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Farmacologia do Cálcio, Vitamina D, Paratormônio, Calcitonina, Bifosfonatos e SERMs

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Dibe 
Farmacologia do Cálcio, Vitamina D, 
Paratormônio, Calcitonina, Bifosfonatos e 
SERMs 
 
Homeostase do cálcio 
é o maior íon divalente extracelular 
A concentração sérica e o balanço 
corporal total de cálcio são mantidos em 
precisos limites por poderoso 
mecanismo interativo homeostátco 
possui sistema de regulagem preciso e rápido 
A regulação da concentração extracelular 
de cálcio está sob controle endócrino 
rigoroso, que afeta a sua entrada no 
intestino e saída dos rins e que regula um 
grande reservatório esquelético a partir do 
qual é retirado nos momentos de 
necessidade. 
Pequena parte é reabs e outra eliminada 
Controle endócrino é regulado por 
três hormônios: Paratormônio 
(PTH), 1,25 diidroxivitamina D e Calcitonina 
Remodelação óssea 
Osteoblasto 
◦ ODF (osteoclast 
differentiation 
factor); 
◦ OPG 
(osteoprotegerina); 
◦ Cininas, IL1 e 6. 
Osteoclasto 
◦ RANK (receptor para ativação de NFκB) 
Osteoblastos fazem reposição com déficit negativo 
Hipercalcemia 
Pensar em diuréticos para eliminar o excesso de cálcio 
Diu de alça- Furosemida 
Gicocorticoides- prednisona 
Usos do cálcio 
A base racional para o emprego de cálcio suplementar para proteger os ossos 
varia 
segundo o período de vida do indivíduo 
Vitamina D 
É um pró-hormonio ativado no rim 
A vitamina D3 ou calciferol, forma produzida por animais, é um pró-hormônio 
esteroide produzido 
pela pele por irradiação de 7- deidrocolesterol. 
As seguintes características a tornam de 
natureza hormonal: 
◦ Sintetizada na pele, e em condições ideais, não é 
necessária na dieta 
◦ É transportada no sangue a sítios distantes no corpo, onde é ativada e 
regulada por enzima 
◦ Sua forma ativa se liga a receptores de tecido-alvo 
Quanto às fontes de vitamina D (sob forma de 
pró-vitamina D), ocorrem em: 
◦ Vegetais: óleos de sementes e vegetais, em 
cogumelos, algas 
◦ Animais: óleos de fígado, de linguado, atum, 
bacalhau, gema de ovo, leite, camarões e moluscos 
99% da 25(OH)D no sangue é ligada a proteína 
ligadora de vit D, uma α-globulina produzida 
no fígado, e à albumina 
-A enzima responsável no rim pela metabolização é a 1 α-hidroxilase, 
localizada nas mitocôndrias das células epiteliais do túbulo contorcido 
proximal 
- Em contraste com a produção hepática de 25 (OH)D, a síntese renal de 
1,25(OH)2D está sob estrito controle 
Alterações intestinais importantes podem levar à carência de vit D 
 Dibe 
Dose recomendada 600 UI entre 9-70anos 
Vit D- PK 
Por via oral é absorvida em 80%, o restante 
é eliminado inalterado nas fezes 
 A bile, através de seu ácido deoxicólico, é 
essencial para absorção intestinal adequada 
de vitamina D 
 A meia vida da vit D é de 19-25h, pode ser 
armazenada na gordura por cerca de 3 
meses ; 25(OH)D é de 1-2 semanas; 
Vit D- PD 
Um evento relativamente precoce 
consiste na indução de uma proteína de 
ligação do cálcio (CaBP ou calbindina). 
Absorção intestinal: 
◦ Alguns pesquisadores sugerem que a CaBP atua 
ao facilitar a passagem do cálcio através da borda 
em escova bem como a sua difusão para a 
membrana basolateral das células da mucosa; 
◦ Outros propõem que haveria captação 
endocitótica do cálcio para vesículas no interior da 
borda em escova da célula mucosa 
Ação óssea: 
◦ os osteoblastos possuem receptores de vit D e a 
1,25(OH)2D, os osteoclastos não possuem esses 
receptores 
◦ o osteoblasto, em resposta ao calcitriol, elabora 
osteocalcinina, interleucina, linfocina, que 
promovem reabsorção óssea através de estímulos 
dos osteoclastos 
Absorção renal: 
◦ No túbulo contorcido distal, a presença de 
receptores vit D, calbidina, cálcio ATPase e ligação 
calmudolina-miosina sugere que a 1,25(OH)2D 
promove reabsorção de cálcio por mecanismo 
similares aos do intestino 
A suplementação modesta com vitamina D 
pode melhorar a absorção intestinal de cálcio, 
suprimir a remodelagem do osso e melhorar a 
DMO em indivíduos com quantidade adequada 
de vitamina D; 
 A base racional do tratamento da osteoporose 
consiste em suprimir diretamente a função das 
paratireoides e em reduzir a renovação óssea. 
 
