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FP079_prova_A AÇÃO TUTORIAL NO SISTEMA EDUCATIVO

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1 
FP079 – A AÇÃO TUTORIAL NO SISTEMA EDUCATIVO 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
 
Nomes e sobrenomes dos alunos: 
 
Anamaria Dias de Sousa: (BRFPMME3899089) 
Carla Emília Teixeira Viana: (BRFPMME506828) 
Carlos Antonio da Silva Carioca: (BRFPMME4669896) 
Carmen Lucia de Menezes Pimentel Nascimento Pimenta Martins: (BRFPMME1297534) 
Juliana Martinelli Peralta da Cruz:(BRFPMME993633) 
Código: FP079 
Disciplina: A ação tutorial no sistema educativo 
Grupo: fp_mme_2022-10_pt_1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 de maio de 2023 
2 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO……………………………………………...…………………………………….03 
2. MARCO CONTEXTUAL……………………………...………………………………………….04 
3. PLANEJAMENTO GERAL…………………………………..………………………………….04 
4. PLANO DE ATIVIDADES…………………………………...…………………………………..05 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………………..08 
6. REFERÊNCIAS……………………………...……………….............…........................…..…09 
7. ANEXOS…………………………...…...…………………………………………………………10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Ao entendermos a aprendizagem como um processo capaz de gerar mudanças de 
comportamento, logrado em experiências vivenciadas, que envolvem diversos fatores, como 
os emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais, decorrentes da interação entre 
estruturas biológicas e o ambiente em que se vive, percebe-se que o aprendizado não se 
restringe apenas aos conhecimentos empíricos, mas também, a afetividade dos alunos 
(Fernandéz, 2001). A aprendizagem diz respeito às mudanças permanentes de 
comportamento provocadas pela experiência, cujo o principal objeto deverá ser a aquisição 
de alguma habilidade ou competência. 
 Acreditando em uma educação capaz de mudar as pessoas e por consequência o 
social, percebemos a necessidade de trabalharmos as relações interpessoais, dentro do 
aspecto sociocultural, abordando temas como diversidade religiosa, gênero, necessidades 
especiais entre outros. E concordamos que a instituição familiar é um espaço privilegiado de 
socialização onde se aprende noções de responsabilidade e civilidade através do suporte 
que deve ser gerado pela família, principalmente pelos exemplos observados. Na 
perspectiva educacional, a família e a instituição escolar em uma ação conjunta, são os 
responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo, cultural, social e emocional, ao mesmo tempo 
em que é transmissora dos conhecimentos cientificamente aceitos pela sociedade. 
 Nosso trabalho, limita-se a uma escola da rede municipal da cidade de Santos, 
buscando envolver a comunidade escolar, bem como alguns serviços da comunidade local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
2. MARCO CONTEXTUAL 
 
 O Plano de Ação Tutorial (PAT) será realizado, em uma escola da rede municipal de 
ensino, localizada em bairro de classe média baixa, bairro da Aparecida, na cidade de 
Santos, estado de São Paulo, no Brasil. Selecionamos o 9º ano do Ensino Fundamental 
para trabalharmos o tema diversidade, de acordo com as percepções e incidências de 
conflitos sobre intolerância, preconceitos entre alunos desta faixa etária, e também a pouca 
participação dos pais ou responsáveis nas reuniões e atividades escolares dos alunos. 
 
3. PLANEJAMENTO GERAL 
 
 O docente é aquele que incentiva, estimula, ativa e orienta a construção do 
conhecimento, nisto concordamos com Leal quando diz que “o que é importante, no ensino, 
é deixar claro que o professor necessita planejar refletir sobre sua ação, pensar sobre o que 
faz, antes durante e depois” (Leal, 2005, p.35). Uma vez que as transformações e mudanças 
são constantes e devem ser acompanhadas por todos, pois, o ato de aprender nada mais é 
do que uma troca e sendo assim o aprendizado é coletivo. As estruturas institucionais 
necessitam de fortes transformações, de forma que ocorram também configurações que 
levem o corpo docente a poder enfrentar os desafios trazidos pelas inovações, e os já 
existentes na sociedade. 
 Existe uma necessidade real na formação dos docentes, para adaptação as novas 
demandas, sempre objetivando como conclusão uma educação inclusiva com ensino de 
qualidade. É preciso praticar a personalização dos caminhos para o melhor aprendizado de 
cada um. Conhecer o ritmo, a velocidade e o estilo pessoal de aprendizagem. A fim de que 
haja subsídios que contribua, e os professores possam se adequar, aos desafios e 
necessidades postas por uma sociedade contemporânea, e de um passado histórico com 
discriminações e preconceitos. 
 Apresentamos nosso plano, no seguinte modelo: 
 
 
 
A) Objetivos 
 Combater preconceitos e discriminações, 
valorizando as diferenças, qualificando as 
relações humanas, refletindo e 
questionando práticas discriminatórias 
invisibilizadas pelo cotidiano escolar. 
 Buscar implementar conhecimentos em sala 
5 
de aula que integrem com o espaço externo 
à escola, possibilitando a reflexão e 
experiências de respeito a todas as 
pessoas, que além do compromisso com a 
construção do conhecimento, esteja 
comprometida com a construção de uma 
sociedade mais justa. 
 
