Buscar

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Camila Carminate - MEDCEL 
Trombose Venosa Profunda 
CONCEITO 
Formação aguda de trombos nas veias do sistema venoso 
profundo, com obstrução parcial ou oclusão 
80-95% em MMII 
Proximal ou distal 
FISIOPATOLOGIA 
Tríade de Virchow 
- lesão endotelial 
- hipercoagulabilidade: pós-operatorio; gestação e puerpério; 
estrógenos e contraceptivos; neoplasias; idade avançada, 
trombofilias 
- estase venosa: imobilizações, paralisias, anestesia geral, 
gestação, obesidade, ICC, IVC 
Cirurgias: ortopédicas, urológicas, ginecológicas 
Traumas 
Infecções 
Punções centrais 
TVP MMSS – principal causa 
QUADRO CLÍNICO 
Dor 
Edema 
Empastamento muscular 
Sinal de homan 
Sinal de bancroft 
COMPLICAÇÕES 
EMBOLIA PULMONAR 
Impactação de trombos na árvore pulmonar 
Sintomas cardiorrespiratórios 
Veias sistêmicas/câmara direita 
20-50% dos pacientes com TVP proximal não tratados 
Morte súbita em 25% dos sintomáticos 
Quanto maior a veia, maior a chance 
 SÍNDROME PÓS-TROMBÓTICA 
IVC grave pós-TVP 
Oclusão crônica 
Recanalização + perda valvular 
Ocorre em 29-79% após TVPs proximais 
EXAMES COMPLEMENTARES 
USG DOPPLER 
Exame de escolha para TVP 
Avalia compressibilidade e fluxo 
Menor acurácia: veias distais, MMSS 
Assintomaticos 
FLEBOGRAFIA 
Padrão ouro 
Muito invasivo 
Não utilizado de rotina 
Situações de exceção 
Estudos clínicos 
ANGIO-TC ANGIO-RNM 
Sem benefícios em MMII em relação ao doppler 
Bom uso em veia cava 
Diagnostico de embolia pulmonar 
D-DÍMERO 
Produto de degradação da fibrina 
+ presença de trombos ativos 
Alta sensibilidade 
Baixa especificidade 
TRATAMENTO 
Prevenir a progressão do trombo 
Prevenir a ocorrência de TEP 
Avaliar a estase venosa 
 
 
2 Camila Carminate - MEDCEL 
MEDIDAS GERAIS 
Posição de trendelenburg 
Analgésicos 
Anti-inflamatorios 
Meia elástica 30-40mmHg 
Deambulação precoce – controverso 
ANTICOAGULAÇÃO INJETÁVEL 
HEPARINA NÃO FRACIONADA (EV OU SC) 
Dose ataque 80Un/Kg 
Manutenção: 18un/kg 
Controle visando a RT entre 1,5 – 2,5 
Preferência na IRC avançada 
HEPARINA DE BAIXO (SC) 
Enoxaparina 
Anticoagulação plena: 1mg/kg a cada 12 horas 
Dose efeito confiável sem monitorização 
Controle pela dosagem de fator Xa 
FONDAPARINUX (SC) 
Inibidor do fator Xa 
Dose de anticoagulação 
<50kg: 5mg/dia 
50-100kg: 7,5mg/dia 
>100kg: 10mg/dia 
Uso por 5 – 10 dias 
ANTICOAGULAÇÃO ORAL 
VARFARINA 
Ação imediata / controle pelo INR (2 a 3) 
Ação em 3-5 dias 
DAGIGATRANA (PRADAXA) 
150mg a cada 12 horas 
Iniciar com HBPM por 5 dias 
RIVAROXABANA (XARELTO) 
15mg a cada 12 horas por 21 dias, após 20mgdia 
Uso em monoterapia 
 
APIXABANA (ELIQUIS) 
10mg a cada 12 horas por 7 dias, após 5mg a cada 12 horas 
Uso em monoterapia 
EDOXABANA (LIXIANA) 
60mg/dia 
Iniciar com HBPM por 7 dias 
FILTRO DE CAVA 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS: 
Contraindicação a anticoagulação 
TEP na vigência de anticoagulação 
Suspensão forçada da anticoagulação 
Após embolectomia pulmonar 
INDICAÇÕES RELATIVAS: 
Embolia séptica 
Baixa reserva pulmonar

Continue navegando