Paratormônio- PTH 
É um hormônio polipeptídeo secretado pelas 
paratireoides 
• O PTH é secretado em resposta à diminuição 
de cálcio, a hipocalcemia leva à ativação AMPc 
e da proteína cinase 
• O metabólito ativo da vitamina D (calcitriol), 
suprime diretamente a expressão gênica do 
PTH 
• A hipomagnesemia também inibe a secreção 
de PTH 
 
Paratormônio-PK 
Uma vez secretado, é rapidamente 
metabolizado, caracterizando uma meia-vida 
curta, de 2-5 minutos 
-A metabolização é efetuada no fígado, rim e 
ossos gerando fragmentos que não contém a 
porção terminal amino, a qual apresenta 
atividade biológica do hormônio 
 
Paratormônio-PD 
As ações do PTH sobre os tecidos-alvo são 
mediadas por um receptor de superfície 
celular acoplado à proteína G 
PTH- calcitriol 
O PTH estimula a formação de calcitriol pela 
conversão de 25(OH)D para 1,25(OH)D através 
da 1-α hidroxilase renal 
 No intestino, o PTH aumenta a absorção ativa 
de cálcio e fósforo através do estímulo da 
gênese de calcitriol 
Usos clínicos 
PTH não tem validade terapêutica 
Têm atividade diagnóstica 
 
Calcitonina 
A calcitonina (CT) é um polipeptídeo 
composto de 32 aminoácidos 
 É sintetizado secretado pelas células 
 Dibe 
parafoliculares da glândula tireoide 
É um hormônio hipocalcêmico, cujos 
efeitos são geralmente opostos aos do 
PTH, foi descoberto e denominado 
calcitonina por Copp, em 1962 
As concentrações médias de CT nas mulheres 
são menores do que nos homens; 
 A meia-vida circulantes da CT é de cerca de 
10 minutos; 
 A secreção de CT pode ser estimulada por 
diversos agentes, incluindo: catecolaminas, 
glucagon, gastrina e colecistocinina, 
entretanto há poucas evidências de um papel 
fisiológico desses estímulos na secreção. 
Não sabe-se ao certo a importância da 
calcitonina na homeostasia do cálcio nos 
seres humanos. Os pacientes 
tireoidectomizados sem CT detectável 
apresentam um metabolismo do cálcio e 
massa óssea normais. 
Mecanismo de ação 
Apesar de inibir os efeitos do PTH na 
osteólise, a CT não atua como inibidor global 
do PTH 
A calcitonina interage diretamente com 
receptores nos osteoclastos, produzindo 
uma redução rápida e pronunciada da área 
de superfície da borda franzida, reduzindo, 
assim a atividade de reabsorção 
Usos 
A calcitonina diminui as concentrações de 
cálcio e de fosfato nos pacientes com 
hipercalcemia, e o efeito de uma dose única 
dura 6-10 horas. 
 Embora a CT seja eficaz no tratamento inicial 
da hipercalcemia, observa-se um escape da 
resposta depois de alguns dias 
Bifosfonatos 
Os bifosfonatos são análogos sintéticos do 
pirofosfato. Análogos à hidroxiapatita, reduzem processo de remodelamento. 
Inibem osteoclastos 
Vários bifosfonatos têm sido estudados, os primeiros foram: 
◦ primeira geração: etidronato, clodronato 
◦ aminoderivados: pamidronato, alendronato (mais usado), o tiludranato e o 
residronato 
São absorvidos, depositados e excretados 
Inalterados. 
 A absorção intestinal varia de 1 a 10%, sendo 
menor quando ingeridos com alimentos ou na 
presença de cálcio. Deve ser admin em jejum. Evitar alimentos que tenham 
cálcio. Tomar com água potável. 
 Cerca de 20-60% do total absorvido vai para o 
osso, e o restante é rapidamente excretado na 
urina 
Bifosfonatos-PD 
São potentes inibidores de crescimento e da 
dissolução dos cristais de cálcio, assim como a 
reabsorção e mineralização ósseas; 
-Seu efeito precoce reside na redução da 
excreção de marcadores da reabsorção óssea 
como os produtos da degradação do colageno. 
Produzem com a hidroxiapatita, compostos 
relativamente estáveis, adsorvidos através da 
superfície desses cristais nos ossos 
-Diminuem a atividade osteoclástica induzida 
pelos osteoblastos e ao mesmo tempo o 
números dessas células. 
Entre os mecanismos propostos, estão a 
diminuição do fator de ativação dos 
osteoclastos (produzida pelos 
osteoblastos) e a alteração do precursor 
do osteoclasto.Efeitos adversos- O etidronato inibe a mineralização óssea; Toxicidade 
gastrointestinal 
Osteoporose 
Vários estudos corroboram o seu uso na 
osteoporose, principalmente em mulheres 
pós-menopausa, demonstrando aumento da 
massa óssea com diminuição da taxa de 
fraturas 
SERMS- seletive estrogen receptors modulators 
Representam uma nova classe terapêutica 
desenvolvida com o objetivo de conservar os 
efeitos benéficos ósseos e cardiovasculares 
do estrogênio, mas sem estimular glândula 
mamária ou endométrio 
O raloxifeno é um SERM, aprovado 
na prevenção e no tratamento da 
osteoporose pós-menopausa. 
A capacidade do raloxifeno levar a uma 
resposta seletiva está relacionada 
principalmente a diversidade de receptores 
nos diversos tecidos 
Através dessa seletividade tissular, o raloxifeno 
apresenta efeitos ósseos e cardiovasculares 
agonistas ao estrógeno e antagonistas no útero e 
na mama. 
Como efeitos adversos: 
◦ Risco de tromboembolismo 
◦ Cãibras em membros inferiores 
Recep alfa E- tec mamário 
Recep beta- ossos e vasos sangue 
Tamoxifeno é antagonista de recep alfa e agonista do beta.

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