 
B) Conteúdos 
Diversidades: 
 Alunos com necessidades educacionais 
especiais. 
 Diversidades religiosas. 
 Diversidade étnico-racial e cultura afro-
brasileira e africana. 
 Diversidades de gênero. 
 
C) Metodologia 
 Utilizar-se-á uma aula por semana 
(selecionada em concordância com os 
professores, que cederão suas aulas para a 
aplicação da ação tutorial). Aplicação de 
atividades variadas a cada conteúdo. ver 
plano de atividades. 
 
D) Recursos 
 Humanos: colaboração da gestão e 
comunidade escolar e alunos. 
 Didáticos: notebook, Datashow, caixinha de 
som, livros didáticos, quadro branco, pincel, 
cartolina, tinta guache, lápis de cor, régua, 
canetinha entre outros. 
E) Avaliação 
 Trabalho de apresentação em grupo, ao 
final de cada projeto de acordo com os 
temas. 
 Ficha de avaliação 
F) Coordenação da ação tutorial  Professor tutor. 
 
4. PLANO DE ATIVIDADES 
 
6 
 A dinamização dentro da sala favorece não somente aos alunos, mas também ao 
profissional, contribuindo na superação de seus limites. Pois, como nos disse Paulo Freire, 
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” 
(Freire, 1987, p. 78), e cada sala de aula é um universo a ser descoberto e um local de 
encontro com discentes com personalidades diferentes. O docente ousa de sua criatividade 
e inovação atualizando o conteúdo na intenção de que ocorra o ensino-aprendizagem. Pois, 
a educação é um elemento libertador, que deve abrir pensamentos e portas, um processo 
de transformação constante trazidos pelos avanços. 
 Libâneo (1990) destaca que os métodos de ensino consistem nos procedimentos e 
técnicas necessárias que assegurem a transmissão/ recepção de informações. Por meio 
desse norteamento, na realização da aplicação busca-se empregar uma lógica segundo os 
pilares da educação -- aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, e o 
aprender a ser -- na metodologia para atender tanto aos princípios gerais como os 
individuais, respeitando o ritmo próprio de cada um. 
 
A) Tema: Alunos com necessidades educacionais especiais 
 1ª Semana: Identificar juntamente com os alunos, quais são as necessidades 
especiais contempladas na unidade escolar. A partir desse ponto, analisar se as instalações 
da escola estão condizentes com as mesmas. 
 2ª Semana: Realizar uma campanha entre as turmas para doação de jogos, sucatas 
e demais materiais para construção de uma sala de recursos, para os alunos com 
necessidades especiais. 
 Apresentação do Lar das Moças Cegas dos alunos do curso de percussão, alunos 
atletas do goalball e capoeira (todos deficientes visuais). Com vendas nos olhos, os alunos 
jogarão para vivenciarem os esportes. 
 3ª Semana: Formar com os alunos e professores, um núcleo de apoio às famílias 
dos alunos comnecessidades especiais, onde os responsáveis poderão solicitar 
mediadores para seus filhos, acompanhamento profissional especializado. Esse núcleo fará 
a ponte entre responsáveis e direção da unidade escolar. 
 4ª Semana: Avaliação. 
 
B) Tema: Diversidade religiosa 
 5ª Semana: Exibição de um vídeo sobre a diversidade religiosa, para sensibilização 
e conhecimento das diversas religiões, praticadas em território nacional; 
 6ª Semana: Debate com os alunos, sobre as opções religiosas que existe na sala; 
7 
 7ª Semana: Pesquisa sobre as principais religiões do bairro. 
 8ª Semana: Avaliação. 
 
C) Tema: Diversidade étnico-racial e cultura afro-brasileira e africana 
 9ª Semana: Apresentar aos alunos reportagens sobre o crescimento do racismo e da 
violência contra a mulher e o jovem negro no Brasil, promovendo uma roda de conversa 
para abordar o assunto. 
 10ª Semana: Realização da roda de conversa “Somos muitos, somos milhões, 
somos aqueles silenciados: o que é cidadania negra no Brasil? Com a participação de 
pessoas negras da comunidade escolar e do município, para que os alunos negros se 
reconheçam e se admirem. 
 11ª Semana: Oficina de turbantes e tranças africanas. Oficina de bonecas negras 
Abayomi para abordar a diversidade racial e o respeito. 
 12ª Semana: Avaliação. 
 
