor do texto 1, que NÃO estabele- ce ligação temática com o significado do texto é: a) “Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores . . .”; b) “Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, cho- rando um amor que se foi”; c) “Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações”; d) “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escre- veu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”; e) “Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e an- seia por ternura” . 27. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Sobre a estrutura narrativa do texto 1, é correto afirmar que: a) o narrador é personagem da narrativa; b) a narrativa é realizada em primeira pessoa; c) o tempo da história narrada é identificado; d) o espaço da história narrada é claramente definido; e) o protagonista da narrativa dá título ao texto . 28. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu meperdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” Sobre os sinais de pontuação e sinais gráficos empregados nesse segmento do texto, é correto afirmar que: a) as aspas são empregadas para destacar um segmento im- portante da narrativa; b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é obrigatório; c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias verme- lhas” seria também adequado; d) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a cho- rar” é incorreto, já que se deveria empregar a conjunção “e”; e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um me- nino de meias vermelhas” é optativo . 14 29. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Há uma série de ligações lógicas entre várias passagens do texto 1; o valor semântico correto de uma dessas ligações é: a) “Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” / consequência; b) “Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas” / causa; c) “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa” / conformidade; d) “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.» / com- panhia; e) “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.» / lugar. 30. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) A explicação dada pelo menino para o uso de meias verme- lhas traz uma marca de emprego coloquial da língua em: a) “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo”; b) “Colocou em mim essas meias vermelhas”; c) “Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” d) “Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas”; e) “Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, sa- beria que o filho era dela.” 31. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usa- va meias vermelhas” . 15 Nesse segmento do texto 1 há um erro gramatical, que é: a) empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”; b) haver vírgula após a expressão “Um dia”; c) usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o perguntaram”; d) grafar-se “porque” em vez de “por que”; e) escrever-se “só usava” em lugar de “usava só” . 32. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV - 2018) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste . Procurava estudar muito . Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa . Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas . Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas . Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo . Colocou em mim essas meias vermelhas . Eu reclamei . Comecei a chorar . Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias verme- lhas . Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas . Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.” “Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?” O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora . Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas . Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela .” Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) “Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas” . A causa da zombaria se explica pelo fato de: a) as meias vermelhas não fazerem parte do uniforme esco- lar; b) a cor vermelha ser predominantemente
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