D) Tema: Diversidade de gênero 
 13ª Semana: Apresentação da música “Cotidianos” de Chico Buarque. A partir dessa 
música, levar os alunos à reflexão de que as mulheres são tão capazes quanto os homens, 
de estarem no mercado de trabalho e os homens nas atividades domésticas. 
 14ª Semana: Realização do projeto: Mulheres inspiradoras, onde após lerem obras 
de autoria feminina e conversarem com mulheres da comunidade, os alunos serão 
instigados a contarem a história de uma mulher importante nas suas vidas. Durante esse 
processo de escuta, serão levantadas discussões sobre questões de gênero, machismo e 
violência. 
 Palestra com a delegada da delegacia da Mulher, onde será esplanado os números 
de feminicidios e outros casos na região. 
 15ª Semana: Publicação semanal dessas histórias, no jornal online da escola. 
 16ª Semana: Avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Uma vez que a perspectiva é a de uma visão integradora que possa delinear as 
combinações frutíferas de atividades educacionais na direção não só de aprendizagens 
importantes num dado contexto, mas, do desenvolvimento de atitudes e comportamentos 
que permitam a convivência, o compartilhar, a tolerância, nos limites de 
consensos/dissensos, como também na direção do desenvolvimento pessoal de cada aluno, 
não podemos mensurar um tempo de ação formativa. Ela se faz todo tempo, a cada 
momento. Sabemos que a Finalidade básica da Educação é ensinar conhecimentos para o 
desenvolvimento intelectual e humano. No entanto, nosso atual modelo de sociedade exige 
uma formação socioeducativa, cujo intuito é formar cidadãos com autonomia de 
pensamento, aptos a atuar no exercício político, cultural e social, ou seja, formar pessoas 
que participem ativamente das questões socias e que possam contribuir com novas 
propostas sócio-político-culturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
6. REFERÊNCIAS 
 
[1] Fernandéz, A. (2001). O saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de 
 pensamento. Porto Alegre: Editora Artmed. 
[2] Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 
[3] Leal, R. B. (2005). Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista 
 Iberoamericana de Educación 25(35). Acesso em: 
 https://rieoei.org/historico/deloslectores/1106Barros.pdf 
[4] Libâneo, J. C. (1990). Didática. São Paulo: Cortez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://rieoei.org/historico/deloslectores/1106Barros.pdf
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7. ANEXOS 
 
ATIVIDADE 01 – PLANO DE AÇÃO TUTORIAL 
 
Título da atividade: Oficina de turbantes e tranças africanas e de bonecas negras 
Abayomi. 
Objetivos: Reduzir todo tipo de discriminação, principalmente dos afro descendentes, 
marcados por um histórico triste de discriminação, racismo e preconceito. 
Conteúdos: Abordagem da origem e confecção de turbantes e tranças afro e das 
bonecas Abayomi com monitores contadores de histórias. 
Desenvolvimento: Com o intuito de tornar a atividade mais divertida e motivadora, 
contamos com a participação dos monitores contadores de histórias para ensinar os 
alunos a fazerem as tranças, os turbantes e as bonecas Abayomi aos alunos, bem como, 
contar a origem destes elementos que representam a cultura afro, reforçando o histórico 
de discriminação sofrido pelos negros ao longo da história. 
Recursos: Presença dos monitores contadores de histórias e materiais como retalhos de 
tecidos para confecção de turbantes e das bonecas. 
Avaliação: Roda de conversa para compartilhar os conhecimentos adquiridos e 
apresentar sua confecção de trança, turbante ou boneca aos demais colegas de classe. 
 
ATIVIDADE 02 – PLANO DE AÇÃO TUTORIAL 
Titulo da atividade:Projeto Mulheres Inspiradoras 
Objetivo: Desconstruir os preconceitos e estereótipos em termos de diferença sexual, 
possibilitando a inclusão de todas as pessoas, pois a diferença na orientação sexual e 
nas formas como as diferenças de gênero se estabelecem, não justificam a exclusão. 
Conteúdos: Leitura de obras de autoria feminina: Clarice Lispector, Cora Coralina e 
Carolina Maria de Jesus e interação com as mulheres da comunidade com o intuito de 
conhecer suas experiências de vida. 
Desenvolvimento: Para esta atividade dividiremos a sala em trios de 03 alunos, onde 
cada trio faz o sorteio do livro que irá ler dentre eles: Meu Livro de Cordel de Cora 
Coralina; Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus e A Hora da Estrela de Clarice 
Lispector. Cada grupo irá apresentar a síntese da obra sob diferentes olhares. Além de 
pesquisar e relatar as experiências de vida de uma mulher da comunidade local, como 
forma de compreender as dificuldades enfrentadas por cada uma delas. 
11 
Recursos: Os livros para a leitura. 
Avaliação: Realização de um seminário onde o grupo apresentará um resumo do livro 
que leram e contam a história das mulheres da comunidade que conheceram.

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